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Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Mais um alegre blog...?!

Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.

Recomeçar

 RECOMEÇAR
 
 
 
-Se EU pudesse simplesmente dizer: "DESISTO!"...-Desisto de tudo e vou RECOMEÇAR!
-Recomeçar, reflectindo, tentando encontrar saídas.
-Saídas que ao mesmo tempo fossem entradas para um bem estar.
-Estar num sítio, num lugar, num ambiente onde pudesse RECOMEÇAR.
-RECOMEÇAR sem voltar a dizer: "DESISTO!".
...
-"VOU RECOMEÇAR!"

Vidas, essas

            Não sou de ninguém, ninguém me pertence. A ninguém pertence o meu prazer, nenhum prazer, de alguém, me pertence. A promiscuidade anda ai, tão perto de quem está tão longe (ausente espírito em constante busca), como se todos fossem iguais. Eles dizem que é o amor, eles dizem que é a paixão, mas acho que eles não sabem o que dizem, dizem as coisas sem pensar, não pensam no que dizem. Eu estou errado, eles não! Eu sinto, eu também vivo, mas eles é que estão no caminho certo, eles é que vivem com sentido! Eles exageram no que dizem, simplesmente dizem, e têm que falar mas acabam por nada dizer, como eu, que nunca falo. E há quem perceba do mundo mais do que eu, mas afinal de que mundo se fala? Sente-se e distancia-se de nós como um desconhecido, mas sou eu que interpreto mal... Sente-se e foge-se do que se sente, não querendo assumir aquilo que é inverosímil. Pois eu confesso, não sei o que isso é. Tão perto se está, e tão longe! Se fosse palpável! Mas é volátil, como um momento inesquecível e irrepetível. Se não me olhassem como um asno, eu seria como toda a gente é, uma normal e vulgar pessoa, concreta e definida como qualquer outra. Mas teimam em fazer-me diferente, como tenho sido desde sempre - indiferente a qualquer diferença, indiferente à minha diferença, mas afinal o que é a diferença? - e sempre serei.
            E vejo olhares perdidos no espaço e no tempo, o meu a cruzar todos eles, vejo de baixo, de cima, e de todos os ângulos onde a minha mente consegue abranger, cada vez mais, numa espiral sem fim. E dizem-me, isso faz-te mal, não o faças, segue o que é certo, aquilo que eu te digo, tu não estás bem, tens de pensar como o senso comum, tens de agir como os outros agem. O meu olhar tolda-se quando o meu mundo deixa de ser o que eu entendo dele. Ai, fico perigoso e em movimento, e só me destruo a mim próprio, como se fosse infiel à minha natureza, e afinal ela é como a de todos os homens. Quem não tem um fim certo? Exaspera-se enquanto se é vivo. Quanta exasperação em vão! Mas a dor leva-nos ao limite, se for esse o caso, para encontrar mais um momento de prazer.  
            Quanto desencontro neste mundo de encontros, quanta plenitude, num mundo cheio de vazio. De que serão feitas as cabeças desses homens? Vive-se segundo o que se acredita, porque não posso eu também viver segundo o que acredito? Ah, mas eu vou viver, eu um dia serei, eu atingirei uma meta não definida por mim a priori, mas que se define a cada passo que dou. Nada me pertence, mas pertenço a tudo. E continuo no fio da navalha. Continuo na corda bamba. Se chegar ao fim serei um herói, se cair, caio no vazio, mas na esperança de encontrar as águas deslizantes e profundas que me amortecerão a queda. Vivo na esperança da existência de um sustentáculo de tudo o que nos envolve e que permanecerá. Suporte complexo que nos dá a sensação de ser tão frágil ao mesmo tempo, quando se vê numa perspectiva maior.
            Tão vazio, de cansaço, trago o toque na memória, das vidas, essas, que não consigo compreender, mas que não desistirei de alcançar. E no entanto pode ser para breve, o tudo ou nada. Um desperdício, uma pena, a beleza, a inteligência, as vidas. Somente, estar juntos, esses espíritos, em sintonia.
           

