Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
Olhai para mim e vede: Eu não era para ter existido, e, no entanto, vivo (!), tudo à minha volta atentou, senão mesmo ainda atenta a minha existência e no entanto eu continuo trilhando o caminho da luz, que me foi vedada, até no meu leito (…). Vede, it´s allright, eu podia nascer num país de opressão como a Coreia do Norte, na asia, ou outro sitio parecido; podia ter nascido na china, podia ter sido maltratado a ponto de ser um ser comum que não lhe é permitido indagar a sua existência, e, em ultima instância, a da humanidade. Podia ter nascido oprimido de modo a ter uma vã existência, mas observai bem e vede quem eu sou, eu fui oprimido mas não a ponto de deixar de pensar por mim, a minha íntima Liberdade me faz prosperar, não fiquei no ponto de acreditar no que tenho que acreditar, mas a maldade me quer cegar para não ver isso: Oh! Mas eu já vi muito, agora só me resta a vida, aquela que há-de transbordar pelos tempos. A vida é um sonho em si mesmo. E eu nasci na PAZ e a paz está comigo; peço para que esteja para sempre. Aqui estou eu a contar a minha história, a eterna história de alguém que um dia existiu e fará para sempre parte do Universo, a dizer as coisas mais complicadas sempre com a mesmas palavras, aborrecidas, para quem não entende nem quer entender; pois desses eu também não quero saber, seu futuro não me pertence. Sou alguém que questiona, impõe, grita, mas sobretudo implora pela verdade e pelo bem-estar, eu nasci, o mundo demoveu-se. Eu sou o filho certo do tempo oportuno, em que tudo faz sentido, por momentos, na imensidão do espaço-tempo. Eu continuo a subir a montanha para ver mais além. Eu sinto-me um ser perseguido, digam o que disserem, e não me calarei, e me expressarei pelo meios que tiver porque o que sinto é puro e verdadeiro, e o futuro do que sinto está ai, ele é o agora a acontecer. As pessoas nascem sem o pedirem, seguem um rumo sem o escolherem, morrem sem o entender (O rumo), mas influenciam, e, com isso fazem o bem ou o mal. Um dia, uns partem com a simples ilusão da satisfação terrena e existencial, de terem cumprido e realizado suas vidas, por outro lado, outros partem com o despeito eterno de ter vivido uma vida vã, eternamente questionável, com um fim profundamente inalcançável, com uma ilusão desfeita… cedo de mais. E os homens lutam ou deviam lutar pelo equilíbrio, mas a semente da destruição vem dentro deles, de muitos, demasiados. Eu quero acabar com o meu mal, quero-lhe cortar a raiz para não se perpetuar, eu tenho fé que ainda hei-de ser feliz, e penso, eu na verdade sou feliz, um felizardo, não vivo na coreia do norte ;) ; mas como todos somos um só coração, como dizem as músicas (‘One Heart’), enquanto uns sofrerem outros sofrerão, enquanto houver opressão e maldade que afecte um ser justo, todos estão a ser injustiçados, e não precisamos de chegar ao ponto e ser lamechas, mas tolerantes, reconhecedores dos erros, verdadeiros, não aumentar a ganância e a indiferença, a falta de empatia, ou pior, a empatia falsa que grassa no mundo. Um mundo verdadeiramente empático, sabedor, que quer compreender e aceitar é um mundo pelo qual devemos lutar. Mas muitos são conhecedores, e de saber têm muito pouco. Talvez não haja algo Supremo por que lutar, pelo menos algo que seja compreensível em nós, simples seres, mas que há magnificência naquilo que os nossos olhos conseguem vislumbrar e compreender se os soubermos abrir e observar, isso há; e não há que ser orgulhoso, apenas feliz por ser dada essa oportunidade de vislumbramento. Assim, olhai para tudo o que há à vossa volta e vede: tudo é para ter existido, tudo é para existir. E, eu, exagero toda a minha existência e de tudo o que me envolve como uma grande bomba atómica, ou simplesmente, pelo contrário, vivo em paz, na existência.
