Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
Cresci a ouvir músicas que me aprisionaram os sentimentos, ‘Richard Marx – Angelia’, esta foi uma das muitas músicas [muitas mesmo] que tanto me marcaram; elas fazem altivar os meus sentimentos no qual um é superior, o amoroso, nunca correspondido como deve de ser [talvez devido a tudo a que me vou referindo neste blog], fazendo-me viver num mundo de sonho que tende a tornar-se numa grande desilusão de acordo com as minhas expectativas sobre ele e sobre as pessoas, uma desilusão profundamente dolorosa. Lembro-me da minha infância onde as músicas me estavam na cabeça, as músicas como que me aprisionavam, sons novos, maravilhosos, vozes magníficas que eu pensava serem as melhores e decerto assim o foram, para mim em particular, tal foi a intensidade com que entraram na minha vida, querendo elas significar algo que eu procuro encontrar e compreender o melhor que posso; ainda hoje as músicas me cativam a minha atenção, tal como na altura, de tal modo como que não me querendo deixar viver para a frieza deste mundo humano que vem ate mim, ‘de um modo errado’, penso, não me deixando olhar para fora, fazendo transcender os meus sentidos, de um modo que, tal e qual este momento em que escrevo, em que eu estou transmitindo os sentimentos provocados por tais sinfonias que fazem o que eu sou hoje, que fazem que eu sinta como sinta. Realmente as músicas que mais me marcaram a maior parte do tempo são as românticas [e já abordei o tema do romantismo aí a trás noutro post], sabendo eu que isso me tem tornado um ser, digamos assim, ‘mole’, um ser que se encontra longe do modo de pensar nas maneiras de viver e sobreviver, longe da reatividade da vida, como que vivendo na passividade do amor, dos sentimentos do maravilhoso, da beleza do mundo que devia manifestar-se em mim e de mim para fora com grandiosidade e generosidade, quando, na verdade, eu sou proibido de manifestar isso. Quem me proíbe?! Talvez um destino que na verdade compreendo pouco e muito menos consigo explicar sobre ele; talvez esse destino me fez como me fez, como se me tivesse dito uma ‘bela mentira’ (beautiful lie) para que eu chegasse onde cheguei; mas o tempo é cada vez mais escasso e essa mentira já não serve, pelo menos de todo. Como tudo muda! Tal como eu talvez haja muitas pessoas que crescem a pensar que há uma norma a seguir, que há coisas que se mantêm por muito tempo, na verdade que depois de conhecermos as coisas do mundo elas se vão manter por uma eternidade – o quanto estamos enganados…-, na verdade, a dinâmica é muito maior do que se pensa [do que pensei], e, em particular, eu tive a sorte ou o azar ter nascido no século mais dinâmico de sempre [quero acreditar que foi mais sorte do que azar], e já vamos no 13º ano do século XXI, tenho a sorte de estar aqui e agora a falar para futuras gerações que compreenderão ou não o passado, o que eu estou a dizer, que terão ou não a sorte de viver num mundo equilibrado (pacifico e farto) ou pelo menos que lhes permita a sobrevivência como têm sido os anos em que eu tenho vivido dado o espaço que me foi atribuído e me cabe. A música, as vozes, mudam também mas o sentimento mantem-se: o sentimento do amor, amar e ser amado, pelo menos há um grande desejo que se mantém de poder sentir isso sem perder aquele que eu sou. Olho para o passado e vejo coisas más (que me aconteceram, me contrariaram indevidamente) que me entristecem porque não as posso mudar, mas vejo coisas boas que ganham grandes significados ao volver a recordá-las, vejo sentimentos genuínos dentro de mim que me transcendem e me fazem querer que vale a pena lutar por mais um pouco de vida, e levam-me a querer dar um sentido positivo à minha vida, apesar do atrito que me quer fazer parar e mesmo retroceder. A minha cultura musical reside nos meus sentimentos, e, eu reencontrei-a estes anos passados recentemente com a internet, músicas que me reavivaram a memória [e os sentimentos] e me levaram a perceber melhor a mim, o que me envolve e