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Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Pedrada ao contrário

 

 

         Neste momento, decidi tomar a bebedeira da suposta lucidez, em lugar de tomar o comprimido que me reprime ainda mais; não tomei, e agora estou mais desperto e a ludibriar aquilo que me tem em suspenso, me tem cativo, me tem aprisionado os sentimentos. Temo que amanhã não possa dizer o mesmo. Consigo compreender que para mim como para muitos a lucidez e a normalidade pode ser uma anormalidade e (por isso mesmo) vivermos em constante aperto. O excesso de normalidade pode ser mau como os excessos de álcool ou outro tipo de excesso dito ‘nocivo para a saúde’. Agora estou bem, porque mudei a constância do discurso e da minha vida, é mínimo, mas mudei. A mudança custa-me, a adaptação a novas situações e a determinados momentos é difícil para mim. Assim como o excesso de álcool produz maus efeitos, o excesso de sobriedade me parecem ser igualmente nefastos. Tudo advém da energia, com muita energia podemos ir longe, com energia positiva ainda mais, grandes sentimentos, grande passado e um futuro promissor pode ser conquistado; a repressão por parte de quem não tem valor para que essa mesma pessoa ou pessoas tenham valor é ignóbil, compreendo claramente isso. O equilíbrio existe porque grandes desequilíbrios existem para que o equilíbrio fundamental exista. O sentimento de verdadeira liberdade é o da diversidade de acções, e da mudança de condições quer mentais quer físicas quer fisiológicas. Uma pessoa parada, com os mesmos estímulos, constantes, não consegue evoluir e vai retroceder em relação rumo à melancolia; uma pessoa no escuro e sem possibilidade de sair e ter o brilho do sol como o brilho da maravilha de compreender, e, ter o exterior que lhe pertence, perde a maravilha da vida, assim eu já perdi muita; e devo dizer que estar em casa fechado sem a possibilidade de sair à rua e ver o dia e ir mesmo passear de vez em quando me stressa e me faz sentir como um incapacitado. Precisamos de mudança: do sol e da tempestade; não a constância que por vezes pode também ser bela, mas dentro dos seus limites: tal como não queremos grandes e prolongadas tempestades que destruirão tudo também o sol e a constância dele não trará a eterna felicidade e o contínuo prazer. Porque a energia não é eterna, porque somos uns insatisfeitos, e por isso mesmo, porque somos uns insatisfeitos, porque o prazer a maior parte das vezes é um momento fugaz o único caminho é evoluir e saber mais e fazer mais até não mais poder. Sei que hoje vou dormir um sono diferente, que nem um pedrado, que deixa a sua sobriedade, só que eu ao contrário disso. Sei que gostaria de deitar fogo sobre a chuva de tristeza, e secar todas as lágrimas não vazadas mas pensadas e sentidas. Gostaria de me libertar por muito tempo sem no entanto não perder, mas ganhar. Não, a ordem do mundo não está boa (!), está a rebentar pelas costuras o ‘equilíbrio’, e muitos andam para ai a gozar com tudo num faz ver que está tudo no bom caminho, o mundo está a melhorar, dizem e fazem ver. Porque me hei-de preocupar? Pelo menos por hoje não me vou preocupar, porque estou com uma ‘pedrada’, mas ao contrário, não sei se estão a ver o que isso é, pois com a verdadeira pedrada [como um drogado] me sinto eu todos os dias, a pedrada de ter que fingir normalidade, que também sou uma pessoa como as usuais; devia ter a liberdade de agir segundo o que sou mas para mim o mundo não é perfeito. Amanhã vou estar numa merda, ou talvez não, até um dia a seguir ainda vou estar bem; ah! Mas hoje vou curtir esta cena de estar ao contrário do que é habitual, vou curtir novamente a música, como se ainda estivesse a crescer. Perguntei-me agora: ‘porque olho sempre para trás sempre que faço algo? Porque estou olhando se errei?’ ; E olhando estou errando mais, vou errando e olhando para o contínuo de erros que faço estando cada vez mais errado; Ah! Mas hoje sei que não vou errar, estou numa boa, vou sonhar com anjinhas, que sou aquele que imaginei que seria e quem nunca fui; ainda não sei qual vou ser, mas um diferente certamente. Hoje vou estar no topo, no topo da glória, mesmo que não chegue lá, mesmo que nem vislumbre o que isso é, mas eu vou estar, eu vou sentir-me super bem. Hoje o mundo será justo, porque hei-de sobreviver para contar o que de belo se passou e esquecer o que de mau aconteceu. A força da liberdade de ser quem sou, de usar o que sei para sobreviver há-de ser usada a meu favor e há-de ter utilidade. Hoje hei-de vingar os meus ideais, hei-de ainda provar que sou bom naquilo a que me proponho, nem que seja de uma maneira generalista. Hoje hei-de delirar, ter um novo delírio que me empurrará para uma nova visão e possibilidade de ser e fazer as coisas. Hoje hei-de brincar e abusar da loucura que me assiste para amanhã saber estar sério e controlado. Amanhã serei contundente, hoje não, hoje vou esquecer o que isso é. Amanhã entrarei na compreensão comum das coisas, entrarei na vida comum, casarei, terei sexo, trabalharei, a vida será de satisfação, mas, hoje não, hoje será de insatisfação, procura do necessário, entrarei na luta de ideais e assim continuarei por ai adiante. Amanhã tudo fará sentido, mas hoje estou de descanso, estou com a carola cheia de pensamentos de que realmente vence quem não entra por aí, pelo caminho da sabedoria e do conhecimento, e eu estou nessa meu! Eu já não sei o que isso é, isso de continuidade do pensamento, de acções, de que sou inteligente e por ai a fora. E pronto, as dificuldades?! Já eram! ADEUS!... Até à vista, ok.

