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Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Tu és o Maior

            Permite-me estas palavras. Tu és o Maior. Por isso tenho estado aqui. Suponho que Sabes quem sou e isso nem interessa. Tudo é passageiro mas pleno de sentimentos e emoções. Não me Tens abandonado, mesmo quando tudo parece desabar, o destino está escrito. O Universo se move para me dar lugar, algo grandioso de se sentir e observar. Não tenho podido ser mais, mas também nunca fui menos. A gratidão tem que tomar conta de mim, porque me Deixas ser quem sou; até agora sempre fui o mesmo, o mesmo homem que sente o que tem de ser sentido, simplesmente um ser, simplesmente um animal. Devo medir as palavras. Devo controlar-me; sei que tem de ser assim, não pode ser de outra maneira. Devo tentar sentir mais ainda, tentando perceber mais para chegar até Ti, na esperança de que sou poupado, de que não farei mal, para que, contudo, a força esteja comigo para me defender. Somos quem somos, resta-nos entender porque somos e porque viemos a este mundo, conhecendo-nos melhor a nós próprios a cada segundo que passa, admirando as coisas como são e como acontecem. Pertence-nos uma história, a qual temos de agradecer por a podermos refletir, obrigado por isso. Vejo o amor dado e o amor recebido e, por isso, estou aqui, porque me foi dado este lugar e este espaço no tempo, nessa comunhão de conceitos que tomam interpretações múltiplas, mas, das quais, temos que entender (retirar) a sua essência. As repostas não são claras, como causa - efeito; as respostas sentem-se, e Tu me deixas sentir assim. Livra-me dos maus entendimentos, das más interpretações, Livra-me das más-línguas. Dá-me um bom fim; cada vez mais vejo e sei o que Me tens feito, mas, não sei quem És, mas, ainda assim, És. Não quero falar em vão, devo temer as palavras e as ações admirando a maneira e o motivo do meu agir passado que me vai sendo dado a conhecer, certamente o bem é o que tem de perdurar, o bem resta sempre em nome da Arte da evolução.

