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Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Grita comigo

         Recolhido neste antro, oiço subitamente, o relógio tocar. Toca o peso das horas imponderáveis. É imenso o peso que recai sobre esta esferográfica, onde cada palavra é escrita sobre imenso esforço. Meço cada frase, que é olvidada quando se procura uma mais sobranceira. E tal como o som que o sino emitiu, que veio do vazio – para lá voltar-, assim sinto cada oração escrita, vazia de sentido. Como encontrar uma mais proeminente? Como superar-me a mim mesmo? A busca da perfeição não tem sentido, somos limitados por natureza.

            O mundo desabou sobre mim. Esta cogitação deixou de ter pés e cabeça, o pensamento não é linear. Sinto em mim o grito cavo e próximo da noite, tentando aliviar o âmago em letargia. Sim, já não sou eu que grito, porque mais não consigo. Mas há algo que grita por mim. Tenho medo de cada palavra que profiro, que ela me seja pungente, melhor, tenho medo de mim mesmo. […] Tenho medo dos meus próprios pensamentos. Sou uma máquina infernal que se consome lentamente. Todo eu sou efusão de sentimentos recalcados, tudo a manifestar-se ao mesmo tempo. E nada consola este coração despedaçado, abandonado como gota de água no deserto. É nesta fugacidade que tento reencontrar o equilíbrio.

            No silêncio das horas procuro uma luz que ilumine o meu caminho, transeunte que sou, nesta vida sem destino. Proclamo a lua e o sol como renovadores de esperança, que os seus raios de luz desçam em abundância. Procuro com avidez pormenores despercebidos com os cinco sentidos. Quero espaço, quero ar, quero mar, quero chuva, quero descansar, acordar, ver estrelas a brilhar, preenchendo o vazio sideral.

 

 

 

OBS:  Este texto foi originalmente escrito nos anos 90.

Acreditar

            Por algum motivo cresci acreditando que havia uma verdade. Quiçá já tenha nascido com esse sentimento, em busca de uma perfeição, de ser alguém especial e que teria a minha recompensa por seguir essa busca e esse caminho que me levaria lá, a esse sentimento de grandiosidade e bem-estar. Agora, as minhas forças estão no sentido de retroceder, tudo tende a fugir, o tempo já me vai vencendo (vencendo mesmo o meu suposto rápido pensamento que em alguma altura da minha vida parece ter ultrapassado esse obstáculo, esse ‘tempo’, afinal estava em franco desenvolvimento), a fé de ‘poder alcançar’ tende a desvanecer. Tenho vivido intensamente (à minha maneira que seja), a minha mente tem transcendido todos os limites do meu entendimento, sempre na busca de compreender quem eu sou e porque eu sou como sou e como isso condiciona tudo o que se passa à minha volta.    - Aposto que a percentagem de pessoas que se tentam compreender a si próprias a sua história de vida, quando em situações difíceis, é pequena, procurando somente ajuda nos outros quando em dificuldade não acreditando no potencial que existe nelas como coadjuvante maior para a solução das suas dificuldades -. Tenho tentado acreditar que tudo o que vivi fez sentido e que no final de tudo tenho tido sorte. ‘Acreditar’ é uma palavra que uso muito, porque ‘a <<esperança>> (outra palavra que uso muito ou que tenho tentado ter sempre em mente, fortemente)  deve ser a última a morrer’. Mas há algo de diferente em mim, algo imanentemente fantástico que eu sinto, que eu sou ( e devem-me todos os que me ‘lêem’ permitir exprimir