Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
Glaciares em todo o mundo estão a desaparecer a ritmos sem precedentes em 120 anos de registos científicos, segundo um estudo publicado hoje no bimestral Journal of Glaciology.
Paris, 03 ago (Lusa) - Glaciares em todo o mundo estão a desaparecer a ritmos sem precedentes em 120 anos de registos científicos, segundo um estudo publicado hoje no bimestral Journal of Glaciology.
Em média, os glaciares estão a perder entre 50 a 150 centímetros de espessura por ano, segundo a publicação citada pela agência France Presse (AFP).
"Isto é duas a três vezes mais que a média registada durante o século XX", afirmou Michael Zemp, diretor do Serviço Mundial de Monitorização de Glaciares e principal autor do estudo.
Mais de mil milhões de pessoas, especialmente na Ásia e na América do Sul, obtêm mais de metade da água que bebem do derretimento sazonal da neve e do gelo dos glaciares, segundo estudos anteriores.
O ritmo atual de derretimento dos glaciares a nível mundial não tem precedentes nos 120 anos desde que os cientistas começaram os registos, e provavelmente por muito mais tempo ainda, acrescentou o especialista.
Além disso, a perda acelerada de gelo criou uma dinâmica que faria com que os glaciares de muitas regiões do mundo continuassem a diminuir, mesmo se as temperaturas parassem de aumentar.
O recorde de perda de gelo no século XX foi observado em 1998, e já "foi ultrapassado em 2003, 2006, 2011, 2013 e provavelmente também em 2014", acrescentou Michael Zemp.
O Serviço Mundial de Monitorização de Glaciares compila os resultados de observações de glaciares de todo o mundo, submetidas anualmente por uma rede global de cientistas e observadores.
Passo muito do meu tempo aqui, agarrado à tecnologia, que me fascina, me ocupa, me desenvolve (o conhecimento sobretudo) e me ajuda a passar o tempo. Por vezes temo não ter tempo para ela, e cada vez me surge mais frequentemente esse sentimento, porque o meu tempo urge. Temo perder o fascínio pela tecnologia e pela vida, mas tenho esperança de que tudo o que me envolve espaço – temporalmente, - o universo (de que eu tanto falo) e o meu tempo (passado, presente e futuro) me traga uma vida realizada, livre de mágoas, ressentimentos e frustrações, à medida que os meus anos de vida passam, além de que desejo que o meu sistema (o meu organismo) me dê uma vida justa , metabolicamente falando, livre de complicações de maior. Todas as variáveis que me envolvem são enormes e eu não consigo controlá-las, mas consigo observar de uma maneira especial a maneira como elas funcionam, de uma maneira mais superior, por causa de / graças a , toda a dificuldade que tem aparecido na minha vida, graças aquilo que sou desde sempre e que procuro a resposta para o porque de eu ser quem sou. É verdade que gosto de tecnologia, é verdade que gosto de ser livre, mas a ideia de que tudo tem um custo no tempo e no espaço prende-me (acorrenta-me), porque eu não queria destruir cegamente (como muitos e muitos) aquilo que deve ser para usufruto de quem merece – ou seja, de todo o ser nascido, que devia ser livre até ao ponto em que o outro é livre e que tem direito a ter um mundo que o acolha e do qual possa desfrutar de acordo com aquilo que sente e que é, e para que tudo isto fosse perfeito, que tivesse uma mentalidade elevada para poder respeitar todos os seres e que pudesse receber esse feedback de respeito [mas tudo isto é um sonho da perfeição, do ser imperfeito que eu sou, angustiosamente, e do qual me quero livrar] - tendo um ambiente sustentável no tempo futuro, livre de excessos, injustiças e desigualdades. Mas sei, cada vez mais, que não me cabe a mim mudar o rumo que o mundo com tais imensas variáveis toma, e no entanto ainda não me conformo, não estou satisfeito se não conseguir sentir-me bem comigo próprio e com o mundo que me envolve. Não é o facto de eu abdicar e mudar umas poucas de mentes, ou devido à minha fraca presença que o mundo vai mudar para melhor, além de que nada me garante que o meu ideal esteja certo como já alguma vez acreditei