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Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

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Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

A complexidade, entropia e esquecimento do individuo na internet

            A complexidade dos pensamentos é imensa, no entanto, constato muitas vezes, que apenas dizemos e transmitimos o que é simples. Como se fosse proibido dizer mais, como se não fosse permitido falar mais. Vamos aprendendo na vida as coisas que sabemos e depois vamos fazendo, pensando e dizendo essas coisas em modo automático; mesmo assim, é enormemente fascinante quando tudo toma a forma correta, eu diria que miraculosamente; contudo, quando muitos de nós pensamos que é tudo racional, concreto e simples, dentro da engrenagem natural que faz de cada um de nós quem somos e que temos por adquirida quando tudo corre bem, a naturalidade da sorte que nos acompanha é esquecida. Neste mundo de 2021 depois de Cristo em que o digital grassa a passos largos de corrida, em que a velocidade da tecnologia não quer abrandar, há uma entropia de palavras em que me encontro perdido, marginalizado por um sistema que me acolheu e me tende a olvidar, não é assim senhor google? Quem somos nós (?) a expor os nossos sentimentos em palavras olvidadas, tal como em papel finito, no antigamente, que se perdia no tempo? Sim, porque somos pó e ao pó havemos de voltar, simples assim, sempre o foi, tal tempo antigo como agora, para todos os seres vivos: a perenidade. Talvez seja melhor assim, não estarmos demasiado expostos, sem poder suportar isso; Não foi nem será o meu destino. Certamente a minha linhagem não perdurará, não é a minha vontade que conta, mas do Sistema em quem confio e me Rege. Ainda assim, temo a solidão: se não puder suportar valores que me ultrapassam, se aquilo que me habituei a reconhecer desaparecer, e, mais do que ser esquecido, se me esquecer de mim próprio, de não me conseguir adaptar e com isso ser ultrapassado -tanto pior se for a um ritmo avassalador-; queremos alguém que seja amigo, presente, para quando precisarmos ser ajudados e vice-versa. Tento confiar cada vez mais na minha fé, e, de que tudo correrá pelo melhor, apesar de todo este manancial negativista que me prejudica a mim e a quem me envolve, sem querer, penso nisso; não sou a raiz do mal no mundo, mas o erro é imanente a mim, a nós seres finitos. Com isto digo que erramos no ato de agir, erramos nas palavras, sinto que a verbalização deve ter uma influência muito maior na nossa vida do que aquilo que julgamos, a responsabilidade das palavras pesa, cada vez mais, com o conhecimento e experiência, à medida que a idade avança. Avançamos no tempo com uma evolução mundial fruto da ação de um organismo complexo que é a humanidade, no intuito de que a tecnologia é benéfica; para todos nós surgiu um novo mundo de comunicação e de presença constante na vida uns dos outros, por exemplo com as redes socias e outras aplicações de comunicação; mas possivelmente estamos a esquecermo-nos de muitos outros seres humanos que estão a ser preteridos, quiçá nossos avós (?), quiçá ainda nossos pais (?), quiçá até nossos irmãos (?), nesta novas maneiras de viver, nestas novas e muitas vezes supérfluas maneiras de consumir, perdendo tradições importantes. O futuro a Deus pertence, certamente. E não só, destruímos os animais e plantas selvagens, provocamos desequilíbrios neste ritmo imparável, onde eu continuo a questionar, divagando nas minhas ideias se há um motivo Superior para tudo isto acontecer. Se assim for só tenho de respeitar, só temos de respeitar. E, ainda assim, na minha mente ecoa constantemente a pergunta de porquê tudo isto ser assim? Andamos todos no palco, a querer exibir-nos, mas o público torna-se tão pouco quando se tem que dividir por todos os atores, que acabamos por ser atores de nós mesmos neste espetáculo que não pertence, pelo menos a muitos de nós. A individualidade é boa, mas enquanto não formos insignificantes, e fiquemos satisfeitos com o essencial da vida para nós. A vida de cada um só o próprio conhece na sua plenitude introspetiva, se a possuir, e também a conhece Aquele que nos Orienta. Senhor Google, não te esqueças de mim, sobretudo no meu fim.