Enigma - Sadeness

Enigma - Sadeness Lyrics

 

 

 



(Latin) Procedamus in pace
In nomine Christi, Amen

(Let us go forth in peace
In the name of Christ, So be it)

(Latin)Cum angelis et pueris,
fideles inveniamur

(We shall find the faithful in the
company of angels and children)

(Latin)Attollite portas, principes, vestras
et elevamini, portae aeternales
et introibit rex gloriae
Qius est iste Rex glorie?

(Lift up ye heads o ye glorious gates,
and be ye lifted up ye everlasting doors,
and the king of glory shall come in.
Who is the king of glory? )

(French) Sade dit moi
Sade donne moi

(Sade tell me
Sade give me)

(Latin)Procedamus in pace
In nomine Christi, Amen

(Shall we proceed in peace
In the name of Christ, Amen)

(French) Sade dit moi
qu'est ce que tu vas chercher ?
le bien par le mal
la vertu par le vice
Sade dit moi pourquoi l' 'evangile du mal ?
quelle est ta religion ou` sont tes fide`les ?
Si tu es contre Dieu, tu es contre l'homme

Sade, es tu diabolique ou divin?

(Sade tell me
what is it that you seek?
The rightness of wrong
The virtue of vice
Sade tell me why the Gospel of evil ?
What is your religion? Where are your faithful?
If you are against God, you are against man

Sade, are you diabolical or divine?)

(French) Sade dit moi pourquoi le sang pour le plaisir ?
Le plaisir sans l'amour.
N'y a t'il plus de sentiment dans le culte de l'homme ?

(Sade tell me why blood for pleasure?
Pleasure without love?
Is there no longer any feeling in man's Faith?)

(French) Sade es-tu diabolique ou divin?

(Sade are you diabolical or divine?)

(French) Sade dit moi
Hosanna
Sade donne moi
Hosanna
Sade dit moi
Hosanna
Sade donne moi
Hosanna

(Sade tell me
Hosanna
Sade give me
Hosanna
Sade tell me
Hosanna
Sade give me
Hosanna)

(Latin) In nomine Christi, Amen

 

 

 

Fonte: youtube

 

Sadeness (Tradução) lyrics


Vamos prosseguir em paz
Em nome de Cristo, amém
Na companhia dos anjos e crianças
Nós encontraremos o fiel

Levante sua cabeça em seus portões gloriosos
E seja exaltado em suas portas eternas
E o rei da glória deverá entrar
Quem é o Rei da glória?

Sade, me diga
Sade, me dê

Vamos prosseguir em paz
Em nome de Cristo, amém

Sade, me diga
O que é que você procura?
O certo ou o errado?
A virtude da voz?
Sade, me diga, por que o evangelho do mal?
Qual é a tua religião? Onde está a tua fé?
Se você é contra Deus, você é contra o homem

Sade, me diga, por que sangue por prazer?
O prazer sem amor?
Não existe mais nenhum sentimento na fé do homem?
Sade, você é diabólico ou divino?

Sade, me diga
Hosanna
Sade, me dê
Hosanna
Sade, me diga
Hosanna
Sade, me dê
Hosanna.

Em nome de Cristo, amém


fonte : Lyricsspot.com

 

