Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
Dlim, dlom! Meia-noite. Caminhando ao luar, pensando frescamente numa noite quente de Verão. Boa disposição não faltava. Ao longe via-se incomensuráveis luzes. Estava no ponto mais alto. No ponto onde jamais alguém tinha estado. Dali via o tudo, não ao pormenor, mas via o principal. Via o passado, e o presente quanto baste. Mas estava insatisfeito, queria ver mais, queria ver o futuro. Queria ver os erros para os poder evitar. Queria ver o infinito. Queria, pelo menos senti-lo nos meus sonhos. Queria tocar na utopia. Satisfazer o meu gosto de viver.
Viver. Somos nós. Queremos demarcar-nos, tomar posição. Mas há uma sociedade, há regras, que nem todos conseguem aceitar [conseguem cumprir]. Há injustiças… nem que sejam só nos nossos olhos. Há palavras sem nexo. Há a vontade de conversar, conversar de tudo, do mais intimo, não só de amor perverso como se pode pensar logo há partida por algumas mentes ufanas, mas do além e ao mesmo tempo da realidade. Mas a realidade é aquilo que um homem quer que seja. A mente pode ultrapassar a realidade e criar outras que parecendo falsas para quem as não criou, são verdadeiras para quem as criou. De maneira que os verdadeiros valores da vida são substituídos por valores mesquinhos, que só podem sair da imaginação mais rasca. E passam-se tempos a criticar os outros como sendo os culpados. A toda esta ordem contrapor-se - á a desordem. Excessos, extremos, extremistas, loucos Ah! Ah! Ah! De tudo corre nas veias do tempo do Universo… até a vida coube.
A mente não me corresponde de uma forma linear, não sei se só me acontece a mim ou a outra gente, nem consigo efectuar várias operações mentais ao mesmo tempo, normalmente. Parece-me que quando era mais jovem, até perto do fim da minha adolescência a minha mente funcionava de modo mais linear, mas com a idade adulta foi-se tornando o pensamento mais disperso, com maior dificuldade de concentração e sequenciação de tarefas, o que não sei se se prende também devido à utilização do computador, em que faço multitarefas.
Há muita maneira de escrever, segundo os ritmos que se consegue transpor para a escrita através da pontuação e da transmissão da ideia que presume maior ou menor rapidez/lentidão acerca do assunto que se está a falar. E pergunto-me: será que na verdade eu queria transmitir algo em concreto, neste momento, ou simplesmente divagar? Talvez divagar seja a resposta.
Gostaria de falar de emoções, amizade, amor, sexo e sexualidade. Gostaria falar do transcendente e do não palpável que são por exemplo esses temas. Psicologia, psíquico, mente também se englobam nesses temas. Gostaria de falar a verdade, ou daquilo que me parece ser a verdade, sem ter contrapartidas negativas, nem positivas, sem contrapartidas simplesmente. Gostaria de desenvolver e de que tivesse sentido esse desenvolvimento dos temas. Queria pôr tudo o que existe numa frase não muito comprida, apenas de algumas linhas, revelando com isto o meu lado mais prosaico, a minha narrativa não factual da vida, a vida dos sentimentos narradas com objectos, seres e/ou palavras que fazem parte do nosso mundo, e que o descrevem, para descrever o nosso mundo interior, como muitos homens que me antecederam já o fizeram. Ou ainda juntar o científico [os factos e as explicações da ciência que descreve o universo com precisão, que descobre as leis da física e da química] ao nível do psíquico e da imponderabilidade, da incerteza da conjugação imensa das coisas mais elementares do Universo e que o homem não conseguirá alcançar por mais tempo que consiga viver. Queria, desejava, que brotasse de mim a imensidão da inspiração e da motivação para isso, aquela que tinha na juventude sem no entanto ter a visão alargada que cada vez mais tenho, para meu bem ou meu mal. Como o simples pode ser complicado… Somos uma parte ínfima do universo, e no entanto ganhámos uma consciência da grandeza da vida: de que existimos e de que conseguimos ver causas que provocam efeitos, que existem explicações, quer seja a nível cientifico, quer a nível psíquico, como eu tenho revelado a mim próprio, na continuação da minha vida. Somos pilotos de uma máquina que nos ultrapassa ,a nossa compreensão -e que tendemos a revelar, alguns, mais ou menos, não sei -. Divagando, semeamos o nosso pensamento no abstracto da psique que se encontra ligada por laços ainda estranhos e eternamente invisíveis – ‘eternamente’, porque eu ainda não consigo vislumbrar o fim -. Associo assim o que é contínuo ao que é descontínuo, a lógica de uma ideia com a lógica de outra como se isso fosse possível no mundo real, mas não é, (!) associo ideias que não têm sequência, e estão de tal modo ligadas que afinal não são visíveis por qualquer um, como se estivessem encriptadas apenas para nós, ou para alguns entre muitos [em ultima instância: para mim]. A emoção está lá, nesta escrita que eu digo, o jogo do pensamento é enorme, e quiçá se movam montanhas com ele. Todo o passado se projecta no futuro, tudo o que foi nos trouxe [me trouxe] até aqui. Mas só aqui, na escrita virtual este mundo é verdade para alguns. Só num mundo virtual é possível uma transfiguração para algo que não sabemos o que vai ser [não sei no que me vou tornar]. Eu sou espectador de mim mesmo, vejo-me através do meu tempo vivido. Persigo a ambição do El Dourado do bem-estar espiritual, e a verdade é que por enquanto, se existe, ainda não o alcancei, demasiadas pessoas mo proíbem, leis que estão e atentam contra a minha existência. Procuro gente de bem, procuro-a no mais fundo do meu ser, ele [o meu ser] perscruta o interior dos outros, e, ainda não descobri pessoas a quem pudesse dizer, ‘sim, aqui estão aqueles que me espelham’. Talvez ande desencontrado, porque perdido não queria estar. Queria fazer-me em sociedade, não sozinho. Aceito a vida tal como ela é, mas não consigo deixar de me questionar e lutar contra aquilo que me quer destruir e não compreendo porquê, quero que me deixe de perseguir a vida ou algo que nela existe, o azar que vá para bem longe e que eu me reencontre dia após dia.
