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Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Mais do mesmo

    

 

     Vivo. Sensação de continuidade. Aí, vem a memória e a humanidade transcende-se ao rever, até à exaustão, os momentos gravados nas memórias externas, porque as nossas estavam limitadas. Sou bom a absorver o mundo, seremos todos assim, possivelmente, mas péssimo a transformar todo esse manancial de informação e conhecimento em algo que me faça ultrapassar o atrito, algo que me leve a ser dos melhores, ou então suficientemente bom e satisfeito com a vida, em última análise, estou não realizado. Tentando sempre dizer coisas, fazer coisas, nem querendo pensar na nossa finitude, mas tudo se me dirige para uma cacofonia, para uma entropia, porque as forças que movem este mundo são subjectivas, e mais, dissimuladas, que se tornam incompreensíveis quando tudo devia ser mais fácil, para mim. Há todo um poder que nos envolve, e que nos deixa vislumbrar através dele obtendo explicações simples, de algo tão maior que nós, mas, quando não somos escolhidos para desfrutar esse mundo em conformidade com as regras da normalidade, isso torna-se uma oposição e um grande peso que fica em nós, e ainda assim, o caminho é para a frente.

     Confusões de ideias e palavras. Um mundo onde o móbil da felicidade e do bem-estar, esse mundo em que o estamos a transformar melhor (Ironia, acreditam mesmo nessa falácia? Falácia económica? Será uma vontade Superior que quer que seja assim?), é apregoado nos quatro cantos do mundo. Confusões também criadas por mim, mas não só, preocupações pelo estado do mundo que observei com tanta intensidade, na minha simplicidade. Afinal, muito do que sinto faz sentido, mas ainda não compreendo o porquê de estar aqui, e de preocupar-me com tanta coisa que não o de, apenas, carácter pessoal, do tipo de ganhar dinheiro e viver, mas, na verdade, o meu ser é frágil e sensível, por isso, não está fácil. Têm sido décadas magníficas, no entanto um suspiro do tempo pode levar tudo, mas, mesmo na pior das hipóteses, é muito provável que haja uma grandiosidade que irá conduzir o tempo imparável desta terra. Eu, simples, simplesmente vi a linha do tempo, tenho essa oportunidade, e ela ainda corre na minha mente e quiçá por todo o meu ser. Eu testemunho, como tantos, os dias que passam, mas a interpretação que eu faço do mundo estará em mais gente também? E pergunto-me sempre pelo significado de eu entender as coisas de um modo que acho que não é comum perceber. E pergunto-me, o porquê de eu ser quem sou e o porquê da minha existência antes de o ser – novamente e sempre perguntarei - (?). Questiono porque me questiono e policio tanto, não sendo levado ao sabor dos momentos, ficando agarrado de mais ao passado, que nos desgasta e nos torna mais do mesmo, sempre, mesmo que queiramos fazer sempre algo diferente e marcante, pela positiva. A mim sai-me o tiro pela culatra a maioria das vezes, no sentido de que ambiciono e tenho a ilusão das coisas muitas vezes no sentido da positividade por exemplo, mas tudo sai ao contrário. Pergunto-me porque tantas palavras que saem dos meus pensamentos, têm tanto feedback indesejado na minha vida por meios que eu não domino mas que sinto de algum modo, coisas que eu não consigo controlar ou, com as quais, interagir correctamente. Queria agarrar o equilíbrio com todas as minhas forças, queria toda a naturalidade que pudesse ter, e no entanto vejo que a minha vida escapa ao meu controlo e ao meu modesto desejo de viver simples e simplesmente agir sem remorso de me magoar a mim ou alguém mesmo que seja sem querer porque sempre, ou quase sempre, assim o tem sido na minha vida, e, além do mais, depois assumo culpas que se calhar nem me cabiam a mim assumir, porque, na verdade, se calhar as coisas não são o que parecem ser, o que me parecem ser. Tudo muda, mas eu não mudo assim tanto, fico parado, atónito na minha psique, lembrando sentimentos passados, como que continuamente em busca de uma Grande resposta, ou Grandes respostas, se houver mais do que uma. Ainda tendo, sempre, a acreditar e a observar que em toda a realidade, na aparência de um mundo estável e compreensível e de magnífica tecnologia humana, chamando a isso desenvolvimento e evolução, parece-me que há um Universo que não pode ser acedido ainda ou pelas formas que existem (inclusive ciência) e que interagem no nosso mundo. E a ideia continua a ser a de que o nosso mundo, o nosso planeta Terra é frágil, quando entendemos assuntos que pensávamos nunca vir a entender, a humanidade é especial, contudo, a terra fala mais alto, numa língua não perceptível por todos, porque, talvez, tenham que viver continuamente sem ter tempo para se questionar sobre as coisas, deixando-se levar aos sabor dos tempos, nos ideais feitos, ou ainda, talvez, com uma inteligência diferente e não apurada para aceitar a fragilidade de muitas coisas, dos próprios e da terra.