A necessidade da unicidade e integridade do ser

Preciso de me esconder. Preciso de afecto, mas para isso também preciso de sentir, e saber sentir. Preciso de muita coisa. Precisava de me renovar, de renascer, por certo. Precisava de não ser e ter o meu caminho aberto para ser tudo aquilo que queria ser sem medos. Disseram-me um dia, variadas e consistentes vezes, de que o meu mundo não fazia sentido, disseram-mo directa e indirectamente. Tanto foi a insistência que eu acabei por acreditar, e cada vez mais caio na força desse abismo,  que isso é verdade, esse complô que se virou contra mim e que já estava escrito na minha sina me atordoou e me continua convencendo que afinal o meu mundo é um castelo de cartas, que o meu passado não tem alicerces fundamentais para construir uma vida em equilíbrio sustentável. A minha vida reside num ciclo, como que fechado, em que sou um balão que infla e que irá rebentar, se não mudar. Afinal a minha crise existencial vem desde sempre e quer permanecer comigo forçosamente, e não sei como me hei-de livrar dela, como que se o paradoxo me consumisse, seguindo eu assistindo, como que paralisado, sem poder fazer nada para me defender. Eu luto, talvez contra um sistema que não pode ser mudado por um homem, por um homem que grita desde sempre: ‘Esse não pode ser o meu destino! ’; e ‘A minha vida tem que ter um sentido (!), eu tenho que sentir e ser livre de ser quem sou!’, quando cada vez estou mais dentro desse destino, na linha que me levará sucessivamente a pontos sem retorno. Poderei eu, e residirá aí a minha esperança (?) de  pelo menos conseguir mudar a minha atenção e o meu olhar virando-o para o futuro e simplesmente, como que, anular o sentimento do passado? Ou isso será simplesmente um sonho? Pois eu ainda estou esperando por esse momento magnífico, em que eu possa ser humano novamente, e viver com aquilo que não posso mudar em mim. Eu estou preso e esperando por um momento… I am hanging by a moment… by the moment, direi. Se tal momento não acontecer, poderei dizer que continuo a morrer, e morro infeliz, mas feliz por um dia ter sido feliz e por ter vivido. Eu morro junto com este mundo belo e perene, com vontade de ser grande, e de não ser limitado, mas ilimitado serei um dia. Falo de morte de tristeza e de um reino de trevas. Utilizo, para isso,  palavras que já foram ditas infinitas vezes. Eu reconstruo macabramente essas palavras e esses conceitos e interligo-os de maneira fantástica na minha mente, eu crio medos e mais medos para a minha mente, interpretações que se tornam automáticas e me dominam completamente. E tenho aquela sensação de sentir como sempre senti sem ter mudado muito, apenas me apercebo cada vez mais do que fui e do que sou na maneira de sentir se mantém.  A minha mente extravasou a sua capacidade faz tempos, sei que nunca mais serei o mesmo, mas… eu… só queria o meu lugar no mundo, que continuo a lutar para o conquistar. Eu preciso de um milagre, preciso de sair deste mundo de análise pura do mundo, deste reino de escuridão, e sentir a luz que raia algures no mundo. E, sabes, o que mais me entristece, é que é verdade que é o momento que tem valor na vida, não o passado ou o futuro, e então eu fiquei algures perdido no passado, e não me contento em saber porque tudo não fará sentido um dia. Resgata-me esta vida, traz-me de volta à vida e diz-me que tudo o que senti de mau é falso, ou então, melhor ainda, concorda comigo e partilha a minha dor, para que eu possa ter um momento de alegria contigo no momento que me resta. Com quem eu tenho falado todo este tempo? Devo falar contigo com respeito e formalidade ou com intimidade e à vontade? Expansivamente ou retraidamente? Imaginei uma entidade que me protegia, sentia uma força tão grande na minha vida que acreditava que era essa entidade, como que concreta e definida fosse, que me acompanhava e me guiava e protegia, porque eu tinha a certeza que eu era especial. Agora não sei mais isso. Tudo se transformou em dúvida, o impensável vem ter comigo, essa entidade diluísse com as interpretações que o meu organismo tira sem eu poder jamais controlar a maneira como o faz. Deve ser esta resistência, que eu aplico em tudo, que me arrasta e destrói, que me faz sofrer, este atrito de não querer ir ao sabor do sistema que possivelmente, quase que me atrevo a dizer neste momento que é indiferente e imenso, mais imenso do que eu alguma vez possa imaginar. Não, a minha mente precisava também de alívio e renovação. E eu pergunto-me porquê? Porque perdi eu o sentido de unicidade e integridade do meu ser? Quero seguir o sol do meio-dia, quero brilhar nos meus sentimentos, quero que não sinta o bem e o mal, apenas sinta, porque tudo o resto foi inventado, e a vida de muitos é simplesmente como é, e ela é mais insignificante do que se pensa, mas a minha se o é, tem que ter um sentido, forçosamente.