Eles e os outros

    Para uns as coisas são mais simples do que parecem, mas as coisas não serão assim tão simples, para outros. Uns querem passar despercebidos, e andam desapercebidos, outros querem a exposição e querem ser vistos, ah, mas eles sabem acautelar-se. Uns acham que não merecem o que têm, mesmo que não tenham nada, outros acham que deviam ter muito mais, tendo tudo. E eles tapam os olhos dos outros, com filtros, para que não os vejam completamente, para só serem vistos como eles querem. E eles fingem, para enganarem os outros, os desprevenidos. Eles apontam o dedo aos outros, para desviarem a atenção sobre eles. E eles classificam-nos com uma pseudo -sabedoria que lhes foi diplomada. E os outros calam-se por que não têm armas para lutar. E eles fingem que querem ajudar, mas na verdade eles querem é governar-se e viver da dor do próximo, que para eles não é próximo, é mais um número, um conjunto de reacções que devem ser tratadas com aquilo que eles dizem que faz bem. E eles metem-lhes medo, fazem-nos acreditar que aquilo que eles sentem é verdade, metem-lhe mais medo, e os outros acreditam neles. E eles dizem que tudo correrá bem, tem é que seguir o prescrito. E eles estudam – os, e só vêem aquilo segundo o que o diploma lhes atribuiu, e eles só vêem defeitos neles. E eles ignoram – os. E eles escrevem grandes relatórios onde os caracterizam até ao ínfimo pormenor, e eles vão mais além ainda mesmo que tenham encontrado paradoxos, eles persistem, é a vida deles que está em causa, a deles acima de tudo. Escolheram uma vida para a qual pensavam que era a que eles desejavam, mas para o qual não têm tacto. E eles estão sempre certos, os outros que se opõem é que estão errados. E eles unem – se e formam uma força que até parece ser a da legião da verdade. E só eles sabem criticar. E eles utilizam todo o apoio que têm para penetrar no tecido fraco, mas não o querem matar, deles depende a sua sobrevivência, apenas deixa –los zombies. Eles pensam que ajudam, se calhar até estão convencidos disso – um homem age segundo aquilo em que acredita – mas chegam a um ponto que têm de defender o emblema, porque essa equipa é forte e dá-lhes prestigio, não conseguem sair da merda em que se meteram, a droga da vida. E eles então chegam a um ponto que deixam de saber, frente ao paradoxo em que se encontram, mas inventam coisas sobre os outros, apontam o dedo aos outros. E os outros rendem – se, uns tornam – se como eles, se calhar, para confirmar a tese, acreditam que sim, e outros calam – se para sempre, porque a sobrevivência assim lhes faz agir. A revolta não se quer neste mundo novo, não pode haver o excesso nem a escassez, tem de haver a concordância, o diálogo ameno, a busca da perfeição. Hitler já não existe, mas a sua atitude continua por ai, de uma maneira muito mais sublime, o apuramento da raça, a humanidade perfeita. A ciência protege o homem, mas a barbaridade das suas experiências continua. E a eles é permitido tudo, todas as suas acções são aplaudidas, tudo mete graça. Aos outros, os seres sarnentos, até o sorrir é uma doença. Mas quem são eles? Eles andam lado a lado com os que não têm nada, vivem com os outros, mas como eles têm tudo, dizem que está tudo bem e no bom caminho. Eu sou, tu és, ele é, nós somos, vós sois, eles vivem, os outros sobrevivem. Que não caiam eles, mas sim que se levantem os outros.

Dissecando conceitos e Excerto do 'Livro do desassossego' de Fernando Pessoa

 

«Pedi tão pouco à vida e esse mesmo pouco a vida me negou. Uma réstia de parte do sol, um campo, um bocado de sossego com um bocado de pão, não me pesar muito o conhecer que existo, e não exigir nada dos outros nem exigirem eles nada de mim. Isto mesmo me foi negado, como quem nega a esmola não por falta de boa alma, mas para não ter que desabotoar o casaco.

Escrevo, triste, no meu quarto quieto, sozinho como sempre tenho sido, sozinho como sempre serei. E penso se a minha voz, aparentemente tão pouca coisa, não encarna a substância de milhares de vozes, a fome de dizerem-se de milhares de vidas, a paciência de milhões de almas submissas como a minha ao destino quotidiano, ao sonho inútil, à esperança sem vestígios. Nestes momentos meu coração pulsa mais alto por minha consciência dele. Vivo mais porque vivo maior.»
 
