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Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Ritmos

       O ritmo do Universo, esse ritmo superior incomensurável com uma potência inimaginável que move tudo no seu seio, e que ao mesmo tempo é tão benévolo e sensível que permite a existência de seres delicados nesta terra, que permitiu, antes de tudo, a existência da própria terra como a conhecemos, tão perfeita e em harmonia, em equilíbrio, com tanta coisa que poderá não haver em mais nenhum lado do Universo, pelo menos naqueles sítios que estão ao nosso alcance visual e de entendimento; alcance visual que, afinal, deve ser tão curto, mas quanto ao entendimento, esse, tem sido crescente, além de que fazemos da tecnologia os nossos olhos, sendo a imaginação a ponte entre os olhos (o que conseguimos observar) e o entendimento (o conhecimento), e assim deduzimos o geral através das particularidades, mesmo as mais ínfimas existentes, e que a nossa mente colectiva humana se vai dando conta e, assim, se vai abrindo e evoluindo para compreender. Podem dizer que ando a ver muita BBC e National Geographic, é verdade; e digo mais, além de muita leitura, muita introspecção e reflexão entre muitas outras grandiosas coisas, assim como também há o meu gosto por viver e ter a forte ambição de que o verdadeiro saber venha ter comigo (e já agora que venha a riqueza do equilíbrio e eu possa lutar para satisfazer as minhas necessidades): tudo isso tem preenchido o meu interior. É fantástico o conhecimento, assim, com ele, conseguimos neste último século ultrapassar as limitações que o próprio tempo nos impunha dada a sua extensão. É fantástico como tudo se conjugou, desde há milhares de milhões de anos para a existência de algo tão perfeito como é a terra e a existência do ser humano que tem a capacidade do autoconhecimento num estado avançado, como nunca tinha existido [Agora é melhor não falar daquele ser humano, que na maioria, pode ser uma grande porcaria de ser; pronto, tinha que ser, não queria dizer mas já disse…sabem, é que as pessoas me parecem melhores vistas pela televisão ou imaginando aqueles que amam a paz e o conhecimento, mas quando saímos à rua, e acontecem roubos, mortes, atrocidades de todo o tipo, eu me pergunto, mas de que humanidade e evolução falamos nós?]. É maravilhoso como tudo se conjuga rumo ao futuro, que para nós agora é presente, e como se continua a conjugar para novos rumos, incertos. Ninguém pensava que isto iria estar como está no presente [Até começou a haver, se ainda não há, por parte de muitos, um optimismo desenfreado na capacidade humana, mas a verdade é que o mundo anda a várias velocidades]. É magnífico tudo aquilo que aconteceu e trouxe a este mundo a minha existência física além de que me trouxe até este momento de êxtase que tem sido a minha vida. A cada dia que passa fico silenciado pela noite, ansioso para que mais um dia venha ao meu encontro e que eu o possa vivenciar com a razoabilidade da inteligência, da saúde e que a sorte me dirija rumo ao sítios certos nos momentos apropriados. O tempo é de tal modo que: 1) podemos passar a vida, simplesmente agir, e dizer no fim que ‘foi rápido’, além de não reparar nos detalhes nem nunca se importar com a simples pergunta, porque estou eu aqui e porque me está a acontecer tudo isto?; ou como me tem acontecido a mim, 2) Constantemente temos na mente o passado, os sentimentos sentidos, as emoções não manifestadas, perguntando-nos constantemente a pergunta feita na alínea 1, perguntando ainda mais, ‘o que será de mim?’, ‘Que mais vou eu conhecer neste mundo e até quando me vai ser permitido isso?’, ‘Que significa tudo isto que sinto?’, ‘Porque sou eu um ser insatisfeito desde que me conheço?’, constantemente me maravilho e me surpreendo por tudo quanto acontece e existe até ao momento que percebo e constato que há uma ordem entre aquilo tudo que vejo e sinto. E tudo o que consigo fazer, ao tentar transmitir tudo aquilo que vivencio no interior do meu ser, são simples retratos da imensidão do que sinto. Vejo conjugações de situações na minha vida, constantemente, que me levam a seguir em determinado rumo físico ou com o meu pensamento num determinado caminho mental; dei comigo, há pouco mais de uma ano, a dar valor, ou a dar um valor diferente, a sinais que a vida me transmite e que sempre me transmitiu, não sei porquê, ainda, e é muito mais forte do que eu; eu sou levado por uma corrente que não queria seguir, talvez rumo à morte, que por qualquer motivo para mim significaria a vida eterna; mas eu tenho muito medo disso, ainda tenho que fazer justiça nesta vida, tenho ainda que ‘levar a água ao meu moinho’, quero sentir a minha liberdade, mas o medo da perdição também me acompanha; tenho a visão, nasci visionário, mas numa prisão, e, no entanto, cada vez que olho para trás, que reflicto sobre a minha vida, segundo aquilo que sei e como me compreendo neste momento, parece-me que segui o caminho certo. Ainda, algo me falta para me sentir realizado humanamente, talvez o meu sentido emocional perdido por esta pobreza mental que me cerca; onde está o meu sentido de empatia humana que se desvaneceu gradualmente? Como atingir o meu bem-estar, a auto-satisfação, o autocontrolo?

