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Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

A ordem, onde esta ela? [18-12-03]

                                    
        Ao som da música... let there be love, há sonhos infinitos, gritos sufocados, dias apagados, pensamentos obcecados. Os dias fluem irrompendo na noite. A noite, sim, a noite! Misteriosa, poderosa, calma e renovadora. Ela que trás o brilho fulgurante na cauda. A noite, esse eterno espaço sideral onde tudo tem principio e fim, a infindável compreensão das coisas, o sentido perdido a ser encontrado, o refúgio de uma prisão perene, a transgressão máxima num caminho proibido, o delicioso momento transcendental, a correcção – errada- do que não está certo, a realidade que ninguém conhece, o sono vencedor da batalha invencível. A noite, a loucura de querer pôr ordem onde só o poder o pode fazer... a loucura, a loucura, a ... loucuraaaaaaa! A certeza de querer ser assim, mas não poder, a força que nos invade, o destino que nos persegue. A noite, as realidades separadas, a loucura, um momento que nos invade, a certeza de repetir sem medo de acabar por dizer que nada fez sentido existe a não ser aquele que damos as coisas. Ao som da musica, o refrão que nos faz mover, o móbil da existência, a loucura de ser jovem, na noite, ligação para o dia. Esquizofrenia, paranóia, a nóia, a nóia, a musica, a expressão dos corpos, a expressão da loucura da noite. Não, não estou louco, estou simplesmente loucamente bloqueado, não apaixonado, interpreta como quiseres, repetições, apenas repetições na tua mente, faz, diz, eu estou certo, eu sei eu não sou Deus eu apenas falo, eu apenas queria ser... alguém, aquilo que não sou, ter o mesmo estilo próprio, ser um vencedor quando chegar ao ponto de partida, a meta. Ler as entrelinhas, a fantástica visão das coisas, o maravilhoso pensamento de sentir um mundo além do infinito. Vale! Valeu! Vale sempre, não temos a perder, sempre a ganhar, nem que seja sofrimento nesta vida curta, imperiosa. A noite, uma câmara oculta que nos vigia para o dia, a inteligência rara que nos afugenta. Perder nem sempre, mas ganhar também, pormenores da inspiração de um prisioneiro que é livre em si próprio. O grito que em nós está, gritado por outros que de nós se aproximam, acalma, sai dessa! Isso diz o refrão, canta, sente em ti, voa nessas tuas asas sem medo da queda, vai! Segue através do fogo, brilha no universo, porque para ti o mundo não chega. O silêncio deve ser glorificado, o som tem que ser ecoado, o silêncio...
            Entra na onda, primeiro o refrão, impulsiona-te e força, siga que ninguém te pára. A ordem não tem sentido, apenas o que sentes tem sentido, não o podes encontrar fora mas dentro de ti. Sente não tenhas medo de sentir, não tenhas medo de partilhar, não tenhas medo de ter medo. Sente que sentes, calmamente, body language, agora entendo... agora compreendi, finalmente. 

Fé, faltas e culpas [2004]

          Evocar o passado, prever o futuro. Memória de trabalho. O Passado, o meu, tão longe e tão perto. Flashes de uma vida vivida e augúrio de um futuro, imagens e mais imagens. Sons, cheiros. O fantástico já passou. A especialidade já se foi. Perdoai-me a minha influência, remi as vossas faltas como eu tenho de remir as minhas, as vossas faltas são hoje a causa dos meus problemas. As minhas faltas já as encomendei para alguém. E eu praguejo dentro de mim contra vós, aqueles que ainda não descortinei. Perdoai-me por não saber amar, eu já soube, eu fui o melhor amante, eu gostei de vós. Agora estou numa de vos mandar à merda, a vós que não direi quem sois porque vos desconheço. A vós, que talvez não lereis estas palavras de sinceridade. A culpa não pode cair somente em mim. Terei que andar assim até ao resto dos meus dias? Oxalá se faça justiça. Mas mesmo que se faça, o facto de eu não a ver desacredita-me. Se eu visse quem são os meus inimigos, se eu conseguisse discernir, ó se eu pudesse. Mas o homem é falso. E era a este, o falso que passa por amigo e que na realidade é inimigo que eu queria ver um raio cair-lhe em cima. Oxalá eu viva para os ver cair, para ver cair a minha ira sobre eles. Pisa-o, espera pela justiça, que ela se fará pela calada da noite. Se eu acreditasse... eu seria mágico. Eu já acreditei. Eu na verdade sou um mágico, não o digas a ninguém, podem deitar-me na fogueira do isolamento, da solidão. Se me perguntares quem sou eu to negarei. Querem-me pôr como louco. Se não acreditares que eu te conheço e me perguntares, eu to negarei. A negação está em mim. Ser do contra é pôr-me em pé de guerra contra os meus inimigos, discordar da opinião dos sábios deste mundo, aqueles que têm um grande poder de retórica. Não, não tenho esse poder.
            Acreditei no amor, mas apenas encontrei desamores e dissabores. Acreditei na vida, mas apenas vi a morte. Não sou eu o culpado do rumo que este mundo tomou. Eu apenas quero sobreviver. Ou então sofrer com razão. Se eu tivesse o poder espalharia a ira por este mundo que não me aceita. Esse mundo que não me quer pertencer. Eu já não sou deste mundo. Se eu pudesse separar o trigo do joio, se eu pudesse eu seria.

