Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
Tenho medo de falar. Como se tudo o que falasse me acabasse por fazer mal. Como se falasse só coisas que me fazem mal.
(Dias depois, continuação). Talvez elas (as palavras) possam fazer mal. Elas têm esse poder de fazer bem ou fazer mal. Mas elas também só fazem sentido em sociedade. Talvez prefira o silêncio, ‘antes só que mal acompanhado’. Eu consegui recuperar bastante. Consegui adaptar certas teorias a certas práticas e fico contente quando essa adaptação se dá. Talvez eu me tenha adaptado somente a uma situação, e esta fase seja apenas uma ilusão de bem-estar passageiro. Sei mais agora, compreendo melhor, os porquês deste silêncio frente ao mundo, a sobrevivência a isso obriga. Porque o silêncio não faz formar ideias erradas nos outros acerca de nós, os outros imaginam-nos segundo a visão deles quando somos silenciosos. O nosso ‘eu’ nunca é descoberto, e isso protege-nos. Acho que começo a ter mais vontade de falar com os outros (quero acreditar nisso) e a prender-me menos com a escrita, com este monólogo destrutivo. Quero me envolver com o meu lado humano, deixar-me de perfeições, ser mais acessível, mas selectivamente, não para qualquer um. Quero saber cada vez mais, mais coisas, saber discernir as coisas, saber o que me faz mover, não mover-me de olhos vendados. Só uma ínfima parte do que somos e do que se passa no nosso pensamento é dita e transmitida para fora, o resto faz parte de nós e raras vezes o deitamos cá para fora, por isso há em nós o ‘bom’ e o ‘mau’, e depende ao que dermos mais atenção e aquilo que os outros nos fazem dar mais atenção, assim também nos tornamos. Estou a modificar-me de tal maneira que só os estímulos directos me fazem agir mental ou fisicamente. Só no momento de determinado acontecimento é que o meu pensamento age e fluí em imagens associadas à procura de uma lógica para determinados acontecimentos. Daí que ao olhar para uma folha em branco a minha mente fique em branco. A luta contra o que eu já sei ser a esquizofrenia continua com resultados positivos. Mas o tempo urge, não sei se irei a tempo de conseguir fazer obra, de fugir a esta solidão. E cada vez estou mais só. Mas as coisas são como são, esta minha vida tem uma razão de ser, também não nos podemos dar com todas as pessoas, até porque ao dar-me com mais gente do que três ou quatro pessoas isso se torna perigoso para mim que sou uma pessoa vulnerável, e já sei que os ataques vêm sempre daqueles que se dão connosco. Talvez aquela fase, que alguém disse que existia nesta minha idade, é a fase da ‘intimidade versus isolamento’, seja mesmo verdadeira. É curioso que o que se diz tem uma razão de ser mesmo que as coisas (as palavras) não pareçam fazer sentido. Tudo tem uma razão de ser. Mas também é curioso que as pessoas que muitas das vezes tem dons, como seja a da oratória ou de saber cantar bem e ter uma boa voz, não reconhecem que estão a agir segundo outras causas que não as que eles pensam que os estão a influenciar, e falo de causas bem mais subtis, não visíveis ao homem normal, mas que podem muito bem ser vistas por alguém inteligente e chamado de doente mental, um esquizofrénico por exemplo. Só quando a gente sai do estado normal é que consegue ver coisas que até ali como pessoa normal nunca tinha reparado, outras perspectivas que não as que usualmente se viam, perspectivas novas sim, porque as coisas (as realidades e tudo ou qualquer coisa que exista no mundo real quer no imaginário) têm imensas perspectivas como já me apercebi à muito. Muitas das vezes umas perspectivas anulam outras, as novas anulam as já vistas. Num esquizofrénico as novas perspectivas surgem em catadupa e de tal modo descontroladas que apanham o indivíduo fragilizado pela química desorganizada do cérebro e do organismo que faz com que acredite em tudo o que vê, ele aceita as novas perspectivas facilmente e ao mesmo tempo estão em contradição com o que julgava estar certo, não consegue discriminar. E vê que tudo é relativo. A essência não tem fim, nós seremos sempre seres finitos de mais para ver essa infinita essência.
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