esta admiração pelo que sinto sem por isso demonstrar narcisismo da minha parte, acho que qualquer pessoa deve gostar de si, seja como for a sua situação), e que ao contrário do que posso pensar na maioria das vezes, pode dificultar ou tem dificultado a minha vida e que é a falta de continuidade das acções na minha vida, a falta de uma coerência no sentido em que eu não faço como supostamente uma pessoa inteligente e comum faz: faz coisas em que umas coisas levam a outras, sentem-se motivados por elas ou por um objectivo e vão lutando por ele seguindo um caminho sem duvidar daquilo que estão a fazer, do caminho que estão a tomar e o sentem como o correto, não divergindo naquilo que fazem, convergindo e sentindo-se bem com o que se tornam - tudo muito naturalmente. Eu não sou assim, sou um ser divergente: divirjo no pensamento e nas acções, fujo do óbvio, não o compreendo frequentemente, e dou comigo a compreender coisas que supostamente eram para ser difíceis de entender, coisas como a ‘transcendência’, o ‘imanente’, a minha vida, a compreender as acções dos homens de um modo que ainda nunca me foi abordado da mesma maneira que eu sinto, tendo uma visão generalizada e globalizada do mundo e do Universo, coisas que seriam loucas se eu as dissesse para muitas pessoas, para a maioria talvez. E, na verdade, nunca encontrei uma ligação, uma pessoa ou grupo de pessoas com quem eu pudesse viver feliz, partilhando aquilo que sinto, a verdade que eu sinto e tenho sentido ao longo da minha vida, a imensidão daquilo que sou interiormente (porque exteriormente tendo para a nulidade) – tendo falhado a maioria dos passos que tentei trilhar firmemente (alguém jogou lodo no meu caminho, sinto isso)-. É óbvio que há pessoas virtualmente fantásticas neste mundo, há um conjunto de situações (também fantásticas - tendo a sentir tudo como fantástico, é certo) e mesmo pessoas que indirectamente e ‘ao vivo’ que vêm até mim e que me levam a tornar-me naquilo que sou. Tudo o que sou não dependeu inteiramente das minhas forças, com certeza, mas a maior parte também de forças, acontecimentos e coincidências externas a mim que culminaram em momentos marcantes positivamente e que serão compreendidos de alguma forma se tudo o que sinto vier a fazer um sentido real um dia, ou seja, em que a realidade  venha a falar por si e demonstre que aquilo que senti também é válido neste mundo, também é verdadeiro, e que sou no fundo um ser aceite, que à partida parece inútil e com um aparente mesmo destino de ‘outros idênticos’, e que na verdade superei tudo com uma inteligência muito própria. No fundo gostava, como qualquer pessoa, ser alguém reconhecido, respeitado e tolerado, acima de tudo, como eu faço com o mundo. Então, o mundo tem-se revelado para mim como ‘não-perfeito’, não digo ‘imperfeito’ porque isso seria mentira, este mundo é belo, há pessoas belas, o Universo é belo, tudo o que se descobre pelo conhecimento e sabedoria é fantástico, e constrói-se com isso um novo mundo fantástico (talvez não suportável a longo prazo, mas isso é outro assunto), este mundo é o único complexamente funcional, porquanto podemos saber neste momento, não havendo outro igual, é muito difícil haver outro igual, tornando-o único. Porque o mundo ‘fantástico’ não perdura e o que é negativo, o autocontrole, o atrito, etc. não me deixa ser coerente comigo mesmo? Deixo, assim, aqui, uma outra abordagem ao conceito ‘acreditar’, hoje como tema principal.

