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Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

A minha auto-preservação

            A preservação de um ser é algo de magnífico, a sua idade, a sua perseverança de viver, sendo, no entanto, um suspiro despercebido na idade do tempo. A vida é algo de extraordinário e único (talvez a maioria das pessoas saiba isso e o que digo é uma vulgaridade para elas, porque o veem como evidente, tenham elas a inteligência que tiverem ou independentemente do estrato social que ocupam na sociedade); o facto de sermos seres vivos auto-conscientes ainda é mais extraordinário. Talvez sejamos únicos neste Universo. Tudo parece belo quando estamos no nosso elemento, em segurança, dentro do aceitável segundo as regras do homem, tendo um conhecimento superior ao dos outros; ou talvez nem por isso, talvez se viva bem e feliz na ignorância vivendo toda a vida como crianças; eu não me importava de ter sido esta última, já que tive de viver, se Deus quisesse. Tenho a fé de que há Leis muito maiores do que as apeladas de ‘leis’ criadas pelos homens, segundo tais Leis as leis dos homens passam somente a ser simples regras, regras de convivência ou, muitas vezes, de conveniência. A minha preservação, enquanto ser consciente e conhecedor que sou, passa por sobreviver o mais longevamente possível e na melhor qualidade de vida possível, acrescentando: na inteligência e na fé dos valores bons, positivos, da vida, na busca do que é justo além da procura da força do saber sofrer, quando tal tem que acontecer. Quero construir a minha vida, tenho que agir, no entanto sempre tive medo de agir mal, talvez porque embutiram em mim o ideal da perfeição, da autoexigência, autoexigência essa que me levou a ultrapassar os limites da minha mente, mas com um preço caro, que estou a pagar (para o bem ou para o mal), o tal sofrimento que quero superar. Essa exigência leva a que tenha ideais elevados mas me retrai no agir, visto que eu não ajo segundo as regras do homem, e sim, tento sempre agir segundo as leis do Universo, de um ideal superior, o que me causa dificuldades imensas, mas que julgo que, como crente, ao mesmo tempo me vai valendo essa fé num Bem superior, para onde temos que caminhar e evoluir. Vejo através de análises extrínsecas que muita gente não deve dar valor à vida, mesmo quando têm o essencial para lhe dar valor e lutarem pelo que é justo, subjacente está um ideal de vida de desvalorizar o Universo (a vida, tudo o que existe, eles próprios). Até posso dar um exemplo a atualidade em que jovens da europa, neste momento partem para a Síria para combater ao lado do estado islâmico; estando eles numa terra de paz e liberdade, partem para morrer em vão numa guerra sem sentido; faz-me muita confusão, isso, como é possível? Como é possível o aberrante, sem valor, atrair vidas? Dizem que lutam em nome de Deus, mas quem são eles para lutar por Deus, por amor de Deus?! Prosseguindo: Eu mesmo tenho medo, neste momento assim como em todos os momentos da minha vida, que caia numa situação em que não consiga dar mais valor à própria vida e ao que vivi. Mesmo assim, é provável que chegue a um certo ponto, se continuar a viver, em que a vida não me soará como soa agora no meu psíquico, em que tudo o que fui e sou se irá diluir no tempo, aceito que tal poderá acontecer, desconfio que já esteja acontecendo paulatinamente.

            Falamos mais em ‘preservação’ quando falamos de proteger objetos para que possam existir o maior tempo possível, eu falo da minha auto-preservação. O homem devia pensar que auto-preservar-se deve ser preservar esta bela terra pelo mais longínquo tempo possível, mas à velocidade a que está o mundo tenho que dizer que não tenho esperança num futuro a médio prazo, resta-me a fé numa intervenção divina para equilibrar tudo isto. Como dizer o que vejo por palavras? É tão difícil fazer-se compreender quando as pessoas não querem compreender… É mais fácil idealizar mas tão difícil agir. Tanta gente que nasce sem amor, sem ideias, seguindo regras cegamente, seguindo seus instintos enganadores e erróneos. Deus, se existe o bem e o mal, e tu és o bem, tens que intervir e tornar este mundo belo aos olhos de todos, ou estarei eu completamente errado? Tenho medo que esteja, mas ficaria feliz se estivesse um pouco certo do que sinto.

