O homem [Em retrospectiva -2005-]
Todo o homem quer testar os seus limites, todo o homem tem atitudes auto destrutivas, como se a culpa estivesse nos outros, e muitas vezes está. Muitos homens são destrutivos exteriormente, aproveitadores de outros homens, de quem usam e abusam, se puderem.
As pessoas são estranhas. Serão eternamente estranhas. As coisas que fazem… só porque não querem render-se. Ainda bem que tudo é passageiro. E se a dor fosse algo inventado? Quando não existe uma dor física real o homem inventa-a. Era bom que estivesse-mos nos fins dos tempos. Será que disse algo de que não se quer ouvir? Será que os homens me vão abandonar? Homens que são tão fraternos, não têm a humildade de dizer ao próximo: ‘Na verdade, não posso fazer nada por ti’. Falam em paz, falam em amor, falam em justiça, em ajudar aqueles que mais precisam. Mas que pode fazer um homem por outro homem? Os homens saudáveis estão tão distantes dos doentes… Que poderão fazer eles pelos doentes? Onde está o respeito pelo doente, cada vez mais, hoje em dia? O Homem é um presumido, muito resumidamente é isso, um ser que pensa conquistar tudo com a sua capacidade de conhecimento. Tudo se rende à ciência, tudo se rende aos médicos, como se eles fossem Deuses, como se eles pudessem curar os males da humanidade, que pensam ter explicação para tudo. Eles, médicos, simples homens com grandes conhecimentos como tantos outros homens. Eles, seres finitos, que pensam ter resposta para tudo, até para os males da mente. Se têm resposta para tudo porque não estou eu bem? Ou estarei eu mal só porque eles dizem? Eles, os inventores de conceitos de doenças que conseguem pôr as pessoas com doenças que na verdade não têm. Ele, os que conseguem induzir essas doenças. Porque insistem as pessoas em falar, só para não ficarem loucas.