Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
Passo muito do meu tempo aqui, agarrado à tecnologia, que me fascina, me ocupa, me desenvolve (o conhecimento sobretudo) e me ajuda a passar o tempo. Por vezes temo não ter tempo para ela, e cada vez me surge mais frequentemente esse sentimento, porque o meu tempo urge. Temo perder o fascínio pela tecnologia e pela vida, mas tenho esperança de que tudo o que me envolve espaço – temporalmente, - o universo (de que eu tanto falo) e o meu tempo (passado, presente e futuro) me traga uma vida realizada, livre de mágoas, ressentimentos e frustrações, à medida que os meus anos de vida passam, além de que desejo que o meu sistema (o meu organismo) me dê uma vida justa , metabolicamente falando, livre de complicações de maior. Todas as variáveis que me envolvem são enormes e eu não consigo controlá-las, mas consigo observar de uma maneira especial a maneira como elas funcionam, de uma maneira mais superior, por causa de / graças a , toda a dificuldade que tem aparecido na minha vida, graças aquilo que sou desde sempre e que procuro a resposta para o porque de eu ser quem sou. É verdade que gosto de tecnologia, é verdade que gosto de ser livre, mas a ideia de que tudo tem um custo no tempo e no espaço prende-me (acorrenta-me), porque eu não queria destruir cegamente (como muitos e muitos) aquilo que deve ser para usufruto de quem merece – ou seja, de todo o ser nascido, que devia ser livre até ao ponto em que o outro é livre e que tem direito a ter um mundo que o acolha e do qual possa desfrutar de acordo com aquilo que sente e que é, e para que tudo isto fosse perfeito, que tivesse uma mentalidade elevada para poder respeitar todos os seres e que pudesse receber esse feedback de respeito [mas tudo isto é um sonho da perfeição, do ser imperfeito que eu sou, angustiosamente, e do qual me quero livrar] - tendo um ambiente sustentável no tempo futuro, livre de excessos, injustiças e desigualdades. Mas sei, cada vez mais, que não me cabe a mim mudar o rumo que o mundo com tais imensas variáveis toma, e no entanto ainda não me conformo, não estou satisfeito se não conseguir sentir-me bem comigo próprio e com o mundo que me envolve. Não é o facto de eu abdicar e mudar umas poucas de mentes, ou devido à minha fraca presença que o mundo vai mudar para melhor, além de que nada me garante que o meu ideal esteja certo como já alguma vez acreditei piamente. Questiono-me, constantemente, o porquê do mundo me ser algo tão estranhamente belo (?), em certas horas, para ser um verdadeiro pesadelo noutras. Pergunto-me o porquê de haver tanta gente que joga (?), em primeiro lugar o jogo da economia, do dinheiro e do valor monetário, que somos obrigados a jogar desde sabe-se lá quando começou a fazer parte da cultura, tão abrangente hoje em dia, do homem. Acho que o jogo faz parte do homem, e jogos que uns gostam de jogar podem não gostar outros. Sei que há muita gente que não imagina o que está por detrás destas palavras que eu digo, nem mesmo eu (!) imagino o alcance que elas têm… Não ligam e desprezam ou ignoram, simplesmente, mas o facto de as ter encontrado já ditaram um novo rumo nas suas vidas, nem que seja da forma mais elementar, mais simples. Influenciamos e somos influenciados, e eu só tenho de aceitar isso, por mais que me custe. Eu não estou no centro do mundo, e isso tem que me entrar bem dentro da minha cabeça, eu sou apenas algo que existe, para não mais existir, um dia, por mais que isso me faça sentir inconformado, me intrigue também a minha existência, muitas vezes injustiçada neste mundo. Vivo um isolamento espiritual imenso, atingindo visões que não percebo o porque de elas virem até mim, compreensões de coisas das quais não encontro quem, mais alguém, as sinta do mesmo modo, ou idêntico, e que as queira comentar. Vivo um jogo singular que não serve neste mundo económico - e mesmo que não falando na economia falamos nas emoções, das quais as minhas não são idênticas as dos outros seres. Tudo à minha volta é estranho, muitas vezes, ou então sou eu que provoco essa estranheza: ambas as situações acontecem, sei-o claramente; Vejo situações das quais o ambiente me pede intervenção, não podendo-lhe dar essa intervenção criando um bloqueio em que tudo à minha volta começa a ser muito estranho e anormal; vejo situações em que o ambiente me diz que estou como observador e sei que há algo de anormal a passar mesmo que eu não consiga entender o quê, e que não está a acontecer por minha culpa. Mas uma coisa é certa, dependentemente ou independentemente de mim: 'assim acontece'.