Ficar melhor [get better]



This is not America. Isto não é o paraíso. Isto é um mundo de sonhos, enquanto pudermos dormir. Eu deixei de poder dormir. O sonho está onde o céu é o limite, e o meu limite é precisamente o limite físico que não me deixa ir mais além, porque o céu já ultrapassei, para o Universo e mais além. O sonho está precisamente na existência de limite, quando transpomos esse limite então deixa de haver sonho para haver algo concreto, mais além, que podemos tocar ou não, e talvez a nossa desintegração comece…just be … sê, simplesmente – mas sem asas não posso voar. Negam-me o sonho, a pensarem eles que eu ainda sonho, mas eu já o transpus (!), feliz ou infelizmente. Negam-me o desejo, o óbvio, o humano, e fazem-me sentir de tal modo como que, se de tudo o que o homem sente, há coisas que não são humanas, como se o meu sentir não me fosse permitido. Chego a odiar a cultura humana que me aprisiona e a falta de sorte para encontrar o meu lugar e os meus. Mas eu estou de tal maneira a desintegrar-me que já não consigo encontrar o que quer que seja, mas simplesmente vou desintegrando-me e esquecendo o que para mim um dia parecia uma evidência, ou pareciam evidências. Perco-me no tempo que passou a encontrar as causas e a sua solução para tudo isto, mas parece-me uma tarefa cada vez mais impossível, precisamente pela complexidade que tomou o meu ser e a minha vida. Sinto-me perdido neste monólogo interior, só. Sinto imensamente a vida, mas não sou capaz de me sentir bem, como se o meu bem se tivesse esvaziado, e agora não podendo dar também não recebo. Pode ser… may it be… pode ser que tudo tenha sentido. Pode ser que tudo não tenha sentido. É tão estranho esta maneira de sentir (!), tão paradoxal (!) que esgota. Sinto uma fraqueza enorme naquilo que sinto e que parece ser tão forte e incomensurável que move o mundo à minha volta - e é curioso, agora estou a testemunhar isso, ainda me foi permitido isso -, e, apesar disso, não haverá ninguém que compreenda, como se isso, o compreender e o haver alguém do lado de lá, fosse importante e necessário. É tão raro este mundo (!). É tão rara a minha maneira de sentir. A verdade é que me parece que não sou original, sou uma cópia imperfeita de alguém que já existiu  and that the way it is, é simplesmente assim, por mais que eu disser que estou a morrer isso interessa a alguém? And it is just the way it is a minha vida não tem mais valor do que qualquer outra, e eu até consigo entender a dimensão dessa ideia, e vejo a imensidão do que isso significa, mas pergunto-me porque eu tive que me rebelar contra o sentimento de pequenez e lutar contra o que não sou capaz de mudar. Para que dei eu tanto valor à vida quando ela não vale nada. Pelo menos o valor da minha foi sugado. Sou um estranho nesta vida, um estranho noite e dia. Só espero por um dia bom, one fine day . Poderá ser um dia bonito. Sol e céu azul, límpido. Um dia de sonho novamente, em que sou importante para mim mesmo, e basta. Em que vivo indiferente a um curso da vida que não me pertence, em que sou anónimo. Caminho, em dias ensolarados, a curtir o som da vida e dos homens sem isso me fazer o menor efeito, livre das drogas que inebriam a minha vida, oiço a música sem por isso estar nas nuvens, sem que ela me afecte tão profundamente, como ousava fazê-lo. Não tenho nada mas sou feliz, não tenho medo de nada, já faz tanto tempo, nada me intimida, nem os trovões nem as vozes altivas e grossas de quem não tem valor, neste mundo imenso, de justiça, paz e fé. E o dia foi belo, e tenho sono, um sono tão perfeito que nada mo pode tirar, nem a paz que ele me traz. E eu descanso e acordo vigorosamente, cheio de plenitude da vida sem que isso signifique o mínimo de cansaço. A minha vida é um filme, e eu sou a estrela, e não tenho medo de ser bom, o melhor de todos, e ninguém mo pode negar porque para mim é indiferente. É bom o que sinto, e nada nem ninguém pode mudar esse sentimento. Eu faço parte da  juventude da nação, a nação em que acredito,  e morro pela pátria, lutando pela liberdade do ser humano, que a pátria me quer dar. Lutamos em busca de raridade, pela raridade dos momentos bons. Tivemo-los e nunca mais os teremos, mas procuramo-los insistentemente, eu procuro sabendo que nunca mais serão os mesmos. Mas continuo revoltado contra o sistema da vida não me aceitar. Normalmente eu deveria aceitar o curso da minha vida e calar e nem me aperceber de muita coisa, mas percebo, e é esse o motivo da minha infelicidade que eu quero transformar em felicidade. Eu tenho convicções. Estou sozinho no que digo e faço, sou a pior merda que pode haver em muitos olhos e não significo nada para outros tantos, mas eu acredito que sou bom no que digo e que faço, e quando digo cai, cai mesmo algo ou alguém longe ou perto de mim, por vezes acontece. Mas também pode não acontecer e isso não quer dizer nada, mas por vezes quer. Então agarro nos meus pensamentos e mexo o universo, não sei onde mexo mas mexo, não sei o que toco nem onde toco, mas toco e construo e destruo. E nada me pode parar porque a origem não é detectada, até pode partir tudo de mim, mas na verdade nada é identificado como tal. E no entanto eu tenho a chave secreta. Mas ninguém sabe, e continuam a procurá-la sem saberem bem o que fazem. Eu só quero ficar melhor get better…

Perseguindo a luz.

 

