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Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Desde o meu âmago, para sempre

      Mais uma primavera que ocorre com toda a sua plenitude, aqui em Portugal, numa terra do interior. Mais um dia de encontro, meu, com a escrita, na esperança de encontrar uma conexão virtual neste mundo de difícil realidade humana, realidade social. O tempo foge, e nem mesmo esta minha capacidade de perscrutar de uma maneira singular a passagem do tempo me faz sentir actualizado como sentia estar naturalmente (apto) quando estava crescendo. Sim, estou envelhecendo e admito-o a mim próprio, a inevitabilidade deste acontecimento que me deixa feliz e triste ao mesmo tempo. Gosto do encontro comigo mesmo, habituei-me a gostar de mim, a tentar melhorar-me a cada dia que passa, e ao ver e sentir a maneira como muitos outros se dão com falsidade e segundas intenções nos seus actos e atitudes eu me retraí e me fechei sobre mim mesmo, não confiando absolutamente em ninguém, em determinado momento da minha vida, que agora estou pensando. No entanto sei que, necessitamos uns dos outros e isso faz com que sejamos empáticos mesmo sendo indiferentes de carácter, sejamos pacíficos mesmo sendo guerrilheiros por natureza, a ceder quando parecemos ser, até, inexpugnáveis, porque aquele que tem amor à vida própria é levado a ter compaixão do inimigo, nem que seja na derradeira hora, nem que seja só porque o inimigo seja a verdadeira razão do existir, e sem ele se tornava vazia a própria vida. Diziam-me, por vezes, que era a minha auto-estima que estava em baixo quando por vezes me queixava de um torpor que me faz vacilar, ainda, cada vez que tento sociabilizar; mas não, eu gosto imenso de mim próprio e nada tem a ver com a estima que sinto por mim quando por vezes me sinto mal, o que me faz sentir tal torpor é a incapacidade de comunicar, a incomunicabilidade com quem me rodeia (a falta de envolvência sentimental, a falta de envolvimento emocional, a falta de partilha daquilo que sinto, a falta de tolerância para comigo da parte dos outros e a incapacidade de sentir a tolerância no âmago de mim, quando a há; a falta de energia mental comunicativa), muitas vezes devido à tal falsidade que faz parte das pessoas e da qual não criei defesas, capacidade natural de reacção. Não, não é falta de auto-estima, porque até me sinto um ser superior no meu íntimo, modéstia à parte. Simplesmente não me encontro com as pessoas facilmente, até talvez porque quem parece falso sou eu. O mundo corrente é feito de imagem e individualidade. Aprecio a individualidade, mas não a falsa aparência, o ‘faz ver’ que decorre no mundo da imagem, hoje em dia. Não me quero entregar facilmente a ninguém, não quero partilhar a minha vida com intolerância para com o que sou e quem sou, porque a intolerância de meu pai para comigo há-de marcar-me para toda a vida, e não admito que mais ninguém o faça, que ataque a minha vulnerabilidade – assim estou sozinho. As pessoas não são perfeitas – mas não se podem tolerar acções e perdoar de qualquer modo, facilmente, só por se não ser perfeito – nem a humanidade cria seres perfeitos. Na verdade, dentro de um ser que tenta ser funcional, as marcas psicológicas, negativas, do crescimento ficam connosco para a vida, e valem-nos as positivas que criamos e/ou que nos possuíram naturalmente para combater todas essas mágoas que não desaparecem, até porque a fonte da adversidade continua a brotar a sua água impura e imprópria para a nossa saúde. Quantos nascem sem amor, e a quantos lhes é negado o fruto da vida, as necessidades básicas da vida, em nome de uma cultura adversa ao seu ser, revoltando-se muitos deles (os que nascem sem amor) contra tudo, porque não conseguem encontrar ou ir ao fulcro daquilo que é a razão da sua dor. Ah! Mas eu não! Eu quero ir de encontro às origens dos meus males, quero fazer uma auto-terapia intensiva, quero curar a minha dor, lutando contra aqueles que a provocaram e contra aqueles que a agudizaram, sabendo o que estavam a fazer, aqueles que merecem o meu desprezo, aqueles que merecem a ira da minha justiça. Como é evidente, a minha revolta é imensa. Foi a minha vida que esteve em jogo, todo este tempo. Toda a minha simplicidade transparece nos momentos sociais, toda a falta de ‘jogo de cintura’ vem ao de cima na disputa de momentos plurais (multi-indivíduos), toda a minha debilidade sócio-mental e sócio-emocional é óbvia; mas todas estas debilidades são transfiguradas, pelo menos tenta-se, através de uma atitude emocional de quem se respeita a si próprio acima de tudo, como respeita a envolvência que está ocorrendo e os outros verdadeiramente, que tem valores pessoais e inabaláveis dentro de si, assim como uma inteligência própria e de conhecimento que não deve ser desprezada – pelo menos é assim que me vejo em tais situações de vil baixeza da minha pessoa. Questiono a mágoa da minha dignidade e sinto que ainda não vejo justiça à vista da maneira como a feriram; focalizo uma imagem de onde poderá ter vindo toda essa mágoa e visualizo a falsidade de quem a criou e que me levou a generalizar como sendo o mundo o culpado daquilo que eu sinto e senti.

