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Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Sentir como sinto

     Tento, na maioria dos meus escritos, escrever algo com cabeça, corpo e membros. Não sei se o consigo fazer, não sei como são interpretadas as minhas ideias. O mundo da semântica e da subjectividade pode ser coerente ou pode não ser, mas acho que isso depende de quem o interpreta. Por trás de uma frase podem estar milhentas ideias ou simplesmente estar um vazio delas (pode dizer-se aquilo por dizer ou porque a ‘natureza’ assim nos faz dizer sem que tenhamos ideias conscientes subjacentes ao que dizemos). Sei que nas minhas ideias acontecem as duas situações, por vezes digo frases que têm imensas ideias por trás daquela frase, mas também digo ‘por dizer’ outras vezes – e, não é curioso que, algo dito ‘no vazio do sentido’ pode tomar sentido(!), tal como algo que só tem corpo tome vida(?!), tal como o ‘hardware’ do computador ganha vida, ganha sentido, com o ‘software’ -. Quando digo uma frase que tem as tais ‘milhentas’ ideias subjacentes sinto-me perdido ao rever essa frase tal a diversidade semântica, de interpretação variada da frase, do sentido da frase. Até certo ponto da minha vida eu não sentia assim essa revisão das minhas frases, até essa altura esses enunciados tinham ideias claras para mim – talvez isso fosse o tal ‘dizer porque a natureza nos faz dizer’ essas frases -. E, talvez, a esta ambiguidade de interpretação que eu sinto agora chamemos também capacidade de abstracção que ganhamos com o tempo e que faz marcadamente diferença do homem inteligente e culturalmente e ideologicamente estimulado (e o que define essa cultura é a capacidade da palavra, da escrita, e da abstracção de conceitos) que varia entre si [os próprios homens] e os animais. A verdade é que  o meu pensamento salta de ideia em ideia a um ritmo frenético, ao mesmo tempo que o tento captar essas ideias e desenvolvê-las de maneira coerente). E com a cabeça a fervilhar de ideias diversificadas como está, por exemplo, a minha, frequentemente, construir a ‘tal ideia’ com cabeça, tronco e membros torna-se uma tarefa complicada. Neste momento estou a lembrar-me de uma frase (que forma uma ideia ou ideias em mim) que marca os meus pensamentos, que vem da teoria da relatividade de Einstein [ http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_relatividade ] : ‘A relatividade das coisas’; refira-se ‘coisas’ como algo concreto e ou material, assim como no plano das ideias. Falaria, assim, também, da relatividade daquilo que somos, daquilo que sou eu. É tudo tão relativo (!), e então o mundo das ideias é ainda muitíssimo mais (!). Diria mesmo que o mundo das ideias é volátil, formam-se e desfazem-se, para se tornar a formar ou o mais certo a reformular. Vejamos o mundo das ideias que hoje a internet, em particular e mais recentemente, e os meios de comunicação em geral vieram gerar. O mundo está a dar um pulo ideológico enorme. São incomensuráveis as ideias que são produzidas e/ou formadas e/ou reformuladas a cada segundo que passa, baseadas em factos concretos (como sejam as noticias que nos dizem que tal acontecimento ocorreu em tal parte, por exemplo), ou baseadas em factos mentais, no plano da pura ideologia. Temos a informação a surgir mais que exponencialmente, informação essa tanto escrita como multimédia, e refiro-me em particular na internet. Acho que esse caldo de ideias que navega por mim se deva a todo este mundo de informação que eu comungo, a cada dia que passa, e que vai de encontro à minha predisposição para trabalhar no plano da ideologia e da interiorização dos conceitos, no plano virtual onde se dão os sentimentos [no plano virtual dão-se os sentimentos, no plano concreto, aquilo que se manifesta, o nosso corpo físico, dão-se as emoções]. Sei que não é no plano da escrita que conseguirei digerir todo esse ‘caldo ideológico’ que vai em mim, mas é um plano que faz parte da maneira de trabalhar as ideias. Eu poderia trabalhar as ideias somente para mim, no meu mundo mental, através da associação das imagens, dos sons, dos cheiros, da minha experiência, tudo isso que tenho na mente [no meu plano virtual, o nível dos sentimentos], mas fazer isso fechadamente seria algo que geraria um vazio na minha existência e que ‘me faria rebentar’ se eu não expusesse e transmitisse de algum modo aquilo que eu sinto, aquilo que me espicaça para viver, para me mover para me manifestar [aquilo que é o plano concreto, o plano das emoções]. Fechar-me, com tanto em mim para dar, seria a negação da própria existência, seria contra a natureza, neste caso a minha natureza humana, seria anular-me a mim mesmo. Sei que não sou o mais bonito para fazer da minha beleza a minha forma principal de expressão, sei que não sei tocar instrumentos de música para compor melodias e exprimir-me dessa maneira nem tão pouco tenho a melhor voz para tal. Sei que as minhas formas de expressão estão reduzidas. Mas escrevo neste momento, como o faço em alguns momentos para me exprimir, faço da beleza das palavras e das ideias uma forma de expressão, faço das palavras as minhas notas musicais para compor melodias e me exprimir, faço destes momentos, aqui na internet, uma forma de me dar a conhecer, de me exprimir, mesmo que tenha para mim que tudo é relativo, dar-me a conhecer é relativo a quem me lê, neste caso. Esse equilíbrio entre sentimentos e emoções tem que se dar, para existir uma existência harmoniosa do viver e é isso que me tem faltado, de uma maneira geral, essa adaptação, essa capacidade de ter acomodação para o que se assimila.