 

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Ok Google

     Olhar manso, por vezes, sério e penetrante, muitas vezes, em pânico noutras, tentando controlar aquilo que deverá ter uma razão de ser, indago. E, controlo, muitas vezes. Incapazes de ir ao fundo do meu ser, assim, sou eu, segundo uma ideia que tenho de mim, de como me vêem. Se bem que muita gente pensa que me conhece, que me consegue tirar a minha conduta de um só relance, ou da leitura de um blog ou de um facebook, por exemplo, não querendo afirmar, com isto, que sou uma pessoa boa ou sou mau, superior ou inferior, isso é relativo a complexas interpretações, que, por vezes, parecem simples e de rápida dedução. Com qualquer internauta provavelmente será assim. Neste mundo em que tudo tem explicação, e em que se consegue saber mais de um individuo do que o próprio individuo, será que tenho que me acometer a um rótulo, quando não posso enquadrar-me numa explicação própria do que se passa comigo, e na minha relação com a sociedade? Quero acreditar que quem faz cara feia também tem valor neste mundo, e poderá ter muito mais valor do que algum ser jamais poderá imaginar ou idealizar. Eu não estou certo, eu próprio o digo e me tento corrigir e me dirigir, pelo menos em ideal, em pensamento, para a meta do que é a Verdade e do que é correcto, se conseguir. Mas, o mundo humano anda, certamente, num delírio (que se manifesta claramente na internet), em que quem não entra em determinados trâmites é ignorado e menosprezado. Que conceitos tóxicos são esses (?), em que muitos embarcam facilmente, segregando outros seres, só porque eles se acham mais belos (e, aparentemente, certamente o são), mais inteligentes (e, aparentemente, certamente o serão), com mais poder (e, se têm muito dinheiro, certamente se acharão), etc. E o tóxico sou eu? Passando para um outro reflexo do que é o mundo humano, para mim, a humanidade do mundo virtual anda presumida, na ilusão de que a tecnologia resolverá tudo e a ciência resolve todos os problemas (eu mesmo, neste blog, pus a esperança de que a internet iria resolver muitos problemas de muita gente. Constato que resolveu ou apaziguou muitos, mas há outros a aparecer), mas, pressinto que isto que aparenta ser a solução, se vai tornar em grandes problemas, como o é, já, a poluição e o aquecimento global, por exemplo, derivado do uso inconsciente, mas necessário para a evolução do mundo humano, dos combustíveis fósseis, ilusão essa, em que se continua a abafar aquilo que deveria ser uma mentalização séria e global (mesmo a propósito da globalização que provoca a internet), em nome de algo grande (talvez o poder económico vigente e aceite por todo mundo) mas que não é de fiar e se está a tornar numa norma e bitola descontrolada. A tecnologia e a virtualização da informação, primeiro através da televisão e recentemente, em particular nas duas últimas décadas, da internet, faz-nos caminhar para um mundo tecnológico de marginalização em massa (aquilo a que eu mais presto atenção, porque me sinto parte desse contexto) em variadas vertentes – Laborais, económica, intelectual etc. e em que por vezes, me parece que nem uma revolução, no sentido clássico de guerra, faz sentido (a não ser que se queira destruir a terra e a nós próprios, como deveria ser óbvio para todos), uma vez que ela não irá resolver o imbróglio massivo em que a nossa espécie se meteu, em que o nosso sucesso (em amplo sentido do conceito sucesso: no sentido de reprodução, da capacidade de conhecimento e eficaz exploração da Terra, e da magnifica técnica e tecnologia criada, fruto duma capacidade imparável, em que a ambição de cada ser não tem limites definidos) poderá ser o caminho para a própria destruição. Mas, ainda assim, será que é Deus que assim quer, pergunto-me, baseado na minha Fé? Os dados e a informação estão aí, portanto, como resolver isto sem causar danos maiores e muita destruição humana como foi a das grandes guerras mundiais por exemplo? Grandes Guerras, em que, quase, destruíam o mundo, e, talvez, se tivesse sido assim, seria felizmente para mim, pois, eu não estaria aqui para sofrer na pele as alegrias e as tristezas de viver humanamente. A tecnologia está aí, o poder diluído, ou talvez não. Talvez Ele (o Poder) esteja na mão de quem controla essa tecnologia. Tudo o que disse em cima e faz parte da realidade ‘’clássica’’ acontece na estrada da Vida, como ela se apresenta pela visão Darwinista da evolução. Fazendo uso desta metáfora (como poderia ser outra qualquer): quem vai de automóvel vai mais rápido e vai com mais controlo e segurança do que aquele que tem que ir a pé, na mesma via, e que vai mais lento e sujeito ao