Excerto do 'Livro do desassossego’ de Fernando Pessoa
 
Retirado de:  http://patuska.multiply.com/reviews/item/76  
 
 

          Dissecando conceitos

 
 
  Nesta nossa vida (assim como na Internet, em particular, ao buscarmos por algo),   tudo o que somos nos leva ao encontro daqueles que manifestam ou manifestaram algo, segundo aquilo que sentimos em determinado momento ou espaço de tempo, parecendo até, que somos iguais a alguém e que não estamos sós, como às vezes nos sentimos, interiormente, psiquicamente. Mas, a verdade, penso ser a de que somos únicos, e já o disse mais vezes, apesar de todas as afinidades que possa haver entre nós, humanos.
Compararia o que somos, fisicamente, à escrita, na qual existe um Alfabeto (Um conjunto de letras isoladas), sobre o qual se constrói todo um texto, este composto por palavras (conjunções e outros mais – os experts da linguagem que o digam) que podem designar algo em si mesmo, conceitos, e que constroem frases e textos que transmitem ideias.    
Assim, fisicamente, somos feitos da mesma massa, a carne (como se costuma dizer, de uma maneira muito genérica), não sendo só essa característica que nos define como idênticos, mas também, temos cabeça como os outros, temos braços como os outros, e assim, como os outros, temos dedos, pernas, pés, Tudo isto é uma parte das similitudes que definem a nossa espécie. Mas sabemos mais, hoje em dia. Além daquilo que vemos exteriormente, no nosso interior existem órgãos que devido á similitude da sua disposição e características contribuem ainda mais para a definição da nossa espécie. Mas ainda há mais, antes disso estão as células que são as unidades que constituem os órgãos e que também já sabemos que funcionam de maneira idêntica entre nós. E acho que, o que foi descrito são as características mais gerais que nos definem fisicamente como espécie humana, como pessoas.
            Comparando o que somos fisicamente à escrita, diria que a nossa espécie é como um livro enorme. Sendo assim, cada palavra representará uma célula do nosso organismo humano. Cada conjunto de palavras, as frases, que irão formar uma ideia na escrita, representarão um conjunto de células que farão parte de um órgão no organismo. Ao conjunto de ideias que transmite cada frase irá formar-se uma ideia geral que é transmitida num parágrafo, e cada parágrafo será um órgão do organismo, da pessoa. Ao conjunto das ideias gerais que transmitem os parágrafos irá formar-se o tema ou um capítulo do livro, ou seja, ao conjunto dos órgãos todos juntos e funcionais dá-se o nome de organismo. Sendo assim, cada pessoa é como um tema ou capítulo desse enorme livro que é a humanidade.
            Mas podemos aprofundar mais a questão à medida que o nosso conhecimento avança, continuando ainda com a comparação do que somos à escrita. Sabe-se que para lá da célula, no seu interior, ela própria funciona como um organismo simples, como um ser unicelular. Dentro dela há mitocôndrias e D.N.A entre outras formas que constituem a célula o qual desconheço ou já não me recordo de os ter interiorizado. Mas interiorizei esse conceito de D.N.A como sendo um fio básico da vida, onde se encontra o Alfabeto da vida, uma relação directa entre escrita e o que somos. Se considerei que as palavras seriam como as células do nosso organismo, agora considero que as letras, que constituem as palavras e são o Alfabeto na escrita, são equivalentes ao Genes que constituem o D.N.A (É claro que isto para muitos é óbvio, devido ao grau de conhecimento que possuem). Assim como cada letra forma a palavra, assim os genes [são as letras que] irão formar a célula, ou seja, são os genes que lhe dirão em que tipo de célula se irá transformar, segundo o órgão para que está destinada. Na escrita, as letras são utilizadas, segundo o conceito (a palavra)  que se quer transmitir, mas isto já baseado na ideia que se quer transmitir. A inter - relação que há entre o conceito (a palavra), a ideia (a frase), a ideia geral (o parágrafo) e o tema é ou deve ser recíproca para que tudo se conjugue na perfeição. Assim é no organismo, a relação entre os órgãos, as células que os constituem e os genes, de um modo muito geral, deve ser recíproca também para que tudo funcione correctamente, numa reciprocidade que eu toco com a minha imaginação, admito. Continuando ainda, as substâncias básicas que formam o D.N.A ainda não serão os genes, assim como as letras não são o elemento básico da escrita física. No D.N.A encontramos «as quatro bases [que o formam] que são a adenina (abreviado A), citosina (C),  guanina (G) e timina (T)» (fonte de revisão: wikipedia). São estes os símbolos básicos da vida orgânica e que formam os genes e posteriormente as células. Assim como, continuando a metáfora,  são aquilo a que se chamam ‘símbolos’ (aos rabiscos que parecem não significar nada quando não os entendemos), que formam as letras, e estes podem variar segundo as culturas,(e temos os símbolos árabes e chineses que diferem dos nossos, por exemplo). São os símbolos (esses rabiscos idealizados para base na construção das ideias) os compostos básicos na escrita tal como as bases dos genes são as que foram enunciadas e que são a base de todo o processo evolutivo e/ou regenerativo do organismo.
