Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
A minha vida é estranha. Se alguém seguisse o que escrevo decerto já não acharia novidade no que eu digo e a maneira como o digo. Faça o que fizer não me consigo libertar de quem sou e de forças estranhas que me cercam. Hoje acordei a pensar que me poderei tornar num mártir; ou quiçá, nas pior das hipóteses, serei deletado ingloriamente desta vida. E tenho medo do que penso e digo além do que faço, faz já muito tempo, pois, isso influência a minha vida, sei-o, mas não consigo sair deste rumo, afinal, eu sou assim desde já lá bem no princípio. Só tenho um certo controlo sobre ela, a minha vida, quando estou só e sossegado, calado, pelo menos um controlo aparente. Em sociedade, tudo o que faço dá errado, porque ando atado, preso, por algo que ainda me transcende, por causa de alguém que eu abomino e que não significa nada, para ele, essa abominação, porque afinal a justiça não é o que se diz ser, talvez seja, até, uma utopia, algo que nunca pode existir. É tudo estranho, muito estranho, para mim, como se algo quisesse brincar com a minha vida. Como se duas forças estranhas lutassem em mim e/ou por mim, como sejam o bem e o mal, ou seja, aquela(s) força(s) que quer me destruir e injustiçar contra aquela que me quer manter vivo e que me quer fazer justiça. Mas ainda não é claro para mim como essas forças se distinguem – E digo <<ainda>> porque anseio por as separar e entender claramente, no futuro-. Tenho noção de que são as pessoas, se não só mas também, que nos fazem sentir mal, e bem. Tenho grandes evidências, segundo o que se passa na minha vida, de que estamos ligados aos outros, como se fizéssemos parte de uma psique colectiva, e assim influenciamos e somos influenciados, através dessa(s) ligação(ões) misteriosa(s). Cada vez sou mais limitado, em todos os aspectos, estou envelhecendo, é óbvio. No entanto, pelo menos por enquanto ainda tenho reminiscências da magia do que fui e senti na minha juventude, quando cresci rapidamente. Foi belo e mágico ter sentido certos sentimentos que tive, positivos, no entanto, também me apercebo da génese de certos sentimentos negativos que em algum tempo se transformaram em algo grande e assolaram tenebrosamente a minha vida – oxalá que não voltem, mas eles podem voltar… eu sei-o, e é muito provável que voltem. Procuro constantemente o significado de todos esses sentimentos mágicos, quer positivos quer negativos, a ilusão da vida, os momentos marcantes que agora fazem sentido, um grande sentido. Tento libertar-me, dia após dia - do orgulho, do domínio, do escárnio, da infâmia, da falsidade (das acções), da dissimulação dos sentimentos, da animalidade levada ao um ponto mais complexo, a humanidade, sem no entanto deixar de ser o que sempre se foi – daquilo que me querem fazer, segundo as velhas regras da humanidade, ou melhor, as verdadeiras leis da vida, e a verdade é que não consegui, embora tenha esperança de que é possível. As minhas emoções tendem a esfumar-se, a engrenagem delas está seriamente danificada. E custa-me a pensar que estarei todos os dias que me restam a lamentar-me de tudo aquilo que me leva a prosseguir um caminho que não é o da liberdade, um caminho onde não me sinto livre. Meus pais, minha família, todos, todas as pessoas, são dissimulados. Afinal, na minha vida, só recebi alegria quando eu a tinha para dar. E eu pergunto-me, porque nasci ingénuo, simples, iludido, sem o dom de lutar (?).