O poder [2004]

      E o poder é também um conceito em que penso variadas vezes. O poder que não depende de nós mas depende dos meios que se utilizam para ser chamado poder. Um discurso por si só não revela poder, o meio que é utilizado para chegar até ao maior número de pessoas é importante para o transformar em poder, e para ser ‘poder’ esse discurso têm que estar em sintonia os ouvintes com o discursador, os ouvintes têm que saber o que ele está a dizer. No caso do poder televisivo, além do bom discurso que se tem que ter, também tem que se ter uma boa imagem. Ter ‘poder’ significa conseguir influenciar o maior número de pessoas, agradar-lhes e ser capaz de os pôr a fazer qualquer coisa que nós queremos que elas façam e ter o menor número de pessoas com ideias contrárias às nossas e que nos faça oposição. Com ‘poder’ há muita gente, gente esta que muitas das vezes desconhece o seu poder, e pior ainda desconhecem o fruto das suas acções, da sua influência sobre os outros, da sua influência negativa muitas vezes. Muitos agem completamente convencidos de que estão a agir bem e na verdade estão a agir mal. Muitos pensam que aquilo em que eles acreditam é que é verdade como se tudo fosse igual para sempre, de que os seus ideais fossem válidos para todo o sempre. Também é verdade que muitos estão a agir bem sem saber, têm o poder e usam-no bem, mas de qualquer modo é sem saber. Mas acho que o verdadeiro ‘Poder’ não pertence a um simples homem, por mais inteligente e força que ele tenha. O verdadeiro poder é o poder do equilíbrio, o equilíbrio dos sistemas e o equilíbrio das energias. E acho que o que o homem faz muitas das vezes é provocar desequilíbrio. Eu tenho pouco poder. Por vezes também penso que eu estou certo e que a minha certeza é a única válida no mundo. Mas depois penso, talvez não seja, mas, a minha maneira de ver o mundo faz com que para mim, essas certezas, sejam válidas. E não adianta muitas vezes evitar influenciar o mundo, as pessoas, como se lhe fossemos fazer mal. Muitas vezes fazemos mal ao não dar a nossa influência às pessoas porque essa influência que pensamos que irá ser má, afinal seria boa, e foi mal não a ter utilizado. Acho que temos de saber utilizar o poder e a influência na altura certa, coisa que nos é difícil de fazer porque o nosso inconsciente e as causas que nos ultrapassam ainda têm muito peso sobre as nossas acções. Assim, como exemplo, perante a ganância inconsciente da riqueza muitas pessoas são sufocadas na vida, é - lhes roubada a parte da liberdade a que tinham direito por outros, os detentores do poder. Injustiças há - de sempre haver, algo a mais numa parte e a menos em outra, mas acho que isso faz parte do equilíbrio. A liberdade por exemplo, para uns terem mais liberdade há- de haver outros que tem a menos. Seja assim, o espaço ocupado no mundo é por exemplo 100%, se entre duas pessoas uma ocupar 80% então só já restará 20% para o outro, e talvez a matemática seja evidente. E nesta nossa casa que é o mundo cada vez haverá menos espaço para as Liberdades e Poderes cada vez maiores e emergentes das pessoas que nascem. Os velhos têm que ir e dar lugar aos novos e os novos serão cada vez em menor número e mais perfeitos. Se os recursos não se esgotassem, se tudo fosse estável, talvez um dia a sociedade se tornasse perfeita, talvez os homens se tornassem perfeitos. Será que a perfeição está no nirvana? No nada absoluto, no princípio e no fim de tudo? Ou a perfeição está neste mundo de cores e contrastes, apesar de parecer injusto. Talvez a beleza e a perfeição resida na contradição das coisas, e a sombra e a tristeza resida apenas naqueles que se recusam a acreditar no que vêem e sentem e não aceitam tudo isso.