O jogo da vida

    Começa. É o jogo da vida. Mas como e onde começa? Alguém o saberá? Vejamos por este prisma: a vida não passa de um jogo geral onde existem regras, mas que nem todos a interiorizam ou as descobrem ou lhes não é ensinado. É como o jogo da vida económica, das regras do dinheiro, inventado por alguém, mas nem todos o conhecem e sabem jogar. Este jogo que é a vida, é jogado instintivamente, quando a razão não tem meios mais civilizados para o jogar, quando as palavras ainda não fazem parte do jogo, quando o pensamento abstracto ainda não existe. É esse jogo instintivo que nos fascina e nos dá sentido (a esse jogo), como se tudo o que fizéssemos fosse magia, onde todo o nosso ser se entrega e deleita com cada passo que se dá para atingir o nível seguinte. É esse instinto de vida, que é fascinante, o não sentirmos o controlo da razão ou de qualquer força que reconheçamos, como se não houvesse regras, ou melhor, podendo havê-las subentendidas mas dominando-as de forma instintiva, como quando sabemos que 1+1 são 2, embora não sabendo a que se refere esse 1+1. Como é bom saber a teoria mesmo sem nunca ter feito a experiência, como é bom saber que é assim sem ter de o provar a alguém, como é bom ter a certeza que algo vai funcionar assim segundo os cálculos e os sentimentos e no entanto sem lhe tocar, a priori, temos a certeza que é assim, sem duvidar. Porque não se acredita mais a partir de certa altura, se um dia aquilo que sentimos era verdadeiro? Porque não acreditas? As pessoas são cépticas. Só acreditam no que lhes é objectivamente dado a conhecer, segundo o padrão perceptivo normal, da norma comum que são as pessoas (normais), segundo a sua maneira de pensar comum, o senso comum. Acreditam que a ciência lhes dá tudo, as respostas para tudo. Querem por o homem a funcionar segundo o esquema ‘causa - consequência’, onde todas as consequências têm que ter uma causa. Querem, à força, pôr leis em tudo, do tipo, quando funciona em todo lado então há uma lei (!). Querem à força atingir a explicação para tudo, o máximo onde se puder chegar. Mas é verdade que antes de o homem ver ele já sente, o sentir é primordial na existência dos seres. Para um homem um dia chegar a ver, ele tem de sentir, e eu vos digo que sinto que é assim. As pessoas que vêem e chegam a adultas esquecem-se disso, pelo menos julgo que uma enorme parte da humanidade cega com o que vê e não consegue sentir, principalmente no mundo da imagem de hoje. Vivem felizes (somente) por verem. Então e o sentir? Aquela causa primordial que gera o que se vê? Não sabem sentir. Para homens verem o interior da matéria, houve o sentimento e a imaginação a funcionar, para verem o que os olhos não viam. Os átomos são esse exemplo. Se alguém sentiu um dia que havia algo que lhe transcendia incomensuravelmente, e o transmitiu da maneira que o sabia transmitir, esse sentimento é válido. Resta é mostrar aos outros esse sentimento, mesmo que não haja imagem dele. O que se sente é verdade. O que se sente não é ilusão, ou é tão ilusório como uma pessoa olhar para uma rocha e reconhecê-la como tal. Agora, há ilusões que são adaptativas, a ilusão que é comum às pessoas e que serve como meio de partilha social, e há as ilusões que não se englobam em tais situações ou ainda não são reconhecidas por uma basta unanimidade e que levam as pessoas a duvidar da sua própria sanidade quando se deparam com tais realidades criadas pelo seu ser. O espírito criador não cede, e esse teima com o que sente e procura prosseguir não negando o que sente, porque negar o que se sente é negar-se a si próprio, e o criador não nega a sua criação. Os homens não são todos iguais, cada um tem o seu ser próprio, físico e espírito únicos, por mais idênticos que sejam os seres com que se identifica. E então cada um tem a sua maneira de jogar o jogo da vida. Cada um se adapta melhor a determinadas situações do que outros. E podemos também falar em visões, que são diferentes, em cada homem, em cada mulher, a realidade segundo a qual cada um é o que é, aquilo com que cada um se identifica no meio dos outros. Isso leva-me mais longe, a unicidade do ser, que cada um tem que aceitar mais tarde ou mais cedo. E falaria em solidão, quando nos vemos sozinhos com o nosso jogo, com a nossa visão, a nossa ilusão, a nossa realidade do mundo. Sentimos a solidão, como alguém disse por outras palavras, quando os nossos sentimentos não encontram repercussão neste Universo de pessoas, do homem no geral. Quando, façamos o que façamos, não nos sintamos reconhecidos, quando deixamos de acreditar em nós próprios e naquilo que sentimos, quando não queremos ou deixamos de ser capazes de lidar com a influência que nos é provocada e deixamos de influenciar. A vida é um jogo, sobretudo de sentimentos, auto-conscientes ou não. Sei que um homem não deve desistir desse jogo. Mas quando acreditamos que o jogo não nos está a ser favorável como fazer para sair dele? O pânico apodera-se de nós, estamos a jogar falsos trunfos, estamos presos na previsão do resultado e ainda temos esperança que esse jogo mude a nosso favor. Perdemos. Baralha cartas e dá de novo. Mas perdemos e perdemos outra vez, continuadamente, o instinto já se foi há muito, resta a esperança de que algo que não controlamos nos dê o controlo novamente. Assim é o jogo de alguns. Não sabem jogar às cartas, nem têm hipótese de vir a vencer, e enveredam por jogar outros jogos que estejam de acordo com as suas capacidades e que se possam realizar com tais jogos. Desenvolvem-se capacidades desconhecidas, fazem render outros homens ao seu jogo e tornam-se campeões, encontram o seu dom natural. E o orgulho, que se tendia a perder cada vez mais com as derrotas de um jogo que não era o seu, renasce. Afinal a vida ainda tem sentido, nem que seja por horas, porque o jogo, por melhor que sejamos, também tende a ter más horas e podemos acabar por perder jogadas. Ah! Mas nesse jogo somos pró! Sabemos que podemos perder, mas somos dos melhores, até porque fomos nós que inventámos esse jogo e fizemos atrair os outros para ele. Ou esses gajos que se tornaram bons já se esqueceram quem foi o Pai do jogo? E assim, um homem morre em paz consigo próprio, no seu jogo, sabendo que tudo o que fez lhe deu felicidade e afugentou a dor, sabendo que jogou um jogo que conhecia bem.

