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Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Sexo, afetos e emoções [na minha vida]

            Até tenho medo de falar. Há temas tão sensíveis para serem tratados até mesmo neste nível de anonimidade relativa, mas, afinal, aqui me tenho aberto através do meu avatar johnybigodes que deveria ser, pelo nome, um avatar divertido e concentrar-se em dizer coisas positivas e alegres; quem sabe eu não seja isso também. Mas o que me interessa e me faz concentrar dia a dia é compreender e tentar superar todos os meus entraves da minha vida. Todos aqueles que são próximos de mim, a minha família, são os principais responsáveis por eu ter trilhado um caminho e não outros. E aquilo que me leva a escrever são as mágoas, a frustração, a raiva, a busca pelo meu meio de bem-estar, de equilíbrio. Caminho a medo, com receio de fazer algo de mal, como se ser livre é mau; eu bem que tento ser livre e pesquiso, onde quer que seja, na minha mente e no meu psíquico, em última instância, o que isso significa, segundos todos os dados que chegaram até mim nesta altura da minha vida e que tanto me influenciam, mesmo que eu não me aperceba disso para ultrapassar as dificuldades.

A sexualidade e o sexo definem todas as espécies, cada ser ou criatura tem o seu modo de seduzir para levar à reprodução, que no homem significa seduzir para levar ao prazer (consciente), também. Admito que tenho confusões deveras - como não seria possível (!), mais uma das grandes confusões da minha vida-, sobre esse tema tão central da existência dos seres, e como móbil do homem, centro de procura de prazer, afetos, contato, apoio. É um tema difícil de ser tratado, pelo menos para mim, essa ligação da atração humana e frequentemente sinto de um modo especial a maneira desfasada em que me encontro em relação ao ‘centro’ do entendimento dessa questão, da (s) maneira (s) de agir no dia-a-dia segundo os preceitos – mas questiono-me acerca desses preceitos, que são eles? Que significam? - Não procuro respostas concretas, sei que é difícil haver respostas que se possam dar, já feitas, acerca destes temas em que o mundo humano se vai abrindo mais e mais, em que nada é definitivo. A sexualidade faz parte de culturas, e molda a conduta das culturas, o caminho por que seguem as culturas. Sei que há culturas muito piores que a minha, mas, eu tenho medo e revolta acerca da minha cultura; nunca me agradou como fui e sou tratado, sobre as imposições que se põem e que se têm que cumprir para não se ser marginalizado, o casamento por exemplo, como se tivesse de casar só por casar, de sobrepor os meus princípios que vêm de la de trás. Terei eu que achar que o sexo é mau (?), em última análise, como uns tantos querem fazer transparecer, quando a perversidade de todo os tipos e feitios reinam nesta terra destes homens em decadência? Terei que achar que é mau gostar-se de alguém? Muitos dos problemas que surgem no desenvolvimento jovem, de um jovem normal, quase que apostava que são devido à sexualidade, à relação de sexualidade do próprio ser com o mundo envolvente, à restrição da sexualidade que cada um tem nessa área para a qual a vida nos desperta e a qual nem sempre ultrapassamos (essa fase) do modo normal, como deveria ser, por qualquer motivo (s). Eu tive grandes dificuldades no que foi dito anteriormente, e este foi um dos grandes motivos pelos quais estive no vazio da existência devido a uma questão tão simples quanto ‘sexo’, falta de afectos, descontrolo emocional, e que se perpétua na minha vida. Por exemplo, a sexualidade faz parte do ser psicofísico de cada um de nós. E nem quero estender-me falando em traumas de abusos que podem transviar a beleza da sexualidade, nem de más interpretações acerca do estar com o nosso complemento, o ‘Yin’ e o ‘Yang’, quer seja com o Homem o ‘Yang’ ou a Mulher a ’Yin’, penso.

