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Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Acróstico

      Vendo imparcialmente, d’um alto, este vocábulo assaz esclarecedor, sei objetivamente ligar, indeterminadamente também, a razão incauta a qualquer uma exatidão recôndita. O ato maravilhoso a redescobrir.

            Sobrepondo-se, enfim, num tom ironicamente repetido, o palavreado reduz-se a zabumbar estoicamente, remexidos da alma de alguém, desejando indevidamente, vergastar as mentes um tanto ufanas. A…; extrafina, a sorte, olha reveladoramente todo este degelo estético não apreciado. O ênfase sobressai timidamente. A redação sutil: OCLUSÃO!

 

 

 

 

 

 

Observação:     Esta prosa foi originalmente escrita nos anos 90, e tem uma mensagem em si.

Alegoria da Gruta

                         Alegoria da Gruta

 

         Que Protectoras que são, num dia chuvoso ou fresco ou escaldante. Que belas aquelas grutas! Que calor emanam nos dias frios de Inverno! Que frescura nos dias quentes de Verão! Muito frequentemente estamos perto de alguma. O desejo de a explorar sobe-nos à cabeça. Mas por haver sempre riscos temos que ponderar... e por vezes ateimamos e perdemo-nos por elas a dentro ou simplesmente agasalhamo-nos do mau tempo ou então desistimos antes de tentar a aventura ou depois de ter ponderado. Em algumas é preciso entrar de rastos, enfim são as mais difíceis a par com outras que são autênticas ratoeiras. Umas encontramo-las em terrenos pouco montanhosos entre densas ou raras florestas. É interessante que, com o avanço dos desertos, já as encontramos em descampados.

            O homem de hoje já não explora qualquer gruta como outrora, que explorava qualquer uma. Não, hoje além do aspecto que ela apresenta há outros factores que contam para a decisão dessa exploração. Há o factor psicológico, isto é, a predisposição do indivíduo face à gruta. Também é verdade que em certos casos em que o tempo anda agreste ou escaldante e quando é necessário agasalhar-se não se olha a nada de factores, acontece como primitivamente. Muito geralmente, hoje, já se vai bem equipado sempre que se pretende explorar uma dita cuja. Muitas vezes acontece, quando há muitas, umas muito perto das outras, a decisão torna-se ainda mais difícil, de tal modo que se gasta mais tempo a apreciá-las do que a explorá-las, se é que se chega à entrada de alguma depois de tanta apreciação. Outras vezes há um deserto de grutas, isto é, não se encontra nenhuma, que é o que se passa com mais frequência.

            E o cúmulo dos cúmulos (!): não é que há muitas em que é preciso pagar para entrar...

A ordem, onde esta ela? [18-12-03]

                                    
        Ao som da música... let there be love, há sonhos infinitos, gritos sufocados, dias apagados, pensamentos obcecados. Os dias fluem irrompendo na noite. A noite, sim, a noite! Misteriosa, poderosa, calma e renovadora. Ela que trás o brilho fulgurante na cauda. A noite, esse eterno espaço sideral onde tudo tem principio e fim, a infindável compreensão das coisas, o sentido perdido a ser encontrado, o refúgio de uma prisão perene, a transgressão máxima num caminho proibido, o delicioso momento transcendental, a correcção – errada- do que não está certo, a realidade que ninguém conhece, o sono vencedor da batalha invencível. A noite, a loucura de querer pôr ordem onde só o poder o pode fazer... a loucura, a loucura, a ... loucuraaaaaaa! A certeza de querer ser assim, mas não poder, a força que nos invade, o destino que nos persegue. A noite, as realidades separadas, a loucura, um momento que nos invade, a certeza de repetir sem medo de acabar por dizer que nada fez sentido existe a não ser aquele que damos as coisas. Ao som da musica, o refrão que nos faz mover, o móbil da existência, a loucura de ser jovem, na noite, ligação para o dia. Esquizofrenia, paranóia, a nóia, a nóia, a musica, a expressão dos corpos, a expressão da loucura da noite. Não, não estou louco, estou simplesmente loucamente bloqueado, não apaixonado, interpreta como quiseres, repetições, apenas repetições na tua mente, faz, diz, eu estou certo, eu sei eu não sou Deus eu apenas falo, eu apenas queria ser... alguém, aquilo que não sou, ter o mesmo estilo próprio, ser um vencedor quando chegar ao ponto de partida, a meta. Ler as entrelinhas, a fantástica visão das coisas, o maravilhoso pensamento de sentir um mundo além do infinito. Vale! Valeu! Vale sempre, não temos a perder, sempre a ganhar, nem que seja sofrimento nesta vida curta, imperiosa. A noite, uma câmara oculta que nos vigia para o dia, a inteligência rara que nos afugenta. Perder nem sempre, mas ganhar também, pormenores da inspiração de um prisioneiro que é livre em si próprio. O grito que em nós está, gritado por outros que de nós se aproximam, acalma, sai dessa! Isso diz o refrão, canta, sente em ti, voa nessas tuas asas sem medo da queda, vai! Segue através do fogo, brilha no universo, porque para ti o mundo não chega. O silêncio deve ser glorificado, o som tem que ser ecoado, o silêncio...
            Entra na onda, primeiro o refrão, impulsiona-te e força, siga que ninguém te pára. A ordem não tem sentido, apenas o que sentes tem sentido, não o podes encontrar fora mas dentro de ti. Sente não tenhas medo de sentir, não tenhas medo de partilhar, não tenhas medo de ter medo. Sente que sentes, calmamente, body language, agora entendo... agora compreendi, finalmente. 

