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Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Pessoas virtuais Vs Reais [na minha vida]

            Sou como sou, serei parecido a alguém em muitos aspectos, mas no fundo, a essência que faz parte de mim e que faz ser quem eu sou é única; o que eu sou é uma combinação de factores que se juntaram de uma maneira que possivelmente não se repetirá de igual modo em nenhum outro momento da história da vida em toda a sua globalidade, quer temporal quer física, este meu sistema é único e com suas subtilezas próprias, mas temo que tudo isto que sou e vivo venha a ser em vão. Pergunto-me o sentido de todo este caminho percorrido (?), o que será de mim no fim de isto tudo ter passado (?), e o porquê de, para mim, ser tão importante a busca da existência de uma justiça, de uma liberdade (?), o porquê de haver a (minha) ânsia de um equilíbrio e do fim da própria ânsia, quando na verdade pareço estar mais longe daquilo que ambiciono atingir. No fim de tudo, custa-me que, um dia, não seja nada mais que nada, e nem quero acreditar que depois do ‘agora’ voltarei ao ‘antes’, do nada ao nada, do nirvana ao nirvana, e que tudo isto seja uma passagem cheia de emoções, de bons e maus momentos, e que na minha vida permaneçam os negativos, a insatisfação, a frustração, a raiva, a angústia, o ódio - tudo isso de um modo latente que me tende para a inércia. Custa-me pelo sentimento de injustiça, pelo sentimento de inverdade e incoerência com o que sinto, pela falta de amor que tive e pela dignidade emocional que me foi negada por alguém, quem eu ainda procuro descobrir. Procuro o porquê de toda esta insanidade que me faz perder meu tempo, aqui, perdendo horas na busca dos porquês e na busca da inspiração, na tentativa de ser artista sem ter a capacidade natural para tal, que desilusão (!) realmente, artista do infortúnio eu sou, perdido em monólogos sem fim. Porque não poderei eu subjugar o mundo que me envolve a meu bel-prazer no sentido de poder viver de acordo com os meus valores de tolerância e humanismo, num grau, o mais alto grau de humanidade (?); porquê procurando eu o equilíbrio e a perfeição me torno cada vez no mais imperfeito dos seres que tal tentam (?); porquê, fazendo eu pela sorte, o azar me vem bater à parte constantemente (?). Porque não consigo libertar-me e ser feliz? Mas eu sei porque tal acontece, o porquê de eu não atingir meus objectivos, e é porque quero mudar aquilo que não posso mudar, sei que deveria ser eu a mudar-me e não tentar mudar tudo, mas sinto que o mundo já não chega para mim, e nem sei se mesmo o Universo chegaria, não há lugar para me esconder, não há lugar onde o meu ser esteja seguro. Sei que deveria ser eu a mudar-me, mas não tendo onde me esconder não adianta fugir, não posso fugir derrotado, mas assim, fugindo, não estaria lutando, e quem sabe estaria dando o certo pelo incerto, deitando tudo a perder, quiçá. A minha raiva é profunda, mas, o que eu sinto é um misto de empatia humana virtual com profundo ódio real (quando na realidade, ‘face to face’, que sinto ao vivo na proximidade das pessoas com que falo que se cruzam comigo na vida e das quais sinto desprezo e intolerância) - quando vejo as pessoas do outro lado dum monitor, todas me parecem tão belas que tenho horror a quem lhes faz mal como quem mata de forma cruel como por exemplo Hitler, e não entendo como tal pode acontecer, mas, ao mesmo tempo, quando me transponho para a realidade junto às pessoas parecidas de certo modo em maior ou menor grau com essas que eu senti e vi no ecrã tudo é diferente, e então elas não são humildes, não são tolerantes, são ‘Burras’ para usar um termo de calão ou são ignorantes para ser mais soft, não fazem bom uso da faculdade humana, e querem-me fazer sentir que eu estou errado naquilo que digo e faço, e eu sinto uma vontade enorme que algo de mal lhes aconteça (a essas pessoas injustas); mas talvez na verdade eu esteja enganado em relação a isso tudo, no entanto o que eu sinto é real, muito real em mim, é a minha realidade num dado momento do tempo e do espaço, e não a posso negar (essa realidade), senão o que seria eu? Seria uma negação de mim mesmo (?) provavelmente. Quero justiça! Quero justiça na minha vida! E mostrem-me o contrário, ou calem-se acerca deste post e consintam que são as pessoas que eu digo. Isto pode ser um desafio…