2004- informaçao: tecnologia e internet,

    Há mais meios para processar informação hoje em dia que informação para ser processada, ou melhor, do que informação que realmente mereça ser processada, já que informação existe muita. É fantástico este mundo novo da comunicação, não posso deixar de o dizer. O telefone, o rádio, a televisão, a internet mais recentemente, e talvez o que impulsionou isto tudo, o automóvel, são os principais meios de comunicação que existem. Parece-me que o facto de aparecer um novo meio de comunicação faz surgir mais informação. O jornal já existiria há mais tempo. Rezam os historiadores que o telefone surgiu nos finais do século XIX (19). Uma verdadeira revolução na comunicação. É claro que a sua massificação deu -se progressivamente. Como sempre, uns beneficiam mais instantaneamente dessa invenção do que outros, muitos outros. Tento imaginar as consequências culturais que isso implicaram, as resistências que existiriam perante tal coisa, porque também as deveria haver, a incompreensão de tanta e tanta gente que não conseguia conceber na sua imaginação algo de tão fantástico que é o poder falar através de um fio a grandes distâncias. Sinto, pensando desta maneira, a diferença que existe entre os homens, não só a diferença que existe em termos de riqueza económica, que também é muita, mas a diferença cultural que cada vez é maior, cada vez os sistemas estão mais complexos e afastados uns dos outros, e por sua vez também os humanos. Daí que os homens caminhem para uma individualização, indo daí o tal afastamento. Para muitos o aparecimento do telefone deve ter sido como o aparecimento do jornal para os analfabetos, como poderiam eles compreender tal objecto se ele não fazia parte da sua cultura (não sabiam ler)? Só as gerações que se seguem conseguem realmente utilizar com naturalidade aquilo que surge em determinadas épocas: Eu por exemplo sei utilizar a internet, coisa que os meus pais não conseguem e sei que os que virão depois de mim terão outra capacidade superior e natural para a utilizar, quando nascidas no meio onde existe esse objecto criado. Mas morra quem morrer, os sistemas não páram, o mundo tem que continuar em movimento e a evolução tem que se dar, logo a humanidade tem de seguir em frente. E novas invenções surgiram, a rádio. O mesmo pensamento que apliquei ao telefone também se pode aplicar ao rádio e televisão: houve resistências e aceitação. Uns viam-nos como meios favoráveis do qual poderiam tirar partido, mas com certeza haveria outros cujo aparecimento de tal meio ia contra algo de si, talvez contra a sua cultura que defendiam (inconscientemente que fosse) acerrimamente (digo isto a pensar nos meus pais também que defendem acerrimamente a cultura que lhes foi incutida e em que eles acreditam). E estes são também aqueles que não sabem lidar com tais meios, que lhes causam medo, possivelmente – a mim causam. Os meios de comunicação são um poder enorme. Aquele que os sabe utilizar tanto pode fazer muito bem como fazer muito mal. A influência que têm nas pessoas é enorme. É claro que os analfabetos são hoje em dia, porque ainda os há (ano 2004), como que pessoas de outro mundo, neste incompreensível mundo da informação. E assim, hoje em dia há um vasto leque de opções à escolha de meios de comunicação para as pessoas se expressarem, além de haver muitas formas de se expressarem. E agora surge-me a pergunta: será que ‘meio de comunicação’ e ‘forma de expressão’ serão conceitos idênticos? E o que acho é que estes dois conceitos se interpenetram mas não significam precisamente o mesmo. ‘Forma’ tem a ver com formato, exemplos: forma escrita, que é o que estou a utilizar neste momento; forma de discurso oral; forma musical; forma corporal como é exemplo a patinagem artística. Todos nós temos infinitas formas de nos expressar (inconscientemente que seja) e que o homem tenta desvendar a cada dia que passa, conscientemente O ‘meio’ tem a ver com o objecto ou circunstância que se utiliza para que aquelas formas de expressão cheguem a outro ouvinte ou interlocutor, imediata ou posteriormente. Sem os meios de comunicação que agora temos, antigamente, as notícias corriam de boca em boca, algo que se passava, só se passava em determinada e circunscrita circunstância. Hoje por exemplo com a televisão e rádio, o mais simples dos acontecimentos que se estejam a passar em determinado lugar podem ser visto em directo, quando não em diferido, para muitas partes do mundo, se as câmaras de televisão estiverem lá ou o rádio. Há meios que normalmente são de expressão unilateral, como o rádio e a televisão, a interactividade entre quem vê e quem é visto é mínima, a massa interactiva entre quem participa ao vivo no acontecimento e aqueles que vêem é mínima, dos que vêem apenas alguns participam através do telefone quando lhes é permitido em programas em directo. Assim também para o jornal que é completamente unilateral. O telefone é um meio de comunicação bilateral, a comunicação entre os intervenientes do acontecimento é instantânea e dá-se nos dois sentidos obrigatoriamente. A internet é talvez interactiva, por isso talvez seja bilateral: vemos informação, podemos pôr informação, podemos conversar em tempo real, e é um meio ainda em franca evolução. Mas deixemo-nos de constatações, como se quiséssemos criar padrões de entendimento deste assunto. A verdade é que o facto de se ser um meio de comunicação unilateral pode significar muita diferença para o bilateral e interactivo. Os meios de comunicação unilateral podem-nos deixar como que hipnotizados perante aquilo que vemos sem podermos ter o nosso ponto de vista, quando entregues totalmente a eles. Podem deixar-nos mais ou menos condicionados perante a informação que recebemos como se ela fosse algo de absoluto. E em relação a isso acho que a internet vai ser uma válvula de escape no futuro para tanta e tanta gente que vai poder libertar-se das amarras da televisão principalmente, na medida em que cada pessoa poderá ter voto na matéria que é a vida do mundo, neste mundo de informação, as pessoas vão poder falar outra vez, para o outro, como no inicio com o telefone que aproximava os familiares longínquos, e desta vez poder-se-á falar com qualquer outro que estará do lado de lá do mundo e que tem um fado parecido ao nosso para compartilhar sem que ninguém o entenda. Talvez as pessoas encontrem mais facilmente alguém com quem desabafar outra vez, e talvez se aproximem de novo as pessoas afastadas pelo poder da televisão, o poder que se transformou na falta de diálogo e compreensão.

