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Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Eles e os outros

    Para uns as coisas são mais simples do que parecem, mas as coisas não serão assim tão simples, para outros. Uns querem passar despercebidos, e andam desapercebidos, outros querem a exposição e querem ser vistos, ah, mas eles sabem acautelar-se. Uns acham que não merecem o que têm, mesmo que não tenham nada, outros acham que deviam ter muito mais, tendo tudo. E eles tapam os olhos dos outros, com filtros, para que não os vejam completamente, para só serem vistos como eles querem. E eles fingem, para enganarem os outros, os desprevenidos. Eles apontam o dedo aos outros, para desviarem a atenção sobre eles. E eles classificam-nos com uma pseudo -sabedoria que lhes foi diplomada. E os outros calam-se por que não têm armas para lutar. E eles fingem que querem ajudar, mas na verdade eles querem é governar-se e viver da dor do próximo, que para eles não é próximo, é mais um número, um conjunto de reacções que devem ser tratadas com aquilo que eles dizem que faz bem. E eles metem-lhes medo, fazem-nos acreditar que aquilo que eles sentem é verdade, metem-lhe mais medo, e os outros acreditam neles. E eles dizem que tudo correrá bem, tem é que seguir o prescrito. E eles estudam – os, e só vêem aquilo segundo o que o diploma lhes atribuiu, e eles só vêem defeitos neles. E eles ignoram – os. E eles escrevem grandes relatórios onde os caracterizam até ao ínfimo pormenor, e eles vão mais além ainda mesmo que tenham encontrado paradoxos, eles persistem, é a vida deles que está em causa, a deles acima de tudo. Escolheram uma vida para a qual pensavam que era a que eles desejavam, mas para o qual não têm tacto. E eles estão sempre certos, os outros que se opõem é que estão errados. E eles unem – se e formam uma força que até parece ser a da legião da verdade. E só eles sabem criticar. E eles utilizam todo o apoio que têm para penetrar no tecido fraco, mas não o querem matar, deles depende a sua sobrevivência, apenas deixa –los zombies. Eles pensam que ajudam, se calhar até estão convencidos disso – um homem age segundo aquilo em que acredita – mas chegam a um ponto que têm de defender o emblema, porque essa equipa é forte e dá-lhes prestigio, não conseguem sair da merda em que se meteram, a droga da vida. E eles então chegam a um ponto que deixam de saber, frente ao paradoxo em que se encontram, mas inventam coisas sobre os outros, apontam o dedo aos outros. E os outros rendem – se, uns tornam – se como eles, se calhar, para confirmar a tese, acreditam que sim, e outros calam – se para sempre, porque a sobrevivência assim lhes faz agir. A revolta não se quer neste mundo novo, não pode haver o excesso nem a escassez, tem de haver a concordância, o diálogo ameno, a busca da perfeição. Hitler já não existe, mas a sua atitude continua por ai, de uma maneira muito mais sublime, o apuramento da raça, a humanidade perfeita. A ciência protege o homem, mas a barbaridade das suas experiências continua. E a eles é permitido tudo, todas as suas acções são aplaudidas, tudo mete graça. Aos outros, os seres sarnentos, até o sorrir é uma doença. Mas quem são eles? Eles andam lado a lado com os que não têm nada, vivem com os outros, mas como eles têm tudo, dizem que está tudo bem e no bom caminho. Eu sou, tu és, ele é, nós somos, vós sois, eles vivem, os outros sobrevivem. Que não caiam eles, mas sim que se levantem os outros.

Bate como quem chama por mim

17-01-04

 

 

                        Bate como quem chama por mim, o tempo, a música, gente, qual será? Não é nada, apenas o pensamento a querer ser traduzido, ser exprimido. Sou sincero, neste momento não tenho emoções a flor da pele, como se eu já não tivesse sentimentos. Mas já os tive, já chorei, já tive alegria infinita, já tive outras maneiras de sentir o mundo. Estou a passar mais uma fase de compreensão, uma fase de estabilidade. Um assalto de visões percorrem o meu pensamento em certos momentos. O passado não desapareceu, construo momentos, nessas visões, através da associação de ideias e dessas vivências passadas. Sereno, assim me imagino, como gostava de ser. Gostava de ter a certeza das coisas, mas  ela não me pertence, portanto a serenidade é perene. Tenho sim, grandes perspectivas da vida, analiso-a do  maior numero de ângulos possíveis.

