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Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

A necessidade da unicidade e integridade do ser

Preciso de me esconder. Preciso de afecto, mas para isso também preciso de sentir, e saber sentir. Preciso de muita coisa. Precisava de me renovar, de renascer, por certo. Precisava de não ser e ter o meu caminho aberto para ser tudo aquilo que queria ser sem medos. Disseram-me um dia, variadas e consistentes vezes, de que o meu mundo não fazia sentido, disseram-mo directa e indirectamente. Tanto foi a insistência que eu acabei por acreditar, e cada vez mais caio na força desse abismo,  que isso é verdade, esse complô que se virou contra mim e que já estava escrito na minha sina me atordoou e me continua convencendo que afinal o meu mundo é um castelo de cartas, que o meu passado não tem alicerces fundamentais para construir uma vida em equilíbrio sustentável. A minha vida reside num ciclo, como que fechado, em que sou um balão que infla e que irá rebentar, se não mudar. Afinal a minha crise existencial vem desde sempre e quer permanecer comigo forçosamente, e não sei como me hei-de livrar dela, como que se o paradoxo me consumisse, seguindo eu assistindo, como que paralisado, sem poder fazer nada para me defender. Eu luto, talvez contra um sistema que não pode ser mudado por um homem, por um homem que grita desde sempre: ‘Esse não pode ser o meu destino! ’; e ‘A minha vida tem que ter um sentido (!), eu tenho que sentir e ser livre de ser quem sou!’, quando cada vez estou mais dentro desse destino, na linha que me levará sucessivamente a pontos sem retorno. Poderei eu, e residirá aí a minha esperança (?) de  pelo menos conseguir mudar a minha atenção e o meu olhar virando-o para o futuro e simplesmente, como que, anular o sentimento do passado? Ou isso será simplesmente um sonho? Pois eu ainda estou esperando por esse momento magnífico, em que eu possa ser humano novamente, e viver com aquilo que não posso mudar em mim. Eu estou preso e esperando por um momento… I am hanging by a moment… by the moment, direi. Se tal momento não acontecer, poderei dizer que continuo a morrer, e morro infeliz, mas feliz por um dia ter sido feliz e por ter vivido. Eu morro junto com este mundo belo e perene, com vontade de ser grande, e de não ser limitado, mas ilimitado serei um dia. Falo de morte de tristeza e de um reino de trevas. Utilizo, para isso,  palavras que já foram ditas infinitas vezes. Eu reconstruo macabramente essas palavras e esses conceitos e interligo-os de maneira fantástica na minha mente, eu crio medos e mais medos para a minha mente, interpretações que se tornam automáticas e me dominam completamente. E tenho aquela sensação de sentir como sempre senti sem ter mudado muito, apenas me apercebo cada vez mais do que fui e do que sou na maneira de sentir se mantém.  A minha mente extravasou a sua capacidade faz tempos, sei que nunca mais serei o mesmo, mas… eu… só queria o meu lugar no mundo, que continuo a lutar para o conquistar. Eu preciso de um milagre, preciso de sair deste mundo de análise pura do mundo, deste reino de escuridão, e sentir a luz que raia algures no mundo. E, sabes, o que mais me entristece, é que é verdade que é o momento que tem valor na vida, não o passado ou o futuro, e então eu fiquei algures perdido no passado, e não me contento em saber porque tudo não fará sentido um dia. Resgata-me esta vida, traz-me de volta à vida e diz-me que tudo o que senti de mau é falso, ou então, melhor ainda, concorda comigo e partilha a minha dor, para que eu possa ter um momento de alegria contigo no momento que me resta. Com quem eu tenho falado todo este tempo? Devo falar contigo com respeito e formalidade ou com intimidade e à vontade? Expansivamente ou retraidamente? Imaginei uma entidade que me protegia, sentia uma força tão grande na minha vida que acreditava que era essa entidade, como que concreta e definida fosse, que me acompanhava e me guiava e protegia, porque eu tinha a certeza que eu era especial. Agora não sei mais isso. Tudo se transformou em dúvida, o impensável vem ter comigo, essa entidade diluísse com as interpretações que o meu organismo tira sem eu poder jamais controlar a maneira como o faz. Deve ser esta resistência, que eu aplico em tudo, que me arrasta e destrói, que me faz sofrer, este atrito de não querer ir ao sabor do sistema que possivelmente, quase que me atrevo a dizer neste momento que é indiferente e imenso, mais imenso do que eu alguma vez possa imaginar. Não, a minha mente precisava também de alívio e renovação. E eu pergunto-me porquê? Porque perdi eu o sentido de unicidade e integridade do meu ser? Quero seguir o sol do meio-dia, quero brilhar nos meus sentimentos, quero que não sinta o bem e o mal, apenas sinta, porque tudo o resto foi inventado, e a vida de muitos é simplesmente como é, e ela é mais insignificante do que se pensa, mas a minha se o é, tem que ter um sentido, forçosamente.