Observo a atitude da sociedade. Observo e analiso. E observo que a maioria das pessoas põe culpas do que sucede, alguns em tudo, e a culpa é sempre dos outros, não do próprio. A maioria das pessoas pensa que tudo os ultrapassa e que nada é da responsabilidade de cada um. Mas decerto não sabem que a sua responsabilidade existe, e é multiplicada por aqueles que têm a mesma responsabilidade, e que insistem em a ignorar por comodismo ou outro motivo qualquer. E as pessoas são imensas, com as suas inteligências cada vez mais robustas e a explorar o que a mãe terra dá a um nível terrivelmente desnecessário. Eu sinto que nasci com uma culpa imensa às minhas costas, esquizofrenicamente sinto culpa de tudo o que se passa neste mundo, como se eu fosse o centro do mundo, o que não é verdade, mas, uma coisa é certa, eu sou o centro do meu mundo, e sou terrivelmente responsável por aquilo que se passa comigo. Se a minha vida descambar, eu enquanto ser mental e corporal que sou, sou responsável pelo que a minha vida se tornar, ou se tem tornado, excluindo aquilo que não consigo controlar, e que faz parte da inter-relação minha com o mundo aos mais diversos níveis e tipos. O mundo surge-me na minha mente e compreensão como uma amálgama de pessoas e acontecimentos, surge-me como um verdadeiro caos que aparenta ter uma ordem, mas a verdade, apesar de eu sentir que é um caos, a verdade é que o mundo funciona e, provavelmente funcionará até um dia qualquer que não sei, nem sei se alguém saberá, precisar. Todos procuram o bem-estar, e o bem-estar é produzir e explorar mais, produzir mais produtos, explorar cada vez mais o mundo, ser mais que o outro, do que o próprio irmão, numa luta desenfreada e confusa, que eleva o mundo a patamares cada vez mais destrutivos. Eu não posso mudar tudo o que se está a passar, adoro o conhecimento mas abomino a destruição que isso significa. Era tão bom que este mundo fosse viável… que houvesse sempre petróleo, que pudéssemos conhecer cada recanto do mundo, cada paraíso escondido na terra, sem serem destruídos que tudo permanecesse estável; que um dia a pobreza deixasse de existir; que a comunicação fosse sempre possível nos termos em que existe hoje. Mas o mundo é feito de pólos opostos, do bem e do mal, da economia que funciona como todo o Universo, feito de extremos, de paradoxos, em que para um ou vários indivíduos serem ricos, por exemplo, significa que outros tem que fazer o trabalho sujo e sacrificarem-se para que essa nata da população do mundo esteja no topo. Por isso o mundo significa exploração, exploração do homem pelo homem. Mas, também há um ponto de vista que não deixa de ser verdade, o facto de que um homem é um ser vivo, simplesmente, e que ele procura a sobrevivência neste mundo em que nasce e que sendo assim ele tem o direito de procurar o seu bem-estar e fazer pela sobrevivência, segundo aquilo que é e fazer valer todo o seu ser para esse fim. Algumas pessoas vivem de tal modo num mundo que não sei se diria dos sonhos ou perfeição e então reclamam por tudo, como se o mundo fosse feito de direitos individuais e particulares, como se houvesse pessoas que forçosamente, tivessem mais direitos do que outras pessoas, riem-se dos outros, reclamam, escrevem no livro de reclamações por tudo e por nada, consomem imenso como se isso fosse um direito que lhes assiste, querem ser importantes. E o homem tem o direito a ser importante, isso faz parte da luta pela sobrevivência neste mundo humano altamente complexo culturalmente, mas eu pergunto que direito tem um homem de destruir outro, não procurando um ponto de equilíbrio e de mediação de umas pessoas com as outras?!