2004- Momentos, questões, liberdade, poder, sabedoria, inteligência e lucidez

    Mais um dia fantástico. Mais barreiras ultrapassadas. As palavras cada vez são mais escassas para descrever a enorme quantidade sentimentos e emoções que se sentem, enfim, para descrever aquilo que se passa na vida. E as minhas palavras deixam ser formadas só por letras, elas são formadas pela música, pelos sons da natureza que fala por mim, pelo correr das águas mansas ou rápidas, pelos sons das aves do céu. São formadas pela chuva e pelo sol, tudo fala em meu nome, todo Universo diz aquilo que eu não consigo dizer. A sensibilidade vai-se perdendo, vou parando de crescer, diria que estou quase formado, e há - de chegar uma altura em que o crescimento há – de ser mínimo, mas antes há – de haver um momento em que a desfrutação há – de ser máxima. O mundo é para se utilizar, é para usar e deitar fora. E há – de haver um momento em que a dor há – de ser mínima. Tão mínima que a hora há – de chegar. E então tudo se compreenderá.

            Houve uma altura em que eu fazia questões. Há alturas em que eu encontro respostas nessas mesmas perguntas, como se elas respondessem por si, como perguntas de retórica. Houve alturas em que aquilo que eu pensava que estava mal afinal não estava mal, eu é que estava mal, atribuía aos outros as culpas, mas depois resolvi atribuí-las a mim e em lugar de querer mudar o mundo decidi que devia mudar-me a mim, era muito mais fácil, além de que mudando-me a mim eu mudarei o mundo. Eu sou um presumido, não tenho a ideia real daquilo que passo para o mundo, questiono-me constantemente se serei eu realmente normal aos olhos dos outros. Apesar de tudo a dúvida subsiste. Mas, quem não é presumido, todos temos orgulho de nós próprios, todos achamos que somos melhores do que os outros, todos desejamos ser melhor do que os outros. Todos somos livres de ser melhor do que os outros e é com os outros que evoluímos. Quer dizer, somos livres e não somos. Somos livres até ao limite da liberdade dos outros. Somos livres quando os outros ou alguém, não nos limita a nossa liberdade. Cada um por si tem que conquistar a sua liberdade e isso é uma tarefa que cada um deve fazer ao longo da vida. E ainda, pode acontecer que os nossos limites não nos deixem alcançar a liberdade desejada, e então temos tendência para nunca estarmos satisfeitos e vivermos em constante ansiedade, tentando ultrapassar esses limites. Nascemos ilimitados, esta vida é que nos limita.

