Era Uma Vez a Escrita Manual
Era uma vez. Sei que isto parece absurdo, mas, escrever assim é muito fácil, fácil demais, e isto deve-se à tecnologia digital que evolui e tudo se torna simples, por vezes. Quando escrevíamos com a caneta, tudo era pensado, pesadamente. Tentava-se estruturar cada palavra em cada frase de uma maneira que se tornasse intrincada e profunda naquilo que tentava representar e, ao mesmo tempo, simples e correta na estrutura do texto. Quem escrevia, requeria tempo e ponderação nas palavras, elegibilidade na escrita, e isso, por sua vez, levava a que se utilizasse mais tempo ainda. O tempo é precioso. E, ao ditar para a máquina tudo se torna muito mais simples, podemos nos concentrar mais naturalmente naquilo que vai ser dito, podemos dar mais suco, mais essência àquilo que quer ser transmitido, uma vez que não temos trabalho mecânico e distração funcional para escrever o texto, como quando também estamos ao computador a teclar, e temos que olhar para as teclas que vamos utilizar. Assim se escrevem coisas banais que se tornam especiais, pelo menos de algum modo. A tecnologia por voz chegou. A passagem de voz para texto é uma realidade cada vez mais presente e correta e completa. Aqui estou eu. Assim, também a passagem de texto para voz é uma realidade cada vez mais perfeita. Sou testemunha disso.
Este foi um teste, um teste a repetir.