Tenho que dizer isto, com imensa mágoa, para a eternidade, meu progenitor é um derradeiro arrasador em relação a este tema, a sexualidade, -como a tantos outros, mas não falemos de tudo-, o amor, as emoções (‘arrasador’ para não falar do feitio extravasante de ser contra tudo, que só ele é que sabe tudo e manda em tudo, o que ele diz é que é); tenho fome de ver o seu ascendente sobre mim cair e seria fantástico se eu tivesse sorte depois de tanto atrito, dor psicológica mesmo). Apetece-me por vezes trata-lo a um nível baixo e chamar-lhe nomes, ‘velho de merda’, por exemplo, mas nunca o faço, mas revolto-me silenciosamente nesta luta de surdos; aguardo o fim dele para que tenha a sorte de viver pelo menos em paz comigo, ou pelo menos busca-la como deve de ser, buscar a tal liberdade que tanto procuro, mas ele nem ser tratado abaixo de cão merece. Quero perdoar-lhe tudo o que me faz, sempre o quis, mas não faz mais sentido. Ele arrasou-me todo o tema ou temas que disse, pois, arrasa-me, ainda, as emoções, a capacidade de amar, os afetos e o equilíbrio das emoções. Ele é um verdadeiro desafio constante na minha vida, este desafio entre o viver com ele ou mandar-me para o vazio e morrer injustiçado, algo que ninguém compreende facilmente e sobre o qual não me vou estender facilmente, contudo vou tentar encontrar as palavras certas para dizer o que sinto, sempre, ao longo do tempo. Meu progenitor complica sempre que pode, nunca facilita, possivelmente um mafioso emocional desde toda a sua vida, vou-lhe descobrindo mais agora a careca, e questiono-me acerca das pessoas que me envolvem se não há algo de idêntico nelas, porque há muitos modos de se ser da mesma maneira por outras aparências, e de que modo posso sair disto forte e vacinado. Estou a envelhecer e relativizo tudo mais, mas a indiferença pela minha vida não pode existir. Eu sou um ser cansado psiquicamente com tudo o que se passa na minha vida, obcecado na procura de um amor que sei que vai ser muito difícil encontrar devido aos motivos mais que ditos, devido a um progenitor controlador; sou um filho tardio, não único, numa cultura de indiferença pelos seres, desprezado na vida como se a ele não lhe dissesse nada o futuro da minha vida. Mas apetecia-me gritar: ‘Eu tenho direito a ser amado, a afeto e tudo o mais’, eu procuro isso, e isso foi-me roubado. Porque perdi o comboio estou out, preciso de ainda apanhar o avião pra la chegar. Estou desorientado, por isso procuro justiça, eu tenho direito a ser livre sexualmente, e não são os beatos pervertidos que me vão ensinar tudo o que a minha gloriosa vida me tem demonstrado, e pelo qual eu apelo que me demonstre sempre mais e me traga mais alegria e paz além que me faça estar no lado da razão.

E se…

        E se a tua vida não fizesse sentido? E se a tua vida não tiver que ter sentido? E se não existir Deus? Trilhei o caminho errado, com convicções erradas e agora não consigo sair dele. ‘Do nada viemos e ao nada voltaremos’, diz-se, mas eu ainda mais, vivo como se simplesmente não vivesse, eu não vivo e ao nada voltarei, sem brilhar nesta vida que se tornou errónea para mim, sem, simplesmente, viver. Estou metido numa grande embrulhada e não consigo sair dela. É uma embrulhada do tipo ‘destino’, em que me envolveram os tentáculos da apatia e da injustiça, e não consigo libertar-me deles, porque eles são imanentes ao próprio mundo, agora eu compreendo, mas não posso voltar a nascer. E se eu não tiver lugar neste mundo? Quem sou eu e que faço eu aqui? Deixei as minhas ilusões, deixei de viver para morrer devagarinho, dia após