Preciso de me esconder. Preciso de afecto, mas para isso também preciso de sentir, e saber sentir. Preciso de muita coisa. Precisava de me renovar, de renascer, por certo. Precisava de não ser e ter o meu caminho aberto para ser tudo aquilo que queria ser sem medos. Disseram-me um dia, variadas e consistentes vezes, de que o meu mundo não fazia sentido, disseram-mo directa e indirectamente. Tanto foi a insistência que eu acabei por acreditar, e cada vez mais caio na força desse abismo, que isso é verdade, esse complô que se virou contra mim e que já estava escrito na minha sina me atordoou e me continua convencendo que afinal o meu mundo é um castelo de cartas, que o meu passado não tem alicerces fundamentais para construir uma vida em equilíbrio sustentável. A minha vida reside num ciclo, como que fechado, em que sou um balão que infla e que irá rebentar, se não mudar. Afinal a minha crise existencial vem desde sempre e quer permanecer comigo forçosamente, e não sei como me hei-de livrar dela, como que se o paradoxo me consumisse, seguindo eu assistindo, como que paralisado, sem poder fazer nada para me defender. Eu luto, talvez contra um sistema que não pode ser mudado por um homem, por um homem que grita desde sempre: ‘Esse não pode ser o meu destino! ’; e ‘A minha vida tem que ter um sentido (!), eu tenho que sentir e ser livre de ser quem sou!’, quando cada vez estou mais dentro desse destino, na linha que me levará sucessivamente a pontos sem retorno. Poderei eu, e residirá aí a minha esperança (?) de pelo menos conseguir mudar a minha atenção e o meu olhar virando-o para o futuro e simplesmente, como que, anular o sentimento do passado? Ou isso será simplesmente um sonho? Pois eu ainda estou esperando por esse momento magnífico, em que eu possa ser humano novamente, e viver com aquilo que não posso mudar em mim. Eu estou preso e esperando por um momento… I am hanging by a moment… by the moment, direi. Se tal momento não acontecer, poderei dizer que continuo a morrer, e morro infeliz, mas feliz por um dia ter sido feliz e por ter vivido. Eu morro junto com este mundo belo e perene, com vontade de ser grande, e de não ser limitado, mas ilimitado serei um dia. Falo de morte de tristeza e de um reino de trevas. Utilizo, para isso, palavras que já foram ditas infinitas vezes. Eu reconstruo macabramente essas palavras e esses conceitos e interligo-os de maneira fantástica na minha mente, eu crio medos e mais medos para a minha mente, interpretações que se tornam automáticas e me dominam completamente. E tenho aquela sensação de sentir como sempre senti sem ter mudado muito, apenas me apercebo cada vez mais do que fui e do que sou na maneira de sentir se mantém. A minha mente extravasou a sua capacidade faz tempos, sei que nunca mais serei o mesmo, mas… eu… só queria o meu lugar no mundo, que continuo a lutar para o conquistar. Eu preciso de um milagre, preciso de sair deste mundo de análise pura do mundo, deste reino de escuridão, e sentir a luz que raia algures no mundo. E, sabes, o que mais me entristece, é que é verdade que é o momento que tem valor na vida, não o passado ou o futuro, e então eu fiquei algures perdido no passado, e não me contento em saber porque tudo não fará sentido um dia. Resgata-me esta vida, traz-me de volta à vida e diz-me que tudo o que senti de mau é falso, ou então, melhor ainda, concorda comigo e partilha a minha dor, para que eu possa ter um momento de alegria contigo no momento que me resta. Com quem eu tenho falado todo este tempo? Devo falar contigo com respeito e formalidade ou com intimidade e à vontade? Expansivamente ou retraidamente? Imaginei uma entidade que me protegia, sentia uma força tão grande na minha vida que acreditava que era essa entidade, como que concreta e definida fosse, que me acompanhava e me guiava e protegia, porque eu tinha a certeza que eu era especial. Agora não sei mais isso. Tudo se transformou em dúvida, o impensável vem ter comigo, essa entidade diluísse com as interpretações que o meu organismo tira sem eu poder jamais controlar a maneira como o faz. Deve ser esta resistência, que eu aplico em tudo, que me arrasta e destrói, que me faz sofrer, este atrito de não querer ir ao sabor do sistema que possivelmente, quase que me atrevo a dizer neste momento que é indiferente e imenso, mais imenso do que eu alguma vez possa imaginar. Não, a minha mente precisava também de alívio e renovação. E eu pergunto-me porquê? Porque perdi eu o sentido de unicidade e integridade do meu ser? Quero seguir o sol do meio-dia, quero brilhar nos meus sentimentos, quero que não sinta o bem e o mal, apenas sinta, porque tudo o resto foi inventado, e a vida de muitos é simplesmente como é, e ela é mais insignificante do que se pensa, mas a minha se o é, tem que ter um sentido, forçosamente.
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