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Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Ok Google

     Olhar manso, por vezes, sério e penetrante, muitas vezes, em pânico noutras, tentando controlar aquilo que deverá ter uma razão de ser, indago. E, controlo, muitas vezes. Incapazes de ir ao fundo do meu ser, assim, sou eu, segundo uma ideia que tenho de mim, de como me vêem. Se bem que muita gente pensa que me conhece, que me consegue tirar a minha conduta de um só relance, ou da leitura de um blog ou de um facebook, por exemplo, não querendo afirmar, com isto, que sou uma pessoa boa ou sou mau, superior ou inferior, isso é relativo a complexas interpretações, que, por vezes, parecem simples e de rápida dedução. Com qualquer internauta provavelmente será assim. Neste mundo em que tudo tem explicação, e em que se consegue saber mais de um individuo do que o próprio individuo, será que tenho que me acometer a um rótulo, quando não posso enquadrar-me numa explicação própria do que se passa comigo, e na minha relação com a sociedade? Quero acreditar que quem faz cara feia também tem valor neste mundo, e poderá ter muito mais valor do que algum ser jamais poderá imaginar ou idealizar. Eu não estou certo, eu próprio o digo e me tento corrigir e me dirigir, pelo menos em ideal, em pensamento, para a meta do que é a Verdade e do que é correcto, se conseguir. Mas, o mundo humano anda, certamente, num delírio (que se manifesta claramente na internet), em que quem não entra em determinados trâmites é ignorado e menosprezado. Que conceitos tóxicos são esses (?), em que muitos embarcam facilmente, segregando outros seres, só porque eles se acham mais belos (e, aparentemente, certamente o são), mais inteligentes (e, aparentemente, certamente o serão), com mais poder (e, se têm muito dinheiro, certamente se acharão), etc. E o tóxico sou eu? Passando para um outro reflexo do que é o mundo humano, para mim, a humanidade do mundo virtual anda presumida, na ilusão de que a tecnologia resolverá tudo e a ciência resolve todos os problemas (eu mesmo, neste blog, pus a esperança de que a internet iria resolver muitos problemas de muita gente. Constato que resolveu ou apaziguou muitos, mas há outros a aparecer), mas, pressinto que isto que aparenta ser a solução, se vai tornar em grandes problemas, como o é, já, a poluição e o aquecimento global, por exemplo, derivado do uso inconsciente, mas necessário para a evolução do mundo humano, dos combustíveis fósseis, ilusão essa, em que se continua a abafar aquilo que deveria ser uma mentalização séria e global (mesmo a propósito da globalização que provoca a internet), em nome de algo grande (talvez o poder económico vigente e aceite por todo mundo) mas que não é de fiar e se está a tornar numa norma e bitola descontrolada. A tecnologia e a virtualização da informação, primeiro através da televisão e recentemente, em particular nas duas últimas décadas, da internet, faz-nos caminhar para um mundo tecnológico de marginalização em massa (aquilo a que eu mais presto atenção, porque me sinto parte desse contexto) em variadas vertentes – Laborais, económica, intelectual etc. e em que por vezes, me parece que nem uma revolução, no sentido clássico de guerra, faz sentido (a não ser que se queira destruir a terra e a nós próprios, como deveria ser óbvio para todos), uma vez que ela não irá resolver o imbróglio massivo em que a nossa espécie se meteu, em que o nosso sucesso (em amplo sentido do conceito sucesso: no sentido de reprodução, da capacidade de conhecimento e eficaz exploração da Terra, e da magnifica técnica e tecnologia criada, fruto duma capacidade imparável, em que a ambição de cada ser não tem limites definidos) poderá ser o caminho para a própria destruição. Mas, ainda assim, será que é Deus que assim quer, pergunto-me, baseado na minha Fé? Os dados e a informação estão aí, portanto, como resolver isto sem causar danos maiores e muita destruição humana como foi a das grandes guerras mundiais por exemplo? Grandes Guerras, em que, quase, destruíam o mundo, e, talvez, se tivesse sido assim, seria felizmente para mim, pois, eu não estaria aqui para sofrer na pele as alegrias e as tristezas de viver humanamente. A tecnologia está aí, o poder diluído, ou talvez não. Talvez Ele (o Poder) esteja na mão de quem controla essa tecnologia. Tudo o que disse em cima e faz parte da realidade ‘’clássica’’ acontece na estrada da Vida, como ela se apresenta pela visão Darwinista da evolução. Fazendo uso desta metáfora (como poderia ser outra qualquer): quem vai de automóvel vai mais rápido e vai com mais controlo e segurança do que aquele que tem que ir a