piamente. Questiono-me, constantemente, o porquê do mundo me ser algo tão estranhamente belo (?), em certas horas, para ser um verdadeiro pesadelo noutras. Pergunto-me o porquê de haver tanta gente que joga (?), em primeiro lugar o jogo da economia, do dinheiro e do valor monetário, que somos obrigados a jogar desde sabe-se lá quando começou a fazer parte da cultura, tão abrangente hoje em dia, do homem. Acho que o jogo faz parte do homem, e jogos que uns gostam de jogar podem não gostar outros. Sei que há muita gente que não imagina o que está por detrás destas palavras que eu digo, nem mesmo eu (!) imagino o alcance que elas têm… Não ligam e desprezam ou ignoram, simplesmente, mas o facto de as ter encontrado já ditaram um novo rumo nas suas vidas, nem que seja da forma mais elementar, mais simples. Influenciamos e somos influenciados, e eu só tenho de aceitar isso, por mais que me custe. Eu não estou no centro do mundo, e isso tem que me entrar bem dentro da minha cabeça, eu sou apenas algo que existe, para não mais existir, um dia, por mais que isso me faça sentir inconformado, me intrigue também a minha existência, muitas vezes injustiçada neste mundo. Vivo um isolamento espiritual imenso, atingindo visões que não percebo o porque de elas virem até mim, compreensões de coisas das quais não encontro quem, mais alguém, as sinta do mesmo modo, ou idêntico, e que as queira comentar. Vivo um jogo singular que não serve neste mundo económico - e mesmo que não falando na economia falamos nas emoções, das quais as minhas não são idênticas as dos outros seres. Tudo à minha volta é estranho, muitas vezes, ou então sou eu que provoco essa estranheza: ambas as situações acontecem, sei-o claramente; Vejo situações das quais o ambiente me pede intervenção, não podendo-lhe dar essa intervenção criando um bloqueio em que tudo à minha volta começa a ser muito estranho e anormal; vejo situações em que o ambiente me diz que estou como observador e sei que há algo de anormal a passar mesmo que eu não consiga entender o quê, e que não está a acontecer por minha culpa. Mas uma coisa é certa, dependentemente ou independentemente de mim: 'assim acontece'.
Continuam chegando até mim pessoas, o meu blog continua a ser visitado, fugazmente. Ah, podem não ser muitas, e até podem estar de passagem, mas elas levam-me com elas. Não são muitas, mas não é propriamente a quantidade que interessa, é a impressão que vamos causando, quando não no imediato, no futuro, o que é melhor ainda. A vida é um todo, não é um momento somente. E o que perdura e subsiste é o que interessa e realmente vai marcando. Não é só o que é imediatamente observado e que é facilmente absorvível que é o que é verdadeiro, a verdade e a genuinidade esconde-se atrás do óbvio, nesta promiscuidade imensa, neste mundo. Quanto temos que trilhar para poder chegar lá! A interacção entre o que fomos e o que nos estamos a tornar a cada momento que passa dá-se constantemente. Eu sou um ser fugaz e perene, por vezes fico contente por isso e por vezes isso dá-me uma imensa tristeza. Quando penso que perdi algo, e se foi injustamente, isso provoca-me um vazio. A complexidade pode ser maravilhosa, mas o medo de me perder dentro dela é imenso. O meu gosto pela vida e por tudo o que sinto ou imagino é transversal. Eu não sou de maneira nenhuma uma pessoa linear. Esta transversalidade da vida tem-me levado a gastar mais energia, muita mais do que gastaria se eu fosse linear nos meus gostos, mas tenho descoberto e tenho sentido o gosto de sentir a generalidade de tudo o que consigo abranger. Não sou o maior, sou o que sou segundo aquilo que me envolve. Não sou uma pessoa que adira a ideais facilmente, que vá atrás de modas, ou de outras pessoas sentimentos fáceis de união falsa. Eu sou apenas eu, um ser pequeno no meio de tantos e tantos seres, diferente de todos eles e único na maneira de sentir, mas que estou envolvido no meio desta malha que nunca conseguirei compreender por mais que tente e por mais que consiga compreender. Tenho momentos melhores e piores. Tenho alegrias e