dia, esquecido pela infinidade do tempo. Não tenho manhas e estou indefeso, estou desprovido das emoções. Defendo ideais que na verdade não fazem mais sentido, não tenho capacidade para os defender, os paradoxos anulam-me a mim próprio, os paradoxos anulam tais ideais. Cada vez mais sou um estranho neste mundo, por mais que me mova apenas me enterro mais ainda. Não somos nada sozinhos, mas eu não posso ter mais ninguém, porque fui preso logo à partida, porque não consigo confiar em ninguém, talvez porque não haja em quem confiar. Não adianta queixar, se até o próprio Deus não existe, aquilo em que mais profundamente acreditei na minha vida, onde poderei encontrar a justiça se eu não a conseguir executar? Se Deus não existe, eu que acreditei nele, isso, faz-me tornar num louco. A batalha que travo é grande de mais para mim, lutar contra algo que não tem sentido e é relativo, é um vazio constante, e assim sou uma alma perdida neste Universo, mas que tinha esperança de que - e ainda me resta alguma esperança- esse mesmo Universo que me gerou me faça alguma justiça. Simplesmente, eu fui contra as leis que regem o que me envolve, como se o que eu acreditava tivesse lugar neste mundo. Tornei-me e sempre me mantive um ser frágil que, no entanto, nunca pensei que chegasse a este ponto de entendimento da minha vida, e quando falo em entendimento falo em conhecimento e sabedoria. Mas sou um ser cheio de problemas emocionais, e o mundo que me envolve ainda é emocional e intolerante, além de eu não reagir aos incitamentos para me mover e libertar. E como cheguei eu a este nível de compreensão deste mundo? Porque não sou eu como a norma? E se este mundo estiver cheio de falsidade, injustiça? Mas não (!), não é ‘e se…’, isso tudo – injustiça, falsidade, luta pela sobrevivência sem escrúpulos, sem regra-, sempre houve no reino animal da terra. É uma injustiça e falsidade segundo as quais, uma razão pura, eu, que me propus a ultrapassar a minha animalidade rumo à purificação da humanidade, como haverá outros, (onde a razão) não tem cabimento. E se não houver regras? E se eu nunca vier a compreender porque nasci com esta consciência e este jeito de ser? E se eu, devido à injustiça e à ira do homem – à sua incultura, à sua intolerância, ao seu paganismo, à sua cegueira etc. - for um homem cruxificado? Pois, já estou seguindo o caminho da cruz…
     Estou complicado e temo que não posso voltar atrás, a minha vida é irrecuperável. Enganaram-me, enganaram-me profundamente, fazendo-me acreditar em Deus, que havia regras e que seria recompensado por todo o bem que fizesse, por toda a pureza da minha vida, como se isso existisse…como se existisse a fé verdadeira, o caminho verdadeiro. Reduzindo toda esta conversa a conclusões: eu sou tímido e não me liberto; não me deixaram reagir normalmente às adversidades da vida e tornei-me num ser fechado que explodi rumo ao psiquismo e à transcendência e com isso me chamaram, revoltosamente, louco, por quem mais amava, e isso vincou ainda mais aquilo que sentia sem me poder libertar; sou um traumatizado (que gostava de ver o mundo destruído pela minha dor, que, afinal, tem sido suportável – não sei como - mas plena de injustiça); A frustração, o rancor e ódio que sinto pesa-me sem me conseguir libertar; Quem me dera ser livre (!), liberdade pura que eu devorasse, que nada me dissesse o que me é permitido fazer e o que não é, quem me dera ser desprovido de autoconsciência, de moral, que me dá um prazer particular e que me atormenta socialmente. Qua significa tudo isso? Que significados têm todos os ‘e se’ na minha vida?