Dia Glorioso

            Neste Dia Glorioso, que nasce com todo o seu esplendor, entro no cubículo da minha alma, onde mora a minha dor. Este sítio recatado, sombrio e frio, onde eu moro e tenho vivido grande parte dos meus dias, nunca ninguém lá entrou, ninguém me conhece. Por uma janela, plena de esperança, raiam com fulgor alguns fotões que penetram ao fundo do espírito demonstrando uma esperança cada vez mais débil, assim, como o passar do tempo. E eu daqui, altivo como um Deus, no abismo mais profundo, renovo o meu sentir, alargo o meu olhar. Eu estou firme no meu posto, mas vacilo a cada passo que tento dar, como se cego eu fosse. Sei que o meu Dia está próximo, fujo dele a 70 vezes 7 pés, mas ele cerca-me para onde quer que eu me dirija. Trago o trunfo na manga, aquele que eu estarei prestes a deitar, quando a vida me quiser completamente sufocar. Trago a noite do Universo num dos meus bolsos, aquela imensidão que me há-de acalmar, o dia terreno que é límpido e colorido no outro, para alvarmente me cobrir e a tua conduta enganar.
Por ti estou aqui, hoje. Sim, por ti. Por tua causa eu estou aqui, agora, Glorioso como o despertar, rarefeito como o sol – pôr, momentos únicos que jamais irão voltar de tão presentes se encontrarem. Tu, que de dor me fazes jorrar, e mesmo depois de o sangue se esgotar, ainda água terei para dar. Sim, crucifica-me. Eu vejo a ira que vai na tua alma, filho da desgraça, porque antes de teres nascido já Ele o era, e eu mais não sou que um suspiro da Sua imensidão, incomensuravelmente pequeno e finito, mas com uma ambição, de ao lado direito Dele ficar, na expectativa de ver a justiça do Seu sofrimento te açambarcar. E mesmo assim, apesar de tudo, amo-te, amo-te como ninguém jamais te amou, mas foi precisamente isso que me trespassou. Em todo o amor que demonstras sem fim, toda a ira que em ti mora por mim, é revelada mesmo sem dizeres nada. Eu não vejo, eu sinto, e a quem sente jamais podes enganar, somente a quem se fia no olhar. A aparência é que te dá poder, é que te faz, mesmo, mover? Pois eu digo-te é por ela que tu irás sofrer. Tu sofres por o que vês, és falso. Eu sinto, pelo que sofro…
Mas há mais. A tua indiferença faz-te forte, o teu sadismo dá-te prazer, mas ainda há uma palavra a dizer, antes que se esgote este alvorecer. Pai, eu faço parte da natureza que me envolve, da imensidão que jamais conseguirei abranger, mesmo com o meu sentir infinito. E não posso pactuar com a conduta de quem dessa natureza me quer afastar, dessa crença profunda que de mim jamais alguém irá arrancar, os meus inimigos, alvos a desvendar e a destronar, porque ninguém é Rei senão Tu, eterno e perfeito, porque acredito que Tu és o Bem – eu sei-o, porque eu vi o mal – Tu és o equilíbrio, e ai reside a perfeição, Tu és a essência da vastidão. E eles, castelos na areia, reis da destruição da harmonia, marginais sós, que culpam outros seus irmãos pela sua própria condição, que se rebelam contra Ti, fonte de toda a criação, como se em Ti morasse a culpa da sua falta de orientação. Por ti, pai, eu estou aqui, mas já estava escrito nos astros, a minha passagem por este mundo, e já está escrito no mais profundo do vácuo o meu destino. E o meu destino é Ele, Ele faz parte de mim, eu sou uma ínfima parte Dele, igual a tantos outros como tu, na minha massa, mas dos maiores na descoberta Dele. Eu tentei fazer-te meu amigo, tentei mostrar-te onde erravas. Porque me fechaste a porta? Porque me revoltaste contra a natureza que me envolveu e me acolheu e me fez crescer, aprender, e me alimenta e me faz sobreviver? O teu egoísmo há-de destruir-te, pois as aparências enganam.
Inimigos, achais-vos superiores? Achais que eu é que estou errado? A erva daninha prospera nos solos, mas a beleza não é destruída por ela, a beleza transcende o óbvio. Caí por terra enquanto é tempo, vê -de o mal que fazeis, não sigais contra o que de genuíno sentis, acreditai no regresso à inocência. Podeis vencer esta guerra contra mim, mas nunca vos será perdoado a perda que provocares, o Equilíbrio que me rege será a vossa destruição e ninguém mais terá culpas disso, a não ser vós que não acreditastes. A culpa reside naqueles que lhes foi Mostrado e não acreditaram.
Saco do meu bolso, este meu dia terreno e lanço-o sobre vós. O Dia Glorioso está à vossa frente, defronte de mim somente, é uma questão tempo, se houver medição para esta passagem. A luz foge, mas ainda me resta o meu outro bolso…

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