A distância que percorri

 

 

    

         Começo hoje, aqui e agora, novamente, utilizando as palavras, desgastando o meu tempo, tentando transmitir o que eu sou a quem me que quer ouvir. Por outras palavras, ou por uma simples palavra: Recomeço. Não é a literatura nem o romance que me trás aqui, pelo menos não é somente isso que me faz escrever, mas sim, o facto de me atrair tudo neste mundo e neste universo, de ter tanto estímulo que me é subjacente. Atrai-me tudo o que diz respeito aos homens e a tudo o que o envolve, tudo o que me envolve. Busco respostas onde as posso buscar, ou seja através daquilo que consigo alcançar. Busco essas respostas na ciência, na Filosofia, na literatura, nas conversas mais banais, na experiência comum, perscrutando o meu interior e tentando perscrutar o interior dos homens e dos seres que existem, perscrutando a natureza no geral. Adoro a abstracção e a imaginação e a elas me ligo mais facilmente. Mas também gosto da realidade, daquilo que os meus sentidos conseguem captar através da minha percepção, a minha realidade. E sinto que alcanço voos nunca antes alcançados quando consigo conciliar o melhor dos dois mundos, o melhor da abstracção e imaginação com a percepção e a realidade, e consigo associá-los na forte inter-relação que existe entre eles. É fantástico (!) eu ainda estar aqui para contar o que vi e o que senti e vou sentindo nesta minha passagem pela existência. É fantástico (!) sentir esta dádiva que me foi concedida, que eu, por momentos, prolongados, senti que podia estar perdida. Eu não sabia onde era o norte, mas tive esperança. E eu ganhei mais um pouco de vida e ganhei imensas perspectivas com toda a experiência que adquiri das dificuldades. É certo que estou a passar por uma fase muito melhor do que as que tive e quero tentar agarrar esta oportunidade que me é concedida para transmitir algo que, porventura, ainda não percebo bem. É verdade que tenho uma grande incapacidade de ser um homem comum, acredito que nasci marcado para trilhar esta vida de uma maneira especial. É verdade que não sou um homem banal, mas não tenho que o provar a ninguém, a não ser a mim próprio. Senti-me tão longe de mim e afinal cada vez estava mais perto de mim, e estarei, se assim continuar. É verdade que tento adquirir e transmitir erudição naquilo que digo e que faço. Não quero ser fanfarrão nem o sou, tenho essa sensação que acredito ser verdadeira. É óbvio para mim que para muitos eu sou um ser desprezível, que tenta apenas um lugar altivo, um ser que não capta a atenção de ninguém. Mas também vos digo, que quem não se vê e se conhece também pode ter mais influência no mundo ou nas vidas de muita gente e seres do mundo do que aqueles que se mostram e que parecem inteligentes e pessoas fora do comum. Todos os seres estão interligados. E quero agradecer a força dos seres que me tocam no melhor dos meus sentimentos e da melhor maneira e que me fazem ter esperança, além de me fazerem sentir um homem deste mundo. Parece-me que a inter-relação entre os seres é do mais maravilhoso que pode haver, sentir-mos os nossos sentimentos a vibrarem nesse espaço infindável, dar-mos e recebermos o que de melhor pode haver, sentir o ‘feedback’ daquilo que somos. Viver é uma vitória, conquistada à partida, sobreviver é uma luta contra o desconhecido.