             Já o que somos psiquicamente assenta, segundo me parece, naquilo que nos suporta, e que já falei, o organismo físico. O que somos psiquicamente é da ordem das ideias e não da escrita. A escrita à primeira vista, é uma manifestação das ideias. Mas apareceu primeiro a ideia ou a palavra? E tudo isto não é uma evidência ou uma clarividência, para mim falar das questões de que ‘apareceu primeiro a escrita ou a ideia’ é o mesmo que questionar, aquela questão clássica popular, se ‘apareceu primeiro o ovo ou a galinha’. E numa questão mais profunda, será que o nosso espírito foi-nos dado depois de sermos concebidos ou já estava pré-destinado ou ainda a eterna e irrespondível questão: entre isto tudo haverá obra de Deus, Ele existirá? E de seguida surgem outras questões, haverá vida psíquica para além da morte? Já que me parece que claramente o nosso organismo físico voltará a ser parte integrante do universo, ele se desintegrará e se transformará, nunca mais naquilo que já foi. Será que se passará algo idêntico com o nosso espírito? Será que ele se desintegrará nas partes essenciais que constituem esse lado da dimensão espiritual e continuará a tomar outras formas por esse Universo fora, a fazer parte não como um todo que já foi, mas em pedaços maiores ou menores de outros espíritos (outros psiquismos). Mas se tal acontecer, então nós já somos feitos de matéria psíquica que já existia, somos um aglomerado de pedaços de outros espíritos que existiram antes de nós e que nós desenvolvemos no decorrer da nossa existência e que passaremos a outros ou a algo que sucederá depois de nós. Mas à frente da nossa existência depois de desaparecermos, enquanto homens e seres vivos, do mundo, que restará? Os espíritos dos homens não poderão desaparecer assim sem mais nem menos. E ainda, tudo teve um princípio, sem dúvida e não se sabe se existirá fim. Se o nosso espírito existe, e isso é um facto, da ordem das ideias, ele não surgiu de qualquer modo, do ‘nada’ [o ‘nada’ não poderá existir porque ele engloba um conceito em si mesmo, demonstra a existência de algo e só existe em função dessa existência, o conceito de ‘nada’ existe porque na verdade existe algo], mesmo que isso nunca venha a ser entendido pelo homem, haverá uma explicação para isso. E penso, em Deus, O intangível principio e fim de tudo, O Universo palpável e O Nirvana a coexistir, o incomensurável tempo que nos antecede e procede. Deus, essa palavra que transmite um conceito ideal que nunca chega a estar definido, uma imagem à semelhança do homem, que alguns tentam transmitir, uma imagem que tentam concretizar, mas, que é indefinível nos moldes em que a tentam abordar.
            Então, O nosso ser, no geral, é uma conjugação de uma entidade física, o corpo (humano) e uma entidade ideal (do mundo das ideias) que é o nosso psíquico. A relação entre essas duas entidades forma aquilo que nós ‘somos’ no geral, e apesar de haver algo que nos identifica ao longo da vida, que nos torna aquilo que ‘somos’, a conduta que nos rege e os traços que nos caracterizam, não somos seres imutáveis, pelo contrário, somos mutáveis, e mais, não há nada, por mais ínfima que seja a nossa observação, imutável ou parado no Universo. E é essa relação que forma o nosso sistema, a nossa pessoa, que interage com outros sistemas de muitas formas (outras pessoas). Não há sistemas fechados, no sentido absoluto do termo, por mais que um sistema pareça independente. E surgem mais questões: Surgiu primeiro a entidade física ou a entidade ideal, bem lá nos primórdios da existência dos seres vivos? Em relação à palavra e a ideia: O homem teve primeiro a ideia e inventou a palavra, ou primeiro, inventou ou proferiu sons que se tornaram em ideia? Tanto podemos imaginar o homem (os seus ancestrais, o homem primitivo) a ver uma ‘pedra’ e a proferir um som que começou a repetir para a designar, como podemos imaginá-lo a imaginar (sublinho ‘imaginar’, o que demonstraria que a ideia precede a palavra) essa ‘pedra’ e a tentar ou a, efectivamente, inventar um som para