 

 

 

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A persistência de uma vida

            Persiste, eu tento. Converge ou diverge, eu divirjo. Concentra-te ou descentra-te, eu descentro-me; Não tenho gostos particulares, tudo é belo á sua maneira, de modo que até acredito, apesar de me ser difícil enxergar muitas das vezes, que existe beleza no que de mais feio existe, se soubermos procurá-la. Que potência de absorver!!! Que desastrosa pode ser a manifestação do nosso ser, apesar de parecer que temos tudo para sermos os melhores. Que inconsistência inimaginável na relação com os seres próximos. Que desequilíbrio entre absorção, acomodação e expressão, de tudo o que nos envolve. Por vezes penso que sou perfeito, que nasci numa altura perfeita da existência da terra, que tudo aponta para isso, e no entanto sempre tão perto de perder o controlo de tudo o que é equilibrado. Oiço as músicas mais belas, penso, vejo filmes magníficos, aprendo a sentir o mundo de uma maneira correta, e ainda assim sou o mais inseguro, pequeno, frágil, incapaz de construir, como se a energia se dissipa-se em mim. Tudo vem até mim no espaço da minha vida como se um sonho se tratasse, coisas que eu sonhava mas que achava que nunca iriam acontecer, não passavam disso, sonhos, e no entanto, tanto que se concretiza, para minha admiração e incompreensão dentro da minha compreensão. O poder quer me pertencer, ou será tudo uma ilusão? Que falta de amor é este que me faz andar a cambalear? O amor que poderia acontecer e que na realidade não compreendo. Ou será demasiado amor a provocar tudo isto que sinto? Serei eu que sou pobre de espírito ou serei eu extravasado de inteligência? Porque não vejo com claridade, objetividade, concretamente? Penso acerca do modo que vivemos, penso no modo em que eu vivo, se vou sobreviver apenas pensando, se haverá complacência do Criador para comigo e me livre de tanta atrocidade que vejo e me apegue ao que é bom e morra em paz. Talvez eu me compreenda demais, porque está escrito que assim havia de ser, para, assim, perceber os meus limites, e poder sobreviver. Mas se eu compreendo há muitos outros que compreendem muito mais, mas que apesar disso não reduzem a importância do que eu sou capaz de compreender, assim como vice-versa, eu já me apercebi... O paradoxo de amar os desconhecidos e ao mesmo perguntarmos porque havemos de os amar se não sabemos se está ‘o bem’ com eles, estranha-me. Esta vida parece-me que é o caminho a trilhar para purificar as alma de encontro ao infinito depois de virmos do nada, ou do quase nada, do ínfimo. 7 Mil milhões de pessoas a elevarem a consciência humana no sentido de escutar o que é Divino e no entanto tanta discrepância entre os que têm a fé e os que não a têm. Tanta gente que não quer saber, que não quer compreender que é possível ver ‘mais além’, pondo a ideia de indiferença ou derrotista de que é impossível compreender a vida vivendo no concreto, no agora, no palpável. Pois eu sinto que não vivo no presente, como na verdade se prova que ele não existe, vivo no sentimento do passado com a expectativa do futuro. E no entanto dou a razão a esses que serão felizes, ignorantes que convergem na vida, se especializam, sem andar a questionar sobre o inquietante futuro incerto, coisa que têm que amargar ‘os outros’ (neste caso, EU) que antes do tempo ousam saborear as questões do infinito, vivendo numa incompreensão que parece ser compreensão, perdendo a ilusão da felicidade por não saber, numa vivência em conforto enquanto é a casa do vizinho que está a arder. Com isto tudo, falei, como tenho falado, de questões ideológicas, imagináveis, no patamar das ideias, que, aparentemente, nada têm a ver com a realidade, esta, a minha realidade, em que eu queria ser feliz, expressando-me, viver emocionalmente equilibrado.

Sting - Fragile

Sting - Fragile

 
 
 
 
 
If blood will flow when fresh and steel are one
Drying in the colour of the evening sun
Tomorrow's rain will wash the stains away
But something in our minds will always stay
Perhaps this final act was meant
To clinch a lifetime's argument
That nothing comes from violence and nothing ever could
For all those born beneath an angry star
Lest we forget how fragile we are
 
On and on the rain will fall
Like tears from a star like tears from a star
On and on the rain will say
How fragile we are how fragile we are
 
On and on the rain will fall
Like tears from a star like tears from a star
On and on the rain will say
How fragile we are how fragile we are
How fragile we are how fragile we are
 
 
 
 
Fonte: internet

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