            O poder. O poder faz mal aos homens. Quem está no poder influêncía. Mas um Homem não pode mudar o mundo. Mas necessita de poder. Poder de sedução, poder de produzir coisas agradáveis aos olhos dos outros. Poder é ser – se capaz de ser –se melhor do que os outros, pelo menos deve ser assim. Poder é saber ouvir, poder é sorrir, poder é saber amar. Poder é ter a sabedoria das coisas sem presunção, ter a abertura de querer saber mais sempre, ter desejo de ultrapassar constantemente os próprios limites. Poder significa também sofrer. Quanto mais alto se sobe melhor se vê, mas tanto se vê o bem como o mal, não se vê só o bem como se poderia pensar. Ter poder é saber seleccionar entre o bem e o mal, entre aquilo que é melhor para nós e para o mundo e o que é pior para esse equilíbrio entre nós e o mundo. Há o poder do olhar, o poder da mente, poder de sedução, poder físico, poder do toque, poder da inteligência que produz a sabedoria. Será que a inteligência produz sabedoria? Definições: Sabedoria - “grande abundância de conhecimentos; ciência; prudência; rectidão; razão.” Inteligência - “Faculdade de pensar conceber e compreender; compreensão; entendimento; intelecto; Pessoas de grandes dotes intelectuais; juízo; raciocínio.” Dadas as definições decerto deduzo que sim, efectivamente a inteligência é o meio de alcançar a sabedoria. Chegamos a uma altura da vida em que a inteligência se interpenetra com a sabedoria. A inteligência tem o maior potencial no princípio da vida diminuindo à medida que o tempo passa. A sabedoria, pelo contrário, vai crescendo ao longo da vida atingindo o seu auge já no final da vida enquanto somos lúcidos.

1-10-04 'Ainda' o Mundo eterno dos 'talvez'

Talvez se seja mais feliz sendo louco. Talvez valha mais a certeza do incerto do que a incerteza do que é certo. As minhas memórias da loucura estão escondidas através do dia a dia. Talvez tenha que mudar de método, talvez tenha que mudar o meu discurso, talvez tenha que mudar o meu pensamento. Talvez eu consiga ser outro sendo quem sou. Tenho que me agradar a mim próprio para andar bem. Talvez eu deva desistir de pensar que tenho de fazer qualquer coisa. Talvez eu tenha que dar o braço a torcer. Talvez este mundo não me pertença. Tenho que sair das sombras, estou farto desta escuridão. Tenho um longo caminho a percorrer até ao sítio onde eu me vou encontrar bem, não posso parar. Eles vão ganhar, vão levar a deles avante. Terei que me vencer a mim próprio. EU SOU NORMAL. Não ando pelas regras dos outros, eu próprio criei as minhas regras. Eu quero ser independente. Eu parei no tempo em muitos aspectos. Eu sou finito. Todo o homem é finito. Eu não poderei mudar o mundo. Mas porque a imagem pode? Porque pode a palavra? Porque o muda o som? Porque o muda a técnica? Porque eu não possuo um desses meios de mudar o mundo? É só sentir, só absorver, é só esconder, como um bicho do mato. Como se o mundo parasse de rodar quando eu desfalecesse, como se eu fosse ponto fulcral, se é que o já não fui. Tudo o que fui a apagar-se, o tempo a passar, e eu perco a partida. Como dar a volta, eis a questão?

            A minha imagem não é a imagem de aparência. Ela é o retrato de quem eu gostava de ser. A minha imagem traduzia-se pela perfeição. Mas como eu posso ser  perfeito se eu sou simplesmente um humano? “Heaven is a place on earth”. Talvez isso seja verdade, talvez o paraíso seja um lugar na terra. Não, não sou feliz, não sou bem humorado, sou sério, a minha imagem não é o ‘faz ver’. Será que o homem só pode estar ao pé do outro estando bem disposto, com uma boa imagem? Porque teima o homem em andar no mundo da ilusão? Já não é o suor que une os homens, mas sim a boa aparência, a falsidade das palavras. E a cada momento que passa ponho  em hipótese se as minhas palavras transmitem algo com sentido. Até parece que o Outono deixou de ser Outono. Até parece que o Inverno se transformou em Verão e vice-versa. Mas isso já não me preocupa. Talvez o que mais me preocupa neste momento seja a minha sobrevivência.

            As flores desabrocham, o sol nasce, a lua aclara a noite. A noite mantinha o ritmo, a noite quebrou o ritmo. O mundo tem perspectivas e perspectivas, as variáveis são imensas, as palavras já serão poucas para descrever tudo. O mundo nunca será mais o mesmo. A vida nunca mais será a mesma. Eu  preciso de sobreviver, mas já não sei como me aproximar dos homens, porque será que assim acontece? O meu mundo desabou e não tem mais sentido como era. Mas novos mundos podem surgir. Talvez eu já tenha perdido tudo o que tinha a perder. Talvez eu tenha que me deixar de loucuras. Talvez eu tenha que pôr todos os medos de lado, entre os quais não ter medo de ser bom, de ser o melhor. Talvez eu esteja errado mesmo. Talvez isto tudo não tenha sentido aparente, mas lá no fundo eu existo eu tenho uma conduta na minha maneira de sentir.

