Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
Procuro a inspiração. Para isso tenho de caminhar, tenho que sentir, tenho que ser espicaçado pela vida para me mover. Tenho que procurar as minhas motivações internas quando estou parado. Sem o estímulo tendo a ser um homem inerte. Mas com o estímulo já não reajo da mesma maneira que reagia, estou mudado. A minha maneira de sentir o mundo é diferente. É bom saber que mudei e que se muda. É triste saber o que se perdeu, não poder ter feito nada para ser diferente este trajecto. Ando e vejo e oiço. Sinto, e associo o que sinto com o que senti, utilizando a minha maneira de analisar as minhas acções. Faz sentido. Estarei no bom caminho? Pergunto-me. Terei eu a possibilidade de remediar a minha trajectória? Poderei eu reformular a minha vida? Mas tenho que passar à acção, e a acção já não está propriamente no meu âmbito. É só pensar, tão simples quanto isso, pensar. E, pensar, pode ser tão em vão como falar, como utilizar as palavras, para preencher o tempo que nos resta, quando não temos mais nada para fazer, ou talvez por uma necessidade de desgastar as ideias. Estou a leste. Ausente de ideias ou estímulos. E o mais estranho é que ao mover-me, eu deparo-me, faça o que fizer, com um turbilhão de sentimentos e ideias que me deixam sem reacção tal é a imensidade e a violência com que me assaltam. Tudo o que eu interiorizo vem ao de cima naqueles momentos, sobretudo os sociais, como se tivesse o meu inconsciente a trabalhar de uma maneira consciente, e onde a automatização que devia ter das minhas acções não se encontram. E então sinto-me baralhado, confuso, sem saber para que lado me hei - de virar. Mas como vim eu parar a um lado (oculto) da vida que me é estranho (ou era, e agora o estou a interiorizar) e que não sei se haverá outros que o vejam desta maneira? Mas deve haver outros, os suficientes para estarem em conexão as almas nesta maneira de sentir. Será que, se assim for, eu terei o privilégio de os sentir a vibrar perto de mim? Será que eu aí vou ser eu? Gostava muito de encontrar o meu lugar, de sentir o vibrar positivo do meu ser, sentir a pertença a um mundo social, a alguém, que partilhasse os meus ideais. Este é o meu mundo. A Terra corre-me nas veias, a natureza pura que eu gostaria de acompanhar tem-me sido retirada. Tenho medo dessa alienação, dessa procura de emprego e não de trabalho útil (que sempre pensei que se devesse ser pelo que se tem que lutar) e desinteresse por trabalhar a natureza e a preservar, em nome de não sei quem. O mundo tem muita crueldade, o mundo humano, os filhos nascem sem amor e sem valores, sem perspectivas às quais se possam agarrar. É duro, mas quando sentimos que temos um fim próximo, e vemos que não podemos fazer nada para mudar essa trajectória, entramos num ritmo de destruição, ou pelo menos de alienação e usufruição do tempo que nos resta, para que os senhores que regem este mundo e prometem futuros melhores, não pensem que sabem tudo, ou que simplesmente podem. Pode haver pobres físicos, pode haver doentes. Mas quando nos vemos impotentes para fazer o que quer que seja para mudar esses aspectos, para guiar o mundo para a perfeição, então caímos aos pés do Senhor, que não sabemos quem é, para que lhe entreguemos tudo o que não podemos fazer para melhorar, ao menos, tal situação. Procuramos a repercussão do nosso sentir nesse Universo. Quero encontrar a vibração do meu ser. Mas quanto mais quero atingir tais objectivos, mais afastado me sinto daquilo que algum dia pensei ser, ou do que na verdade fui. O meu tempo de aprendizagem esvaísse. É tempo de começar a pintar a tela que irá perdurar. Recorro aos sentidos para caminhar e me estimular e então a inspiração chegar. Mas, e mais um ‘mas’, eu sinto diferente da maioria das pessoas, logo estou só, logo não sei como hei-de trilhar esses caminhos incertos, sozinho. Eu sinto de outro modo, e eu sei disso. Recordo, a ambivalência faz parte de mim. Na tentativa de ludibriar quem me queria ludibriar, eu fiquei ludibriado. É tempo de repousar, para recomeçar a partir do ponto onde ninguém ousou chegar.
