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Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

O tempo das nossas vidas

                        Formalidades e informalidades fazem parte deste mundo humano, dito civilizado. O que é certo de se fazer? Sei e não sei, sei e não consigo explicar, mas na verdade eu tenho a presunção de que sinto como ninguém sentiu nem ninguém jamais poderá sentir… e, no entanto não passo de um ser, a envelhecer, na luta pela sobrevivência, pela busca de valores justos, com uma força que parece partir de mim quando na verdade não compreendo de onde vem e como funciona. Sou um expectador atento da minha vida, ambicionava mais, muito mais, não escondo esse forte sentimento pelo qual me demovi, mas pensei que podia ser grande segundo o senso do mundo social, e no entanto tornei-me um grande desconhecido na busca de terreno firme por onde eu possa seguir os dias que me restam. Às vezes penso em aventuras, ainda sonho como se fosse uma criança, mas já sem o verdadeiro sentido de força pela busca desse sonho, ainda sinto e vejo na minha mente como sonhava e o que queria alcançar, e sem dúvida tenho ou alcancei muito mais do que alcançaria se tal não acontecesse, embora isso ainda não me complete, e apelo assim à sorte para que me assista. Não sou bonito, mas pensei que o era, e tenho a certeza que já o fui, eu o sentia realmente, o que era ser jovem, bonito e com vigor. Mas eu ainda sou bonito, tenho um ‘Auto orgulho’ que qualquer ser tem (ou deveria ter) que será o último a morrer. Hei-de fazer Tudo, mas mesmo tudo ao meu alcance para viver, para procurar o amor que me ame, uma alma que que me faça companhia, porque ninguém quer ser um ser solitário, no entanto no fundo sou um ser exigente, quando na verdade me parece tudo aceitável. Eu fiz tudo certo no que compete à minha atitude interior numa perspectiva filosófica de vida e de acordo com uma entidade chamada Deus, e no entanto eu sou constantemente chamado a continuar essas atitudes de superioridade esquizofrénica que me ridicularizaria se eu não as conseguisse controlar, dentro das minhas posses. A minha existência é muito exigente comigo, e se essa exigência vem de um Deus, que eu o respeito como ele me respeita, eu também sou exigente com ele, eu sou um cliente desta existência magnifica que é o Universo tal como o conhecemos, e quero ter direitos e quero ser ajudado se eu cumprir aquilo de bom a que me propus no meu pensamento e me guiou vida afora, realmente, eu sinceramente quis encontrar e seguir o caminho da saúde e bem-estar interior e exterior, acabando por fazer o mais difícil, sofrendo com isso e compreendendo que não posso agradar a ideias opostas quando essas ideias não procuram se são correctas ou não, não querem um ponto de mediação. Tenho medo que tudo seja em vão, mas não tenho mais nada que fazer e desperdiço aqui palavras e palavras num monólogo desenfreado, na tentativa de me fazer implodir ou explodir e fazer as horas passar na enganosa tentativa de me compreender e compreender tudo e matar o tempo. Sou um entre sete mil milhões, sou mais 1, mas prefiro ver-me como ‘um’ primeiro, não como um numero qualquer, mas o 1º a contar de mim. Ainda não sou velho, mas realmente o que sinto é que estou desencontrado com a norma, sinto que toda a minha vida foi uma vida paralela, ou, paralela algumas vezes, outras, transversal, de atrito, no seio de uma cultura (entre as inúmeras que há e que não me convencem) que não aceito e que me revolta (m), porque conheci muito mais do que aquilo que a minha cultura me permitia perceber acerca do que eram a ‘liberdade’, o ‘bem’ e o ‘mal’, quiçá também já tenha visto o que é a ‘verdade’. Estou condicionado e não irei jamais atingir aquilo que eu queria ser. O amor tende a fugir na minha vida, desde quando eu vislumbro na minha vida o amor, mas sempre virtual, como se eu estivesse atrás de uma redoma com uma doença que não me deixa aproximar das pessoas que realmente imagino que gostam de mim, ou então como se uma força maléfica não me queira deixar sentir bem e feliz. Por mais que algo, que muitas vezes digo que é ‘a vida’, me queira levar à insignificância eu tento sempre deixar as minhas marcas neste mundo, embora saiba que as marcas que deixamos são muito relativas de prevalecerem ou não. Não sei porque as coisas são como são e porque acontecem na minha vida como acontecem, mas imagino, e sei que virá uma hora em que será demasiado tarde para ‘imaginar’ e ‘fazer’, em que a última palavra, como a primeira, do fato da minha existência, como possivelmente a de qualquer um, será a da eternidade. Mas os tempos das nossas vidas ta ai, dia a dia em que acordamos para prosseguir e apreciar a beleza do mundo hoje ao alcance da sociedade do conhecimento, da minha perdição, da minha marginalidade amorosa. Serei eu assim tão horrendo para não ser amado? Porque não me liberto, porque não serei libertado? E se o que eu vejo estiver certo? Mais ainda, e se maravilhosamente e antiteticamente nada do que eu sinto como certo é o certo e eu seja um erro, ou apenas um sacrifício medíocre a mais (simplesmente mais um) do propósito máximo da existência ou quiçá da ilusão da existência? Tanta gente que já pensou sobre estas coisas, escreveu romances, inventaram palavras e palavras sem fim, idealizações e idealizações inimagináveis para um ser só, mas utopicamente sonhadas por alguém que se tenta transcender, tenta acreditar que não, isto não pode ser um acaso. Toda esta luta da vida é eterna e o fraco tem supremacia sobre o fraco, mas acredito que nem por isso terá sempre, senão poucas vezes, a primazia da grandeza primordial da existência, gostava de estar cá para ver se algo disso faz sentido. O que interessa é que estou ca, nada mais, neste momento do tempo da minha vida, para peguntar: ‘Diz-me porquê?’.