pé, na mesma via, e que vai mais lento e sujeito ao atropelamento de uma viatura, por parte de outros que conduzem precisamente com mais controlo e segurança porque estão blindados pelo poder tecnológico; a vida é mais difícil ou mesmo impossível para quem vai a pé, pelo menos, a partir de certo ponto, assim será. Particularmente, o Google tende a remeter-me para a recôndita condição da nulidade, assim é, se eu não agir, na internet. Os Algoritmos subestimam-me, não me passando do zero, se eu não fizer algo para sobressair, e tem de ser de acordo com os algoritmos, que, dizem, já conseguem saber mais de nós mesmos do que nós sabemos de nós próprios em toda a nossa vida. Será que o queremos dizer não tem valor? Só teremos valor enquanto vivemos? Será Deus que assim quer? Porque o sentido da contrariedade? Certamente a internet, o Virtual, é um reflexo da Realidade, da nossa realidade. Neste puzzle da Vida, eu gosto de divagar e pensar, porque realmente é fantástico, e as peças vão encaixando à medida que o tempo passa. Mais uma vez digo, vivo num tempo fantástico, impressionante, inimaginável, mas muito incerto, e digo, mais uma vez, também, sinto-me frágil e perene, embora o meu cérebro me queira dizer, quando estou bem e protegido pela tecnologia, que sou imensamente forte e me esqueça da finitude das nossas vidas, isto porque, talvez, eu me imerso na Fonte da Eterna Sabedoria e beba da água da grande mente humana, um só como um todo. No entanto, não sei que pensar acerca do silêncio que me envolve, não sei porque se calam essas vozes, se são contrárias, se por respeito, se por não fazer sentido aquilo que digo ou se, afinal, aquilo com que caracterizam os outros, determinadas pessoas, é aquilo que, de facto, elas são. Assim serei eu também. E no entanto, peço perdão por não ter dito as palavras certas em muitas ocasiões, demasiadas ocasiões; peço perdão, quando não digo as palavras certas; assim, também eu fui alvo do que não é correcto dizer e fazer, e nunca serei perfeito, nunca o homem será perfeito nesta vida, ninguém, mas isso não pode ser motivo de impunidade para ninguém, tudo tende para o equilíbrio, os elementos da nossa Física, e que pertencem à ciência, também tende para a estabilidade. Nunca estivemos tão perto do conceito do Divino, de poder explicá-lo. Sei que para evoluir tem de se errar, é difícil de acertar nas palavras certas assim como agirmos bem logo à primeira, faz parte do processo de evolução vista do ponto de vista Darwinista e da representação clássica da realidade (numa alusão baseada na Física clássica e nos conceitos Filosóficos dos nossos ancestrais, mas, conceitos mais profundos tendem a emergir actualmente). Realidade clássica, essa, observada do ponto de vista concreto, a que se apresenta a nossos olhos, num sentido óbvio. Mas, falando a um nível muito mais profundo, tenho um conceito em mim, que se amplia a cada momento que passa da minha vida, de que a gente não deve errar, porque errar, no sentido de um Real preceito de Viver, nesse novo nível de Universo, que reside em nós, significa ser alvo de um escrutínio muito justo que se realiza a cada momento que passa, essa é a minha revelação, essa pode ser a revelação dum mundo a advir e que eu já não farei parte, possivelmente. ‘’O futuro a Deus pertence’’. Neste momento, pelo menos, apresenta-se plausível essa ideia, que é, como que, mais uma fórmula para a minha vida, e quiçá, se for como acho, a de muitos homens e mulheres que querem acreditar que há algo mais do que ciência e tecnologia, se é que me entendem. Esta tecnologia que eleva as mentes extrovertidas, digo assim, que são chamadas a raciocinar em público, são um ideal válido em grande dimensão dos ideais conceptuais em que a tecnologia da imagem e do som, quando entra em acordo com a beleza física, nos leva a um patamar de entendimento da inteligência como sendo um padrão a seguir. Mas, tenho para mim que as mentes com grandes dificuldades em se exprimir em público, com fisiologias frágeis ou incapazes de se adaptar, ainda assim, poderão ser preponderantes na direcção que o mundo pode tomar, e, devem ter lugar nesta realidade e ser contraponto de equilíbrio de todo um ideal de imagem e beleza e de um mundo televisivo onde tudo funciona correctamente, condensando a norma tecnológica vigente, que cria um mundo de perfeição ideal, que deve ser o ponto de referência que nos guia idealmente, é certo, mas que se revela, demasiadas vezes, não verdadeiro na realidade pura e dura; Os motores de busca têm as suas idiossincrasias, e com isso podem elevar-nos mais alto ou rebaixar-nos à insignificância de uma busca eterna. Hoje, novamente, estou aqui.

