Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
A verdade é que não tenho soluções para te dar mas tenho questões que se podem e devem colocar a cada um de nós que é assaltado pelo espectro da morte, que ate podem só fazer sentido para mim. Quantas vezes me assaltam ao pensamento, nas horas em que sinto o vazio da minha vida, as perspectivas da morte, analisando-a de todos os ângulos. Pergunto-me: Haverá algo que me prenda na vida daqui a uns anos, onde a solidão tende a lavrar o meu caminho? Nascemos nós nesta vida para o outro? Só devemos viver se for por causa de outro que nos ama? Não poderei e deverei encontrar a felicidade em mim antes de tudo e qualquer coisa? E mesmo que não a encontre em mim não deverei lutar até ao fim, buscando-a? Ou deverei desistir e acobardar-me perante aquilo que não consegui fazer, que não consegui alcançar? Será a morte uma melhor alternativa à humilhação certa que todos os condicionamentos nos podem trazer? (E nisso a religião cristã ensina-nos a sofrer como Cristo - um símbolo do sofrimento - sofreu, até ao fim, e diz-nos que a verdadeira felicidade não a encontramos neste mundo – Mas isso já é metafísica). Será que a felicidade se encontra no ideal do mundo hodierno, um ideal do “faz ver”, um ideal da riqueza, um ideal sexista, um ideal do culto da personalidade, um ideal do ‘bem sucedido’? Será que não poderemos viver se não cumprirmos tal ideal? Qualquer um de nós merece viver, sempre. Deverá haver sempre um lugar para nós neste mundo de liberdade, por mais simples, pobres e ingénuos que sejamos e ninguém nesta terra é Rei deste mundo para nos tirar esse lugar. Depois de tentar analisar ao máximo os ângulos da minha vida, vejo que ainda não chegou a minha hora, apesar das humilhações por que possa passar, das depressões que possa já ter tido, dos insucessos que tendem a derrotar-me, eu ainda vivo, porque a minha vida tem uma razão de ser mesmo que eu não a vislumbre. E se um dia eu deixar de ver essa razão eu no entanto ainda viverei, nem que seja pelos pedaços de terra que trilhei, pela alegria genuína algumas vezes sentida no longínquo tempo que não volta. Essa foi a minha vida, essa será a minha vida, essa é a minha vida.
O desejo de ser encontrado por esse teu sorriso, esse teu olhar profundo e discreto, essa tua beleza, única, é imenso e me encontro com teus olhos a todos os momentos, sem os saber medir. Medir esse teu visual é possível, mas o teu interior é incomensurável, esse interior que transparece em cada palavra tua, esse teu desejo de me encontrar. Enfim, sei que gostaria de ser normal, não sei se algum dia o serei, mas a força do teu olhar é ânimo na minha alma para eu um dia me tornar num ser mais sereno e satisfeito, satisfeito estou por te ter encontrado. É bom saber que para ti não fui mais um número, nesta imensidão de pessoas que nos envolvem, de mensagens que nos cercam, é bom saber que me encontraste e eu te encontrei, é bom ser teu amigo. Eu prezo os meus amigos, todos os que me abordam sabem disso e gostavam de ser meus amigos, mas tal é impossível, só alguns, só alguns, os especiais.
Depois de tudo pelo que passei, a solidão e a loucura da qual me apoderei, encontrei na sorte mais um pouco de inteligência, coragem e juventude; ou então é tudo uma ilusão desta breve calmaria – Mas que esta ilusão dure para sempre! Eu sou aquele que procurava e normalmente não encontrava, e eu era o encontrado que não se procura. Mas agora que encontrei amigos, se amigos eles realmente não forem, hei-de ter-te a ti, aquela que me desejou encontrar, me resolveu animar e fazer acreditar que amigos pode havê-los, poucos mas que o são por algum motivo. Sê tu o brilho que me ilumina nesta escuridão, dá-me luz e mostra-me o dia como nunca eu o vi, faz com que seja eu, realmente, o encontrado que se procura, tal e qual filho pródigo que regressa a casa. E juntos, amigos, seremos mais felizes e mais fortes.
A melancolia varre os sentimentos, invade o espírito se a gente deixa. Eu deixei, talvez não consiga ter evitado. Mas gostava que este estado mudasse. Gostava de falar, de dizer algo com sentido. Mas o sentido está sempre a mudar, daí que ache que tanto dá dizer como não dizer. O que interessa é a sintonia das pessoas, que se tende a perder. As pessoas cada vez menos sabem amar, cada vez menos querem amar. Ou será de mim? Talvez seja de mim. Mas tudo tem um fim, e isso é a única coisa que me satisfaz, que depois da dor venha a acalmia eterna. Temo pelos que cá ficam, que poderão ter muito a sofrer. Mas para já temo por mim, pelo tempo que ainda cá hei-de estar. Só peço a Deus que se a minha vida não puder ser melhor do que foi até agora, ao menos que não seja pior. Eu não estou na sintonia que quero. Ultrapassei uma barreira que não devia ter ultrapassado para ser normal, nasci numa altura e num ambiente que me condenou à diferença. Assim sou eu agora: diferente. Tanto que sonhei com um amor, que desilusão, só por causa da minha diferença. E depois tornei-me num anti-social, mas toda a raiva investida no mundo se voltou contra mim. Que obcecação por paixão e amor. Tanto sonho, tanto platonismo. Mas este mundo é cada um para si, não há pais por filhos. Salve-se quem puder. E a loucura? Tão perto dela, tão perto do infinito, podê-lo tocar mas não poder dispor dele a nosso belo prazer. A apatia torna-se enorme. As pessoas não compreendem, esse é o mal. Se elas entendessem. Talvez não haja uma só compreensão. Eu apenas vejo o mundo à minha maneira, compreendo-o segundo aquilo que sou e segundo a minha experiência. Mas a minha perspectiva do mundo é muito importante. Este mundo é para usar, o fim é certo. Mas então o sentido da continuidade não existe. Tudo é bom porque o sentido está no fim de tudo, no auge de toda uma vida. O sentido está na despedida e no reencontro, no adeus e no olá. Só no fim de tudo encontramos o prazer nunca até então entendido, só no fim ou no final das coisas em que fazemos um rewind (puxar atrás a cassete) e as sentimos a percorrer a nossa mente a uma velocidade fulgurante, à velocidade da luz. Eu queria ser uma pessoa especial, e sou. Mas não passo mais de uma simples pessoa, um grão de areia de praia neste infinito Universo.
Calei-me sem querer, talvez tenha sido obrigado. Calo-me para me esconder. Que adianta falar? Mas eu quero falar. Eu desejava encontrar aquele elo de ligação que faz parte dos homens. Eu ainda gostava vir a ter discernimento. Eu gostava de ter outro pensamento. Compreendo, ó se compreendo bastante o que passou, e compreendo o que se passa, à minha maneira. Mas isso não muda o que foi feito. Mas o que interessa não é o que foi feito mas sim o que eu sou por causa do que foi feito. Será que me posso mudar a mim ainda, depois de tudo? Será que posso esquecer tudo o que se passou de mau? Mas o que é um homem sem passado? Sei que tenho que me concentrar nas coisas boas para vencer esta melancolia. Cheguei a este estado porque me concentrei nas coisas más e não as consigo esquecer. Se me tivesse concentrado nas boas seria mais optimista e alegre decerto. Por outro lado, é como se houvesse uma predisposição que me fizesse absorver as coisas negativas, ou talvez o motivo de absorver as coisas negativas esteja lá bem no início da formação da minha vida.
Só há uma coisa que está contra o homem, contra mim, o tempo.
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