ela e a divulgá-lo entre os que o rodeavam. Também há a hipótese de ambos os casos irem acontecendo ao longo da evolução, havia objectos para os quais se diziam sons que se tornavam no identificativos desses objectos entre a comunidade e o caso de se estar a pensar na imagem do objecto e inventar-se um som para ele. Será muito difícil encontrar resposta se quisermos colocar a hipótese de que terá sido apenas uma das duas a ter acontecido primeiramente. O homem ao emitir sons, tal como qualquer animal já transmite um sentimento, se magoarmos um animal, se o pisarmos, o animal emite um som (estou a pensar num cão assim como pode ser um rato, que guincha) de dor, logo ele tem uma ideia de dor, que manifesta com um som. Para mim, neste momento, a interacção entre sons e sentimentos formou primeiro um desenvolvimento da mente no sentido da imaginação e nesse entretanto surgiu a palavra, os sons com significados, designando primeiramente objectos e coisas ‘palpáveis’, concretas, e depois passando para o mundo dos conceitos abstractos, tudo ao longo da evolução. Não ponho outra hipótese a não ser a de que a escrita veio depois destas questões já estarem assentes e mesmo apareceu depois de muitas formas de expressão terem sido desenvolvidas. O tema sem dúvida é longo.
             Quero concluir a ideia com que iniciei: ‘somos únicos’. E esta ideia é transmitida, quando não claramente no que escrevi anteriormente, nas entrelinhas e nas milhares de ideias que as enunciadas nos levam a pensar, se tivermos imaginação. Mesmo entre irmãos, sei-o por experiência própria, gémeos até, pelo que leio e oiço, somos diferentes, por mais semelhanças físicas ou intelectuais ou ideais ou psíquicas que haja, as semelhanças são ínfimas, se analisarmos profundamente as diferenças. Somos diferentes porque temos genes únicos para começar, que nos tornam diferentes à medida que nos desenvolvemos, mesmo sendo gémeos, o ambiente nos tornará cada vez mais diferentes. Somos únicos, ainda mais, e mais marcadamente, na parte psíquica (intelectual, ideal). Somos únicos no nosso espírito, porque marcados, não só por aqueles que nos envolvem fisicamente, mas também por ideias e ideais que vieram até nós de diversas formas, por pessoas que vivem ou já não vivem, e até ponho a hipótese de sermos marcados por espíritos de personalidades que nos antecederam (atenção: esta minha ideia não tem nada a ver com espiritismo ou muito menos com práticas espíritas são utilizadas e acreditadas por alguns, apesar de poder parecer como tal, mas por um pensamento puro e puramente meu segundo os meus conhecimentos, pensamentos e reflexões). Somos únicos, mas não estamos sós, mesmo que tudo venha a faltar para a nossa sobrevivência, mesmo que seja a derradeira velhice que nos faça estar sem sentido, mesmo que seja uma provação que seja caso de vida ou morte, mesmo que este sentimento de solidão se apodere de nós por várias razões, entre as quais o não conseguirmos ser aquilo que queríamos ser (o querer ser como outros são, por vezes, ter outras características; aquilo que os outros nos impelem a querer que sejamos sem nós querermos, quem não somos). Mesmo que nos aprisionem fisicamente ou psicologicamente e injustamente por motivos de: ideais que fazem parte de nós, por aquilo em que acreditamos, pela nossa liberdade, por atentarem contra a nossa vida e nos tentarmos defender disso, por simplesmente não gostarem da nossa cara ou do nosso ser, por quererem ser maiores, condicionando ou destruindo os outros – a lei do homem é injusta – a nossa existência nunca foi nem será em vão, quero acreditar nisso. E gostava de fazer acreditar aqueles que não acreditam e sofrem com isso, até porque, acreditando comigo nisso, acredito que a força da liberdade permanecerá no mundo, porque acredito que existe o bem e o mal e que ele reside no homem ao mesmo tempo, e acredito que o bem tem de vencer, e o bem é a compreensão e a união em torno daquilo que faz o homem viver, a saúde que reside mais na mente do que no físico, porque acredito que Deus, essa entidade, conceito e ideia que em mim reside irá domar o homem tal como o homem doma a fera, tornado – o dócil e co – adjuvante.
            Para terminar, Fernando Pessoa foi sem dúvida um grande homem, sei-o, mesmo sem o ter lido muito, mas porque o sinto – assim como muitos o foram e são – e foi – o porque se apoiou nos ombros de gigantes, tal como eu me gostava de apoiar e me tento apoiar. Não vi o infinito, mas gosto de senti-lo, apesar da solidão que se instala, quando temos que encarar um mundo que não é o nosso.
Muitos são grandes e vistosos, outros  são tão grandes que nem se vêem.
 