            Neste momento sinto-me um homem mais livre, porque me vou despojando de toda a carga de inutilidades que me pesavam no meu dorso tal e qual um burro de carga, como uma besta rendida à incompreensão deste mundo e da vida que o envolve, e também devido à sorte, não o posso negar, e, porque não dizer também, a Deus, esse volatilidade que cerca a minha vida. É verdade, senti-me pressionado na vida pelo peso que recaia sobre mim. Senti-me a perder tanto (!). Senti que estava a resvalar em lama para um fosso. Senti a fugacidade da vida, e senti que poderia não sobreviver para contar. Mas afinal, mais uma vez, me senti um ser abençoado e aqui estou eu. Afinal a minha vida não é das piores vidas que existem, e o que senti e sinto faz sentido (!). Mas também sei ver por outras perspectivas: somos carne e um dia seremos um monte de esterco (passe a expressão), por mais que nos custe a aceitar isso. Quantos bloqueios não tenho na vida (!). Quantos entraves ao meu caminhar! Quanta incapacidade de reacção (!). Como sinto nas profundezas do meu ser o saber a questão de que não estou preparado para agir quando deveria agir, não sei que volta hei-de dar a esse bloqueio. Não vejo o momento de estar preparado, mas sei que ele está cada vez mais próximo. A minha ansiogénese é alta, mas já foi muito pior, e ela está comigo há milhões de quilómetros atrás. Quantos nervos não foram abafados (!), apesar de me sentir como uma bomba atómica prestes a explodir. Quantos sonos dormi sem descanso (!) já faz tempo. Mas agora já vejo tudo a ficar mais claro, como uma praia de águas límpidas e pouco profundas, onde se lhe vê o fundo. Eu vi os meus problemas de dentro para fora. Eu continuo a vê-los, e que me seja permitido vê-los para sempre. E isso faz-me superá-los. Agora, sinto que há uma voz que chama por mim, vejo as minhas acções a prolongarem-se pelo tempo, vejo os meus gestos a fazerem, cada vez mais, sentido, apesar de estar sozinho. Mas gostava de ter muito mais tacto nesta vida. Agora sinto que sou cada vez menos um estranho em mim mesmo, era o mundo que me envolvia que me causava essa estranheza, como que a querer marginalizar-me, como se eu fosse algum criminoso. E assim as minhas vicissitudes tendem a serem comuns com as das outras pessoas. As vicissitudes do mundo tendem a globalizar-se. Com tanto adiamento de compensação, em toda esta minha vida, vi a descompensação a apoderar-se de mim. Contudo, embalei os meus sentidos ao sabor da música, e prossegui, devagarinho. Assisti à minha decadência, assim como vi e vejo a decadência daqueles que não estão na norma, daqueles que têm de se subjugar, ou quando não tanto, simplesmente viver o que lhes é permitido. E assim vi homens que se encontravam num pedestal, como reis no seu trono, comungando dos valores que lhes deram e achando que viviam segundo a lei da vida, quando, na verdade, vivem segundo a lei que lhes foram impostas. Vi homens que não permitiam viver aqueles que vivem sofregamente, não conhecendo a Lei do Universo, o traço mais ténue que separa a ficção do que é realmente este mundo. Tive momentos em que as lágrimas me escorreram pela cara, profundamente sentido do que a vida me fazia sentir e me revelava a cada segundo que passava. Não conseguia sentir o amor e a compaixão de quem estava próximo, um alento de esperança vindo de fora de forma clara, que me trespassasse o mais íntimo do meu ser, que abolisse a apatia a que estava votado. Assim era o meu dia-a-dia, magoado por aqueles que me rodeavam, a sentir cada vez mais próxima a morte em vida, a vegetação a tomar conta de mim a cada momento que passava, sentindo o sofrimento que fazia e faz desacreditar as pessoas que dizem que ajudam. Assim foi e assim é. Quanta indiferença (!), quando a gente mais necessita, quanta incompreensão e desentendimento (!), como se tudo fosse em vão, como se um ser nascesse para ser carne para canhão, pisado e gerido por quem tem menos valor, do que quem é gerido, quem é digno. Sim, acredito que há homens com mais valor e homens com menos valor. Porque me sinto indignado? Porque me foi negada a dignidade [.(?)] Porque caminho sujo e vacilante nestes trilhos de morte? Porque não me é permitida a coragem? Ah! Mas eu preservero, só que sinto que preservero para o nirvana. Eu diria que foram muitos dos que passaram pela minha vida que me tornaram num tipo esquisito. E agora? Fogem de mim e abandonam-me, aqui, lamentando-me de tudo aquilo que não posso mudar, engolindo em seco, revoltado, tentando gerir esta cólera que me ia consumindo completamente. Ah! Mas isto tem que mudar, este mundo tem que cair. Devolvam-me o que me foi retirado! Se pensam que me vou harmonizar com o mundo, porque esta vida são dois dias, estão enganados. As palavras têm que ferir quem fere, quem magoa tem de ser magoado para saber o que é a dor. Não se deve ferir quem não fere, como vingança de um mal feito, mas ferir quem fere. A luta tem de existir. E sei que podem mostrar-me os caminhos, mas se não for eu a trilhá-los, de nada servirá o atingir da meta.