Vivo e sobrevivo, dia após dia, aumentando o meu conhecimento, solidificando quem sou. Acordo pleno de vida, mas nunca satisfeito, por isso quero sempre mais, não quero parar, e nem por isso jogo sujo nesta vida, não jogo sujo em relação aos outros seres, não utilizo meios sujos para chegar aos meus objectivos, que se desvanecem, pois são tantos (!). Queixo-me por vezes, mas queixo porque me dói, não por falsidade. Renasço todos os dias. E todos os dias consolido os meus conhecimentos, e reconheço o tempo e o espaço em que vivo, reencontro-me comigo próprio e com o ambiente que me rodeia. Não tenho medo de quem sou, mas tenho medo do que isso me possa causar de mal, por mal entendidos, porque este mundo (humano) está cheio de mal entendidos, pelos menos na esfera da minha vida, que revejo constantemente, tão cheia de mal entendidos e de percas, mas também de alegrias tão simples e genuínas. Eu dou o que tenho para dar, e eu procuro feedback. Eu vejo e sinto de uma perspectiva única, e imagino outras perspectivas. Eu mastigo, remo-o, as emoções e os sentimentos vezes e vezes sem conta para que eles fiquem digeríveis mais facilmente. Eu repenso as minhas emoções para lhes dar um bom sentido àquelas que tiveram um mau sentido, sendo que não as posso apagar, mas mudar-lhe a interpretação posso. E, eu agradeço ao Universo por mais um acordar, todos os dias, por mais uma oportunidade de me reencaminhar e ir mais além. Eu agradeço por poder continuar a questionar-me, sobre a minha existência por exemplo, por ter mais uma oportunidade de obter respostas a cada dia que passa, sobre o que significa viver, o amor, a amizade, a relação com os meus pais e com as pessoas que me envolvem, por poder sentir como sinto, algo que não tem fácil explicação verbal. O ideal da perfeição foi perseguido por mim, pensava que era algo que se podia atingir e prosseguir com ele e nele (o ideal da perfeição). Mas compreendo agora que essa perfeição não é uma meta nem um estádio em que ficamos, mas essa perfeição é constituída de metas e metas sem fim, que vamos conquistando, e é constituída de êxtases que são momentos, mais ou menos curtos que vamos atingindo, e vamos ficando plenos de vida, e vamos envelhecendo felizes, porque há um Universo que nos ama e nos tem, e nos dá oportunidades se a gente souber interagir com Ele, de acordo com o que somos. Ter sorte não é só ganhar no euromilhões e ser milionário. Ter sorte é também ou mesmo acordar cada dia, tendo satisfeito as nossas necessidades básicas, não sofrermos em demasia, ter oportunidade de prosseguir em paz, de espírito, fisicamente seguro, podermos prosseguir ao nosso ritmo, podermos ver e entender o que nos serve e o que não nos serve na nossa vida, cheia de oportunidades, estar em equilíbrio e respeito com o que nos rodeia. Digo isto porque estou a passar uma melhor fase, e digo isto, sou positivo, porque venci certas barreiras e tenho estabilidade neste momento. Digo isto por tudo o que já disse, e tive a oportunidade de acordar esta manhã, digo isto porque sei o infortúnio de muitos, que sei que não vencerão porque a luz lhe foi ofuscada, mas muitos outros, ou talvez somente alguns outros, irão continuar, entendendo o mundo à maneira deles, e vencerão e encontrarão a paz. Podeis perguntar-me, quem vos encaminhará e guiará os vossos passos? Quem vos acolherá quando andares arruinados e/ou perdidos? Quem vos amará, de quem necessitareis quando andares desencontrados? Pois eu não serei certamente. Eu, tão pequeno neste Universo, tão finito no tempo, fisicamente pouco poderei fazer. Mas no espírito, no meu espírito, grande como uma visão que não posso transpor para palavras, eu movo o Universo à minha volta, e eu vos deixo uma marca indelével de quem eu sou e um dia fui, até ao fim dos tempos, se eu for acolhido por esse infinito que tem sentido e não tem, neste mundo comum. É uma vida bonita, quando acordo em certas manhas e consigo sentir a vida fluida e cristalina. Mas a vida tem altos e baixos, e quando estamos nos baixos, quando estou nos baixos, apelo novamente aos céus para que me deixem recuperar mais uma vez e me deixem subir a encosta novamente para apreciar o topo novamente e ver sempre mais além na limpidez de um dia, passageiro ou efémero que seja. Eu já aprendi a voar, mas tenho que continuar utilizando as minhas asas para que elas não definhem até mais não poder, signifique isso o que significar. Um dia pensei que havia o ‘bem’ e o ‘mal’. Um dia eu os defini e comparei. Um dia acreditei que era possível haver uma definição unívoca de ‘bem’ e ‘mal’. Um dia eu caí no vazio, e estava entre no centro dessa luta entre o bem e o mal, e eu era quem saia magoado no meio disso tudo. Mas todos os conceitos se dissipam, e o sentido das coisas mudam constantemente, e encontro significados diferentes em coisas que para outros tem outros significados, e é ai que o Universo nos fala. ‘A vida é uma auto-estrada, e eu quero conduzir nela toda a noite’, Tom Cochrane. Sei que a estabilidade é relativa, e devemos respeitar essa estabilidade, porque cada um responde por si.