Compreendendo a [minha] solitude

      Eu sigo tentando compreender este mundo e este Universo. Eu sigo, mas com uma nova visão, e temo que por mais que tentemos entender o que quer que seja, nunca nada está compreendido na totalidade, e quiçá, longe disso, o Universo não é para compreender. Compreendo conceitos profundos da vida e do Universo que até mim chegam, sinto que compreendo: compreendo que houve um princípio para a minha existência e a minha morte, compreendo ainda mais, que a terra terá um fim assim como teve um princípio, isso é-me dado a conhecer e a saber, [sei que para muitos não, estes conceitos lhes transcendem, mas julgo que toda a gente devia ter a possibilidade de grandes compreensões] mas não compreendo para lá do princípio do Universo e do seu fim, será que ainda vou compreender através dos olhares humanos que perscrutam o todo sempre? Entristeço pelo meu fim, talvez, já entristeci mais. Entristeço pelo fim da terra, mas já entristeci mais. E entristeço pelo fim dos meus sentimentos genuínos, mas já entristeci mais. Compreendo que todos e cada ser é único, com um sentimento de si único, único em todo o seu ser de uma maneira geral. Compreendo que há seres e seres incomensuráveis, só humanos seremos 7 mil milhões, dizem, na qual eu sou uma insignificância em termos numéricos. Compreendo que há indiferença perante os actos de muitos seres, como se eles tivessem todo o direito de viver, simplesmente viver, viver quiçá inconscientemente. Compreendo o equilíbrio delicado da terra. Compreendo que haverá outros que não conseguem ficar indiferentes, como eu, perante seus actos e dos demais prevendo dor e sofrimento e um fim cada vez mais rápido perante a acção dos energúmenos, que nos chamam a nós burros. Mas quem tem razão, os indiferentes ou os preocupados? Se por um lado o homem tem a possibilidade da liberdade, de ser livre até onde chega a liberdade do outro é certo, de não se preocupar a não ser com a sua sobrevivência, onde tudo é permitido, o homem que conhece e tem o poder tem a responsabilidade e tem ou deveria de ser um preocupado. É para mim óbvio que o homem não vai parar, muitos vão utilizar o seu conhecimento para produzir coisas novas, no entanto, outros vão utilizar o que havia de ser para o bem para destruir e sobrepor-se aos outros, os ignorantes. A verdade é que todo o conhecimento do homem não vai caber neste mundo, é para mim certo o caminho destrutivo da humanidade, e que longe dos sonhos há pessoas que sofrem profundamente, até porque essa é uma lei da vida que tentam negar os criadores de ilusões, haverá sempre os que estão bem e os que estão mal, esperamos é que não sejam sempre os mesmos a ter as mesmas situações e que, ainda mais, sejam sempre as injustas. Percebendo como eu percebo as coisas neste momento, vejo que ainda há quem siga cegamente o sempre superável conhecimento humano, ainda, e sendo assim, alguns, querem vangloriar o imparável conhecimento, como fonte de salvação e bem-estar, mas que prova ser destruidor quando mal usado - e que será sempre -, mesmo dizendo que é para melhorar a existência das pessoas e do mundo. Einstein, entre outros cientistas, chegou a grandes ideias, através do seu pensamento matemático e filosófico do qual imediatamente a irracionalidade humana se apoderou para quase ter continuado o princípio da sua destruição com bombas atómicas, por exemplo. Porque foram cometidas tantas atrocidades que continuam, sempre, de uma forma ou de outra? Continuam a fazer sonhar os jovens emergentes deste mundo, que tudo é possível, que iremos inclusive para o espaço um dia e conquistá-lo-emos. Continuam a incutir-lhe o conhecimento, mas, e a sabedoria?! Quantos a possuem? Porque continuam a ignorá-la, porque têm medo dela os homens? De que servirá um dia ter imenso conhecimento se tudo isso desaparecerá com esta terra? Porquê adiantamos nós o fim do seu equilíbrio? Porque primeiro não incutem no homem a sabedoria e a empatia pelo humano, e a injustiça continua? Porque continua a ilusão? E a tolerância e o bom senso? Onde está? Eu seria feliz ainda que não tivesse tudo o que tenho, se não me tivessem feito vir até aqui, se pudesse viver nas minhas pequenas ilusões, que seres que se acham superiores a mim me aniquilaram, seres com ‘supostos direitos’ sobre outros porque acham que sabem mais do que eles e acham que estão certos. Falo daqueles que têm e não sabem o que têm de bom. Enfim cada um assume o seu destino. Amo o conhecimento, agradeço a quem o utiliza para o bem e adorava ter a sabedoria. Sonho com melhores relações humanas, e pergunto-me o porque de toda esta raiva contida em mim (?) e raiva do homem que destrói e subjuga injustamente, raiva de quem me subjugou e desvalorizou, e de quem tenta fazê-lo injustamente. Estais à espera de um salvador como Cristo como eu estava? Pois ele não virá jamais, Deus se existe avalia cada vida por si só, não há salvadores, cada um salva-se a si próprio através dos meios que Deus, se existe, lhes dá, a cada pessoa. Continuo a acreditar no que sinto, de verdadeiro, a alma genuína que me preencheu e me deu vida, ela me diz para prosseguir, e me mostra os meus direitos e o meu caminho. No entanto não sigo sem ter os meus temores, os meus receios de maus entendidos, da maldade, que surge no meio do bem, do mal contra a minha pessoa que surge não sei bem de onde. Precisamos dos outros, mas o meu sentido de defesa leva-me a ser cauteloso, na partilha da minha vida com os outros.