 
 
Se quiserem saber mais sobre genes e A.D.N vejam:
http://pt.wikipedia.org/wiki/DNA
 

Danni carlos - Coisas que eu sei

 

Danni carlos - Coisas que eu sei

 

 

 


 
Eu quero ficar perto
De tudo o que acho certo
Até o dia em que eu mudar de opinião
A minha experiência
Meu pacto com a ciência
Meu conhecimento é minha distração
Coisas que eu sei
Eu adivinho sem ninguém ter me contado
Coisas que eu sei
O meu rádio relógio mostra o tempo errado
Aperte o play
Eu gosto do meu quarto
Do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer na minha confusão
É o meu ponto de vista
Não aceito turistas
Meu mundo ta fechado pra visitação
Coisas que eu sei
O medo mora perto das idéias loucas
Coisas que eu sei
Se eu for eu vou assim não vou trocar de roupa
É minha Lei
Eu corto os meus dobrados
Acerto os meus pecados
Ninguém pergunta mais depois que eu já paguei
Eu vejo o filme em pausas
Eu imagino casas
Depois eu já nem lembro do que eu desenhei
Coisas que eu sei
Não guardo mais agendas no meu celular
Coisas que eu sei
Eu compro aparelhos que eu não sei usar
Eu já comprei
Ás vezes dá preguiça
Na areia movediça
Quanto mais eu mexo mais afundo em mim
Eu moro num cenário
Do lado imaginário
Eu entro e saio sempre quando eu tô afim
Coisas que eu sei
As noites ficam claras no raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes eu somente não sabia...
Agora eu sei...