       Sou um ser único, com um ritmo próprio, e com um ‘sentir do tempo’ subjectivo. A minha autoconsciência tende a aumentar e cada vez mais estou desfasado do mundo social de contacto directo. O que me envolve fala comigo, mas tenho medo de que fale comigo de mais e eu não consiga compreender. Cresci a acreditar em coisas que fazem sentido numa outra maneira de estar na vida que não a vida que me envolve e não me permite estar ou permitirá estar, segundo o que eu próprio aprendi e que me levou a acreditar noutras coisas que entram em conflito com o que eu acreditava. E eu blasfemo, por vezes, porque aquilo em que eu acredito não me deixa satisfeito como deixava, não me traz a paz espiritual, uma vivência livre de pobreza mental e social. Poverty sucks , como diria um inglês.

Momentos

      Um vazio tende a invadir-me. Tenho medo da apatia. Tenho medo de magoar e ser magoado. Tenho medo de olhar e de ser olhado. Tenho medo das expressões, não consigo entender a minha, não consigo entender se é a minha que provoca as dos outros se… só pode ser a minha. Sinto-me o culpado, o culpado de muita coisa, de coisas que nem eu sei que me dizem respeito (mas parece que o que quer que seja me diz respeito, eu sou o centro do meu mundo, e esse centro está descomandado), desta personificação da angústia que mora em mim, que absorvo dos outros, que provoco nos outros. Vejo a minha face reflectida na face dos outros como se eles fossem meus espelhos. Não sei nada neste momento, sinto-me confuso e tudo o que sei a certos momentos tende a cair por terra como se tudo deixasse de fazer sentido como um  moribundo, à beira da morte, como se a memória não me deixasse saber quem fui e quais são os meus objectivos. Apetecia-me desistir, fugir, esconder-me, sei lá onde. Pergunto-me quanto tempo vou aguentar. Se a pressão voltar sinto que vou ceder, mas vou tentar ser forte e ser digno. A minha expressão é de angústia. E tudo volta a mim, as expressões que eu transmito. Não compreendo o olhar. Navego apenas pelo sentir, pelo meu sentir tentando compreender o dos outros. Não encontro o meu lugar. E sinto tão intensamente quando em conjunto. Sei que não posso agradar a todos. Que angústia (!), vinda de tanta raiva contida. Procuro a quem posso culpar, procuro e não encontro. Nada faz sentido, como digo, em momentos como este. Nestes momentos, não sei o que me guia, quem me guia o que me faz andar aqui. Preciso do meu tempo, e o mundo não me quer dá-lo. Nestas horas não compreendo. Nestes momentos estou em branco. Nestes momentos apenas me lamurio para mim próprio, porque mais ninguém quer saber das minhas lamúrias. Nestes momentos sinto o tempo a perder-se, nestes momentos sinto o desperdício dos meus actos, nestes momentos sinto que estou errado mesmo que queira acreditar que estou certo. Nestes momentos todo o estímulo se esvai e me deixa no vazio das ideias. Sei que ninguém tem tempo a perder com palavras pessoais de um estranho que se chora para que se tenha pena dele, de alguém que ao ler dois textos se descobre logo o método de escrita e de expressão auto – comiserativa. Neste momento como tantos outros eu me exprimo assim. Sinto-me extenuado, facilmente me canso. Procuro constantemente saber a quem pertenço neste mundo, ou será que não pertencemos a ninguém? Sei que se eu não persistir eu ficarei só, mas se persistir nada mudará também para melhor, porque o cancro tende a destruir-me. Que estranho cancro este(!). Permitam-me ao menos eu dizer o que tenho para dizer antes de a minha hora chegar. O meu tempo chegou ao fim. Todo o tempo que virá, por acréscimo, já não me pertencerá, e todos os dias serão como se fossem os últimos dias da minha vida até que um dia o será mesmo. Não sei por que me consomes, mundo. Não sei porque me tiras e me dás apenas o que queres. Vejo o que vai no interior das pessoas, e por vezes isso é mais perigoso que o meu próprio olhar angustiado. Só queria poder respirar sempre. Porque me falta o ar? Como atrás de uma aparência forte e normal pode estar alguém tão fraco e carcomido? (!)Eu só… só queria dizer, só quero dizer que me apetece falar sem dizer nada. Preencher o meu tempo com palavras fúteis, sem significado, tal como o são certas conversas comuns - mas que alguns as são capazes de tornar tão interessantes, com todo aquele sentido emocional, toda aquela assertividade -. Como és capaz disso? Eu só queria poder sorrir, sentindo que me ria com alegria verdadeira, como a alegria que me invade, em pensamentos, a certos momentos. É melhor nem me conheceres, a não ser que queiras saber o que é andar na vida, angustiado. E depois têm pena, ou então pelo contrário, esfolam quando já está morto. Como o mesmo ser é capaz de tudo (!). Estou mesmo desenquadrado de tudo. Não sei que vazão hei - de dar a tudo isto que vai em mim. Ai do desespero que se apodera facilmente. Porque foge de mim a motivação? E se eu estiver mesmo errado? Que paradoxo este da vida e de tudo o que existe. Não sei se me respeitam se me odeiam, não sei quem são tais pessoas, e sei que a certas horas me odeiam e a certas horas gostam de mim e me respeitam. Mas afinal quem somos? Ou serei eu uma ave rara? Alguém que não tem cabimento neste mundo? Porquê a existência do descontrolo? A prisão em nós próprios? Gostava de ser alguém correcto, ao contrário de quem não foi para mim. Poder dar uma palavra de consolo. Mas, agora, é tarde de mais. O preconceito já foi criado e eu já não o posso mudar facilmente. Que seja cada um para si, então. E há momentos em que me sinto por inteiro, e de um momento para o outro deixo de me sentir. As ideias idênticas repetem-se sem fim, e o blog desgasta-se num conjunto de palavras. Cada vez sou mais eu, sem saber ainda o que isso significa, mas ainda tenho esperança de que um dia o venha a saber, ainda espero por esse momento ou por esses momentos.