Estou constantemente atrás daquilo que quero ser. E mesmo sem me aperceber, sou-o, desta maneira. Ando constantemente nas nuvens na finalidade de tocar os céus, de tocar aquele azul imenso que me inspira e me eleva a alma. E a tal altitude eu vejo o que me envolve, a imensidão do que me envolve. Mas quero atingir o sol. Quero chegar àquela estrela que está mais além e me fascina. Quero acelerar, mas ao mesmo tempo tenho medo. Prefiro ir sempre um passo atrás, pelo menos. Não gosto de me adiantar, mesmo que tivesse meios para tal. Não quero perder as sensações, mas também não quero ser possuído por elas, e, no entanto continuo a perseguir a luz. Quero sentir-me seguro, mas não quero cair na apatia e no vazio, por isso persigo a luz. Queria exprimir o que sinto de uma maneira que fosse perceptível. Mas o que sinto não é facilmente perceptível. O que sinto não é facilmente dizível. O que sinto é uma caixa de Pandora. O que sinto é puro ouro jamais encontrado. E continuo na senda da luz, na esperança de algo faça sentido. ‘Sentido’, um conceito criado pelo homem, para simplesmente dizer que a direcção, do que quer que seja, que exista fisicamente ou idealmente, é o fim – ‘do pó viemos e ao pó havemos de voltar’ -. E tenho uma paciência de Jó na busca dessa luz que me ultrapassa. Vejo o que mais ninguém vê, desta maneira, destas perspectivas que é pouco provável que vejais. Meu coração estremece cada vez mais, a dor agudiza-se e nada nem ninguém deste mundo consegue mudar aquilo que em mim se criou e a maneira como me criei. No entanto, eu amo e continuo perseguindo a luz que me ilumina, mesmo sabendo que poderei nunca alcançá-la. Neste mundo, hoje como sempre, salve-se quem puder. Peçam à sorte para que a vossa vida seja bem – aventurada. Eu só posso pedir por mim, porque posso muito pouco, porque sou um simples humano e não um deus. Já me esgotei a pedir por quem não conhecia, pensando que isso era bom, e, parece-me, isso foi indiferente, visto destas perspectivas com que agora vejo, mas talvez não possa dizer que foi uma perca de tempo, afinal foi a minha vida passada que não posso negar e esquecer. As vozes e o tipo de pensamento que fluem das escrituras perseguem-me, a sensação de Deus está sempre comigo mesmo que a tente negar. O que sinto está bem escondido e não se quer mostrar. Sou tão influenciado pelo que leio que talvez fosse melhor não ler. Talvez devesse apenas pensar e nem manifestar-me. Mas não, um homem não se pode deixar apagar, e ‘o caminho é para a frente’, nada volta ao que já um dia foi. Sei que a nossa energia não é infinita assim como a energia do que provoca a luz, tudo tem o seu tempo de duração. E assim me deixo abater com facilidade. Sinto o fim, como se estivesse próximo. Não sei se é a estas sensações que eu deveria dizer ‘viver cada dia como se fosse o último’. E escrevo, simplesmente para falar, porque falar faz parte do homem, e, para quem sabe escrever, deve-se escrever para não se esquecer do que isso é, e esquecer-se de quem se é o que se anda aqui, neste mundo, a fazer. Escrevo para deixar um trilho por onde possa voltar se me sentir perdido, para saber quem sou, um dia, quando o Alzheimer quiser tomar conta de mim, se bem que sinto, sinto intensamente, que não irei chegar ao limite que desejaria encontrar. Simplesmente sinto-me a definhar. Sinto que o tempo me ultrapassa e o espaço deixa de ser suficiente para mim. Imagino constantemente o limiar da vida, o momento último da existência, a linha que divide a existência do espírito neste corpo com uma outra existência que será diferente da que a agora usufruo, pedaços de mim que irão fazer parte daqui e dali no Universo enquanto ele existir, nalgum tempo, nalgum lugar, onde quer que seja. Será que devemos viver com ‘o fim’ sempre em vista para que possamos viver cada dia como se fosse o último? Eu vivo, mas isso é desgastante, retira muita energia que deveria ser investida de outra maneira, mas não pode ser de outro modo, sei-o. E sei que não é o fim que é o pior, que nos gera frustração, pior do que o fim e o que nos gera frustração e atrito em nós, em mim (em particular) é a sensação de que passámos o tempo a perder sempre um jogo, oportunidades, ou o que quer que seja, que devíamos ter conquistado para a nossa realização e termos consciência que não conseguimos. Realmente estou dessintonizado e dessincronizado com o mundo, muito provavelmente desde que nasci, ou talvez desde que fui concebido. Vejo e oiço, nas minhas reflexões, aqueles que me dirigem a palavra e que perturbam a minha caminhada na perseguição da luz, aqueles que me dizem coisa do tipo que eu ‘não era esperado’, como se eu não pudesse ser amado. Abomino todos estes seres que assim o dizem, eles estão a mais neste mundo e não eu. E mesmo que eu os abomine, isso não os matará, se bem que mereciam o sofrimento de setenta vezes o sofrimento que eu sinto. Para mim o tempo é escasso, e isso deveria servir-me de consolo como já um dia senti. Talvez eu não seja mais o mesmo, tenho uma nova vida, e alem disso sei quem fui, simplesmente sei quem fui, o que me torna num perito em se ser quem se é. Os sentimentos são altivos, o bem acima de tudo. E personificamos aquilo que sentimos. Mas também somos dissimuladores. Dissimulamos o que sentimos. Sejamos quem formos, seja eu quem for, estejamos onde quer que estejamos, esteja eu onde quer que esteja, o objectivo está sempre à frente, no agora e no depois, e nunca atrás, naquilo que não se pode recuperar. A luz nos iluminará até ao fim, assim seja, a luz me iluminará até ao fim, assim é. ' It is not my time '.