 

 

 

 

Nirvana e Kurt cobain - Came as you are

 

 

 

Nirvana - Come As You Are

 

 

 

Come as you are, as you were, as I want you to be.
As a friend, as a friend, as an old enemy.
Take your time, hurry up, the choice is yours, don't be late.
Take a rest, as a friend, as an old memoria
Memoria
Memoria
Memoria


Come doused in mud, soaked in bleach, as I want you to be.
As a trend, as a friend, as a old memoria
Memoria
Memoria
Memoria

Chorus:
Well I swear that I don't have a gun
No, I don't have a gun
No, I don't have a gun

--Instrumental--

Memoria... Memoria... Memoria... Memoria...

Chorus:
And I swear that I don't have a gun
No, I don't have a gun
No, I don't have a gun
No, I don't have a gun
No, I don't have a gun
(Memoria...Memoria....)

Come As You Are              Tradução    (Venha Como Você É)

Venha como você é, como você era
Como eu quero que você seja
Como um amigo, como um amigo
Como um velho inimigo

Venha no seu tempo, se apresse
A escolha é sua, não se atrase
Descanse como um amigo
Como um antiga memória
Memória

Venha afundado na lama, embebido em pureza
Como eu quero que você seja
Como uma tendência, como um amigo
Como um velho inimigo
Memória, memória
Memória

E eu juro que não tenho uma arma
Não, eu não tenho uma arma
Não, eu não tenho uma arma

 

 

 

 

Não caminhes

"Não caminhes diante de mim,  posso não seguir-te. Não caminhes atrás de mim, posso não guiar-te. Caminha ao meu lado e simplesmente sê meu amigo."

(Albert Camus) 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Albert_Camus

Andain Beautiful Things

 

Andain - Beautiful Things 
 

Got up early, found something's missing
My only name.
No one else sees but I got stuck,
And soon forever came.
Stopped pushing on for just a second,
Then nothing's changed.
Who am I this time, where's my name?
I guess it crept away.

No one's calling for me at the door.
And unpredictable won't bother anymore.
And silently gets harder to ignore.
Look straight ahead, there's nothing left to see.
What's done is done, this life has got it's hold on me.
Just let it go, what now can never be.

I forgot that I might see,
So many beautful things.
I forgot that i might need,
To find out what life could bring.

Take this happy ending away, it's all the same.
God won't waste this simplicity on possibility.
Get me up, wake me up, dreams are filling
This trace of blame.
Frozen still I thought I could stop,
Now who's gonna wait.

No one's calling for me at the door.
And unpredictable won't bother anymore.
And silently gets harder to ignore.
Look straight ahead, there's nothing left to see.
What's done is done, this life has got it's hold on me.
Just let it go, what now can never be.

Now what do I do?
Can I change my mind?
Did I think things through?

It was once my life
It was my life at one time.

 

 

Tiesto - Just Be

 

 

 

Dj Tiesto - Just Be lyrics
Artist: Dj Tiesto
Album: Just Be
Year: 2004
Title: Just Be    

 

I was lost and i'm still lost but i feel so much better


You can travel the world but you can't run away
from the person you are in your heart
you can be who you want to be
make us believe in you
keep all your light in the dark
if your searching for truth
you must look in the mirror
and make sense of what you can see

just be
just be

they say learning to love yourself
is the first step
that you take when you want to be real
and flying on planes to exotic locations
won't teach you how you really feel
face up to the fact that you are who you are
and nothing can change that belief

just be
just be

cause now i know it's not so far to where i go
the hardest part
is inside me
i need to just be

i was lost and i'm still lost but i feel so much better
[Just Be Lyrics on


http://www.lyricsmania.com/ ]

 

 

 

 

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