Procurando acreditar na existência [de ( 2) palavras]

          Continuo procurando a razão da minha existência. Continuo na procura da resposta dos ‘porquês’ do que se passa na minha vida. Continuo na busca da paz interior e com a fé de que existe uma inteligência superior que é possível alcançar, e que a posso ter em todo o seu esplendor a rodear a minha vida. Continuo na busca de palavras que venham a ter significado na minha vida, que venham a ter a plenitude do seu significado em mim, no meu interior. Palavras essas que definem conceitos que são importantes para mim. Mas quero querer cada vez mais, também, que isso me parece uma utopia. Não conseguirei atingir os meus objectivos devido aos seres que me rodeiam que me negam o alcance dos meus objectivos, devido ao facto de eu não ter ‘social skills’, habilidades sociais, reacção social para viver em sociedade. Nasci e cresci tímido, mas isso não é, em si, a causa do meu insucesso, a causa do meu mal - estar interior, a causa da minha constante insatisfação na minha vida, do vazio da minha existência nesta vida real, a causa está exterior a mim, só pode estar (!), por mais que mo neguem. Em consequência disso tenho visto e sentido o melhor e o pior do homem, das pessoas, neste mundo em que vivo. Perdi a confiança das pessoas, sinto-me traído por quem me deu a vida e é mais próximo de mim. Como posso eu voltar a sentir que posso confiar em certas e determinadas pessoas (pelo menos) (?), como posso ganhar a confiança nas pessoas (se é que algum dia a tive)? Meu pai, esse traidor [e digo isto com uma mágoa enorme], um falso, que acredito ter condicionado a minha vida para sempre; esse homem que me fez duvidar da bondade natural e humana, me fez desconfiar daqueles que poderão (iam) ser meus amigos. Devido a todas as circunstâncias em que nasci, elas me perseguem e me querem destruir, desde sempre, e agora sei-o realmente, consigo ver isso, e mais do que nunca, que isso (as circunstâncias em que nasci me querem destruir) é verdade. Enquanto eu tinha para dar também ia recebendo, agora, que não tenho para dar, que necessitava mais do que nunca, de quem mais foi importante para mim, se já não o é, [dessas (2)palavras] agora que precisava de receber e sentir que realmente eu estava em sintonia, eu não recebo nem sinto. Meu pai magoou a minha maneira de sentir. Estou como que nu e não se dignam de me oferecer umas roupas para me cobrir, e estou envergonhado e sem dignidade. Sempre fui vulnerável na minha inteligência, nos meus sentimentos e sentidos [no geral, em todo o meu ser, mas com a certeza de que poderia ser forte como quem é forte se não estivesse traído em mim próprio] : eles que me maravilham com a demonstração de todo o dom que me foi concedido, são eles também que destroem o meu ser, por tal sensibilidade e vulnerabilidade não caberem (não ser aceite) no mundo em que nasci, o mundo que me envolvia e envolve, por circunstâncias únicas de falta de amor e egoísmo humano [meu pai é a causa prima da minha vida e do meu sofrimento]. E eu pergunto, porque tenho o direito de perguntar e indignar-me (!), haverá justiça neste mundo? Porque sai impune o injusto, o malévolo, o destruidor (?) Porque sai a rir, a gozar, ou ainda sabendo que errou e continuando a errar? O meu deus, onde eu me tentei refugiar, não existe, e a crença ( na existência de uma justiça ou de um deus) é apenas um paliativo nesta vida, como o foi até ao momento nesta minha vida, para que não soframos tanto, sendo essa crença (na existência de justiça ou de deus) a causa dos maiores sofrimentos e atrocidades que os homens causam uns aos outros, aos seres vivos, à terra]. Tenho tristeza por este clã em particular, e, mais profundamente por mim: não queria magoar e tento não magoar, e, no entanto, magoo e estou mais magoado do que ninguém no meio disto tudo. Realmente serei um louco (?). Porque me tomaram por tolo? Vocês tem de saber como me sinto - porque enquanto estou vivo é-me permitido queixar. Tudo de errado acontece na minha vida, em consequência do que sou e do que sinto: os outros são intolerantes comigo e fazem interpretações erradas acerca do que eu sou, tudo o que é negativo vem ter comigo, como se alguém tivesse embruxado a minha vida, como se tivessem deitado um mau feitiço sobre ela. [Pensei que não era supersticioso até a certo ponto da minha idade adulta para agora ter de admitir a mim próprio que sou mais supersticioso do que ninguém, porque vejo, acontecem-me e sinto coisas que são muito estranhas na minha vida e não sei como as hei-de acomodar na minha vida e viver com elas, já que sei que não me posso desfazer delas.] Meu pai desprezou-me (e despreza-me), não mostra sentimentos e emoções, e todas as consequências de tal (ais) atitude (s), provavelmente entre outras, que se dá desde o meu nascimento poderiam ser catastróficas para mim, não fosse eu um ser abençoado pela vida e, afinal, com direito a viver e a ter a minha prosperidade que meu pai desde sempre, assim como muitas outras pessoas, talvez por consequência, não conseguem ver e aceitar em mim, nem tem o altruísmo de a dar, como seja gente próxima que se coíbe de demonstrar o verdadeiro sentido da existência de tais palavras que procuro, de as entranhar em mim [Será que preciso de ficar doente para sentir novamente a amizade das pessoas (?), para sentir o melhor e o pior que elas tem para demonstrar - talvez a indiferença e a critica - (?) ] . É certo que os meus dias já estão em desconto, caminho já pelo incerto; o incerto de poder viver 1 ano ou 1 dia, com a fé de que terei sorte, e se a tiver ainda viverei ainda muitos anos mais e terei tempo suficiente para trilhar este meu caminho e ainda usufrui-lo com satisfação; ou então, ainda há sempre o lado negro da coisa: tudo se tornar pior e todo o mal que vem de trás entrar em pleno na minha vida e destruir-ma completamente. Tudo, na minha vida tomou dimensões desproporcionadas. Vivo constantemente na corda bamba, na queda, a qualquer momento, imprevista a curto prazo mas possível, na imponderabilidade do vazio, na injustiça da minha vida. Para muitos que lerão isto, dirão, tal como meu pai o fez, que sou um louco (com a mania da perseguição, ainda para mais), ou ainda ‘um queixinhas que tenta atrair as atenções para ele’. A verdade é que escrevo para verbalizar o que vai em mim, que não consigo expressar-me de outra maneira nem tenho para quem por causa de todos os motivos já ditos. Escrevo para tentar por em ordem o que sinto. Escrevo com a imparcialidade de quem não está precisamente e concretamente a pedir ajuda, como um desabafo, mas que no fundo a ajuda seria bem-vinda se o meu coração a sentisse como genuína. Bem, muita coisa mais será pensada do que dita, uns compreenderão outros criticarão negativamente [ou positivamente (mas, sinceramente, duvido que sejam criticas positivas], e eu digo: Não tenho estômago para vos aguentar, assim como vós não tereis para toda esta minha verborreia. Estou saturado.