 

 

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A dominância dos limites

                     Ultrapassando todos os limites da imaginação, há uma realidade que vai muito mais além dela e da qual estamos no encalço, pelo menos por vezes. Nesta busca incessante de liberdade, de satisfação das necessidades que nos sufocam literalmente até à morte perene, se não satisfeitas, assim, tanto a necessidade de comer como de amor, há um domínio por parte da necessidade não satisfeita que nos eleva o sentido da alma numa busca que por vezes se torna desesperada, uma busca por mais um tempo de vida. O domínio, do qual a inteligência, a sorte, a energia - que significa força física e/ou anímica - tenta superar, é algo que não é mal aceite por todos, tal como existem os masoquistas. Mas para mim não, neste sentido supremo da vida, custa-me que o domínio me afecte, e ainda para mais quando seja injustamente. A incapacidade de tudo não ser eternamente perfeito, que significa a existência do paradoxo, de querermos que tudo funcione bem e ser impossível tornar tal possível de uma maneira largamente funcional quando o desejamos e fazemos por isso, é algo que questiono constantemente: porque o auge não se pode prolongar, porque a proximidade é algo que não me assiste, assim como a muitos - fazendo a vida do mundo diversificada como é. Neste mundo de sonho, de virtualidade, a necessidade de dominar surge-nos muitas vezes, talvez faça parte da disputa das vidas pela evolução e não se possa ir contra isso, e, por vezes, estamos a dominar naturalmente, quando a natureza nos favorece, ou melhor, quando vai favorecendo alguns nessa reciprocidade entre natureza e individuo/ser que se dá, em que o individuo sai avantajado por qualquer cumulo de força dominadora que deve aparecer em determinado momento. Até que ponto vai o que está certo, o que é correcto fazer ou que está errado? Simplesmente, será fazer segundo a norma onde nos encontramos, caso contrário, se nadamos contra a corrente será difícil ou talvez impossível, perante a torrente, viver em harmonia; E os paradoxos surgem constantemente neste mundo, não é na minha vida somente, eles estão em todo lado, no que se diz querer fazer e no que se faz, por exemplo - que acaba-se por fazer precisamente o contrário- ou o discurso e o diálogo é contraditório muito facilmente; Mas, tudo isto é imparável (!). Porque quero eu mudar o que quer que seja (?): que aconteça simplesmente, e que a bonança esteja comigo, é tudo quanto posso pedir. Mas o meu tempo escapa, à medida que tenho mais para viver, à medida que o domínio é compreendido e de certo modo ultrapassado.

Destino

      Tenho que prosseguir. Não sei bem como o fazer, mas tenho que aguentar todo o peso daquilo a que chamaria o meu destino, definindo, com esse termo, tudo aquilo que todo um ser, físico e mental leva a que aconteça e interaja como o mundo de determinada maneira, a maneira de cada individuo que é abrangido pelas coisas que se dão na vida dele – esse destino não existe, ele vai-se construindo e tentando solidificar esse ser se ele ceder à força com que a natureza o tenta conduzir, segundo a maneira como é física e psiquicamente -. Todo o meu ser, corpo e mente me trouxe até este momento. Sei que sou um ser estranho [ninguém mo pode negar], e toda a gente me olha dessa maneira, [além de tudo o mais de estranho que se passa comigo no meu dia a dia, sobretudo social] quando eu deixo de poder fingir que sou uma pessoa normal, porque, sei-o, sou uma pessoa que tem ‘handicaps’ [desvantagens, obstáculos] que são intrínsecos a mim, acrescidos de outras causas externas que reforçaram esses ‘handicaps’ internos. Sei bem quem sou, qual os meus limites, e sei o quanto a minha inteligência, além do cuidado pessoal que tenho tido, tem trabalhado e evoluído para sobreviver, neste meu mundo, de confusão [loucura imposta, frustração, cansaço, infortúnio, vida madrasta – dentro dos seus limites -], além da sorte que tenho tido, como é óbvio, de não estar pior, com o mérito de procurar essa sorte e tolerar os azares (e minorá-los), quando acontecem, ou muitas vezes suportar - enquanto puder suportá-los, (como tenho suportado) - o que não consigo resolver e reagir da melhor maneira (a injustiça que me atinge indelevelmente). Por vezes sinto-me rolando no fundo, sozinho, e vejo o caminho que tenho pela frente para percorrer como escabroso e, precisamente, solitário. Assim, consigo ver com uma visão divinal, o mundo que gira à minha volta, e como ele gira. Sei que o modo como sinto e como penso influência o mundo e sei como ele me influência, a mim. Mas, o pior disto tudo é não poder suportar a maneira como influencio e sou influenciado, porque estou dessincronizado com os seres humanos, e mais porque ver como vejo é um peso enorme para mim. Vivo, por isso, e isso ao mesmo tempo faz-me viver, nos extremos, na bebedeira do constante sono da minha vida, uma consciência infinita presa num corpo cada vez mais perene. E isto é um viver em cansaço constante, por mais que não queira dizer e acreditar nisso. Mas eu ainda tenho fé que posso mudar… para melhor.

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