Jóia

 

    Aquele sítio. Aquela jóia escondida. Aquela memória que há-de residir em mim até que a minha mente volte a pertencer ao nirvana. Aquela memória sem fim. Desde aquele dia, que não posso precisar - porque a memória não é precisa, como o tempo, que foi inventado –, que pus o meu passado naquele local, a minha memória, para que não me perdesse. Aquela é a minha caixa negra, que perdurará, mesmo depois de eu deixar de existir. E então, quase que me esqueci de quem era, quando tudo desabou sobre mim. Pensei que nunca mais me fosse encontrar, mas aquela caixa, naquele local, fez – me recordar outra vez. Aquela jóia (!). Aquela força da natureza, que protege, que nos guia - qual estrela cintilante que nos guia -, porque só nós sabemos interpretar o seu movimento. Alguns nascem como que com todos os direitos, e eu nasci com alguns que me permitem estar aqui e agora, sendo quem sou. Alguns nascem num berço de ouro, mas eu aproveitei o simples berço de madeira tosca que me foi reservado para singrar nesta vida - como se eu tivesse chegado a um patamar elevado [Na minha mente cheguei, e estou voando]. Eu depositei tudo o que tinha naquela jóia, quando tive algo. Eu guardei e dei valor ao que já não parecia ter, aproveitei o que já não servia aos outros para que tivesse alguma coisa, como se fosse um vagabundo, aproveitando os farrapos dos outros. Eu vivo (!). Eu o devo a quem não conheço. Eu partilho o meu mundo, com quem partilha, este, comigo, esta terra, a sabedoria de quem sabe inventar e me dá asas para que eu possa voar e ser uma Águia outra vez, tal como uma Fénix renascida. Alguns dão asas aos desejos, porque tudo lhes é permitido, não se abstendo de tal, não sabendo o que é a repressão, a recusa ou a negação, nem a contenção, nem a espera do reforço, tudo o que querem têm, ou então pensam ter tudo quando na verdade não têm nada. E eu pergunto-me porque não tenho o que quero, querendo eu tão pouco? Porque terei que ser um indigente, aproveitando aquilo que outros utilizaram e deitaram fora em condições de utilização, em nome da inovação, de dar o máximo que se puder no espaço de uma vida, consumindo sem freios o que devia ser preservado para outros, como se existisse o seu direito, que merecem usufruir de uma terra bela por muito mais tempo e que se vêem na contingência de sentir que nasceram como se fossem carne para canhão, extirpados dos seus desejos mais básicos, nascidos não com amor mas por uma casualidade do Universo que possivelmente os desejou para equilibrar algo que estava em desarmonia, passando por esta vida sem saber porque respiram, porque vivem, porque bate os seus corações [como se eu soubesse…] – como se eu estivesse a, ou pudesse defender quem quer que seja, como se eu os conhecesse. Não os conheço, mas sei de que lado dos bastidores estão quando eu estou fora de cena, eu conheço o outro lado dos bastidores. Vejo como esses actores vêem e sentem essa realidade que eles criam, vejo que a realidade é uma esquizofrenia, onde se vêem coisa, ouvem coisas, que acabam efectivamente por acontecer, muitas das vezes, neste fantástico mundo humano. Vejo que uns são esquizofrénicos e conseguem viver em harmonia com o mundo [social] e conseguem ser construtivos e deixam – nos viver, eles são úteis. Outros são depreciados a começar pelo nome que lhes é atribuído, porque na verdade não são compreendidos por quem não lhes é inerente a sabedoria nas suas vidas, os pseudo – inteligentes e pseudo - sabedores. Toda a arte destes pequenos grandes génios [pequenos porque não difundidos] é desvanecida por quem se pensa inteligente [e se pensa o mais humano dos homens, quando na verdade é um parasita da sociedade, tanto quanto os inúteis que sofrem pela marginalização e incompreensão], que diz que os que querem ajudar e os afundam cada vez mais. Mas afinal o que é a realidade? Uma vida esquizofrénica e paranóica é o que é, e cada vez mais se está a transformar a sociedade. Vejamos a música, vejamos a imagem, a virtualidade, a informação a circular, o caos, a entropia, querendo significar entropia como desordem do mundo da informação. Os homens gostam de tanger os limites, pôr-se à prova, quando a prova já está predeterminada. Os homens gostam de alargar limites. Mas o limite existe.  Assim como existe o limite do dia, o homem assim o delimitou. E amanhece como se o fim estivesse próximo. Límpido e frio, ou cinzento, quente ou como for, este é o meu amanhecer hoje, amanhã terei outro e serão cada vez mais iguais. Há tantos amanhecerdes quantos homens habitam esta terra, que será injusta enquanto existir, que terá sempre dois pólos, a opulência e a miséria, a alegria e a tristeza, o bem e o mal, enquanto existir esta terra. Nós somos o sentido e o limite, o princípio e o fim. E tudo será como é enquanto existir a memória do homem, recordada pelo homem, que falará para si enquanto existir. A memória. A jóia que cada um deve utilizar quando é mais necessário. Chamem a isso esquizofrenia, um espaço ideal entre a memória e o sonho, um mundo paralelo à realidade, que por sua vez é outra realidade.  