ate certo ponto os motivos de eu estar como estou e me querem elevar até às nuvens (take me to the clouds above). Claro que as músicas nos podem provocar um trance, eu não fiquei imune disso e sou sensível ainda, com menor intensidade, a isso. Redescobri que magnificamente elas me transmitiram sentimentos que só agora posso compreender ao reencontrá-las, compreender o porquê de eu ‘sentir como sinto’ (também titulo de um post que eu fiz lá atrás, podem procurar). Já alguma vez sentiste-te assim? Já alguma vez te sentiste sempre, sempre realmente assim (have you ever really feel like that)?! E com o reencontro delas eu retornei à minha inocência (return to innocence). Pergunto-me constantemente se não fui eu que fiquei parado no tempo, aprisionado, a querer resolver os conflitos e os impasses que eu sabia que estavam a ocorrer no meu crescimento, como que a querer parar o tempo também. Trago comigo meu passado e tudo ate onde o meu conhecimento, sabedoria e sentimentos conseguem alcançar. ‘Não ligues ao que as pessoas dizem, segue o teu próprio caminho, não desistas, não desistas, é o regresso à inocência’; ouve este som que é o som da tua libertação e salvação, tem isto em mente. Eu continuo vivendo observando as coisas simples (The simple things), como a alegria e o amor na minha vida.
Este post foi escrito ao som de:
1. Eros Ramazzotti - La Nostra Vita (4:38) 2. Lionel Richie - Stuck On You (3:10) 3. Eros Ramazzotti - Adesso Tu (Single Version) (4:00) 4. Status Quo - Don't Stop (3:41) 5. Status Quo - Whatever You Want (4:00) 6. Lenny Kravitz - I Belong to You (4:17) 7. Lenny Kravitz - Again (3:48) 8. Eros Ramazzotti - Terra Promassa (3:36) 9. Status Quo - Rockin' All Over The World (3:30) 10. Eros Ramazzotti - Un' Altra Te (4:38) 11. Status Quo - In The Army Now (3:52) 12. Lenny Kravitz - Black Velveteen (4:48)
1. Boston - Higher Power (5:03) 2. New Order - True Faith (5:54) 3. Eros Ramazzotti - La Nostra Vita (4:38) 4. Keemo & Tim Royko Feat. Cosmo Klein - Beautiful Lie (Keemo's Terrace Mix) (4:22) 5. Alex Gaudino Feat. Kelly - Rowland What A Feeling (Extended Mix) (3:18) 6. Chris Brown & Benny Benassi - Beautiful People (Club Mix) (3:02) 7. Joy - Touch By Touch (2:59) 8. Guru Josh Project - Infinity 2008 (3:07) 9. J.C.A. - I Begin To Wonder (3:45) 10. Late Night Alumni - Empty Streets (5:39) 11. LMC Vs. U2 - Take Me To The Clouds Above (2:44) 12. Matt Cassar - 7 Days & One Week (Myon & Shane 54 Remix Edit) (5:23) 13. Supafly Vs. Fishbowl - Let's Get Down (3:06) 14. Sandra - Heaven Can Wait (3:24) 15. Bryan Adams - Have You Ever Really Loved A Woman (4:53) 16. Enigma - Return To Innocence [Long & Alive Version] (7:05) 17. Feargal Sharkey - A Good Heart (4:28) 18. Joe Cocker - The Simple Things (4:48)
Afinal vai haver outro concerto dos U2. Eu acho que os U2 devem gostar mesmo de Portugal, bem pelo menos gostam dos euros dos Portugueses que tão fervorosamente os segue;) Não digo que não façam um bom espectáculo, tanto sonoro como visual, parece que têm grandes artimanhas visuais... Que sorte para alguns que poderão ver o concerto duas vezes e ficar a gozar por uns anos da recordação daqueles (ainda futuros) dias magníficos. Claro que para ficar o bolo com a cereja por cima, deve-se acrescer ao concerto uma boa noite de amor, não é uma ideia excelente? Eu que não vou ao concerto já me contentava com uma boa noite de amor. Bem, ainda falta um ano…
Vou fazer umas observações. Antes de tudo temos que saber quem é Deus, e isso não é dado a saber aos sentidos de qualquer homem, mesmo de muitos que seguem e querem acreditar na Divindade, mesmo seguindo cargos religiosos. Acredito que para O conhecer-mos e O compreender-mos teremos que nos transcender. E não há melhor forma de nos transcendermos do que afastarmo-nos de tudo o que nos foi imposto pelos homens de uma maneira incorrecta, adquirindo para isso a maior visão do mundo e do Universo que pudermos ter, afogarmo-nos o mais profundamente, em conhecimento retirando de toda essa informação apenas a substância