            Mais e mais. Sempre mais e mais, sem nada conseguir parar tudo isto. O movimento, o céu, o sol, a lua, as nuvens, o rio que corre, a neve que cai, o dilúvio, a avalanche, a avalanche. Das emoções, dos risos e dos choros. O dilúvio de culturas. A apatia. O não mais sentir. Sinto que nada sinto. A solidão corrompe. A solidão fortalece, faz calo na alma. Mas de que se fala, tudo a querer falar dos outros, tudo a dizer que os outros estão mal, quando são eles que estão mal. Espera-se por justiça. Espera-se pelo amor. Espera-se que ainda tudo tenha sentido.

Deus e o mundo eterno dos 'talvez'

    Talvez. Este meu eterno mundo dos ‘talvez’... Talvez todos se sintam da mesma maneira a determinadas alturas da vida, talvez toda a gente se sinta especial. Talvez toda a gente tenha que se sentir especial para fazer algo de positivo. Eu já me senti especial, eu acho que já fui especial, eu já acreditei nos meus ideais e achei que estava no caminho certo. Eu já fui o que se pode considerar de normal, mas também já fui excêntrico. Eu já quis ter a razão do meu lado. E se a razão estivesse do meu lado, o prognóstico que faria deste mundo e de tudo o que existe seria de imenso pessimismo, com pouco optimismo, assim sou eu. Já pensei que podia mudar o mundo, acreditei que algum poder, para isso, transcendental, estivesse do meu lado, acreditei em Deus. Ainda acredito, mas não o posso conceber segundo ideias que não são minhas e que pertencem a outros. Julgo neste momento, que cada um o tem que descobrir por si. E agora, acredito que não posso mudar o mundo, sou demasiado pequeno e finito para isso. Deus, os homens, a sabedoria e a inteligência, tudo o que existe e existirá, o Universo dentro e fora de nós, o infinito tão longe e tão perto. Uns descobrem-no voltados para o exterior, outros voltados para o interior, o seu interior. A Loucura, tão longe da ingenuidade, da pouca sabedoria e da pouca inteligência e tão perto do inalcançável. Que seríamos sozinhos? Sem o máximo EU, sem o Deus, sem os outros que não seríamos o que somos. Como conseguem os homens tornar lobos em cordeiros? Como podem os homens odiar? Saberão os homens amar? Não meter o nariz onde não se é chamado é importante, Deus é o construtor deste mundo, quem é chamado a ajudá-lo deve ir, quem não é chamado para a sua obra fica no desemprego. Mas acho que ninguém é esquecido. Quem se revolta, só se revolta contra si mesmo, todo o mal que se tenta infligir aos outros, cai sobre o próprio, quem não quer acreditar no que vê anda por caminhos errantes, sofrendo, indo contra a sua própria conduta. Toda uma linguagem metafórica envolve o mundo, toda a linguagem de Deus é metafórica, só um mínimo de coisas são realidades, as essências são as verdades, e essas talvez não sejam tão palpáveis como uma rocha, o espírito é que lhe indica (à rocha) a realidade e talvez aí (no espírito) residam as verdades, o sentido das coisas. Sem o espírito, a luz, todo o mundo é incolor, sombrio e  sem vida, sem o espírito o corpo seria apenas matéria sem vida como uma rocha. O espírito é vida. Será que então o espírito realmente desaparece? Será que existe realmente a morte? O corpo é pó e o espírito é onda e magnetismo. Talvez as palavras sejam demasiado simples para descrever a complexidade daquilo que é a verdade. Talvez mesmo, o que chamam de  ‘bem’ seja o prazer e o chamado de ‘mal’ seja a dor. Sendo assim aquilo que nos dá prazer é o bem e aquilo que nos faz dor é o mal. E aquilo que é o bem hoje pode não o ser amanhã, assim como para o mal. E há imenso stress quando se tenta travar todo esse movimento, ou seja, quando ficamos apegados a algo que pensamos ser o bem eterno, há uma luta contra a corrente. O mesmo para o mal. Assim também aquele ou aquilo a quem se chamou Deus não deve ser um conceito estático, novos dados vão surgindo acerca de tudo o que nos leva a formular uma ideia mais correcta de Deus. Porque tem que Deus ser feito à imagem de um homem, restringindo-o  a essa imagem. Talvez mesmo ele esteja nessa imagem que somos nós num conceito a que chamamos homem, mas não se restringe a isso. Assim também a vida se chama inferno quando o mal se apodera de nós, ou seja quando a dor toma conta de nós e não nos conseguimos livrar dela, quando por exemplo também tentamos manter ideais que já não se aplicam a nós, ou quando nos impõem certos ideais que não são para nós, não restringindo a dor deste ponto de vista a algo físico. Temos que deixar o corpo adaptar-se às situações, corpo e mente. E muitas das vezes transformamos a dor em prazer. E o mal torna-se bem. Então e que é isso dos pecados? Aquilo que alguém convencionou que não se devia fazer e a que chamou mal. Talvez haja um mal comum tal como existe o senso comum. Será mesmo mal matar alguém? Quem mata age por algum motivo e convencido que está a agir bem, mas está a agir mal segundo certos ideais éticos, de alto nível. Mas então para que há guerras? Então, há dor e há prazer enquanto os ideais estiverem em fricção: há o meu ideal e há o teu ideal, eu sinto-me bem no silêncio e tu sentes-te bem a falar e no barulho logo não podes estar ao pé de mim porque isso é como uma contradição, uma antítese. E se tentar-mos estar um ao pé do outro e defendermos os nossos ideais ou ainda porque não há espaço disponível, então isso poderá provocar uma guerra, pela busca do prazer, do bem de cada um, que por sua vez é o mal do outro. Ou, algum, o mais fraco, não morrendo nessa luta sem armas físicas que é a luta dos ideais, tem que viver na dor, logo no mal, abdicando daquilo que gosta, daquilo em que acredita e que o faz sentir bem. E de quem é o pecado então? É daquele que, não havendo espaço para os dois, só olha ao seu prazer e não dá espaço, não cede, um bocado da sua liberdade para o outro, sendo o mais forte e o vencedor da guerra em que fisicamente não mata o outro. É daquele que fecha os olhos perante o equilíbrio e gera o desequilíbrio, é aquele que fecha os olhos perante Deus. É do forte, daquele que mata, aos poucos, aquele ‘seu irmão’ que dá sentido à vida como Deus a concebe, e que merece viver também, porque quando o sol nasce é para todos. É daquele que mata fisicamente e sem razão só pelo prazer de matar. É daquele que tem prazer de sufocar os homens ‘seus irmãos’ sem necessidade alguma, apenas pelo capricho do poder. Podemos concluir que mal não quer dizer propriamente pecado, mal é a dor, e pecado é provocar o desequilíbrio que Deus quer e usar o poder de sentir o prazer consciente, que Deus deu aos homens por igual, e usá-lo em detrimento do equilíbrio, da destruição de outros. E Deus, anseio infinitamente por isso, fará justiça sempre, e tratará destes que fecham os olhos e só olham ao seu prazer. Podemos agir mal, ir contra o nosso prazer e sentirmos dor, mas estarmos a fazer bem a outro, e isso é a favor do equilíbrio, de Deus. Podemos agir bem, olharmos ao nosso prazer e procurá-lo, e contudo estarmos a agir em pecado, a agir mal segundo os desígnios de Deus e do equilíbrio. Quantos não há hoje em dia que estão a agir segundo o prazer, só olhando para o prazer, não olhando a meios para o obter, que um dia serão chamados a contas e verão o tamanho mal que fizeram a outros. Talvez tudo isto que eu digo esteja realmente a decorrer. Mas não me compete a mim ainda saber, se é que algum dia me competirá.