Tenho que acordar para a vida, a cada dia que passa. Mais pessoas, mais seres, do que alguma vez podia imaginar envolvem a minha vida e sei que a influenciam directa ou indirectamente, assim como eu respondo de algum modo a essa influência. Culturas e mais culturas que nascem e morrem a cada ano que passa, seres que desaparecem. O mundo, a terra, a nossa mãe, nunca é mais do que o que é mas existirá como O Alfa e O Ómega, de tudo o que foi concebido nela. Ela me diz, que devo viver, ela me diz que me ama, signifique isso o que significar. Ela e o Universo me fala através dos seres e de imensas maneiras que tenho de aprender a decifrar, e admito que gosto de certas maneiras com que ela me comunica.
Entre brumas matinais eu caminho, na esperança de encontrar do lado de lá o esplendor da limpidez da liberdade. Caminho silencioso, perscrutando tudo à minha volta, tentando atrair a mim as energias positivas, que desejo que me envolvam e protejam neste mundo belissimamente horrível. Quantas palavras me ficam agarradas nas entranhas? Quanta absorção eu conseguirei mais aguentar sem deitar fora todos esta porcaria de informação que corre em mim? Tenho a certeza que os meus limites já foram ultrapassados faz muito tempo. Tanta limitação que me impuseram... a minha revolta é grande. Talvez eu seja um ser inadaptado ao ambiente que me rodeia. De que me adianta ser quem sou? Vantagens positivas? Tenho. Mas que isso me acarreta também consequências negativas também é verdade. Talvez eu me concentre demasiado nas consequências negativas, por vezes, e dai o meu mal. Quem é o culpado? Liberdade é essencial: Não estar dependente de ninguém enquanto pessoa saudável que se é, poder fazer o que se quer e não ter limitações; sentir-se bem por aquilo que se é, ser-se aceite como se é, não ser-se obrigado a mudar-se muito rapidamente; não desejar ser perfeito; não se conhecer demasiado é essencial para se ter liberdade, não conhecer os defeitos próprios é caminho para seguir em frente sem vacilar, é estar sob influência de variáveis que nos ultrapassam e não termos consciência disso, e isso é estarmos em sintonia com o mundo de modo inconsciente; Liberdade é escolher entre duas opções que se gosta, uma delas e não sentir-se mal por não ter escolhido a outra; Liberdade é estar calmo com a vida sabendo que tudo vai ser breve; Liberdade é poder deixar fluir as emoções; Liberdade é poder ir navegar no Universo se tivermos meios para isso; Liberdade é poder fazer o que se quer sem restrições. Mas a Liberdade existirá apenas nos momentos em que não sentimos os limites e as restrições. A Liberdade é então um conceito volátil. Somos livres enquanto, apesar de as restrições existirem, não tivermos consciência delas. A liberdade existe em momentos que podem durar mais ou menos tempo. A Liberdade é uma luta constante contra as imposições que os outros nos tentam impingir. Liberdade pode significar dominar o outro e não deixar ser-se dominado. Mas esse domínio do outro deixa de significar ‘Liberdade’ quando a consciência moral, talvez infligida pela religião, nos diz que «Os homens são nossos irmãos» e «devemos fazer aos outros aquilo que gostávamos que nos fizessem a nós». Aí sentimos culpa ao dominar, pelo que não há Liberdade e seremos dominados por aqueles que não têm consciência moral. Eu quero ser Livre, portanto não quero ser dominado, quero fluir com os seres e com o Universo.
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