pura e essencial, destruindo mesmo o que é conhecimento falso, ultrapassando para isso as barreiras da nossa inteligência e finitude dos nossos sentidos, e mergulhar ao mesmo tempo no nosso interior, na busca de quem somos. Porque Deus tem que estar intrinsecamente ligado à Igreja? Só quem acredita em Deus, baseado nos dogmas da Igreja, pode conhecê-lo? Pois eu acredito que a minha Cristandade, que me foi legada, me levou e tem levado a compreender cada vez mais, essa Entidade infinita. Concordo que todos deviam conhecer o que de bom Jesus tem a nos dizer acerca de Deus e das correctas relações da humanidade. Mas acredito que há outros meios de chegar a Deus, mesmo que eu ainda não os tenha vislumbrado. A questão do ‘bem’ e do ‘mal’, qual a sua definição e o que significam esses dois conceitos, também é uma questão que deve imperialmente ser colocada e não é para ser respondida de maneira fácil, pois ela é uma questão essencial na relação com a fé e com o Deus puro e essencial, que rege o Universo, sendo Ele também o próprio Universo, estando em tudo quanto existe. E a Igreja, enquanto instituição, cometeu muitas faltas no passado, contribuindo para que se tivessem provocado muitos actos reprováveis no seu percurso ao longo da História, reprimindo os homens em excesso, levando-os a afastar do verdadeiro sentido de Deus, fazendo o mal também. Assistimos hoje à completa libertinagem em que se transformou o mundo sob a capa da liberdade do homem, a vida sem freios, que foram outrora excessivos no sentido da repressão que era imposta por esses dogmas e agora tende a levar a excessos opostos no sentido de que todo o homem é livre e deve fazer o que lhe dá ‘na real gana’ como se não houvesse uma consciência moral. Como que a humanidade quer afastar-se de algo que os reprimiu durante tanto tempo, a Igreja, e ao mesmo tempo afasta-se de Deus sem se aperceber. É tempo de a Igreja mudar de paradigma, buscar nas suas fundações, que foram Cristo, o verdadeiro sentido dos sofrimentos e alegrias da humanidade e a Verdadeira relação com Deus, e fazer transmitir à humanidade de uma maneira mais razoável e que seja assimilável pelos homens, os ensinamentos de Deus, de quem Jesus foi um dos símbolos desses mesmos ensinamentos. Foi Deus que nos permitiu chegar ao ponto a que chegámos. E então qual será ‘a voz da verdade’? Qual será ‘a voz dos valores’? A voz de Deus, certamente, e isso leva-nos a perguntar novamente: -quem é Deus? - Quantos se perguntam sem obter resposta. Certamente não estão em nenhum homem, jamais em mim, essas vozes, por mais próximas de Deus que estejam. Eu acredito em Deus. Tenho fé que Deus fala à humanidade na inteligência que nos deu, em todo o nosso ser, na relação que temos com os outros primogénitos e em tudo quanto existe e podemos sentir. Deus é a nossa vida, que deveria ser harmoniosa, mas não o é porque o homem não é perfeito como Deus. Há que elevar a consciência humana, ajudar na busca do sentido da vida quem está perdido, há que viver livre, respeitando o limite da liberdade do outro, das outras criaturas e seres do mundo, da natureza no geral, sabendo que nenhum homem que tenha visto a vastidão de Deus consegue fazer algo pela humanidade e pelo belo e único mundo que algum dia tivemos, se Deus não quiser. Para finalizar, este mundo de imagem e som, este novo mundo da comunicação, ao qual todo o ser humano se maravilha e se rende, deve ser posto ao serviço do desenvolvimento das sociedades que compõem esta terra, demonstrando-lhe que devem viver no máximo de equilíbrio possível, ser tolerantes uns com os outros, e que façam o que fizerem, acima do bem e do mal, está Deus, essa Eternidade, e que nós apenas somos seres perenes que tendemos a perscrutar o que haverá para lá do nosso fim. E assim sendo, somos livres até ao ponto que Deus quiser, e tenho fé que cada um terá que responder por si perante o que há-de vir, nenhum outro homem o pode fazer, porque não pertencemos a ninguém a não ser a Deus, nem mesmo aos nossos pais terrestres.