Encontrado

Encontrado

 

 

        O desejo de ser encontrado por esse teu sorriso, esse teu olhar profundo e discreto, essa tua beleza, única, é imenso e me encontro com teus olhos a todos os momentos, sem os saber medir. Medir esse teu visual é possível, mas o teu interior é incomensurável, esse interior que transparece em cada palavra tua, esse teu desejo de me encontrar. Enfim, sei que gostaria de ser normal, não sei se algum dia o serei, mas a força do teu olhar é ânimo na minha alma para eu um dia me tornar num ser mais sereno e satisfeito, satisfeito estou por te ter encontrado. É bom saber que para ti não fui mais um número, nesta imensidão de pessoas que nos envolvem, de mensagens que nos cercam, é bom saber que me encontraste e eu te encontrei, é bom ser teu amigo. Eu prezo os meus amigos, todos os que me abordam sabem disso e gostavam de ser meus amigos, mas tal é impossível, só alguns, só alguns, os especiais.

            Depois de tudo pelo que passei, a solidão e a loucura da qual me apoderei, encontrei na sorte mais um pouco de inteligência, coragem e juventude; ou então é tudo uma ilusão desta breve calmaria – Mas que esta ilusão dure para sempre! Eu sou aquele que procurava e normalmente não encontrava, e eu era o encontrado que não se procura. Mas agora que encontrei amigos, se amigos eles realmente não forem, hei-de ter-te a ti, aquela que me desejou encontrar, me resolveu animar e fazer acreditar que amigos pode havê-los, poucos mas que o são por algum motivo. Sê tu o brilho que me ilumina nesta escuridão, dá-me luz e mostra-me o dia como nunca eu o vi, faz com que seja eu, realmente, o encontrado que se procura, tal e qual filho pródigo que regressa a casa. E juntos, amigos, seremos mais felizes e mais fortes.

Mar encapelado dos sentimentos

Viajando pelo mar encapelado dos sentimentos, numa noite escura como breu, atormentado pela tempestade que quer destruir a minha embarcação, resta uma bússola que apenas consigo tactear, porque não há uma luz para me orientar. Nesta viagem interminável, conforta-me a esperança fugaz de saber, a inteligência e a experiência, que depois da tempestade vem a bonança, porque a tempestade não dura para sempre, todo o equilíbrio é reposto gradualmente, até ao nirvana, o equilíbrio absoluto. Nesta tangencia constante e obscura do infinito, no dia a dia, na senda do porvir, há uma força incomensurável e inexplicável que nos levanta do abismo e que nos abandona quando quer, a seu bel-prazer. Vogando por esse oceano que é a vida, na busca do paraíso, uma terra, um porto onde atracar, tenta-se sem parar, lutar, contra essa tempestade que mais hora menos hora há-de acalmar. E já no fim da noite, depois do temporal, com uma baixa moral, aparece um navio sem igual, que nos resgata não sei se para meu bem se para meu mal. E tudo acaba sem medo, foi apenas um pesadelo, agora posso respirar.

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