 

 

 

 

 

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A necessidade da unicidade e integridade do ser

Preciso de me esconder. Preciso de afecto, mas para isso também preciso de sentir, e saber sentir. Preciso de muita coisa. Precisava de me renovar, de renascer, por certo. Precisava de não ser e ter o meu caminho aberto para ser tudo aquilo que queria ser sem medos. Disseram-me um dia, variadas e consistentes vezes, de que o meu mundo não fazia sentido, disseram-mo directa e indirectamente. Tanto foi a insistência que eu acabei por acreditar, e cada vez mais caio na força desse abismo,  que isso é verdade, esse complô que se virou contra mim e que já estava escrito na minha sina me atordoou e me continua convencendo que afinal o meu mundo é um castelo de cartas, que o meu passado não tem alicerces fundamentais para construir uma vida em equilíbrio sustentável. A minha vida reside num ciclo, como que fechado, em que sou um balão que infla e que irá rebentar, se não mudar. Afinal a minha crise existencial vem desde sempre e quer permanecer comigo forçosamente, e não sei como me hei-de livrar dela, como que se o paradoxo me consumisse, seguindo eu assistindo, como que paralisado, sem poder fazer nada para me defender. Eu luto, talvez contra um sistema que não pode ser mudado por um homem, por um homem que grita desde sempre: ‘Esse não pode ser o meu destino! ’; e ‘A minha vida tem que ter um sentido (!), eu tenho que sentir e ser livre de ser quem sou!’, quando cada vez estou mais dentro desse destino, na linha que me levará sucessivamente a pontos sem retorno. Poderei eu, e residirá aí a minha esperança (?) de  pelo menos conseguir mudar a minha atenção e o meu olhar virando-o para o futuro e simplesmente, como que, anular o sentimento do passado? Ou isso será simplesmente um sonho? Pois eu ainda estou esperando por esse momento magnífico, em que eu possa ser humano novamente, e viver com aquilo que não posso mudar em mim. Eu estou preso e esperando por um momento… I am hanging by a moment… by the moment, direi. Se tal momento não acontecer, poderei dizer que continuo a morrer, e morro infeliz, mas feliz por um dia ter sido feliz e por ter vivido. Eu morro junto com este mundo belo e perene, com vontade de ser grande, e de não ser limitado, mas ilimitado serei um dia. Falo de morte de tristeza e de um reino de trevas. Utilizo, para isso,  palavras que já foram ditas infinitas vezes. Eu reconstruo macabramente essas palavras e esses conceitos e interligo-os de maneira fantástica na minha mente, eu crio medos e mais medos para a minha mente, interpretações que se tornam automáticas e me dominam completamente. E tenho aquela sensação de sentir como sempre senti sem ter mudado muito, apenas me apercebo cada vez mais do que fui e do que sou na maneira de sentir se mantém.  A minha mente extravasou a sua capacidade faz tempos, sei que nunca mais serei o mesmo, mas… eu… só queria o meu lugar no mundo, que continuo a lutar para o conquistar. Eu preciso de um milagre, preciso de sair deste mundo de análise pura do mundo, deste reino de escuridão, e sentir a luz que raia algures no mundo. E, sabes, o que mais me entristece, é que é verdade que é o momento que tem valor na vida, não o passado ou o futuro, e então eu fiquei algures perdido no passado, e não me contento em saber porque tudo não fará sentido um dia. Resgata-me esta vida, traz-me de volta à vida e diz-me que tudo o que senti de mau é falso, ou então, melhor ainda, concorda comigo e partilha a minha dor, para que eu possa ter um momento de alegria contigo no momento que me resta. Com quem eu tenho falado todo este tempo? Devo falar contigo com respeito e formalidade ou com intimidade e à vontade? Expansivamente ou retraidamente? Imaginei uma entidade que me protegia, sentia uma força tão grande na minha vida que acreditava que era essa entidade, como que concreta e definida fosse, que me acompanhava e me guiava e protegia, porque eu tinha a certeza que eu era especial. Agora não sei mais isso. Tudo se transformou em dúvida, o impensável vem ter comigo, essa entidade diluísse com as interpretações que o meu organismo tira sem eu poder jamais controlar a maneira como o faz. Deve ser esta resistência, que eu aplico em tudo, que me arrasta e destrói, que me faz sofrer, este atrito de não querer ir ao sabor do sistema que possivelmente, quase que me atrevo a dizer neste momento que é indiferente e imenso, mais imenso do que eu alguma vez possa imaginar. Não, a minha mente precisava também de alívio e renovação. E eu pergunto-me porquê? Porque perdi eu o sentido de unicidade e integridade do meu ser? Quero seguir o sol do meio-dia, quero brilhar nos meus sentimentos, quero que não sinta o bem e o mal, apenas sinta, porque tudo o resto foi inventado, e a vida de muitos é simplesmente como é, e ela é mais insignificante do que se pensa, mas a minha se o é, tem que ter um sentido, forçosamente.

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