Esta vida é uma melodia. A minha vida é uma pauta. É a música. Aquela que me entretinha, com que me distraio, com que perco o meu senso, com que devaneio, com que me acalmo. A minha companhia, a minha esperança, o meu esconderijo. Os sons que nascem, os sons que permanecem, os sons que enriquecem, os sons que são um móbil da evolução, os sons da salvação, a conexão, ao mundo e aos homens. Ela foi, é, e será, a música, mas eu, jamais serei o mesmo, a partir do momento que me pertencerá. A minha pobreza, o sonho, tudo pus nela, em partituras da minha vida, como se em lotarias e euromilhões estivesse a jogar. Na verdade, não sei se fui eu que nasci para ela se foi ela que me aprisionou. Ela é tudo, como tudo o que vem do nada. A invenção, que se torna num vício, como uma droga, que nos destrói pela sua ausência, tal estamos viciados nela, que nos destrói se continuamos a utilizá-la. E uma coisa é certa, o efeito que tem, ninguém o pode negar, se bem que se pode ignorar. Ela é uma outra forma da expressão, a expressão que eu nunca tive. Eu senti-a, mesmo antes de a ver, eu me envolvi com ela, sem querer, nas malhas de palavras e emoções tecidas que desconhecia, num mundo de silêncio que me envolvia. E, eu, estava ali, sozinho, como, um dia, todos hão-de estar, olhando o céu, adivinhando, que algo havia para alcançar. E, eu, e a minha amiga, que me eleva e me abisma, sem ela não posso passar. E, eu, a chamo, para que me dê asas, que me faça voar mais além, porque atrás não podemos voltar, e o caminho é difícil de percorrer. E, eu, a oiço, como um cego, à procura de um ruído que o guie, de um som que o oriente, de uma palavra estridente, o pop do ocidente, um ponto cardeal, o norte ou o poente, como se fosse uma nascente. Nem só de sons vive o homem que vê, mas quem não os produz, imagina, canta em seu interior, o seu mundo levanta. E as horas ultrapassam-se, naquelas vozes únicas, desfazendo fronteiras, com energia invisível, onde o pensamento chega a imiscuir-se e a confundir-se com espaços infindáveis, onde, os olhos tocam, mesmo sem saberem o que é. Então, tudo rejubila! A magia torna-se real! A fluência do amor é sentida, há paixões desmedidas, o dia torna-se bonito, como bonito é aquilo que é novo e nos fascina. A voz como que surge, sou eu que estou ali, a pessoa que canta, sabe os meus sentimentos. Quem será que canta? Afinal, os passarinhos cantam e a água cai em catadupa - as cataratas -, o vento sopra. E o silêncio é música, a música que já esqueceste ou que nunca conheceste, que todos terão de aprender, viva quem viver, de manhã ou ao entardecer. Tudo é possível enquanto houver fontes a brotar, mas a seca também pode chegar. Para quê abafar com gritos quem não se quer ouvir? O som e o ruído estão no mesmo nível, então apura o ouvido, eu vou tentar fazer o mesmo.
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