Sentir, ver, ser, escrever [4-05-04]

        Eu  vejo. Eu sinto. Eu não digo. Estarão os outros (vós) errados ou estarei eu? Não, não  sei, mas porque acredito eu que o que sinto é verdade? As pessoas não estão formadas para tomarem conta do seu ser. Eu estou errado. Sinto mal.(?) Eu sou um  louco simplesmente que as pessoas não tendem a ignorar porque algo lhes toco no interior delas. Eu ainda vivo! Eu tenho que morrer! Eu não sei que dizer...Tudo o que sabia vou dar como esquecido mais cedo ou mais tarde. Tudo em que acreditei vai acabar por desabar completamente. Nada restará mais do que eu, por algum tempo mais. O peso que recai sobre mim é grande. O peso da vida é grande. O fardo da compreensão é enorme. A luta é enorme, o equilíbrio é subtil. Não digo o que quero, não quero dizer o que digo. A minha vida é uma contrariedade substancial e absoluta.

            Eu vejo através dos tempos, eu sinto através dos séculos, eu não me sinto humano. Quando ultrapassarei essa barreira? Será que a ultrapasso? Será que reconquistarei a dignidade que tive provavelmente? Lê - de. Lê - de palavras de mais um que quis ser simplesmente humano e não se soube reduzir à sua insignificância. Haverá algum sitio onde as minhas palavras desordenadas, desconexas e sem sentido caibam? Haverá alguém que as consiga ordenar e formar as ideias mais fantásticas que se podem descobrir? Será que algum dia eu conseguirei desbloquear-me e transmitir tudo o que me vai na alma? Haverá alguém que consiga ter a paciência, como eu tive e tenho para com os outros, de ouvir o que eu digo. Se eu ao menos pudesse sair desta concentração que me tem preso...