atropelamento de uma viatura, por parte de outros que conduzem precisamente com mais controlo e segurança porque estão blindados pelo poder tecnológico; a vida é mais difícil ou mesmo impossível para quem vai a pé, pelo menos, a partir de certo ponto, assim será. Particularmente, o Google tende a remeter-me para a recôndita condição da nulidade, assim é, se eu não agir, na internet. Os Algoritmos subestimam-me, não me passando do zero, se eu não fizer algo para sobressair, e tem de ser de acordo com os algoritmos, que, dizem, já conseguem saber mais de nós mesmos do que nós sabemos de nós próprios em toda a nossa vida. Será que o queremos dizer não tem valor? Só teremos valor enquanto vivemos? Será Deus que assim quer? Porque o sentido da contrariedade? Certamente a internet, o Virtual, é um reflexo da Realidade, da nossa realidade. Neste puzzle da Vida, eu gosto de divagar e pensar, porque realmente é fantástico, e as peças vão encaixando à medida que o tempo passa. Mais uma vez digo, vivo num tempo fantástico, impressionante, inimaginável, mas muito incerto, e digo, mais uma vez, também, sinto-me frágil e perene, embora o meu cérebro me queira dizer, quando estou bem e protegido pela tecnologia, que sou imensamente forte e me esqueça da finitude das nossas vidas, isto porque, talvez, eu me imerso na Fonte da Eterna Sabedoria e beba da água da grande mente humana, um só como um todo. No entanto, não sei que pensar acerca do silêncio que me envolve, não sei porque se calam essas vozes, se são contrárias, se por respeito, se por não fazer sentido aquilo que digo ou se, afinal, aquilo com que caracterizam os outros, determinadas pessoas, é aquilo que, de facto, elas são. Assim serei eu também. E no entanto, peço perdão por não ter dito as palavras certas em muitas ocasiões, demasiadas ocasiões; peço perdão, quando não digo as palavras certas; assim, também eu fui alvo do que não é correcto dizer e fazer, e nunca serei perfeito, nunca o homem será perfeito nesta vida, ninguém, mas isso não pode ser motivo de impunidade para ninguém, tudo tende para o equilíbrio, os elementos da nossa Física, e que pertencem à ciência, também tende para a estabilidade. Nunca estivemos tão perto do conceito do Divino, de poder explicá-lo. Sei que para evoluir tem de se errar, é difícil de acertar nas palavras certas assim como agirmos bem logo à primeira, faz parte do processo de evolução vista do ponto de vista Darwinista e da representação clássica da realidade (numa alusão baseada na Física clássica e nos conceitos Filosóficos dos nossos ancestrais, mas, conceitos mais profundos tendem a emergir actualmente). Realidade clássica, essa, observada do ponto de vista concreto, a que se apresenta a nossos olhos, num sentido óbvio. Mas, falando a um nível muito mais profundo, tenho um conceito em mim, que se amplia a cada momento que passa da minha vida, de que a gente não deve errar, porque errar, no sentido de um Real preceito de Viver, nesse novo nível de Universo, que reside em nós, significa ser alvo de um escrutínio muito justo que se realiza a cada momento que passa, essa é a minha revelação, essa pode ser a revelação dum mundo a advir e que eu já não farei parte, possivelmente. ‘’O futuro a Deus pertence’’. Neste momento, pelo menos, apresenta-se plausível essa ideia, que é, como que, mais uma fórmula para a minha vida, e quiçá, se for como acho, a de muitos homens e mulheres que querem acreditar que há algo mais do que ciência e tecnologia, se é que me entendem. Esta tecnologia que eleva as mentes extrovertidas, digo assim, que são chamadas a raciocinar em público, são um ideal válido em grande dimensão dos ideais conceptuais em que a tecnologia da imagem e do som, quando entra em acordo com a beleza física, nos leva a um patamar de entendimento da inteligência como sendo um padrão a seguir. Mas, tenho para mim que as mentes com grandes dificuldades em se exprimir em público, com fisiologias frágeis ou incapazes de se adaptar, ainda assim, poderão ser preponderantes na direcção que o mundo pode tomar, e, devem ter lugar nesta realidade e ser contraponto de equilíbrio de todo um ideal de imagem e beleza e de um mundo televisivo onde tudo funciona correctamente, condensando a norma tecnológica vigente, que cria um mundo de perfeição ideal, que deve ser o ponto de referência que nos guia idealmente, é certo, mas que se revela, demasiadas vezes, não verdadeiro na realidade pura e dura; Os motores de busca têm as suas idiossincrasias, e com isso podem elevar-nos mais alto ou rebaixar-nos à insignificância de uma busca eterna. Hoje, novamente, estou aqui.

 

 

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