Conversa de um Ensimesmado (2003)

          [Demasiado concentrado em mim] Ensimesmado, assim ando sempre. Faço um esforço enorme para tentar sair desta concentração doentia. E a verdade é que não consigo sair dela, não consigo traduzir verbalmente as ideias que passam pela minha cabeça, não me consigo exteriorizar. É como se estivesse bloqueado. E quando tento exteriorizar-me é como se estivesse a arrancar alguma coisa do meu interior, a custo. Na minha mente passam pensamentos que diria anti-sociais, sou averso ao convívio social. Criei-me muito afastado do conceito social, talvez daí esta minha aversão, sinto-me melhor sozinho. Os meus pensamentos são profusos, intensos, mas muito misturados o que os torna confusos. Na minha cabeça passam pensamentos do tipo: “ninguém pode parar a evolução da humanidade.”; “Não tenho fé nos homens, vejo o seu futuro com pessimismo.”; “ vejo injustiças que nunca terão fim, homens que trabalham duramente a troco de um punhado de dinheiro e outros a usufruírem do trabalho dos primeiros, com uma vida fácil.

            Quando tento abrir a boca acho que não digo nada de jeito, nada de interesse. Raramente vejo o meu futuro com optimismo, penso mesmo que jamais serei normal, ou melhor, jamais me sentirei normal. Conheço-me bem, e sei que não sou como os outros, mas não aceito essa diferença. Queria partilhar valores com os outros, mas os meus valores não são iguais aos do ambiente social em que vivo, parece-me mesmo que nem tenho valores. Compreendo cada vez mais a minha situação mas estou mais impotente para lutar contra ela à medida que o tempo passa. Tenho medo da loucura. Às vezes penso que devia fazer uma loucura, mas falta-me a energia. Não me queria apagar, passar por esta vida sem ser reconhecido socialmente, e essa é uma meta que a maioria das vezes me parece impossível. E esta insatisfação corroí-me, ter constantemente a minha mente com pensamentos de que sou inferior, de que não sou capaz. E há momentos em que a dignidade parece-me fugir. Sinto-me humilhado em mim próprio, e sei que não há razão para isso, ou haverá?

            Para que sinto o mundo da maneira que sinto, tão intensamente? A minha percepção corporal ou física do mundo anda distorcida. Ou será o mundo exterior a mim que anda distorcido?

 

Alegoria da Gruta

                         Alegoria da Gruta

 

         Que Protectoras que são, num dia chuvoso ou fresco ou escaldante. Que belas aquelas grutas! Que calor emanam nos dias frios de Inverno! Que frescura nos dias quentes de Verão! Muito frequentemente estamos perto de alguma. O desejo de a explorar sobe-nos à cabeça. Mas por haver sempre riscos temos que ponderar... e por vezes ateimamos e perdemo-nos por elas a dentro ou simplesmente agasalhamo-nos do mau tempo ou então desistimos antes de tentar a aventura ou depois de ter ponderado. Em algumas é preciso entrar de rastos, enfim são as mais difíceis a par com outras que são autênticas ratoeiras. Umas encontramo-las em terrenos pouco montanhosos entre densas ou raras florestas. É interessante que, com o avanço dos desertos, já as encontramos em descampados.

            O homem de hoje já não explora qualquer gruta como outrora, que explorava qualquer uma. Não, hoje além do aspecto que ela apresenta há outros factores que contam para a decisão dessa exploração. Há o factor psicológico, isto é, a predisposição do indivíduo face à gruta. Também é verdade que em certos casos em que o tempo anda agreste ou escaldante e quando é necessário agasalhar-se não se olha a nada de factores, acontece como primitivamente. Muito geralmente, hoje, já se vai bem equipado sempre que se pretende explorar uma dita cuja. Muitas vezes acontece, quando há muitas, umas muito perto das outras, a decisão torna-se ainda mais difícil, de tal modo que se gasta mais tempo a apreciá-las do que a explorá-las, se é que se chega à entrada de alguma depois de tanta apreciação. Outras vezes há um deserto de grutas, isto é, não se encontra nenhuma, que é o que se passa com mais frequência.

            E o cúmulo dos cúmulos (!): não é que há muitas em que é preciso pagar para entrar...

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