Sento-me nesta cadeira que tão bem conheço. Pelo menos conheço a maneira de eu me sentir sentado nela. Não que eu esteja sempre a olhar, ou que eu tenha olhado para ela profundamente e que conheça mentalmente da maneira como ela é feita, o pormenor do seu encosto tão bem conseguido e dos seus braços de encosto tão bem desenhados. Realmente, quem a desenhou é artista. Mas eu não, não sou observador, limito-me a sentir e a analisar o que sinto, faz já muito tempo, limito-me, no caso da minha cadeira, a senti-la, simplesmente, e a sentir (analisar) a maneira como ela me faz sentir. Entrei por esta vereda já faz muito tempo, talvez tocado por um dom desde que nasci, para compreender quem sou, o que sou e o que fui, porque, talvez, me tenha apercebido que o caminho ia ser difícil, o ambiente da minha vidaque eu ‘vislumbrei’ à nascença (antes mesmo de ver visualmente e antes de ter consciência) era negativo, como se houvesse um condicionamento enorme daquilo que eu queria ser, algo que, sei hoje, punha em causa a minha existência. Sei agora que eu era (já não quero dizer ‘sou’ - e isso é óptimo) uma crise existencial antes mesmo de eu sentir essa crise racionalmente e compreender abstractamente esse meu passado que fui reconstruindo na minha mente. Tento pôr em palavras aquilo que sinto, mas sempre me foi extremamente difícil fazer isso. Sempre fui muito fechado e muito pouco expressivo. Desenvolvi, à medida que o tempo passou, a característica de me tornar um espectador atento e observador (sendo neutro no contexto, tal como um espectador televisivo), à medida que me ia tornando cada vez mais fechado, reforçando essa característica da qual nunca mais consegui sair e dificilmente sairei completamente porque tornou-se numa característica de mim. Desenvolvi de tal modo essa característica em que me tornei, que me sinto péssimo no centro das atenções e não consigo facilmente fazer parte activa do contexto social em que me encontro, sou completamente o oposto (ou pelo menos já fui muito mais) de um exibicionista, ou uma pessoa extrovertida, que gosta de se manifestar na presença dos outros. Se ser exibicionista não é uma característica apropriada, sei, por experiência própria, que ser o oposto (que é aquilo que eu sou ou que sinto que sou) também é uma característica desvantajosa, ainda para mais no mundo de hoje, que até se ‘pede mais’ para se ser extrovertido e um ser social. E para compreender ou descobrir aquilo (aquela ou aquelas coisas) que não me deixam ser uma pessoa normal no que diz respeito ao relacionamento social eu tenho trilhado mentalmente caminhos e mais caminhos, tenho pensado e repensado sem parar, tenho comparado ideias sem fim, tenho comparado incomensuráveis situações da minha vida, tenho inventado e reinventado situações (para descobrir uma linha de verdade), tenho tentado ir ao cerne dos problemas, na ânsia de ainda ir a tempo de remediar tanto estrago que tem havido na minha vida devido à falta de um equilíbrio que me falta, uma normalidade na vida. Como pessimista que tendo a ser, vejo difícil essa ‘normalidade’ vir a concretizar-se, vejo muitas variáveis contra as quais tenho que lutar e contra as quais sigo lutando, para chegar a bom porto. Mas no meio disto tudo há a verdade da minha vida, há situações e ideais que são os motivadores de tudo isto, que é a minha vida. Contudo, vejo que no meio desta tempestade nocturna, há um farol que me guia. Sinto que faça o que fizer, aconteça o que acontecer, há um sentido, há forças que me hão-de suster, há uma maneira única de dar sentido ao mundo, e essa maneira é o meu espírito, éaquele que eu sou, o Eu com o qual me identifico e que mais ninguém pode valorizar do que eu. E vejo-me como um ser que luta, na verdadeira acepção da palavra, talvez de modos misteriosos e não visíveis, a maior parte das vezes. Mas é esse mistério daquilo que eu sou que me faz ser forte, porque a aparência é muitas vezes enganadora.
para que é que ele [Deus] nos faz sofrer?? :P
Johnybigodes diz:
*Eu acho que 'Ele' não nos faz sofrer....
*Essa entidade é indiferente ao que se passa em casos pontuais
*a natureza, que faz parte de Deus, age de forma indiscriminada no mundo por exemplo
*assim é a natureza humana, na qual Deus tem a sua intervenção
*Nós não passamos mais do que um 'caso pontual'
*acho
*Temos o dom de Deus por exemplo ao dominar e perceber as suas Leis
*E acho que o sofrimento não tem atribuição a algo que se possa definir
*Não podemos dizer que todas as coisas que de bom nos acontecem sejam vontade Dele para com a nossa pessoa em particular, assim o devemos pensar em relação ao sofrimento
*Para mim Deus está no conceito de 'Equilibrio' de tudo quanto existe
*esse Deus repõe 'equilibrios' em tudo o que ele abrange, que é tudo o que existe
*e isso pode querer significar sacrificar uma pessoa que seja para repor um equilibrio
*muitas das vezes esse equilibrio dá-se somente a nível das forças espirituais
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