Esta terra é minha. Esta Terra faz parte de mim. Eu lhe pertenço. Ela me há-de tornar infinito. Ela me há-de tornar na palavra mais bonita que alguma vez algum homem ouviu, o verbo que há-de mover e demover o mundo. Onde haverá lugar mais bonito senão aquele que podemos desfrutar, aquele que já conhecemos, aquele que nos é permitido conhecer com a sensação plena de serenidade do nosso ser. Serei o ar que respiramos, ninguém o vê, mas ele nos faz viver. Ah, se eu pudesse ser (!). Eu seria o clima, e o clima seria o que de mais belo há no nosso mundo, que é único. Apostaria quase tudo em como não haverá no Universo algo idêntico ao nosso [mundo], esta terra de sonho, esta terra é um sonho único. Eu cobriria alvarmente estes belos campos. Traria no meu seio a calma plena, de quem vem por bem. A minha terra está coberta de branco. Hoje é um dia especial. É um dia que é especial – como todos os são - neste sonho onde transito. Especial, porque diferente, especial porque reside em mim a esperança. Como podem ser bonitos os flocos de neve (!). Como podem eles traduzir a poesia mais profunda e intima que existe nos homens. Como nos podemos sentir especiais, em determinados momentos (!). O clima é tudo o que vai na alma dos homens. As tempestades e as bonanças, o sol dourado e a escuridão solitária. O clima é a manifestação dos sentimentos da nossa mãe Terra. Ela demonstra os seus sentimentos desta maneira, são as suas emoções. Ela nos acolhe e nos permitiu criar - nos e desenvolver – nos. Ela nos deixa progredir no tempo e nos concede tudo o que tem, até mais não poder, como um ser vivo que defende e que protege os seus seres, dando a vida por eles. Ela é um realmente um ser vivo. Não é infinita, mas não se pode negar a sua imensa beleza, e quando um dia sabemos que é única, então torna-se especial. Mas ainda há homens que pensam que se lhe pode pedir de tudo e que ela suporta tudo o que os homens lhes fazem, até mesmo um só homem – e isso causa-me admiração, como pode haver homens tão egoístas (?!), que põem os seus interesses à frente de tudo e de todos e que se acham no direito de usufruir sem limites, de conspurcar o seu próprio lar, pisando as flores deste jardim, ou, outros, tão simples, que são traços apagados à partida, (talvez) porque outros lhes querem tirar o lugar que merecem, o seu jardim, esses simples, os mal amados. Como me causa admiração que esta busca do homem pela perfeição e fuga à dor acabe por causar mais destruição e imperfeição e muita mais dor -. A alienação do homem será a sua destruição, pois, ele deixa de reconhecer a sua verdadeira natureza, e deixará – a cada vez mais, para se entregar à exaltação dos seus ritos e rituais [do homem], privilegiando a sua interacção esquecendo-se de quem é antes de ser homem e antes de ser um ser social. E o homem é matéria do Universo. Não me cabe a mim inferir se o que digo é pessimista. Eu até sou um homem feliz dentro da minha tristeza (!), eu até sei quem sou, e cada vez mais o sei (!). Não me cabe a mim ter pena do que me ultrapassa - talvez não possa mudar muita coisa, o suficiente para dizer que estamos no caminho certo – mas fico feliz em compreender, como qualquer homem busca compreender o porquê da sua acção, o seu motivo, o motivo do acto que o faz agir. E fico feliz por obter respostas e afinal ainda sentir que pertenço a este mundo e a esta sociedade e que posso ainda ter um lugar para mim, e isso é esperança. Mas a esperança não é eterna. A esperança, para resistir, requer investimento, logo, risco. Isso, admito que me falta, capacidade de investir e reagir, apesar de, pesar na minha vida tudo o que de bom posso fazer para o meu equilíbrio e de tentar prever os passos que serão errados. Mas sou um homem, antes de tudo, não sou um deus, e isso leva-me a errar, e o tempo que passa leva-me a que fraqueje. No entanto vou tentando redimir-me dos meus erros. Peço à sorte, quando a minha razão estiver ofuscada, que os passos em falso que der neste terreno de neve, onde por baixo do manto branco se pode encontrar terra firme ou simplesmente uma armadilha onde posso cair, não me levem aos limites da dor consciente e possa voltar a andar novamente - e aprender com a armadilha - ou então que não permita que a minha dignidade fique por mãos alheias. O branco da neve é como a luz que é pura. A luz vem da escuridão. O Universo tem muita escuridão, mas, dele se gera a luz. Temos que nos tornar pequenos para que possamos apreciar realmente a plenitude da beleza da luz. Se quisermos ver de um ponto de vista da altivez essa luz, ela nos parecerá pequena ao nosso olhar para que possamos notar e fascinarmos – nos no que ela tem para nos mostrar. Assim eu quero pertencer ao Universo, mas não quero deixar de ser pequeno, se possível como a mais pequena partícula que existe no Universo, como o Bosão de Higgs.
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