     Quero acreditar que não estou sozinho, que pertenço a alguém que faz parte do meu clã inteli-emocional, que ainda encontrarei paz e plenitude na minha vida, que muito do que credito, senão tudo, é possível. Assim, sinto, a minha essência a perdurar no tempo, a minha existência íntima a influenciar os tempos que ainda faltam a esta humanidade, a dialogar como passado e o futuro; passo a passo, a prosseguir o eterno caminho da psique humana, que tenta apagar a pisada da minha existência, em vão. Tenho esperança, no fundo de mim, de que posso encontra ainda o sentimento de pura liberdade neste mundo, nem que seja modelando palavras que gostaria que se tornassem transmissíveis, verbalizáveis. Sinto na alma que ainda posso harmonizar a minha humanidade revoltada por algo ou alguém que deveria me ter, pelo contrário, apaziguado a dor da existência, porque ele tinha a capacidade disso…mas faltou-lhe a humildade.

Deus é uma entidade masculina?

'pq é q falas de deus como se fosse uma entidade masculina?'  - Isa

 

 

Resposta ao comentário/pergunta de Isa:

 

Olá Isa. Eu não quero falar de Deus como uma entidade masculina. Aliás, penso que a Deus, como entidade não objectivamente identificável que é, uma entidade metafísica, não podemos atribuir sexo. Apenas na mente dos homens há o conceito [que talvez provenha da imagem religiosa masculina de Jesus 'que foi Deus que se fez homem', segundo as palavras da religião Cristã] de conceber Deus à sua imagem [dos homens]. Penso que parte daí a tua ideia errada (como a de outras pessoas, e que poderia ser a minha) de atribuir a essa entidade transcendental que gere tudo, Deus, uma característica (sexo) de seres terrestres, o homem por exemplo. Eu sempre que me refiro a Deus sinto-o como entidade metafísica e transcendental, logo assexuada, não como um ser concreto e definido - e mais, sinto plenamente que ele se manifesta nos seres de uma maneira geral, não só no homem, como também nos animais, nas plantas, na matéria, no mundo, e de forma geral no Universo [concordo com a ideia religiosa que diz que 'Deus está em toda a parte']. Acho que Ele é um todo que por sua vez está em tudo o que existe, cognoscível pelo homem ou não, Ele é a essência das essências, e não uma parte, como o podem por vezes conceber certas pessoas, de uma forma muito redutora. Repara que quando nos referimos a 'homem' [por exemplo na frase:'O homem é o culpado das vicissitudes deste mundo'], não só nos referimos ao homem, o ser masculino, mas também à mulher, o ser feminino, como se fossem uma entidade única e assexuada, curioso não é? Quando me refiro a Deus como sendo 'Ele', talvez eu me refira desse modo porque a palavra 'Deus' seja uma palavra (substantivo) masculina, mas isso não significa logo que, por consequência, seja uma característica de Deus, que Ele seja masculino.