            No romantismo, encontramos o amor, a agitação mais alta dos sentimentos, a alegria da sintonia de duas almas, ou de múltiplas almas, que vivem em exaltação dos sentimentos (que se desejam positivos), onde se encontram as motivações para se viver, o verdadeiro sentido da dualidade ou da multiplicidade do encontro das almas que se unem, mas, que, no romantismo, levavam (noutros tempos, mais propriamente) ao desespero, e/ou à tristeza da necessidade de proximidade do amor ausente e a tenebrosidade que causava na alma essa ausência, de algo que se necessita tanto, hoje colmatada pela facilidade de comunicação que alterou a relação entre as pessoas e a relação de amor que temos. O ‘amor’, esse conceito difícil de definir  concretamente. Apesar de ter o ‘sentido do amor’ magoado na minha alma, consigo conceber o amor tal como ele é vendo-o [interpretando o conceito de amor] de uma perspectiva exterior a ele. Sei que existe o amor nas mais diversas dimensões sociais: na família - pode existir o amor paternal, dos irmãos, só por alguém em particular, ou, generalizado e abrangente nesse clã; na dimensão da amizade; na dimensão sexual; na dimensão do emprego; etc. O amor toma, assim, diferentes formas dependendo dos contextos e quem ama pode não amar só numa dimensão ou contexto, pode amar por uma característica em particular ou por um todo, pode amar um ou mais, por mais que certas culturas o tentem negar. Agora a questão que coloco é: porque todo o meu amor degenera em ódios, desprezo/indiferença, mal entendidos? Sei que me falta o sentimento, ou ainda o que me define melhor os sentimentos, a falta de sintonia. O meu amor está toldado pela mágoa, pela descrença, pela distância sentimental das pessoas, como um astronauta que perdeu a comunicação com a nave, vejo-a mas não a sinto.

            Assim procuro acreditar na existência de 2 palavras (na minha vida): Amor Gratuito.

            As outras, palavras, procurarei depois…

Estrada para o paraíso

Procura-se estrada para o paraíso. Caminhamos para nenhum lado, estamos numa estrada sem destino , we’re on a road to nowhere, Talking Heads, não me sai da cabeça este pensamento. E o meu caminho não me leva a lado nenhum. Cada passo que dou é um passo em falso e no vazio, caminho cada vez com menos amigos e vontade de viver, em lugar de ser ao contrário, só com a diferença em relação a muitos outros como eu é de que eu sei o que me faz andar assim, pelo menos penso saber, e isto se houver outros. Às vezes penso: ‘a honra e a dignidade devem ter algum sentido’; o sexo deve ter algum sentido’; ‘isto que sinto deve ter algum sentido’. A verdade é que estou mais desfasado do mundo que me rodeia, o mundo da interactividade real, in loco, distingo cada vez menos o que é real do que não é, da acção correcta da não correcta. O meu raciocínio anda péssimo. Vacilo a cada passo, sinto coisas que não devia sentir e o mundo quer cercar-me. Sou omnipotente quando sozinho com os meus pensamentos, com o meu conhecimento, com a minha ligação ao Universo, e, no entanto, sou a mais pequena e inofensiva criatura que alguma vez existiu à face da terra, a coisa mais vulnerável que Deus ao mundo pode deitar. Cada pensamento meu é um erro. Sinto o aproximar do meu destino, que caminha até mim inexoravelmente, sem que haja algo que o possa contrariar do seu objectivo que é destruir-me. De que modo posso preservar as minhas faculdades, a minha honra, o meu desejo, os meus sentimentos? Já sei, ninguém pode responder, este mundo é cada um para si. Na minha vida, a perfeição seria desejável, uma ponte entre o céu e a terra, onde vivesse no paraíso, fosse amado e sentisse esse