Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
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Estamos a provocar a sexta grande extinção - desde o tempo dos dinossauros que não desapareciam tantas espécies
Luís Ribeiro (artigo publicado na VISÃO 1164, de 25 de junho)
Diz-se que o maior problema da Terra é o Homem já ser suficientemente poderoso para a destruir, mas ainda não suficientemente poderoso para a consertar. Um estudo publicado na revista Science Advances parece confirmar isso mesmo. Com um título que não deixa margem para mal-entendidos (Acelerada perda moderna de espécies induzida pelos homens: entrando na sexta extinção em massa), o artigo, da autoria de um grupo de investigadores liderado por Gerardo Caballos, da Universidade Autónoma Nacional do México, traduz em números o que há muito se suspeitava - está mesmo em curso uma extinção como o mundo não assistia há 66 milhões de anos, com uma taxa de desaparecimento de vertebrados oito a cem vezes superior ao expectável. Pelas contas mais conservadoras dos cientistas, calculada a média de espécies desaparecidas da história terrestre, a ordem natural das coisas ditaria nove extinções entre 1900 e 2014. Em vez disso, extinguiram-se 477 (69 mamíferos, 80 aves, 24 répteis, 146 anfíbios e 158 peixes). Em circunstâncias normais, dizem, este número de espécies levaria entre 800 e 10 mil anos a ser apagado da face do planeta. "Podemos concluir com alto grau de confiança que as taxas de extinção modernas são excecionalmente altas, estão a crescer e sugerem que uma extinção em massa está em curso - a sexta do seu género em 4,5 mil milhões de anos da história da Terra. (...) Se este ritmo de extinção se mantiver, os humanos irão brevemente (...) ficar sem muitos dos benefícios dados pela biodiversidade." Os investigadores advertem que, mesmo sem levar em conta as alterações climáticas, a Extinção do Holoceno (como já é conhecida) poderá atingir em menos de 500 anos os níveis de perda de biodiversidade que as outras grandes cinco extinções da História levaram largos milhares ou milhões de anos a alcançar. A extinção, apesar de tudo, é um fenómeno comum e que sempre definiu a história da evolução. Sem a morte da maioria dos dinossauros (alguns evoluíram para aves), os mamíferos nunca teriam tido a oportunidade de dominarem o planeta e o Homem não estaria aqui hoje - nem teria posto um ponto final na vida do tigre-de-java, do golfinho-lacustre-chinês, do sapo-dourado e do rinoceronte-negro-ocidental.
As outras cinco extinções em massa
Nos últimos 500 milhões de anos, houve cinco superextinções, de causas diferentes, cada uma delas responsável por matar mais de metade das espécies (a última dizimou os dinossauros). Calcula-se que mais de 99% das cinco milhões de espécies de animais e plantas que passaram pela Terra tenham desaparecido.
Ordoviciano: extinção ocorrida há 443 - 447 milhões de anos, matou 60 a 70% das espécies, provavelmente devido a uma glaciação globalizada
Devoniano Superior: há cerca de 375 milhões de anos, uma série de extinções de origem desconhecida aniquilou 70% das espécies
Permiano-Triássico: na maior mortandade da história, há 252 milhões de anos, desapareceram 70% das espécies terrestres e 96% das marinhas
Triássico-Jurássico: há 201 milhões de anos, mais de metade dos vertebrados foram varridos da Terra, abrindo o caminho ao domínio dos dinossauros
Cretáceo-Paleogeno: a mais famosa extinção, causada pela queda de um meteorito ou asteroide há 66 milhões de anos, matou a maioria dos dinossauros
Se as emissões de gases com efeito de estufa continuarem ao ritmo atual, chegaremos a 2100 com as temperaturas do ar a subirem em média mais 3,6 graus celsius que as registadas na era pré-industrial. E isso não augura boa saúde para o Planeta.
"Os dados científicos demonstram que o nosso planeta não está em boa situação e que a humanidade está em risco", alertou esta quarta-feira Jean-François Blarel, embaixador de França em Portugal e anfitrião da conferência "Como Portugal vê os desafios da COP21".
A cimeira do Clima de Paris é a última carta a jogar para que os Estados acordem medidas que impeçam as temperaturas médias do Planeta de subir mais de 2 graus celsius até ao final do século.
E "é essencial um bom acordo em Paris, já que não nos podemos dar ao luxo de ter uma segunda Copenhaga", sublinhou o ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, na sua intervenção esta quarta-feira de tarde, lembrando o falhanço da cimeira realizada na capital da Dinamarca em 2009.
Mas o ministro afirmou-se "otimista" quanto aos resultados que sairão de Paris e defendeu que "o combate às alterações climáticas é urgente, custo-eficiente e lucrativo".
A urgência, sublinhou, deve-se ao conjunto de dados científicos que demonstram que "em 2015, um ano particularmente quente, se registou uma subida média da temperatura de 1,5 graus face à média registada no século XX". Se nada for feito, tendo em conta que "as projeções para 2050 indicam que as emissões de gases com efeito de estufa estão 14% acima do que deviam", chegaremos certamente a 3,6 graus celsius em 2100". Por isso, salientou, "vivemos uma situação verdadeiramente preocupante".
Moreira da Silva considera que "o combate às alterações climáticas está ao nosso alcance sem erupções tecnológicas". Para o ministro, é possível reduzir em 80% o volume de emissões de CO2 de um modo a que chama "custo-eficiente", porque "o custo será cinco vezes superior se nada fizermos", podendo chegar "a cinco triliões de dólares". E que "o combate pode ser lucrativo", já que "a economia verde cresce 4% ao ano".
Portugal está no "top ten" dos países europeus que serão mais afetados pelas alterações climáticas e os eventos extremos associados, como a erosão costeira, as inundações ou o stress hídrico. Quanto a Portugal, Moreira da Silva fez, mais uma vez, questão de repetir os aplausos internacionais pelas suas políticas em torno do de Crescimento Verde e de reforma da Fiscalidade Verde e na aposta nas energias renováveis e na redução da dependência energética do exterior.
"A Europa não pode deixar de continuar a assumir a liderança que tem tido no combate às alterações climáticas" acrescentou ainda o ministro do Ambiente
Faltam 190 dias para a Cimeira de Paris, que volta a colocar os holofotes em cima do tema. A questão que se coloca é que sequela pretendem os Estados dar ao protocolo de Quioto, assinado em 1997. O objetivo é fazer todos os esforços para que de Paris saia um acordo que obrigue os países a reduzirem as emissões de dióxido de carbono de modo a que a temperatura média da atmosfera não suba mais de 2 graus celsius até 2100. E que, simultaneamente, sejam atingidos os objetivos do milénio associados ao desenvolvimento sustentável e à redução da pobreza.
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