Ondas de esperança - solidariedade, tolerância e realismo

     Devemos abraçar cada dia que nasce com esperança, como alguém que faz surf e está à espera que a onda se propicie. E a onda tarda em vir, mas a onda, quando persistimos, vem, demore o tempo que demorar. O dia que desejamos está à nossa frente, não podemos desistir. Mesmo que o furacão apareça e nos encontremos no meio dele, a esperança deve estar lá, porque até naquelas ilhas onde o sol brilha com tamanha claridade e as águas são mais límpidas como não há outras iguais, o furacão também passa e destrói, mas nada fica perdido, porque o essencial está lá. Há que ter fé até ao fim, e ser realistas, nada do que é material e corpóreo é eterno, há que aceitar que a antítese está presente neste mundo assim como no Universo, para um pólo positivo há um pólo negativo, para um Universo visível há um Universo invisível, que não se compreende, mas que faz parte do que é visível. Assim, como pode o homem querer prolongar o que é finito, prolongar a alegria quando a tristeza vem, porque se persiste? Porque não saímos de palco nesses momentos e damos lugar a quem a tenha, a outros actores? [Eu já fui actor de outras cenas e cenários, mas retirei-me, mesmo que isso me fizesse sofrer.] A alegria está na transição e na mudança, no crescer e no envelhecer. A vida alegre não está no momento estático eternizado pela foto, naquele que sorriu para um momento de boa disposição. Devemos persistir sempre, mas mudando de cena fazendo um novo cenário, mesmo no sítio onde fizemos outras cenas, mas, agora, esperando por outro momento, o adequado para fazermos as novas cenas e o novo cenário. ‘Fazem-te ver’ que a vida é só alegria, eu sei. Mas a verdade é que a nossa vida tem alegrias e tem tristezas, tem felicidade e tem depressão, de que modo pensas que a vida é? [eu não via isto assim, porque não vês que é assim?] A vida deve ser mesmo assim, e devemos aceitá-la como ela é, persistindo, e se possível com inteligência e vigor. A vida é uma estrada sem fim, se assim o quisermos, se assim o desejarmos, sê – la – há, porque poderemos tanger a eternidade dentro das nossas vidas, que serão infinitas dentro de um espaço tão pequeno, quando aceitarmos que somos o que somos, não seres abandonados, mas seres amados, porque até o mais débil dos seres foi amado, até mesmo aquele que foi mais maltratado. Aquilo que somos pertence a todo o Universo, cada um de nós é um grão de areia numa praia da imensa terra, cada um de nós é um suspiro na eternidade climatológica da terra, feita de sol e amenidade, vento e tempestades. Aquele que se revolta contra o outro, revolta-se contra si mesmo, porque os homens são todo Um só, mas mesmo essa ira lhe será perdoada. Porque não cabe a ira na incomensurabilidade do Universo. E um homem tem de ser duro, duro para a vida que lhe é dura, e um homem morre a lutar por aquilo em que acredita, só é pena que por vezes acredite tão pouco… porque pouco lhe foi ensinado e porque o espírito lhe foi fechado, ou, nunca aberto. Penso nos outros de quem falo como penso em mim, no passado que reconstruo vezes sem conta, naquilo que não voltarei a ser, mas que sempre serei. E sou tolerante para mim mesmo, porque sou único na maneira como faço a gestão do mundo, não haverá ninguém igual a mim, e ao mesmo tempo o que de bom eu tenho e faço, todo o suco, a essência de que sou feito perdurará até aos confins dos tempos, onde tudo voltará a ser o que foi, tenho fé. Não podemos buscar nos outros aquilo que somos, mas tudo que somos pertence a todos os seres. Temos fé numa imagem, num homem, que venha pôr ordem neste mundo. E ele ai está, temos fé nesse símbolo que se pode tornar marcante para a humanidade, que vai encaminhar a humanidade, ele tem poder. Não interessa como lá chegou, mas decerto uma Entidade superiora o quis, foi uma probabilidade que não teria acontecido mais vezes, porque nada se repete e nada volta atrás, assim como nós não nos