            Temos que ter maus momentos para saber identificar os bons momentos. O Ano  Novo começou, mas  nada mudou subitamente. Tudo muda gradualmente. Os sonhos, esses, renovam-se alguns, persistem com menos intensidade outros, aparecem outros. Visionário, é o que eu sou. Um ser que caminhava na busca da perfeição, mas que caiu na dura realidade que é ser-se constituído de matéria perene que é este nosso corpo o qual não controlamos. Como podemos ser perfeitos nesta vida passageira que passa sem esperar que a gente ultrapasse todas as fases integralmente. O Ser Humano não é perfeito, é funcional, isto é, faz coisas funcionais mas não perfeitas.

            Eu quero, eu vou fazer algo. Não podemos parar enquanto estamos vivos. Não posso mudar o mundo fisicamente, deparo-me com contingências que não controlo. Queria libertar-me, queria não ter de novo a consciência de ter consciência, queria ser um produto da natureza e agir naturalmente. Certezas não as tenho, mas tenho esquemas funcionais que me permitem interpretar o mundo e compreendê-lo, podia dizer que são as minhas leis. Toda a gente as tem, e quanto mais velhos mais elas se enraízam em nós à medida que envelhecemos. O porquê das coisas, o eterno porquê, por que  razão acontecem, porque sofre quem tenta ser perfeito? A vida é um mistério. O sonho ultrapassa a nossa vida, o sonho ultrapassa o mistério, o mistério é o sonho, o sonho faz o mistério. O sonho são as nossas asas, o sonho dá-nos asas, ele faz-nos voar e conhecer novos mundos. O homem vive submergido no sonho. O sonho comanda o homem, mas destrói a realidade, sem ela o sonho não existe. Há que acordar para a realidade antes que seja tarde de mais.

 

A ordem, onde esta ela? [18-12-03]

                                    
        Ao som da música... let there be love, há sonhos infinitos, gritos sufocados, dias apagados, pensamentos obcecados. Os dias fluem irrompendo na noite. A noite, sim, a noite! Misteriosa, poderosa, calma e renovadora. Ela que trás o brilho fulgurante na cauda. A noite, esse eterno espaço sideral onde tudo tem principio e fim, a infindável compreensão das coisas, o sentido perdido a ser encontrado, o refúgio de uma prisão perene, a transgressão máxima num caminho proibido, o delicioso momento transcendental, a correcção – errada- do que não está certo, a realidade que ninguém conhece, o sono vencedor da batalha invencível. A noite, a loucura de querer pôr ordem onde só o poder o pode fazer... a loucura, a loucura, a ... loucuraaaaaaa! A certeza de querer ser assim, mas não poder, a força que nos invade, o destino que nos persegue. A noite, as realidades separadas, a loucura, um momento que nos invade, a certeza de repetir sem medo de acabar por dizer que nada fez sentido existe a não ser aquele que damos as coisas. Ao som da musica, o refrão que nos faz mover, o móbil da existência, a loucura de ser jovem, na noite, ligação para o dia. Esquizofrenia, paranóia, a nóia, a nóia, a musica, a expressão dos corpos, a expressão da loucura da noite. Não, não estou louco, estou simplesmente loucamente bloqueado, não apaixonado, interpreta como quiseres, repetições, apenas repetições na tua mente, faz, diz, eu estou certo, eu sei eu não sou Deus eu apenas falo, eu apenas queria ser... alguém, aquilo que não sou, ter o mesmo estilo próprio, ser um vencedor quando chegar ao ponto de partida, a meta. Ler as entrelinhas, a fantástica visão das coisas, o maravilhoso pensamento de sentir um mundo além do infinito. Vale! Valeu! Vale sempre, não temos a perder, sempre a ganhar, nem que seja sofrimento nesta vida curta, imperiosa. A noite, uma câmara oculta que nos vigia para o dia, a inteligência rara que nos afugenta. Perder nem sempre, mas ganhar também, pormenores da inspiração de um prisioneiro que é livre em si próprio. O grito que em nós está, gritado por outros que de nós se aproximam, acalma, sai dessa! Isso diz o refrão, canta, sente em ti, voa nessas tuas asas sem medo da queda, vai! Segue através do fogo, brilha no universo, porque para ti o mundo não chega. O silêncio deve ser glorificado, o som tem que ser ecoado, o silêncio...
            Entra na onda, primeiro o refrão, impulsiona-te e força, siga que ninguém te pára. A ordem não tem sentido, apenas o que sentes tem sentido, não o podes encontrar fora mas dentro de ti. Sente não tenhas medo de sentir, não tenhas medo de partilhar, não tenhas medo de ter medo. Sente que sentes, calmamente, body language, agora entendo... agora compreendi, finalmente. 

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