Oceano da eternidade

Mergulho, por vezes, no oceano da eternidade, nas questões dos oceano que é o Alfa e o Ómega. Em breve serei outra vez aquilo que nunca fui. Mas agora também não sou, e digo mais, nem serei. A eternidade é uma invenção do homem. E cada coisa ou acontecimento tem a duração que tem de ter. Para quê a insistência no que destrói? Para quê a liberdade máxima? Para quê a repressão máxima? Para que a moderação? Para quê tanta interrogação? Vives como se tudo nunca acabasse. Tenho consciência da mudança, que antes olhava com esperança e agora tanto me atormenta. Tenho consciência que tudo me ultrapassa e quanto mais sei mais ultrapassado me sinto. Sei que um dia deixarei de me reconhecer, deixarei de reconhecer o que está à minha volta, e isso tudo se resumirá a um momento. O prazo de validade que me rotula tende a encurtar-se, temo que tende a encurtar-se demasiado. Senhor, Tu que existes e não existes, Tu que crias problemas existenciais, porque é assim a minha vida? Universo, porque eu sou eu? Porque terei eu medo da dor? Sim, porque terei eu medo da morte se um dia eu fui o ser mais corajoso que existiu à face da terra e tal não temia? Porquê, Universo, Senhor, me falas dessa maneira, me abordas tão incompreensivelmente, para certos homens me chamarem esquisito? É a minha química corporal, é esse o motivo de tudo o que se passa, só pode ser. E essa química tem explicações e mais explicações, de interacções sem fim, da mente que com o corpo são uno, da ligação com os seres que nos envolvem. Estou cansado de nadar nesse oceano. Universo, Senhor, porque eu sou quem sou? Porque sinto como sinto sem nunca ter pedido? Porque, se pedi, eu tive esse desejo? Porque tive eu de fazer parte da legião dos homens? Só perguntas e perguntas que temo não encontrar respostas, logo são perguntas em vão. Em vão é tudo o que existe. Em vão é este Universo. É tudo em vão se eu sentir que é em vão. É em vão para mim, somente. É aparência a superioridade, porque superioridade é mediocridade e falsidade. É anti-autosobrevivência pensar assim. Tem que se matar esse vazio, tem que se matar (!), afogar as questões existenciais em quatro paredes, ou então em campo aberto, tanto faz, o que interessa é que ninguém veja, ninguém veja, para ninguém vir a saber, para os espíritos não ficarem inquietos. Universo, Senhor, porque andam os espíritos inquietos? Universo, Senhor, és Tu que geres esses espíritos? És Tu que os fazes interpretar estas palavras como interpretam? És tu que os fazes agir? És Tu que obrigas a que te adorem, significando isso, que fazem o que lhes der na real gana, sem ter que ter qualquer receio das consequências porque todos acham que ficam impunes? Onde está a justiça final? Onde todo o ser que agiu bem é resgatado e o que agiu mal é condenado? E eu, pensei que agia bem e vejo-me como que um condenado, porquê? Eu sou um viciado nas questões, um viciado na problemática existencial, mas a minha voz não chega ao céu, e, mais uma vez pergunto: porquê? A minha Filosofia barata, como se de um Filósofo masoquista e suicida se tratasse, não é acompanhada, como se não tivesse valor. Talvez seja mais fácil atirar a pedra a um moribundo, como se quem a atirasse não cometa erros, e seja ele o ser que age correctamente. Pensai nas vossas acções, muitos não pensastes nunca, pensais que agis porque quereis, e tendes uma conduta que vos rege, é verdade, mas agis sem saber o que vos move, e olhai que eu também não vos posso responder, sou um simples homem, orgulhoso e sem saber ou poder defender esse orgulho, como se o mais básico e elementar princípio me faltasse, o princípio da coerência. Mas vê – de que tudo tem sentido, até aquilo que parece perder o controlo e é incoerente está controlado. Como (?), não sei, mas está. Se tudo é permitido neste mundo, também o que é esquisito o é, o que parece não fazer sentido também o tem, a confusão faz parte, e tudo nos afecta directa ou indirectamente, tudo vos afecta. E eu, eu só não queria ser mais um, não quero ser carne para canhão, não quer ser vítima. Mas a verdade é que sou um bode expiatório, e no entanto não sou quem sofro mais, mas isso não me satisfaz, apesar de eu ir sobrevivendo. Não me digam que não o sou – um bode expiatório -, porque sou, como tantos, e não posso fazer nada. E tenho a minha consciência a frente daquilo que sou, tenho na minha consciência a essência daquilo que sou, por isso me questiono aqui e agora, como me questionei sempre sobre o porquê daquilo que me acontece, do que sou, se o for - a consciência do eu sobre o eu -, e do que acontece à minha volta e do que são os outros. Um terceiro nível de consciência que analisa o eu que pensa sobre o eu. A terceira pessoa da trindade que somos, o grau mais alto a atingir, será? Mas eu não tenho face. Eu não me aparento, porque eu não tenho aparência, tal como o Universo não tem. Termino com um ámen. ‘Assim seja’, para quem não entendeu, como se eu soubesse. Porque duvido? Porque não dou o certo por certo? Talvez porque reina o incerto. Porquê o ‘talvez’? Porque nada é certo, constante, infinito. Até quando te servirá esse paradigma? Somente enquanto as respostas corroborarem esse paradigma, somente. E quando um dia vires mais além? Esse dia já será tarde demais para se mudar. Ou talvez não, não me compete a mim dizer, acho que não, tudo depende. É tempo de me secar. O Oceano estava bom, mas não é o meu meio natural, se eu fosse um peixe (!!!)…

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