repetimos. Aceita o beijo da vida. Tudo o que dizes já está dito na eternidade da existência, mas digas como o disseres, se fores genuíno, será ainda mais diferente do que aquilo que és. É tão bom partilhar, é tão bom sabermos os nossos limites e cabermos estritamente dentro deles. É tão bom (!), a evolução, saber que alguém já sentiu o que sentimos, e devíamos agradecer a essa pessoa por nos transmitir o que para ela foi imenso tempo de cogitação, reflexão, até que extraísse o que de bom se poderia tirar da sua existência e poder transmitir aos vindouros que se encontram com as suas palavras. Também temos medo da mudança, claro. Mas a mudança é inevitável, e não há ninguém humano tão superior assim que possa dizer que certa mudança não é útil, que seja capaz de a parar. Apenas podemos encaminhar essa mudança, nunca parar. Quantas sociedades já não houve nesta terra, e nunca, nenhuma tão interactiva como a nossa, capaz de gerar as mais profundas esperanças e ao mesmo tempo gerar o medo mais profundo. Mas afinal, medo de quê? O fim é certo, viver é fantástico, respeitar e tolerar é essencial. Primeiro está a sobrevivência do ser humano, mas depois de os recursos não chegarem, quando novas guerras e catástrofes chegarem, como será? O fim é certo, o sofrimento sempre existiu, mas o homem tem de ter respeito, e o homem será sempre um animal antes de se tornar humano, na acepção positiva da palavra, e esse facto – o de ser um animal - sempre estará antes dele, até ao fim. Como evitar a luta entre os seres, que serão sempre diferentes. O fim é certo, somos tão frágeis (!). Não me sai da cabeça essa evidência – O fim é certo -, e isso me dá alento para usufruir da vida que possuo, assim como gostava que muitas pessoas que merecem o tivessem - esse alento. Sim, sou altruísta. Mas muitos fazem desta evidência um lema, e pensam então que podem fazer tudo, que o sentido da vida está em usufruir, em ter sem olhar a meios, em pisar, em odiar, como se ficassem impunes. E depois procuram apoio quando estão no fundo e um dia descobrem que a vida não é assim como eles a viam, se é que dão o braço a torcer, insistindo nos mesmos erros. E muitos pensam que o dinheiro compra tudo. Como posso, então, ser altruísta para tais pessoas? Cada um tem que se redimir, daquilo que é. Mas estarei sempre ao lado daqueles que são simples e puros na sua conduta interior, ou mesmo não sendo simples, agem de forma correcta e sabem conter e gerir os seus impulsos destrutivos, e sabem ser humanos, na verdadeira acepção da palavra. Quanta ira já não passou por mim, quanta ira (!) raiva e frustrações, quantas questões me coloco no meu espírito, o porquê de me acontecer isto (?), ter asas e sentir-me atado e não poder voar. Quanta raiva investida em mim e o quanto isso não me destruiu, quanto não me fez e fará perder. Mas sei que tudo tem uma razão de ser, a serenidade tenderá a vencer. E mais do que me destruir, isso só me fez perder momentos e situações que eram justas de eu poder usufruir. E não é pelo facto de haver biliões de pessoas no mundo que estão em situação pior do que a minha que me faz acalmar essa frustração, é, simplesmente, porque eu apenas queria ser eu, e não me deixaram ser. E agora eu sou cada vez mais eu, e o destino me permita que cada vez mais eu seja. Que eu veja os meus inimigos a vacilar, que tenha tempo para isso, que eu viva o tempo suficiente para ver a injustiça a ser punida, que eu sem mover uma pena eu mova o mundo, ou será que é pedir muito? Que não haja um amor banal? Que esse amor seja especial? E lembra-te, não adormeças quando não deves, porque quando o fizeres será tarde demais, mas se acordares, acredita, alguém te protegeu, alguém pensa em ti, nem que não saibas quem é, acredita que por cada acção que tu faças há sempre um motivo, e aumenta a tua auto-consciência deste mundo humano, na verdadeira acepção da palavra, para que possamos viver em solidariedade, tolerância e realismo.