E todos os sentimentos possíveis e imagináveis passam por mim, eu os reprimo, eu os ignoro, eu os mato, ou eu lhes dou vida e continuidade ou refinamento. É a vontade de algo que é superior a nós. Sou um escravo dos sentimentos, um seleccionador de emoções, um grande seleccionador (!) e ‘manager’ de sentimentos. A emoção é o resultado, os sentimentos são os jogadores. E neste jogo, constatei que optar pela táctica da ira e da frustração não é solução para encontrar resultados positivos, mas sei que não podemos ficar indiferentes ao que os outros nos provocam neste jogo. A contrariedade nos sentimentos faz parte da vida e faz parte do jogo e leva-nos ao resultado. A fuga à envolvência dos sentimentos também é um esquema que se utiliza como táctica para superar momentos de ataque ao nosso ser.  E contra os inimigos e adversários digo que não têm culpa de eu ter nascido e ser quem sou, mas porque hei-de eu ter culpa de eles terem nascido e serem quem são? Se eles não contribuem para o meu ser, porque tenho eu de contribuir para o deles? Ah! Mas eles hão-de redimir-se.

Ontem, como tantas vezes, observei a chuva miudinha que cai frente ao poste, que por sua vez, ilumina a árvore, o pinheiro que está por baixo, produzindo uma sensação de calma, nestes momentos em que medito, estas noites frias, em que recebo o calor da aparelhagem eléctrica. Por outro lado oiço a música que me envolve e envolveu a minha vida. Retomo reflexões que, pensei estarem perdidas, associações do pensamento sem fim, nesta intrincada teia que me faz crescer e compreender, na medida em que encontro lógica nessas associações e que, muitas vezes, me são negadas pela minha paixão, o meu coração, as minhas emoções, que anda por vezes exaltado com tudo o que tenho passado. Para onde sigo não sei. Mas não sou capaz de seguir o caminho do homem comum. Estou, neste momento, desprendido do mundo e, no entanto, fisicamente, como todos, não posso viver sem ele. Imagino que há coisas que não podem ser ditas antes da altura e do local apropriado. Perscruto esses momentos para dar vazão ao que sinto, para poder viver mais tempo, para ter mais equilíbrio. No entanto ainda me sinto terrivelmente desequilibrado a certos momentos, que querem fazer voltar tudo o que senti, querem assaltar a minha vida de novo. Ainda me encontro perdido muitas vezes sem perceber o contexto que me envolve. As minhas palavras buscam pelo eco das montanhas, pela vibração dos seres, para que o meu som nas se apague em vão. É estranho acontecer nas nossas vidas que vemos todos os perigos à nossa frente  e, no entanto, não conseguir-mos desligarmo-nos, desviarmo-nos ou evitar-mos esse caminho perigoso, como se o destino estivesse escrito, como se eu visse que havia algo a evitar mas o não pudesse evitar como se tudo fosse como um sonho em que vemos os precipícios e o que se está a passar mas não conseguíssemos entrevir nesse sonho pré-determinado. Na verdade, não sei porque levo tudo tão a sério, quando alguns levam tudo a brincar. Eu mesmo já um dia levei a minha vida a brincar. Não nos podemos deixar amarrar e devemos agarrar-nos aquilo e aqueles que estão em sintonia connosco. O sentimento de liberdade é essencial, o vermos os outros com olhos de ver, o sermos capazes de distinguir o trigo do joio, o bom do mau, e atacar-mos tão cedo quanto possível aquilo que está errado, se pudermos…  É importante também, para preservar a nossa liberdade, não perder o respeito por nós próprios e pelos