Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
Apetece-me gritar bem alto, chorar até morrer, apetece-me fugir de mim e nunca mais ser encontrado. Fugir desta solidão a que me submeti, a este introvertimento doentio incompreendido por quem quer que seja. Este não é o meu caminho, mas não tenho coragem para tomar outro. Talvez seja demasiado tarde para optar por outros caminhos. Não posso voltar atrás. Talvez uma solução fosse esquecer tudo, mas como posso esquecer tudo estando no ambiente causador de tudo aquilo que se passa comigo? Não tenho forças nem esperteza para lutar contra as causas que me ensombram: as pessoas. Não me adianta escrever, não me adianta espernear. Incompreendido, louco, assim sou eu. Assim tenho eu que viver, com os meus medos incompreendidos pelos outros, com a minha inteligência descontrolada. Não tenho vontade de fazer nada. Tenho pena de tudo o que perdi, e de tudo o que perderei. O que é um homem sozinho? O que sou eu sozinho? Melancólico e isolado do mundo, num mundo completamente diferente, a acreditar num Deus que nunca mais chega, na perfeição que não devia ter desejado. EU SOU IMPERFEITO, O MAIS IMPERFEITO DOS HOMENS, só que há uma indiferença em relação aos outros, eu sei que sou imperfeito, eu tenho consciência daquilo que sou e das causas que me levaram a ser o que sou, no entanto estou impotente perante o que vejo impotente perante um destino, como que é o destino que me controla e eu não consigo controlar esse destino. Assim irei morrer, angustiado no meu silêncio, mais um que sofre por aqueles que não olham para o seu interior, e só provocam a destruição. No silêncio, nestas minhas ideias fechadas, louco meu Deus, louco por ter acreditado no sonho e não ter visto a realidade que se me envolvia, louco por ter estes olhos que não enxergam os homens, que tentam enxergar um Deus que nunca mais chegará. Tento fugir de mim a cada palavra, mas ironicamente cada palavra é mais um passo para que me incompreendam. Eles hão de me crucificar, faça eu o que fizer.
Todo o homem quer testar os seus limites, todo o homem tem atitudes auto destrutivas, como se a culpa estivesse nos outros, e muitas vezes está. Muitos homens são destrutivos exteriormente, aproveitadores de outros homens, de quem usam e abusam, se puderem.
As pessoas são estranhas. Serão eternamente estranhas. As coisas que fazem… só porque não querem render-se. Ainda bem que tudo é passageiro. E se a dor fosse algo inventado? Quando não existe uma dor física real o homem inventa-a. Era bom que estivesse-mos nos fins dos tempos. Será que disse algo de que não se quer ouvir? Será que os homens me vão abandonar? Homens que são tão fraternos, não têm a humildade de dizer ao próximo: ‘Na verdade, não posso fazer nada por ti’. Falam em paz, falam em amor, falam em justiça, em ajudar aqueles que mais precisam. Mas que pode fazer um homem por outro homem? Os homens saudáveis estão tão distantes dos doentes… Que poderão fazer eles pelos doentes? Onde está o respeito pelo doente, cada vez mais, hoje em dia? O Homem é um presumido, muito resumidamente é isso, um ser que pensa conquistar tudo com a sua capacidade de conhecimento. Tudo se rende à ciência, tudo se rende aos médicos, como se eles fossem Deuses, como se eles pudessem curar os males da humanidade, que pensam ter explicação para tudo. Eles, médicos, simples homens com grandes conhecimentos como tantos outros homens. Eles, seres finitos, que pensam ter resposta para tudo, até para os males da mente. Se têm resposta para tudo porque não estou eu bem? Ou estarei eu mal só porque eles dizem? Eles, os inventores de conceitos de doenças que conseguem pôr as pessoas com doenças que na verdade não têm. Ele, os que conseguem induzir essas doenças. Porque insistem as pessoas em falar, só para não ficarem loucas.
Não sei quanto tempo me resta nesta vida. Talvez outro tanto ou talvez muito menos. Só sei que não ando bem, e já sei mais do que Sócrates (rir). Muita coisa foi perdida, muita coisa já não volta. Tenho medo do que se possa passar. E a tendência é para que se passe algo mais de mau do que de bom. Eu sei-o racionalmente, porque já compreendi muita coisa da minha vida e consigo prever o que se pode passar num futuro mais longínquo. Tenho medo da dor sobretudo, medo da loucura, essa dor descomunal de não estar em consonância com o mundo, de ser um mundo à parte e completamente esquecido, mais ainda do que da dor física. Tenho medo de ficar paralisado com uma consciência a infernizar o meu corpo, a minha infernal consciência, que é o que é a minha consciência. Como posso eu ser optimista se só vejo as coisas pela negativa? Não tenho capacidade para reagir ao stress e às coisas negativas. Como eu compreendo meu Deus, como eu compreendo o meu passado e o meu presente. Para quê a consciência das coisas, meu Deus? Para sofrer mais ainda.
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