            Tento preservar-me, mas a maioria dessa capacidade de preservação não está em mim (somente uma minoria em mim), mas sim no que chamamos o acaso de situações, que poderão não ser tão acaso como pensamos. Pistas de mim perdurarão para sempre, senão histórias completas, que tentarão reescrever-me. Desejava não ser o protótipo de um homem que não tem valor, porque tudo o que sinto é imensamente valorizado, não fingido. Se tenho muitas coisas más (sentimentos, atitudes, más ações)? Terei algumas, e mesmo assim tudo em mim terá um propósito ainda muito, mas muito maior do que eu posso alcançar. Resta olhar para o que me é inerentemente bom e equilibrado, o desejo de ser um ser perfeito, apesar de todas as dificuldades e imperfeições. Poderemos chamar ao que está a acontecer no mundo ‘acaso’, ou haverá um propósito para tudo o que acontece? Talvez o propósito seja a evolução, a melhoria dos seres, mas… é tudo tão paradoxal que confunde a mente racional.

            Para nos preservar também precisamos conhecermo-nos o melhor possível, saber o que podemos fazer ou não, e respeitar os limites de nós mesmos, mesmo quando estamos a ultrapassá-los constantemente, devemos respeitar o que nos é imposto pela nossa natureza. É como saber o que nos faz bem e o que nos faz mal, se nos faz mal devemos evitar sem dúvida, se possível; decerto há um lugar para nós estarmos, não devemos tentar ser como outros se não o podemos ser. Se o leite me faz mal, não o tomo, em princípio tenho alternativa; Sorte a daqueles que bebem sem males maiores, devem ter bom fígado, o meu não destila bem, vou por outro caminho, obrigado, talvez não possa ser vosso amigo. Eu que pensava ser especial, afinal sou um ser fraco, não tenho uma saúde normal, tenho que seguir o meu próprio caminho, solitário, mas o meu caminho, ou então, se não tiver caminho, lutarei para fazê-lo sobre o vosso, até morrer… Tudo pode ser sério, tudo pode ser simples, não conhecemos ninguém; Eu pelo menos tento conhecer-me a mim mesmo, e respeitar-me, e superar-me respeitando os outros quando merecem, senão luto para fazer o equilíbrio, o meu equilíbrio e o equilíbrio dos outros para comigo. Senão ainda sonho: quando não posso sonho que posso.

            Culturas que se diluem em culturas; conquistas forçadas; sangue inutilmente derramado em nome de Deus, em nome de ideais que hão de desaparecer para sempre; a destruição do mais fraco; a preservação dos fósseis; atritos que não compreendemos; as inteligências de seres que superam outros mas que vivem na tolerância da humanidade são boas aos olhos de quem realmente manda; tento ver com olhos superiores mas não consigo realmente ser superior; Ajo segundo uma natureza que pressinto mas não consigo descrever; tento perseverar, quero perseverar; Não me deixes cair no vazio, e no entanto deixar-me-ás cair, mas tenho fé que me levantarás, para me auto-preservar.