outros. Sei que no meio de tantas palavras e ideias, tal como eu sinto por vezes, a linguagem humana parece ter tanto de útil como de inútil. Como pode parecer inútil a conversa quando o que precisamos é de sentir um carinho recíproco, um afago e um desejo meramente e sinceramente humano, de alguém com quem nos identificamos. Sabes o segredo das palavras intemporais? A linguagem não é tudo e deve fazer parte de algo mais abrangente nesta nossa dimensão humana, senão não fará sentido. É certo para mim também que quem tem saúde e estabilidade muitas vezes não produz e vive muitas vezes para o prazer somente, tenho constatado isso (Ah! Mas tenho a certeza que quando encherem a barriga de prazer vão produzir mais, ou então, nem por isso). Mais, a linguagem plastifica o mundo, dá-lhe forma na nossa mente, e permite-nos conhecê-lo melhor, cada vez mais. Mas chegamos a um ponto em que os conceitos não chegam, a linguagem não é tão abrangente quanto isso, tende a saturar-se com tanta repetição e entropia das palavras. Conquistando este mundo, o das palavras, podemos ir mais além na nossa mente. Associamos ideias e momentos cada vez maiores e com mais intensidade, compreendemos conceitos complexos e abstractos, a metafísica começa a deixar de o ser, atingimos novos recordes e os limites deixam de existir. Porque produzimos e descobrimos novas coisas quando podíamos ficar num patamar de estabilidade e relativa felicidade? Ainda não o sei. Algo nos faz mover. Nada está parado, em termos absolutos. Nada é imutável, por mais que tentemos descobrir ordem e padrões em constância, por mais que tendamos a buscar regras gerais para as coisas. Será que haverá leis no Universo? Algo onde se possa aplicar a ‘causa-efeito’ onde quer que seja, onde conseguimos confirmar que isto provoca aquilo, em qualquer parte? Tudo é relativo, e é relativo a sistemas. E, assim, oiço na minha mente frases como esta: ‘Agarra o sol enquanto ele brilha, entranha-o dentro de ti e fá-lo expandir em ti para que tu sejas uma estrela neste Universo, também’. E pergunto-te: Como podes amar quem não se move, quem não se demove do seu sentir? Como podes amar quem te cega os olhos com a luz da mentira?; Como pode um homem seguir se tem medo de que tudo lhe faça mal, de que tudo o possa liquidar?; Queres o poder, a sabedoria ou o dinheiro? Fará sentido tudo isso? Será que a busca última do homem não é o conhecimento que permita responder à questão última? – Olha-me nos olhos sem ficares indiferente, se fores capaz. Eu faço a gestão da minha vida, porque querem outros fazê-la por mim, porque não me deixam fazê-la? Estou cada vez mais distante do que algum dia pensei estar, nunca pensei que me pudesse sentir tão só nesta vida. Senti o peso da responsabilidade em mim, não sei porque motivo. Mas tento sacudi-lo, porque eu não posso com tais responsabilidades que eu imaginava poder suportar. Eu não posso ser usado como bode-expiatório. Dançando ao ritmo da música, movendo-se ao ritmo do mundo, caminhamos em sentido ao nirvana, pisando trilhos nunca antes pisados. Quereis chamar a atenção de quem? Influenciamos e somos influenciados. Sons que se imiscuem no ar, sons promíscuos, que retiram a beleza da pureza. Afinal que é isso da pureza? Porque olhas assim para mim? Não vês que eu não reconheço o que tu queres, mas sei o teu sentir comum? Não reconheço os teus desejos, mas sei quem és, como se todos fossemos iguais.

O bem e o mal – o poder, o agir e o acreditar

 

