A nossa Influência
Influenciamos e somos influenciados. Queremos influenciar, de preferência. Mas, influenciar bem ou mal faz muita diferença, talvez tudo isso seja óbvio para muitos. Teremos a noção da influência que provocamos? Certamente temos, pelo menos a maioria das pessoas. Contudo, podemos não saber até que ponto influenciamos e se influenciamos bem ou mal; certamente, isso faz diferença: a dimensão da influência e a característica dela, o valor positivo ou negativo que ela tem. A Influência traz em si consequências: a positiva tende a ser agradável a fazer consensos e a fluir num ritmo maravilhoso e cooperante entre outras noções que se podem tirar; a negativa tende a criar atrito, a separar as pessoas, a gerar desconforto e mesmo tenebrosidade entre outras observações que se podem ter. Muito mais pode ser dito acerca desse conceito que passa por provocar nos outros ações e maneiras de pensar, estar e proceder na vida. A complexidade que a ‘’influência’’ engloba e englobou desde sempre tornou-se e torna-se, cada vez mais, ainda, exponencialmente mais complexa (passe a redundância da palavra e conceito ‘complexidade’) com o aparecimento da internet, e da intrincada rede de informação que existe atualmente e das redes e meios de comunicação terrestres, também, falando dos meios físicos que permitem a mobilidade humana (aviões, automóveis, etc.). A entropia, que já abordei em alguns Posts deste Blog (https://johnybigodes.blogs.sapo.pt/search?q=entropia), está cada vez mais a acontecer (Na minha mente também e talvez na mente de muitos), ao nível da informação, mas também ao nível dos restantes sistemas terrestres. O aquecimento Global, por exemplo, pode ser, do meu ponto de vista, uma consequência dessa entropia (que atua intra e extra – humanamente, internamente atua na informação que circula na mente do homem e externamente manifesta-se com a ação do homem). O Homem que existe em números exagerados na terra, causando, em grande parte por necessidade, devastação neste frágil e equilibrado mundo (embora muitos não acreditem ou compreendam essa fragilidade); neste caso é a influência negativa da entropia, ou mesmo na grande parte da necessidade da atividade humana, que está a causar a extinção dos animais, quer diretamente (influência consciente e criminosa) pela matança e extinção de animais e Habitats (mesmo os protegidos por leis, etc), quer por alteração indireta dos ecossistemas (influência inconsciente e/ou desinformada ou por necessidade de sobrevivência), que provoca extinção dos seres vivos e alterações ao equilíbrio da terra, a um ritmo sem precedentes da história Humana. Mais, a influência que está a provocar na terra tem um feedback para o homem, que está a acontecer, e que aumenta a cada dia que passa, já e que tenderá a ser muitíssimo pior nas próximas décadas e que não recai, muitas vezes, pelo que me parece e nos é dado a entender, sobre os que causam o mal ou a ‘influência negativa’ na terra, mas sobre, aparentemente que sejam, inocentes e vulneráveis.
A entropia da informação na internet provoca, muitas das vezes propositadamente, a existência de ‘fake news’ e desinformação. Informações que deviam estar consolidadas são postas em causa e os mais desprevenidos ou precipitados ou desatentos ou incapazes de enxergar as diferenças caem no erro de acreditar e/ou defender informações que não são corretas. A negação das alterações climáticas por quem está informado e compreende o que se está a passar com esse evento é um crime. Vivemos num Mundo belo, mas, onde a influência da entropia negativa que o está a destruir não nos pode deixar indiferentes, dada a insustentabilidade da maneira em como usamos uma Terra Finita por tão grande e cada vez maior número de seres exploradores e desenfreados, predadores de topo em última análise. O inicio da grande influência dos Humanos na terra estende-se, certamente, quase ao tempo desde que apareceu o Género Homo e ainda mais o Homo Sapiens há mais de 200.000 anos, um resquício de tempo desde que existe vida na terra e que se começou por dizimar os prolíferos animais terrestres que viviam, certamente, numa diversidade fantástica dos tempos áureos da nossa terra depois de uma última grande devastação que se perde no tempo de 60 milhões de anos, entre outras idênticas, há milhões de anos, por acontecimentos diversos que poderão ter acontecido mais do que uma vez, subitamente talvez, ao longo de milhares de milhões de anos, num fascínio de Tempo que estimula as nossas mentes, que estimula a minha mente.
O que posso fazer para mudar o Mundo? Talvez passe por se ser inteligente, como a maioria dos homens o será (e incomparavelmente muito mais que eu), ser responsável (antes de mais pelo próprio ser, por nós próprios, próprias proles, descendentes, em que cada progenitor gostaria de saber que eles viverão num mundo esperançoso e saudável), não olhar só ao interesse próprio e ao interesse híper-explorador a que a economia nos formata muitas vezes, querendo fazer dinheiro a qualquer custo, criar necessidades, supérfluas e destruidoras da nossa casa, aos outros, em nosso beneficio, só porque a economia ‘nos diz’ para fazermos isso. Viver Frugalmente - apenas o que é útil para a maioria do homem, e não destruidor do bem comum que é o nosso lar, deve prosperar economicamente, na minha opinião - não ter necessidades fúteis e desejos caprichosos (como seja ter dinheiro pelo dinheiro, pelo dinheiro fácil quando uma maioria sofre para sobreviver). Dinheiro, sim, pela sobrevivência, ou quando sobejamente, dinheiro para construção de um mundo mais equilibrado e sustentável; se bem que também compreendo que é, desde sempre, a exploração dos combustíveis fósseis que provocou e está a provocar esta repentina e perigosíssima mudança no clima, o aquecimento, mas que é largamente reforçada pela destruição de florestas, poluição de todo o tipo, que leva a um galopante ’efeito Bola de Neve’ que me leva a não ter larga esperança, como se pode querer fazer passar, e que é para mim uma curta esperança, dizendo isto de uma maneira muito crua (alimentando mais o meu pessimismo, confesso, mas querendo acreditar que Algo nos pode amparar ainda, nesta caminhada em que sendo tão ínfimos nos é permitido ver, compreender, tão vastamente). A verdade é a essência da vida, é o suco, ou melhor, é o extrato substancial que se extrai de grandes quantidades de informação; a essência da vida é como uma fórmula que nos leva a formar incomensuráveis interpretações, imensas visões acerca de qualquer assunto; mas diga-se o que se disser, tudo se resume à fórmula, às Leis fundamentais que regem toda a complexidade (aparente).
Termo de pesquisa: https://johnybigodes.blogs.sapo.pt/search?q=influ%C3%AAncia