Momentos

      Um vazio tende a invadir-me. Tenho medo da apatia. Tenho medo de magoar e ser magoado. Tenho medo de olhar e de ser olhado. Tenho medo das expressões, não consigo entender a minha, não consigo entender se é a minha que provoca as dos outros se… só pode ser a minha. Sinto-me o culpado, o culpado de muita coisa, de coisas que nem eu sei que me dizem respeito (mas parece que o que quer que seja me diz respeito, eu sou o centro do meu mundo, e esse centro está descomandado), desta personificação da angústia que mora em mim, que absorvo dos outros, que provoco nos outros. Vejo a minha face reflectida na face dos outros como se eles fossem meus espelhos. Não sei nada neste momento, sinto-me confuso e tudo o que sei a certos momentos tende a cair por terra como se tudo deixasse de fazer sentido como um  moribundo, à beira da morte, como se a memória não me deixasse saber quem fui e quais são os meus objectivos. Apetecia-me desistir, fugir, esconder-me, sei lá onde. Pergunto-me quanto tempo vou aguentar. Se a pressão voltar sinto que vou ceder, mas vou tentar ser forte e ser digno. A minha expressão é de angústia. E tudo volta a mim, as expressões que eu transmito. Não compreendo o olhar. Navego apenas pelo sentir, pelo meu sentir tentando compreender o dos outros. Não encontro o meu lugar. E sinto tão intensamente quando em conjunto. Sei que não posso agradar a todos. Que angústia (!), vinda de tanta raiva contida. Procuro a quem posso culpar, procuro e não encontro. Nada faz sentido, como digo, em momentos como este. Nestes momentos, não sei o que me guia, quem me guia o que me faz andar aqui. Preciso do meu tempo, e o mundo não me quer dá-lo. Nestas horas não compreendo. Nestes momentos estou em branco. Nestes momentos apenas me lamurio para mim próprio, porque mais ninguém quer saber das minhas lamúrias. Nestes momentos sinto o tempo a perder-se, nestes momentos sinto o desperdício dos meus actos, nestes momentos sinto que estou errado mesmo que queira acreditar que estou certo. Nestes momentos todo o estímulo se esvai e me deixa no vazio das ideias. Sei que ninguém tem tempo a perder com palavras pessoais de um estranho que se chora para que se tenha pena dele, de alguém que ao ler dois textos se descobre logo o método de escrita e de expressão auto – comiserativa. Neste momento como tantos outros eu me exprimo assim. Sinto-me extenuado, facilmente me canso. Procuro constantemente saber a quem pertenço neste mundo, ou será que não pertencemos a ninguém? Sei que se eu não persistir eu ficarei só, mas se persistir nada mudará também para melhor, porque o cancro tende a destruir-me. Que estranho cancro este(!). Permitam-me ao menos eu dizer o que tenho para dizer antes de a minha hora chegar. O meu tempo chegou ao fim. Todo o tempo que virá, por acréscimo, já não me pertencerá, e todos os dias serão como se fossem os últimos dias da minha vida até que um dia o será mesmo. Não sei por que me consomes, mundo. Não sei porque me tiras e me dás apenas o que queres. Vejo o que vai no interior das pessoas, e por vezes isso é mais perigoso que o meu próprio olhar angustiado. Só queria poder respirar sempre. Porque me falta o ar? Como atrás de uma aparência forte e normal pode estar alguém tão fraco e carcomido? (!)Eu só… só queria dizer, só quero dizer que me apetece falar sem dizer nada. Preencher o meu tempo com palavras fúteis, sem significado, tal como o são certas conversas comuns - mas que alguns as são capazes de tornar tão interessantes, com todo aquele sentido emocional, toda aquela assertividade -. Como és capaz disso? Eu só queria poder sorrir, sentindo que me ria com alegria verdadeira, como a alegria que me invade, em pensamentos, a certos momentos. É melhor nem me conheceres, a não ser que queiras saber o que é andar na vida, angustiado. E depois têm pena, ou então pelo contrário, esfolam quando já está morto. Como o mesmo ser é capaz de tudo (!). Estou mesmo desenquadrado de tudo. Não sei que vazão hei - de dar a tudo isto que vai em mim. Ai do desespero que se apodera facilmente. Porque foge de mim a motivação? E se eu estiver mesmo errado? Que paradoxo este da vida e de tudo o que existe. Não sei se me respeitam se me odeiam, não sei quem são tais pessoas, e sei que a certas horas me odeiam e a certas horas gostam de mim e me respeitam. Mas afinal quem somos? Ou serei eu uma ave rara? Alguém que não tem cabimento neste mundo? Porquê a existência do descontrolo? A prisão em nós próprios? Gostava de ser alguém correcto, ao contrário de quem não foi para mim. Poder dar uma palavra de consolo. Mas, agora, é tarde de mais. O preconceito já foi criado e eu já não o posso mudar facilmente. Que seja cada um para si, então. E há momentos em que me sinto por inteiro, e de um momento para o outro deixo de me sentir. As ideias idênticas repetem-se sem fim, e o blog desgasta-se num conjunto de palavras. Cada vez sou mais eu, sem saber ainda o que isso significa, mas ainda tenho esperança de que um dia o venha a saber, ainda espero por esse momento ou por esses momentos.

   

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