Temos que ter motivos. Temos que acreditar em algo, todos acreditam. Todos defendem causas, as suas causas que por vezes são as causas de muitos. Todos tentam saber mais. Todos se acham os melhores. Todos se apegam ao que sabem, acreditam e defendem, de tal modo muitas das vezes, que se acham invencíveis. E quando nos mais altos dos poderes, como se fossem imbatíveis, como se soubessem as soluções para gerir as suas nações, a sua região, a sua família, a eles próprios. Só me pergunto porque não caem eles em contradição (?), porque não põem eles em causa aquilo em que acreditam (?), e se o põem, não entrarão em contradição ou injustificação das causas em que acreditam (?). Pois, muitos defendem as suas causas, como valores absolutos, algo a que se apegaram e mais não quiseram largar, chegando mesmo a sacrificar a sua vida por essas causas, elas são o sentido existencial dessas vidas. Seguiram cegos entre a vida de tantos seres, agarrados aos seus ideais. Alguns deles são os cegos entre o poder que alcançaram, querendo passar por cima de tudo e todos. Estava neste momento a pensar em Hitler, como um exemplo. Estava a pensar no extremo mais obscuro da fé que esse homem teria, uma crença profunda que estava enraizada nele, em que um homem é movido pela maldade mais profunda (acreditaria esse homem que o que estava a fazer era o certo? Não veria ele que era errado?), o poder cego ao serviço da matança, a querer formar uma raça superior quando ele mesmo era o inferior e o mais reles dos seres, o cúmulo da desumanidade, como se ele fosse capaz de criar um mundo perfeito. Hitler, uma metáfora da maldade, símbolo máximo do desapego pelo que o envolve, pelo semelhante. Que capacidade era essa de mover homens, e que homens serão e seriam esses que se apegam a um líder, não sei bem porquê, e o seguem até mesmo à morte, ainda hoje? Porque dizem outros homens que agem em nome de Deus, matam e fazem outros sofrer? Talvez porque exista o bem e o mal (e estes conceitos não tenham uma definição objectiva) dentro dos homens e o que é bem para uns não quer dizer que seja bem para outros, a estabilidade de uns (individualmente ou de uma legião) pode ser o desequilíbrio de outros (individualmente ou colectivamente).
 Agora, aludindo numa espécie de parábola, a esse eterna procura pela compreensão daquilo a que se chama bem e mal e equilíbrio e desequilíbrio: talvez seja essa, como que uma eterna dança entre opostos e iguais, em que os opostos se atraem, e as energias do mesmo sinal se repelem. Visto desse modo, há energias que se atraem e dividem por igual essa energia tendendo a formar um equilíbrio perene, outras que se repelem, tendendo para outro tipo de equilíbrio perene. E essa perenidade depende sempre da medida do tempo que utilizarmos. Nada é imutável e nada existe muito tempo isoladamente. Dada a complexidade das substâncias e dos seres, esse equilíbrio é subtil: nos seres há a formação de uma hierarquia, nas substâncias há alteração devido à actuação de outras substâncias que acabam com o equilíbrio sempre perene, um novo desequilíbrio, a perda de um ou vários iões num átomo, para se juntar a outros e formar uma nova substância [exemplo: água + açúcar = h2o+ C12H22O11 (Fonte da fórmula do açúcar: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070310081504AARyPT9 ) ]. Então elas formam uma nova hierarquia de organização molecular, que terá uma duração perene, porque tudo está em interacção, as substâncias interagem e formam novas substâncias (imaginemos que essa água é deixada num copo destapada por um determinado tempo, ela ficaria choca, o que quer dizer que se alterou (pela composição do ar e talvez por a existência de bactérias nesse ar). Imaginemos ainda, que essa substância tinha ‘vontade’, como nas substâncias complexas que são os seres, que somos nós em particular, e queria voltar ao que era antes de ser una, ou seja, queria a água voltar a ser água e o açúcar voltar a ser açúcar e não essa nova substância resultante da mistura (água açucarada). Algo teria de se dar para que isso acontecesse, uma reacção química. Nos seres, o ser que perde, se sentir em falta o que perdeu, revolta-se e vai tentar encontrar aquilo que perdeu. Mas a verdade é que jamais irá encontrar o que perdeu, mas sim encontrará algo igual ao que perdeu e o preencherá, e para isso vai ter que lutar contra a adversidade e os adversários que encontrar no seu caminho, em busca daquilo que já foi um dia. Se bem que na essência continua e continuará a ser o mesmo quando encontrar o que lhe falta, ele jamais ficará igual, jamais será o mesmo, tal e qual, antes de aquele momento de perda. Assim acontece com as substâncias que poderão ser chamadas como eram, mesmo que não tenham precisamente os mesmos átomos (por exemplo, pode ter ido um átomo de oxigénio para a composição da água e outro da água para a composição do oxigénio) com que um dia essa substância já foi. Mas a essência continua nela e por isso se chama como se chama e é composta pelo que é composta (a água continua a ser h2o e o açúcar continua a ter a sua fórmula). Concluindo, talvez o bem e o mal sejam uma espécie de energias externas ao homem, provocadas por algo intangível, segundo incomensuráveis variáveis, fazendo uma espécie de reacções na maneira de agir do homem, este como substância. Talvez o ‘mal’ seja a energia que adultera a substância que é determinado homem (em particular ou uma massa - ou legião) de tal modo que ele age atentando contra o equilíbrio dos homens (in extremis contra a vida dos homens) para provocar um novo equilíbrio e que pode ser ou não favorável aos