sentimento e correspondesse a esse amor. Mas, eu vivo na terra, as pontes que nos unem são muito elitistas, o meu amor é uma utopia, da qual inúmeros se riem. Mas eu vivo neste mundo, de caos, pequeno, em que nesta amálgama é uma sorte estarmos vivos, ou precisamente, um azar…assim como é azar eu ter enveredado pelo caminho do pensamento intrincado e egoísta, como se houvesse uma sina que dissesse o que iria ser a minha vida. Na minha vida reina o medo, o medo de magoar e o medo de ser magoado, o medo de passar despercebido e o medo de ser o centro das atenções, o medo de existir… e na verdade existo, paradoxos sem fim, e afinal tudo isso faz parte deste Universo, e no entanto não pensei que chegaria um dia em que eu fosse afectado por isso negativamente. Onde eu passo tudo se transforma à minha passagem, como qualquer pessoa, mas o feedback que eu recebo do mundo é negativo e é pesado para mim, como se o mundo me quisesse devorar, como se eu tivesse feito coisas horríveis que não deveria ter feito, quando na verdade tudo deve ser más interpretações do meu pensamento. Mas a verdade é que o mundo toma ascendente sobre mim, e eu sinto-me uma nulidade sem capacidade de reacção, chorando infinitamente o meu sentir, a minha angústia de existir, a minha angústia existencial de não ser amado como devia, chorando e exagerando, como que desejando que tudo se torne realmente como o destino me quer fazer acreditar que existe, que é esse o caminho. Pois eu sou um ‘talking head’ na minha vida, sou uma ‘cabeça falante’, que monologa sem cessar. Ou talvez seja uma aberração, tentado atrair algo de bom para a minha vida, bons sentimentos, bom futuro, sem sucesso. Gostaria de falar sobre a alegria da vida, alegria da existência, a manifestação das mais belas coisas que existem, e caio, dia após dia, no erro da melancolia, do afastamento dos homens pela verdade que existe. Qual é o meu lugar no mundo, pergunto, a cada minuto que passa, nem que seja lá no mais profundo do meu inconsciente. Que sentido posso eu tomar para preservar o que de mais importante ainda me resta. O conhecimento envolve-me e faz-me mexer o pensamento, mas não me demove de onde estou. O mundo é uma constante algazarra da qual não consigo partilhar. A minha saúde falta-me, e ninguém consegue dar-me o que perco. Os meus passos assim não fazem sentido, por isso tropeço dia após dia, sobrepondo-me aos meus sentimentos, alimentando constantemente esta incapacidade de reacção. Como eu gostava de reagir (!)… Como gostava de olhar e ver olhares, interpreta-los, ser deste mundo, mas não sou. Só me resta a esperança. A eterna esperança de que, por exemplo, pelo menos quando morrer me sinta eu. Há suspiros que me esperam. Mas acho que um homem seria mais feliz castrado do desejo, simplesmente separar-se da sua animalidade e ser pura razão e ser amado não pela sua pujança física, mas pela sua pujança intelectual, começo a acreditar nisso. Tudo há-de ser consumido, romper - se – hão todos os ideais, todas as forças de ligação tenderão a perder-se, até mesmo os ideais mais enraizados na genética humana hão - de esfumar-se, tão certo assim como o meu fim é certo.  Neste longos momentos em que eu me consumo, eu me esfumo, eu voo para mais longe da orbita que eu um dia perdi. Navego agora sem destino, nesta promiscuidade de ideias e pensamentos, cada vez mais longe daquilo que algum dia fui. Adeus, adeus, digo constantemente para mim mesmo, adeus homens, seres ignóbeis, que o meu desejo tenderia a destruir se fosse ele que comandasse o destino deste Universo, mas sei que sou eu que estou errado, mas por favor, prova-mo (!), ou este será o paraíso do nirvana.