Incógnito sem fim

Passou entre eles, e não o reconheceram. Falou com eles e não o entenderam. Juntou-se a eles e não o aceitaram. Suicidou-se e não morreu. Quiseram matá-lo e não tiveram coragem. Quiseram odiá-lo mas não tiveram motivos, amá-lo seria uma estupidez, rebaixar-se a algo tão desprezível. Mas eles viam -o e desviavam o olhar, ele fitava-os e eles só viam a expressão vazia de sentido, como quem espera um sinal, quem não sabe perscrutar o silêncio das ideias, o silêncio de quem está mais para lá do que para cá. E então, lobos ferozes o circundavam, quando ele se desnudava do seu ser, como que a querer atacar, mas sem poder, porque forças maiores os repeliam, o perigo sentiam, a Guarda estava alerta. Brincava entre amigos, saudava estranhos, acolhia a humanidade, se é que humanidade alguma vez lhe restou. Estranho em si mesmo, como que a querer aprender a viver, viveu. Apenas lhe restava reviver. O tempo urgia, tanto havia para aprender e dizer, e ele via, de todas as perspectivas possíveis e imaginárias, tanto quanto o seu tempo lhe permitia, mas nada resolvia, a verdade é que não existia. E essa verdade, que é como ele, incógnita, existia, mas na verdade, sem a haver. E ele ultrapassou o limite do tempo, nesse ideal não havia barreira. Mas ansiava, também, extravasar o limite do espaço, um ponto tal em que a solidão dos homens não fizesse sentido, esse sentimento que alguém descobriu, porque tudo é descoberto, mas, o incerto permanece. E ele era eu, e eles eram eles, e eles eram os culpados, como poderia ser ele? Ele não olhava, era cego, mas via límpida e distintamente o que os movia, mas o que o movia? Eles eram como ele, mas ele não era como eles. Afogou-se em águas salgadas! Fechou-se que nem um caracol na sua carapaça! Foi tragado por uma onda! Caiu num precipício! Jogou com o fogo! Era como a pólvora prestes a rebentar à mínima chama! Um disse: mata! ; outro disse: esfola! E aí fica o resultado, de que tudo é só um, o facto de que, simplesmente, não se pára aquilo que não se vê, como um fantasma que assombra os dias e as noites, como um super -homem que não o é. E o medo era imenso, o terror era real, como real foi o passado que já não existe. E há que avaliar, aquilo que foi, aquilo que ainda há-de vir. E gostava de saber quem se dará a esse trabalho, se tal não for pago? Mas a recompensa é enorme… És o que és, estejas onde estiveres, com alguém te identificarás, esse sentimento compartilharás, o sentido estará ai. Duas almas vibram em conjunto, mas o espaço é breve, o tempo é eterno. Quero tempo! Quero tempo! Quero o certo pelo incerto! Quero! Quero! Quero! Mas nada se pode. E eu não grito, calo e prossigo enquanto me for possível. E tudo se sonha e deseja. E tudo parece alcançável. Dependendo dos meios que se utilizam, poderão dizer: fiquei lá perto! Mas ele alcançou. Mas que alcançou? De que se fala? Que objectivo será esse? Que se passa na mente dele? Pois, aqui estou eu; Aqui, estou eu; Aqui estou, eu; Aqui estou, eu! ; Aqui estou eu! ; Aqui! Estou eu; Aqui estou! Eu; Aqui estou! Eu! ; Alô, Aqui! Estou! Eu! Toma, vai buscar… qui, Lindo menino. Como o desconcerto pode ser grande. Como se pode magoar quem é frágil. Como se pode confundir quem é ignorante. Como se pode lutar contra quem é Poderoso? Clama pela justiça que jamais alcançarás, homem forte ou Barrabás. Barrabás! Barrabás! Então não viste? Mas devias. Einstein foi um grande homem. Mas quem foi ele? Foi… Bruce springsteen é um grande cantor. Mas quem é ele? Há, já sei, um inventor de músicas. Mas que fez ele? Há, Descobriu a música a que chamou relatividade. E assim surgiu um novo tipo de rock, o rock relativo, que durou, relativamente, um certo espaço de tempo, dependendo se o músico estava na lua amiudadas vezes ou se só andou na lua uma vez e depois foi para Plutão, há, mas esse já não existe, pronto, afinal, sempre era o pó que ao pó voltou, nem era preciso ter inventado a música, bastava ter ficado pelos rituais pagãos ou pelas danças tribais. Tu encontras a alegria a cada dia, a tristeza da tua alegria corrói-me. E pronto, ta tudo feito, não sei para que se faz, mas tem que se fazer, não sei para que se inventa, mas têm que inventar, constrói-se e destrói-se, utiliza-se e desfaz-se, e o que subsiste fica, a essência que deixará de o ser. A antinomia da vida, o que é por oposição ao que não é, o que és e acreditas, acima de tudo, só o é, enquanto acreditares, a constante presença da contrariedade. Não te canses, ninguém há – de saber que És.

Essência

        Vamos ver o que vai subsistir depois de toda esta tempestade social. Isto não é só subir, evoluir, há-de haver um momento, que não sei se já começou, em que tudo há-de começar a decair. Eu já comecei há algum tempo. A minha mente desintegrou-se já há uns anos. Longe estou cada vez mais, mais longe dessa sociedade utópica. Já não tenho capacidade de absorção de tudo o que se passa nem de organizar toda esta profusão de informação, muita dela supérflua. Talvez tenha começado a decair demasiado cedo. Não cresci habituado aos movimentos sociais intensos que levam a que o mundo pule e avance.

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