tristezas. Compreendo que tudo tem que mudar, mas tenho medo de não conseguir acompanhar essa mudança, apesar de tender a aceitar que irei ficar para trás a pouco e pouco em coisas que queria que durassem mais tempo. Compreendo que estamos sós no meio da ilusão da vida, eu sinto-me como tal. As ligações humanas são fantásticas e é bom conhecer pessoas que nos complementam, mas este mundo é mesmo estranho, por vezes as pessoas são estranhas e isso é bom, mas por vezes são estranhas e isso é mau. As pessoas falam que é necessário proteger o mundo, para o futuro das gerações, mas ninguém abdica de ser um motor das causas de destruição, ninguém quer abdicar do conforto que tem. A vida é estranha, a cultura que os homens têm é estranha, eles lutam entre eles, querem ser donos do conhecimento e ser os maiores e dominar os outros. A vida é mesmo estranha. Eu também sou assim, nasci no meio dos homens e sou de carne e osso como eles, sou um humano, sou um ser vivo desta terra. Eu quero ter conforto, e não quero abdicar desse conforto se isso for imprescindível para a minha sobrevivência, eu preciso de conforto para poder viver mais tempo. A sobrevivência é pelo que lutamos por mais avançada que seja a nossa cultura ou a nossa mente. Queremos influenciar os outros, ter um poder de os por a trabalhar para nós de sermos os detentores da sabedoria, do que faz girar todo este Universo. As pessoas, na verdade não constroem somente, elas destroem muito mais e exploram e gastam e desgastam este mundo de uma maneira sem controlo, gastam esta terra que é de todos, mas é a sobrevivência e o gosto por ir sempre mais alem que provoca o impulso de continuar a gastar sem reciclar e a querer viver tudo numa vida. O que as pessoas hoje em dia procuram, talvez como sempre procuraram foi cultivar a personalidade, a influência, o conhecimento do mundo, a beleza. A ilusão que se cria do mundo hoje é enorme. As pessoas vão atrás umas das outras. Muitas pessoas precisam de ser guiadas, mas como sabemos quem nos pode conduzir bem e se há um caminho correcto? Ou se simplesmente o nosso caminho é o correcto, seja ele qual for? O sofrimento é pungente, mas inerente ao homem, mas eu não vou pagar por aqueles que querem fazer mal a eles próprios, eu não quero fazer-me sofrer mais do que o sofrimento que o destino me faz ter. Eu quero bem-estar e preservação do ambiente que me envolve. Mas tudo isto que digo é tão relativo, as coisas são tão estranhas, a vida não nos diz claramente o que é certo ou não, e sou tão perene para compreender tais coisas. As coisas repetem-se vezes e vezes sem fim, a história repete-se vezes e vezes sem conta na nossa memória, só assim conseguimos preservar as memórias do conhecimento. Quantas coisas não repetimos sem nos darmos conta, quantas coisas sem fim. O homem quer mais e mais sem fim, sem conseguir parar, é compulsivo. Estamos num mundo dos direitos humanos, onde esses direitos não chegam a todos, porque apenas alguns os sabem reivindicar. Como gostaríamos de voltar para a inocência, como gostaríamos de reviver o clímax, o auge do prazer sentido, a genuidade da vida que parece perdida e a tentamos encontrar novamente. Porque tem de ser tais momentos passageiros e não podem durar bastante mais? De que adianta a rebelião destrutiva que nasce em certos homens, porque não são eles clarividentes para terem uma rebelião construtiva? O mundo teve um princípio e vai ter um fim por mais que queiram suster este mundo muitos, como eu. O mundo é para se usar, se bem que havia de ser usado em respeito por todos. Mas as pessoas não compreendem, as pessoas … eu não compreendo por vezes, e outras vezes pareço compreender. Já não cimentamos valores e amizades, o mundo tende a diluir-se. Toda proximidade das pessoas, a pertença a um grupo tende a diluir-se numa idade de solidão que não tem de ser propriamente de tristeza. Caminho inexoravelmente para o meu fim, caminho e não sei porque caminho, mas sei que tenho que caminhar. Caminho a leste, mas caminho, caminho só, mas continuo a caminhar, na fé de que há um Deus que me tem.