Sons que nos movem

            Repito-me. E ao repetir-me captais a minha essência. Ou será mesmo que a captais? Ou captareis o meu comportamento, a coerência dele, sim, isso talvez. No entanto não tenho tanta gente que capte quem eu sou no mais íntimo de mim. Trilho por caminhos que parecem estar pré-determinados como sempre os achei, toda a minha vida parece definida por regras que não consigo aceitar. Porque não consigo mudar a minha sorte? Ou talvez o meu humor? A minha criatividade? Na verdade que valho eu para este Universo? Com a repetição cimentamos quem somos, aquilo que sabemos e que, na verdade, é ultrapassado (esse saber) num determinado período de tempo. Sons que se ouvem sem parar, dia após dia. Musicas que nos captaram a atenção, sons que parecem ditar o nosso futuro, quiçá o nosso destino, e que nos tentam dizer o que é o bem, o caminho a seguir – para mim foi assim, e ainda o é em grande parte. Ouvi-as, fascinaram-me inconscientemente, apesar de não perceber literalmente a letra (estrangeira) que transmitiam na altura, e surpreendo-me comigo próprio e com um sentido misterioso que me envolve quando as reoiço e lhes traduzo a letra, sentindo no entanto a perda da emoção que tende a fugir com o passar dos anos e maravilhando-me ainda mais com um sentido que não posso descrever e que me prende, a perscrutar o seu significado; porque eu compreendia as músicas não sabendo a letra, na altura? Agora posso confirmar, eu compreendia o sentido da música sem compreender a letra. Tudo isto, ainda sem falar de como elas me influenciaram, como ditaram aquilo que sou, como se tivesse que acontecer, ao surgirem em momentos ‘chave secreta’ da minha vida. Penso constantemente na magia de ser criança e jovem, efetivamente é o conceito de magia que eu atribuo a tal estado de compreensão emocional, sem ainda ter grande racionalidade. Contudo sinto que foi uma magia solitária a minha, como sempre o afirmei, uma magia marginalizada, invejada muitas vezes talvez; uma magia inultrapassavelmente ingénua e que se mantém assim, ingénua, na busca dos mesmos sentimentos, para que os possa reviver até não mais poder para, consequentemente, compreender o que tais sentimentos e emoções significam; uma magia de ver o mundo, o Universo, tudo o que me envolve com outros olhos, sentindo com outros sentidos, os meus olhos, os meus sentidos, tão próprios, tão únicos; (sem querer ser narcísico) ao mesmo tempo comungando do invisível que une o homem, o psiquismo incompreendido, a ligação com tudo o que existe na base de que há algo que define a unicidade da ligação da vida deste Universo. Ainda não aceito as regras do jogo da minha vida, que por um lado parece ser tão bela, num tempo tão único, e ao mesmo tempo me parece surreal, em que sei que não a compreendo como seria normal senti-la e que seria correto se me sentisse bem e ainda mais livre sendo autossustentável correndo ao sabor da maré mesmo que a minha direção não fosse essa, compreendendo a mundanidade das pessoas, o senso comum. Coloquei e coloco grandes questões acerca da minha vida, que parecem não ter sentido para muita gente, mas que têm sido fulcrais para ir vivendo e tentando compreender as coisas ao se chegar a um determinado ponto, a altura certa de compreender, depois de tanto analisar tudo na minha mente. Visto que me expresso tão incomumente, visto que tenho dificuldades de expressão, eu absorvo mais, muito mais do que posso, até ao ponto em que eu pareço rebentar de tanto absorver, vendo eu quem absorva muito mais sem ter desequilíbrios, tão naturalmente, que os invejo.

     O som faz-me mover, reanima-me, relaxa-me, faz-me esquecer aquilo que é tão difícil de superar, aquilo que se calhar não vou superar. Os sons familiares fazem-me reviver e remodelar-me a mim próprio. Num mundo de evolução e aperfeiçoamento eu sou apenas mais uma experiência do cosmos para atingir esse clímax de aperfeiçoamento, algo descartável porque não feito corretamente, vivendo na ideia de que há um sucesso a ser alcançado, uma realização a ser obtida, que, na verdade, nasce em grande parte da naturalidade de um ser, não exatamente da experiência de uma vida, isto é, se bem que se podem atingir patamares altos, o sucesso depende de causas que nos ultrapassam. Eu tenho as músicas da minha vida, tantas (não sei escolher em particular, não sei restringir a minha vontade de ouvir, saber, gostar – dai também parte dos meus problemas de divergência do pensamento e dos gostos que me leva a que não viva numa vida ilusionáriamente feliz); Agora o meu novo repertório tende a ser muito menor, mas por mais que vivesse não haveria música que me satisfizesse, e ainda assim gosto do que é bom, acreditando que existe um ‘bom’ (uma boa música) ainda que ultrapassável no tempo. As músicas fizeram-me sonhar, no amor, na plenitude de sentir a vida, e no entanto falhei, apesar de nunca ter estado numa situação realmente de desistência completa da minha vida, havendo sempre um buraco onde me meter até agora, havendo sempre uma hipótese de fuga do mal que nos quer envolver. Perdi contudo também o sentido prático da vida, aquele que me daria, certamente, uma recompensa imediata, vivendo eu, assim, na incerteza de que será real o que sinto (?), quero dizer, faz mesmo sentido? ‘Existência’ é música para os meus ouvidos.

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