A neve, na minha terra

 

     Esta terra é minha. Esta Terra faz parte de mim. Eu lhe pertenço. Ela me há-de tornar infinito. Ela me há-de tornar na palavra mais bonita que alguma vez algum homem ouviu, o verbo que há-de mover e demover o mundo. Onde haverá lugar mais bonito senão aquele que podemos desfrutar, aquele que já conhecemos, aquele que nos é permitido conhecer com a sensação plena de serenidade do nosso ser. Serei o ar que respiramos, ninguém o vê, mas ele nos faz viver. Ah, se eu pudesse ser (!). Eu seria o clima, e o clima seria o que de mais belo há no nosso mundo, que é único. Apostaria quase tudo em como não haverá no Universo algo idêntico ao nosso [mundo], esta terra de sonho, esta terra é um sonho único. Eu cobriria alvarmente estes belos campos. Traria no meu seio a calma plena, de quem vem por bem. A minha terra está coberta de branco. Hoje é um dia especial. É um dia que é especial – como todos os são - neste sonho onde transito. Especial, porque diferente, especial porque reside em mim a esperança. Como podem ser bonitos os flocos de neve (!). Como podem eles traduzir a poesia mais profunda e intima que existe nos homens. Como nos podemos sentir especiais, em determinados momentos (!). O clima é tudo o que vai na alma dos homens. As tempestades e as bonanças, o sol dourado e a escuridão solitária. O clima é a manifestação dos sentimentos da nossa mãe Terra. Ela demonstra os seus sentimentos desta maneira, são as suas emoções. Ela nos acolhe e nos permitiu criar - nos e desenvolver – nos. Ela nos deixa progredir no tempo e nos concede tudo o que tem, até mais não poder, como um ser vivo que defende e que protege os seus seres, dando a vida por eles. Ela é um realmente um ser vivo. Não é infinita, mas não se pode negar a sua imensa beleza, e quando um dia sabemos que é única, então torna-se especial. Mas ainda há homens que pensam que se lhe pode pedir de tudo e que ela suporta tudo o que os homens lhes fazem, até mesmo um só homem – e isso causa-me admiração, como pode haver homens tão egoístas (?!), que põem os seus interesses à frente de tudo e de todos e que se acham no direito de usufruir sem limites, de conspurcar o seu próprio lar, pisando as flores deste jardim, ou, outros, tão simples, que são traços apagados à partida, (talvez) porque outros lhes querem tirar o lugar que merecem, o seu jardim, esses simples, os mal amados. Como me causa admiração que esta busca do homem pela perfeição e fuga à dor acabe por causar mais destruição e imperfeição e muita mais dor -. A alienação do homem será a sua destruição, pois, ele deixa de reconhecer a sua verdadeira natureza, e deixará – a cada vez mais, para se entregar à exaltação dos seus ritos e rituais [do homem], privilegiando a sua interacção esquecendo-se de quem é antes de ser homem e antes de ser um ser social. E o homem é matéria do Universo. Não me cabe a mim inferir se o que digo é pessimista. Eu até sou um homem feliz dentro da minha tristeza (!), eu até sei quem sou, e cada vez mais o sei (!). Não me cabe a mim ter pena do que me ultrapassa - talvez não possa mudar muita coisa, o suficiente para dizer que estamos no caminho certo – mas fico feliz em compreender, como qualquer homem busca compreender o porquê da sua acção, o seu motivo, o motivo do acto que o faz agir. E fico feliz por obter respostas e afinal ainda sentir que pertenço a este mundo e a esta sociedade e que posso ainda ter um lugar para mim, e isso é esperança. Mas a esperança não é eterna. A esperança, para resistir, requer investimento, logo, risco. Isso, admito que me falta, capacidade de investir e reagir, apesar de, pesar na minha vida tudo o que de bom posso fazer para o meu equilíbrio e de tentar prever os passos que serão errados. Mas sou um homem, antes de tudo, não sou um deus, e isso leva-me a errar, e o tempo que passa leva-me a que fraqueje. No entanto vou tentando redimir-me dos meus erros. Peço à sorte, quando a minha razão estiver ofuscada, que os passos em falso que der neste terreno de neve, onde por baixo do manto branco se pode encontrar terra firme ou simplesmente uma armadilha onde posso cair, não me levem aos limites da dor consciente e possa voltar a andar novamente - e aprender com a armadilha - ou então que não permita que a minha dignidade fique por mãos alheias. O branco da neve é como a luz que é pura. A luz vem da escuridão. O Universo tem muita escuridão, mas, dele se gera a luz. Temos que nos tornar pequenos para que possamos apreciar realmente a plenitude da beleza da luz. Se quisermos ver de um ponto de vista da altivez essa luz, ela nos parecerá pequena ao nosso olhar para que possamos notar e fascinarmos – nos no que ela tem para nos mostrar. Assim eu quero pertencer ao Universo, mas não quero deixar de ser pequeno, se possível como a mais pequena partícula que existe no Universo, como o Bosão de Higgs.

 

 

O Alimento

    Procura-se o alimento, dia a dia. O alimento faz-nos viver. O alimento sacia os sentidos. Precisamos de alimento para a alma e para o espírito assim como precisamos de alimento físico para o organismo. Precisamos de saciar a visão, olhando, no dia a dia. Ouvir para saciar os ouvidos, dia a dia, e assim cheirar, degustar e tocar também. Os segredos do coração alimentam a razão, a imaginação, estimulam a mente. Esta sede de saber mais, existe em mim, e nunca é plenamente satisfatória. Fala-se do coração quando se fala de sentimentos e emoção, como se eles residissem somente lá. Mas não, somos um todo, em que tudo deve interagir em nós para que tudo se conjugue num funcionamento perfeito. Fala-se de razão quando queremos falar de uma propriedade da mente em que os sentimentos se imaginam mas não se sentem no nosso organismo, até que interiorizados e absorvidos por ele. E a razão quer descobrir tudo o que pode imaginar, quer perceber o que a alimenta, quer saber de mais, sem parar. E uma vez dado o salto em frente no conhecimento, não há volta atrás, como um efeito bola de neve.
            E tenho uma fome, uma fome de cão! Corro como um lobo atrás da sua presa. Magro trago o espírito, de tanto correr atrás do alimento. A procura do alimento é o instinto mais básico. E eu Corro e encontro só osso para roer. Desconheço as técnicas de ataque, mas ainda as hei de aprender. Hei-de ainda ser como um Leão, hei – de dominar e ser o rei da selva. Graças à sorte que me foi concedida, eu possuo inteligência, e membros que me permitem procurar o alimento. O medo de ser pequeno, o medo inventado por homens que viram coisas onde elas não deveriam existir, não me poderá atormentar e há-de ser largamente ultrapassado pela força da busca da tal necessidade básica. Havia de ser muita coisa, mas se eu puder ser um bocadinho só, eu serei muito. E esses olhos que me olham de cima, assim como os meus que perscrutam no silêncio daquilo onde ninguém parece estar, estarão a dar – me força. Esses olhos estão do lado de quem me alimenta. O outro lado da vida, alimenta o espírito.

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