Rasgando a noite, dia após dia, como que alucinado, trilho um caminho, que me foi vedado. Sigo esse caminho aparentemente intransponível talvez na esperança de conquistar um pouco mais de vida. Acho que toda a minha vida foi assim, a de um alucinado: alucinado pela dor do sofrimento, do sofrimento consciente. E diria mais, a minha vida é a de alguém que nasceu já assim, porque não teria outro modo de sobreviver se tal não acontecesse. Fiquei alucinado na hora em que nasci, se bem que já o seria na hora em que me conceberam. E pergunto-me porque tudo foi, é e terá de ser assim, para mim (?). Porque fico inebriado tão facilmente (?), e que ebriedade será essa que me deixa neste estado alucinado quando não posso estar ébrio, porque não posso nem me querem deixar andar ébrio (?). Devo ter ficado inebriado no momento em que respirei o ar pela primeira vez, quando todo o meu ser contactou com este mundo inefável, pela primeira vez, como se eu soubesse já o que me esperava. Fico ébrio com tudo o que os meus sentidos conseguem abranger e sentir. Fico ébrio com tudo o que posso imaginar na minha mente. E fico alucinado cada vez que tenho de sofrer, cada vez que tenho de conter toda essa ebriedade, cada vez que tento ser quem, na verdade, eu não sou. E mesmo nessas horas de sofrimento tudo me pode parecer belo, se eu conseguir sentir segundo o sentir que já nasceu comigo, segundo as minhas memórias, segundo aquilo que eu sou, e que vou redescobrindo à medida que o tempo passa. E, cada vez mais, eu me redescubro, nos ‘insights’ de momentos que foram marcantes para mim. Eu tenho uma foto ou passagens desses momentos no meu interior. Eu, cada vez mais, sou eu. Não posso fugir a tal destino, que é saber quem sou, na esperança de saber quem são os homens, que me fascinam tal como todas as criaturas e coisas que fazem parte deste universo, e primeiramente deste mundo que me envolve e me chega ao meu espírito através dos meus sentidos, e maioritariamente através de meios virtuais. E tenho medo das situações que me levam a fazer agir como se eu fosse uma pessoa normal. Tenho medo dessas situações que me levam a parar a minha memória, a esquecer o meu passado, dessas situações que me levam a que fique ofuscada a minha imaginação, e dessas pessoas que me querem induzir de tal modo que me querem fazer esquecer quem fui e que, afinal, tenho redescoberto, ainda sou e muito provavelmente continuarei a ser. Tenho medo dessas situações que me querem levar a sentir da maneira que eu não sei sentir. Antes de eu sentir, já eu era. Tudo o resto veio por acréscimo.
Como é belo este mundo, tão belo como o interior que o faz ser belo. Concordo que <<a beleza está nos olhos de quem a vê>>, a beleza está no interior de quem sente e cria tal sentimento, e, quiçá, esse sentimento seja um dom, que nasce com certas pessoas. Mas que paradoxo será esse entre a beleza da criação e da descoberta e invenção de novas coisas e o medo que existe que isso nos seja desfavorável à nossa sobrevivência (?), que paradoxo é esse entre o podermos ser livres de fazer o que quisermos da vida ( e do mundo) segundo aquilo que o homem pode fazer segundo a sua inteligência e imaginação e segundo os meios que tem ao seu alcance e ao mesmo tempo saber que esses actos (criativos ou outros) podem acarretar malefícios para a continuidade da própria humanidade, podem acarretar a destruição (mas não querendo desistir de fazer tais coisas belas, não querendo por de parte essa necessidade de descoberta e continuidade dos seus actos). Este tipo de questões tem influenciado a minha maneira de estar na vida, como se eu fosse um ponto fulcral entre pontos fulcrais nesta passagem da humanidade, sentindo de tal modo como se a vida estivesse em perigo constantemente, segundo o rumo que está a tomar. Na verdade, não sei porque sinto assim esta vida, como se eu fosse responsável por destinos que desconheço, como se arcar com o meu destino não bastasse somente. Reconheço que sou altruísta (no que diz respeito a sentimentos pelo menos), modéstia à parte. Mas não sei porque tenho de personificar esse sentimento de perigo, como se eu pudesse fazer alguma coisa mesmo que esse perigo seja real. E que posso eu fazer em relação a esse rumo (e que rumo será esse?) que nos conduz a algo que desconhecemos, e que talvez desconheçamos por muitos e muitos anos.
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