Procuro a inspiração. Para isso tenho de caminhar, tenho que sentir, tenho que ser espicaçado pela vida para me mover. Tenho que procurar as minhas motivações internas quando estou parado. Sem o estímulo tendo a ser um homem inerte. Mas com o estímulo já não reajo da mesma maneira que reagia, estou mudado. A minha maneira de sentir o mundo é diferente. É bom saber que mudei e que se muda. É triste saber o que se perdeu, não poder ter feito nada para ser diferente este trajecto. Ando e vejo e oiço. Sinto, e associo o que sinto com o que senti, utilizando a minha maneira de analisar as minhas acções. Faz sentido. Estarei no bom caminho? Pergunto-me. Terei eu a possibilidade de remediar a minha trajectória? Poderei eu reformular a minha vida? Mas tenho que passar à acção, e a acção já não está propriamente no meu âmbito. É só pensar, tão simples quanto isso, pensar. E, pensar, pode ser tão em vão como falar, como utilizar as palavras, para preencher o tempo que nos resta, quando não temos mais nada para fazer, ou talvez por uma necessidade de desgastar as ideias. Estou a leste. Ausente de ideias ou estímulos. E o mais estranho é que ao mover-me, eu deparo-me, faça o que fizer, com um turbilhão de sentimentos e ideias que me deixam sem reacção tal é a imensidade e a violência com que me assaltam. Tudo o que eu interiorizo vem ao de cima naqueles momentos, sobretudo os sociais, como se tivesse o meu inconsciente a trabalhar de uma maneira consciente, e onde a automatização que devia ter das minhas acções não se encontram. E então sinto-me baralhado, confuso, sem saber para que lado me hei - de virar. Mas como vim eu parar a um lado (oculto) da vida que me é estranho (ou era, e agora o estou a interiorizar) e que não sei se haverá outros que o vejam desta maneira? Mas deve haver outros, os suficientes para estarem em conexão as almas nesta maneira de sentir. Será que, se assim for, eu terei o privilégio de os sentir a vibrar perto de mim? Será que eu aí vou ser eu? Gostava muito de encontrar o meu lugar, de sentir o vibrar positivo do meu ser, sentir a pertença a um mundo social, a alguém, que partilhasse os meus ideais. Este é o meu mundo. A Terra corre-me nas veias, a natureza pura que eu gostaria de acompanhar tem-me sido retirada. Tenho medo dessa alienação, dessa procura de emprego e não de trabalho útil (que sempre pensei que se devesse ser pelo que se tem que lutar) e desinteresse por trabalhar a natureza e a preservar, em nome de não sei quem. O mundo tem muita crueldade, o mundo humano, os filhos nascem sem amor e sem valores, sem perspectivas às quais se possam agarrar. É duro, mas quando sentimos que temos um fim próximo, e vemos que não podemos fazer nada para mudar essa trajectória, entramos num ritmo de destruição, ou pelo menos de alienação e usufruição do tempo que nos resta, para que os senhores que regem este mundo e prometem futuros melhores, não pensem que sabem tudo, ou que simplesmente podem. Pode haver pobres físicos, pode haver doentes. Mas quando nos vemos impotentes para fazer o que quer que seja para mudar esses aspectos, para guiar o mundo para a perfeição, então caímos aos pés do Senhor, que não sabemos quem é, para que lhe entreguemos tudo o que não podemos fazer para melhorar, ao menos, tal situação. Procuramos a repercussão do nosso sentir nesse Universo. Quero encontrar a vibração do meu ser. Mas quanto mais quero atingir tais objectivos, mais afastado me sinto daquilo que algum dia pensei ser, ou do que na verdade fui. O meu tempo de aprendizagem esvaísse. É tempo de começar a pintar a tela que irá perdurar. Recorro aos sentidos para caminhar e me estimular e então a inspiração chegar. Mas, e mais um ‘mas’, eu sinto diferente da maioria das pessoas, logo estou só, logo não sei como hei-de trilhar esses caminhos incertos, sozinho. Eu sinto de outro modo, e eu sei disso. Recordo, a ambivalência faz parte de mim. Na tentativa de ludibriar quem me queria ludibriar, eu fiquei ludibriado. É tempo de repousar, para recomeçar a partir do ponto onde ninguém ousou chegar.
Para mim, a vida é: uma energia que vacila mas não cede, como uma vela bruxuleante, que dura até ao fim do pavio, depois de consumida a cera que lhe dá a força da existência; tudo o que podemos alcançar, física e psiquicamente, o que podemos tocar, ou quando não, imaginar que tocamos; onde estamos ou onde podemos ir; aquilo que conhecemos ou podemos conhecer, estando lá ou sem nunca ter lá ido; é um sonho sem fim; uma aventura, onde ser quem somos - os aventureiros - é-nos definida por cada passo que damos, o caminho dessa aventura, como se houvesse um destino, trilhemos o caminho que trilhar - mos. Talvez no homem, que tem sentimentos conscientes (e tem consciência da própria vida, talvez como nenhum outro ser), as emoções sejam o condimento dessa vida. Assim, o contentamento e a tristeza fazem parte de todos nós, tanto que acho que só conhece a alegria e o contentamento quem já conheceu a tristeza. Perscruta o teu interior e procura o teu contentamento.
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