   

Eternamente incompreendido

    Sinto como sinto. O vibrar da vida em mim. A eterna dor de sentir. Sentir quem sou. A infinita sensação de não pertencer a este mundo, a larga marginalização que me envolve, as infindáveis questões que só levam a outras questões, o nirvana, as perenes respostas que por vezes me satisfazem por um momento. Talvez seja tudo minha culpa, e sei que é. E a ninguém mais se deve este modo de ser, esta sensibilidade desmedida, esta admiração que provoco onde passo, este desprezo de quem não entende e olha fixamente, como se o olhar lhe desse respostas, como a querer descobrir o que vai na alma daquele que é ousado. E eles olham com superioridade, mas é a inferioridade que está em mim, na maneira de me manifestar, que até faz parecer verdade essa superioridade. O medo do desconhecido, eles fogem a sete pés dele. E não sabem o que os faz mover, não sabem porque são assim, não sabem porque agiram e agem como agem. Eu já saberei alguma coisa? O tempo passa, e eu tendo a sair derrotado, eu sinto-me sempre um derrotado. A nossa luta é tão em vão quando estamos deslocados de nós. O nosso tempo é tão breve, que não cabe nele quem tudo quer. Mas sou eu o culpado, eu sei. Mas não só, então e os outros? Quem me ensinou e me fez sentir assim? Talvez nunca encontre o meu lugar, porque ele não é aqui. Estou aprisionado. Quero libertar-me. Mas estou tão longe de onde queria chegar…imagino-me lá, nesse sitio onde existem valores, onde os meus passos me levam ao objectivo que desconheço. E toco a utopia: se eu fosse espírito somente, então eu seria EU realmente. Mas, assim, com este corpo, sou tão frágil, como se tivesse muito a perder. Queria ser, como os outros, não belo, não especial, não feio, não marginal, normal, normal. Sei que uma vez ultrapassada a fronteira do tempo, o regresso não é possível, apenas resta o futuro, o consolo de que tudo está à minha frente. Não quero ser rei do mundo, não quero ser rico, as minhas ambições são exíguas, como a senda por onde trilho, só peço o meu lugar, isso e somente isso. Mas há espectros que me acompanham constantemente. Apesar disso tenho fé, a dor de cabeça há-de passar. Mas tenho a certeza, que a solidão há-de lavrar fundo os terrenos da minha alma. Não sei porque é esta a minha natureza, eternamente incompreendida. Porque terei eu de ser assim, esquecido porque não manifestado, pisado porque não alado.

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