            Mas eu... sou um entre tantos outros, tantos parecidos e diferentes. Eu sou como alguém que berra num concerto com som no máximo. Nada mais se ouve a não ser a voz de quem não diz nada mais que frases repetidas, sons que tentam inebriar a mais incauta das pessoas.  Porque tenho eu de ter o discernimento de entender as coisas de outra maneira e não me sentir bem com o que sinto, com o que entendo, porque tenho de sofrer com isso, porque é isso uma desvantagem em lugar de ser uma  vantagem? Eu pensava que era único, pensava e penso. Mas pensava que tudo isso só fazia sentido quando o demonstra-se aos outros, quando fosse reconhecido. Mas, sinceramente, só eu me reconheci a mim próprio. Porque acho eu que sou anti–social? Porque terei eu que me inserir no grupo cujo conceito é definido de ‘anti – sociais’? Estou triste, estou zangado, estou danado, estou frustrado, mas nada que provavelmente vá fazer sentir-se alguém culpado, nem quero que alguém se sinta culpado por tal, muito menos quem sei que não tem culpa como eu que reconheci culpas que nunca tive, como se eu tivesse culpa. Não, não me reconheço com tudo o que existe neste mundo, com os ideais mais que estereotipados de homens que nascem e apenas seguem segundo os ideais que lhe foram dados, seguem sem pensar. Eu nasci para pensar, eu nasci para romper com os ideais, eu nasci provavelmente, como tantos outros, para as dificuldades reais da vida. Eu sonhei em ser grande, em tanger o infinito. Mas tudo tem um senão que a gente não vê naquilo que ambiciona. E a parte negativa dos sonhos mostra-se quando o sonho foi alcançado. Quanto mais prazer, quanto mais se sobe alto, maior é o sofrimento, maior é a queda que se sucede. Aquilo que me move não é a riqueza do mundo, aquilo que me move é a busca da riqueza interior, a busca de um entendimento que me apazigúe esta dor interior, que me faça sentir bem.

            E o que me faz estar aqui e agora a escrever? Simplesmente porque não falei enquanto estava com as pessoas, tão somente por isso. Sou um entre tantos e tantos outros. Ponto final, parágrafo.

            Estou a anos luz do que já fui. Nunca mais serei o mesmo. Resta saber se poderei ser melhor.

Longa tarde, caminhando

         Nesta longa e longínqua tarde em que me tento vencer -  vencer a minha monotonia, a minha forma disfuncional de existir, os meus medos, vencer os segundos que passam, vencer os minutos e de seguida as horas, já para não falar nos dias, semanas, meses, anos, decadas que já passei e nos séculos  que já não passarei fisicamente , mas que tanto já imaginei, tangendo o infinito - eu viverei muito mais, nem que seja só na imaginação. Há um tempo para todos e para tudo fazer, há um tempo a aproveitar, mas quanto não temos que perder, quanto não temos que deixar para trás, quantas opções conscientes ou inconscientes não temos que fazer. Optamos segundo aquilo que somos e que nos vamos tornando, atraindo umas coisas (acontecimentos, pessoas) e repelindo outras. Quantas sao as variáveis que nos envolvem, incomensuráveis. Tanta coisa boa temos que deixar de fazer devido às nossas limitações e havendo tanta coisa boa por onde optar e acabamos por optar pelo pior muitas vezes.

   Mas deixemo- nos de lamechices, façamos vibrar as coisas boas, boas vibrações com boas vibrações dão algo de construtivo, más vibrações com más vibrações só nos levam mais abaixo. Mas muitas vezes as má vibrações estão de tal maneira intrincada em nós que é dificil sair delas, como um efeito em espiral em que más vibrações atraem más vibrações num efeito bola de neve. É preciso uma mão que ajude muitas vezes. Estou, longe de casa, numa selva em que sou apenas mais um numero apenas nesta mundo de numeros globalizado, numa cidade onde nao é o meu lugar, onde a economia rege as pessoas, um mundo onde podemos subir alto e descer bem fundo, onde podemos ser tudo e nao ser ninguém.
   Enfim, estes são os meus caminhos que estou percorrendo, estes são os meus caminhos, bons ou maus, desconhecidos, por onde terei que trilhar, muitos esquecidos por onde ja passei.
   Agora vou caminhar.

Frase do dia

"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons".

                                                                                         Martin Luther King

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