estimulados. Talvez o ‘bem’ seja a energia que adultera a substância que é determinado homem (ou legião) de tal modo que ele age a favor do equilíbrio dos homens e que pode ser ou não a favorável a ele. E temos de constatar a reciprocidade entre essas energias externas que lhe provocam tal maneira de agir e aquelas energias internas (que são precisamente iguais às externas) que determinado homem (ou legião) despoletam conscientemente com um fim (e é ai que o homem tem o poder de decidir sobre a sua maneira de agir, ele tem a consciência da sua acção e logo capacidade para utilizar tais energias). Por isso o homem que age sem intenção consciente não pode ser considerado bom ou mau (benfeitor ou malfeitor), mas aquele(s) que age(m) movido(s) por uma intenção consciente pode(m) ser apelidado(s) bom(s) ou mau(s). Pelo que podemos achar os imputáveis e os inimputáveis, segundo, então se  existe ou não intenção. Temos ainda que considerar que o conceito de ‘bem’ e de ‘mal’ radica então no agir. Como complemento, posso dizer, também, que o ‘bem’ e o ‘mal’ ocupam um mesmo espaço em determinados momentos, e só quem tem a capacidade de os distinguir os diferencia. Normalmente será sempre alguém que ultrapassa a máscara do momento quem os consegue distinguir. Mais ainda, o ‘bem’ e o ‘mal’ só apareceram com o homem e com a sua capacidade de abstracção, pois eles mesmo em si não se referem a algo concreto mas algo do mundo das ideias, do transcendente. O homem antes de agir, se nunca agiu de determinado modo ou viu agir de determinado modo, age por instinto, ainda não criou a noção de ‘bem’ e de ‘mal’ (noção consciente) para determinado acto que ele faz - uma criança age por instintos e segundo o que vê fazer aos pais, eles mesmo lhes ensinam e reforçam os actos que querem que ele pratique, eles lhes ensinam o que consideram ‘bem’ e ‘mal’ - . Muitos abrem os olhos, com a capacidade abstracta que se forma ao longo do crescimento e com a personalização do indivíduo, vão inferindo na sua mente o que é bem e mal nos seus actos na interacção com a sociedade. E os conceitos de ‘bem’ e de ‘mal’ estão a mudar constantemente ainda para mais na sociedade agitada em que vivemos, onde os valores não perduram pelo tempo fora como antigamente, nos tempos onde a religião cristã e os ideais cristãos prevaleceram por imenso tempo.
E, então, porque continua o homem em busca de líderes? Serão eles mesmo necessários? Talvez tenha que haver uma hierarquia, talvez concorde com isso, talvez isso seja natural . Por exemplo, a hierarquia do tempo dos seres é formada naturalmente pela idade de cada ser, medida pelos anos que cada um tem. Tempo esse que é medida essencial. Haverá muito tipo de hierarquias mais, tantas segundo aquilo que se quer avaliar do seres, em particular do ser humano que é multifacetado, logo multihierarquizado, passe a expressão. Essas hierarquias formam-se pelas suas capacidades de agir em certas áreas, desde aquele que é superior até ao que é inferior em determinada área ou áreas. Logo uns são superiores em determinada(s) área(s) e não noutra(s). Assim para todos, todos somos bons em qualquer coisa, nem que seja na mais simples das coisas, na mais ignorada tarefa ou realização de qualquer função física ou mental (intelectual). Mas haverá alguém que seja superior em todas as áreas? Haverá um líder capaz de reger uma parte da humanidade, a sua nação, que tem de dar a cara por tudo o que se passa na nação, que quer e aceita ser essa cara? Ele é o que é porque há outros antes dele. Por isso ele apenas é a cara e o transmissor de ideais de outros que estão ao lado dele. Ele é responsável por tudo o que defende, mas um simples homem como tantos outros que acerta em determinados actos, ao agir de determinada maneira, mas que também erra, e pode errar muito, e tem que assumir esses erros, assim como qualquer homem. Um líder tem uma responsabilidade maior, uma responsabilidade directamente proporcional às suas capacidades que o levou a tal função. E eles não podem entrar em contradições, eles agem segundo aquilo em que acreditam, segundo os seus ideais. Eles são os pontos fulcrais, de uma legião de homens, em que criam energias e redireccionam outras energias que regem essa legião de homens. Eles agem bem e mal.
E então o que podemos considerar bem e mal? Consideraria como bem tudo o que é a favor do equilíbrio: social (do homem), dos animais, da natureza, do mundo no geral e, abrangentemente, do universo. Toda essa energia que é construtiva, positiva e criadora de equilíbrios é o bem. Pelo contrário, será mal tudo o que atenta contra qualquer equilíbrio, toda essa energia que destrói qualquer equilíbrio. Estas serão, então, as considerações elementares e isoladas acerca dos conceitos de ‘bem’ e ‘mal’. Na profusão da vida, do mundo e do universo, esses conceitos imiscuem-se e estão em actividade constante. Por isso se diz que no homem existe o bem e o mal e aquela maneira de agir, aquela energia que mais é utilizada será aquela que nos caracteriza. O homem como substância que é, em si mesmo, não é bom nem mau, apenas é a escolha consciente de agir ao longo da vida que o determina, como sendo boa ou má pessoa.
Assim sendo, o poder vem da maneira como demonstramos o nosso agir, agir esse, que por sua vez vem ou é provocado segundo as crenças que temos em nós. E aí chegaríamos à fé, esse conceito básico que orienta a nossa acção e nos pode dar poder ou não, segundo aquilo que acreditamos.
Se tem que haver líderes,  então que o universo escolha bons líderes, enquanto houver homens.

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