Incógnito sem fim

Passou entre eles, e não o reconheceram. Falou com eles e não o entenderam. Juntou-se a eles e não o aceitaram. Suicidou-se e não morreu. Quiseram matá-lo e não tiveram coragem. Quiseram odiá-lo mas não tiveram motivos, amá-lo seria uma estupidez, rebaixar-se a algo tão desprezível. Mas eles viam -o e desviavam o olhar, ele fitava-os e eles só viam a expressão vazia de sentido, como quem espera um sinal, quem não sabe perscrutar o silêncio das ideias, o silêncio de quem está mais para lá do que para cá. E então, lobos ferozes o circundavam, quando ele se desnudava do seu ser, como que a querer atacar, mas sem poder, porque forças maiores os repeliam, o perigo sentiam, a Guarda estava alerta. Brincava entre amigos, saudava estranhos, acolhia a humanidade, se é que humanidade alguma vez lhe restou. Estranho em si mesmo, como que a querer aprender a viver, viveu. Apenas lhe restava reviver. O tempo urgia, tanto havia para aprender e dizer, e ele via, de todas as perspectivas possíveis e imaginárias, tanto quanto o seu tempo lhe permitia, mas nada resolvia, a verdade é que não existia. E essa verdade, que é como ele, incógnita, existia, mas na verdade, sem a haver. E ele ultrapassou o limite do tempo, nesse ideal não havia barreira. Mas ansiava, também, extravasar o limite do espaço, um ponto tal em que a solidão dos homens não fizesse sentido, esse sentimento que alguém descobriu, porque tudo é descoberto, mas, o incerto permanece. E ele era eu, e eles eram eles, e eles eram os culpados, como poderia ser ele? Ele não olhava, era cego, mas via límpida e distintamente o que os movia, mas o que o movia? Eles eram como ele, mas ele não era como eles. Afogou-se em águas salgadas! Fechou-se que nem um caracol na sua carapaça! Foi tragado por uma onda! Caiu num precipício! Jogou com o fogo! Era como a pólvora prestes a rebentar à mínima chama! Um disse: mata! ; outro disse: esfola! E aí fica o resultado, de que tudo é só um, o facto de que, simplesmente, não se pára aquilo que não se vê, como um fantasma que assombra os dias e as noites, como um super -homem que não o é. E o medo era imenso, o terror era real, como real foi o passado que já não existe. E há que avaliar, aquilo que foi, aquilo que ainda há-de vir. E gostava de saber quem se dará a esse trabalho, se tal não for pago? Mas a recompensa é enorme… És o que és, estejas onde estiveres, com alguém te identificarás, esse sentimento compartilharás, o sentido estará ai. Duas almas vibram em conjunto, mas o espaço é breve, o tempo é eterno. Quero tempo! Quero tempo! Quero o certo pelo incerto! Quero! Quero! Quero! Mas nada se pode. E eu não grito, calo e prossigo enquanto me for possível. E tudo se sonha e deseja. E tudo parece alcançável. Dependendo dos meios que se utilizam, poderão dizer: fiquei lá perto! Mas ele alcançou. Mas que alcançou? De que se fala? Que objectivo será esse? Que se passa na mente dele? Pois, aqui estou eu; Aqui, estou eu; Aqui estou, eu; Aqui estou, eu! ; Aqui estou eu! ; Aqui! Estou eu; Aqui estou! Eu; Aqui estou! Eu! ; Alô, Aqui! Estou! Eu! Toma, vai buscar… qui, Lindo menino. Como o desconcerto pode ser grande. Como se pode magoar quem é frágil. Como se pode confundir quem é ignorante. Como se pode lutar contra quem é Poderoso? Clama pela justiça que jamais alcançarás, homem forte ou Barrabás. Barrabás! Barrabás! Então não viste? Mas devias. Einstein foi um grande homem. Mas quem foi ele? Foi… Bruce springsteen é um grande cantor. Mas quem é ele? Há, já sei, um inventor de músicas. Mas que fez ele? Há, Descobriu a música a que chamou relatividade. E assim surgiu um novo tipo de rock, o rock relativo, que durou, relativamente, um certo espaço de tempo, dependendo se o músico estava na lua amiudadas vezes ou se só andou na lua uma vez e depois foi para Plutão, há, mas esse já não existe, pronto, afinal, sempre era o pó que ao pó voltou, nem era preciso ter inventado a música, bastava ter ficado pelos rituais pagãos ou pelas danças tribais. Tu encontras a alegria a cada dia, a tristeza da tua alegria corrói-me. E pronto, ta tudo feito, não sei para que se faz, mas tem que se fazer, não sei para que se inventa, mas têm que inventar, constrói-se e destrói-se, utiliza-se e desfaz-se, e o que subsiste fica, a essência que deixará de o ser. A antinomia da vida, o que é por oposição ao que não é, o que és e acreditas, acima de tudo, só o é, enquanto acreditares, a constante presença da contrariedade. Não te canses, ninguém há – de saber que És.

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