Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
Enfeitado , disfarçando; traduzindo: as horas, o tempo que passa, inexorávelmente, e sentindo os sentidos da minha vida e de tudo e todos os que minha alma toca e abrange. Bem vindos a este meu Universo.
A fluidez do avassalamento no caminho da entropia continua, mas não posso dizer o que pode suceder porque sou finito, talvez fale apenas sobre mim. Acordamos sempre, mais um dia, tentando desvendar mais porquês de tudo o que nos intriga, tentando ir mais além por uma Causa que temos que respeitar, quer vislumbremos ou não algo, pelo menos, do que Ela é. Respeito pelo que se conhece, pelo que se desconhece, pelos amigos e pelos inimigos; por razões diferentes. Antes de tudo a gratidão deve estar presente na sucessão de acontecimentos da minha vida, tento não esquecer. O receio do desconhecido, o fim, torna-se uma tormenta, dada a dificuldade de ser quem somos e de as coisas se darem como se dão; tudo é incerto. O que é desconhecido e não se entende destrói-se selvagemente ou tão só ignorantemente, sem saber as consequências dos atos, assim é o agir primitivo. Com o poder o ser humano controla e condiciona a liberdade que procuramos todos os dias. Procuro liberdade na Fé; Mas, porque perdemos a Fé? A idade nos torna cínicos e mesquinhos distanciando-nos da pureza e inocência da juventude e dos sentimentos de um só coração, por exemplo os dos anos mágicos de 70, 80 e 90; Deixamos de compreender os sentimentos atuais, receando a perda de um mundo que conhecemos no passado e que não traga as mesmas alegrias e sentimentos, o futuro se torne desesperançoso; Receando que a juventude falhe a conjuntura que se aproxima; Pessoalmente não pude fazer mais e melhor, mas agradeço o estar aqui, até quando? Peço mais com normalidade, a minha normalidade – Com capacidade de perseverar.
A ambivalência está muito presente na minha vida – O facto de a mesma situação, causa (acontecimento etc) ou pessoa (s) produzirem efeitos duplos ou duais, até mesmo contrários ou antagónicos na minha vida; por exemplo o facto de uma mesma pessoa poder ser motivo de alegrias por um lado e por outro causar tristezas ao mesmo tempo, digamos assim; Em mim, a humanidade é causa de ambivalência; A vida nos trouxe até aqui através do tempo, alcançando entendimentos excecionais de quem fomos e como chegámos aqui, sonhando, analisando e imaginando com base no terreno em que pisamos; Também através da ciência que nos leva mais além nesse sonho acordado; Virámo-nos, ao mesmo tempo para as estrelas e desejamos alcançá-las, ir cada vez mais distantemente; Contudo, resumidamente, não passamos de seres insustentáveis, uma praga a esgotar os recursos deste mundo sem contenção. A fluência e a interação tão entusiasmante entre nós nos faz mover e evoluir, mas até onde podemos ir? Até onde podemos ir sustentávelmente? O fim é certo, filosofia macabra da vida. Humanidade capaz do melhor e do pior; Será o bem e o mal a digladiarem-se? Muito provavelmente é isso. Quem somos nós nesta passagem fluida e perene por este mundo de espirito indomável? Assim como a ambivalência, também o paradoxo, a contradição, os opostos, os extremos contrários, todos eles acontecem ao mesmo tempo, certamente para criar uma ideia, um estado, um conceito de equilíbrio. Vamos aos píncaros do melhor e do pior, muitas vezes em espaço de tempo pequenos – Bipolarização. Procuro a verdade e a coragem. Contudo, cuidado com o que dizemos para não nos ferirmos.
Captei algo no ar. Uma visão está se formando… Sim, Arte do pensamento vem até mim. Não, não me quero perder. Temos de agir, mas prudência é necessária. Será esta uma ocasião especial? Mais uma? Não sei. Uma incepção talvez, mais uma. Pode não ser nada, pode não ir a lado nenhum, contudo, o que interessa é que me manifeste sem ofender, sem magoar nem me magoar, contornando obstáculos, vencendo atritos e adversidades, pelas palavras de Quem me permite assim fazer; E ser. Neste mundo grande, onde somos finitos e nos deslumbramos com o ouro, esquecemos de onde viemos, cada vez mais. Eu ainda nem sei quem sou, mas ao percorrer a longa estrada me vou definindo. Alegrias e lamentos, tudo faz parte de nós, da nossa vida. Assim foi sempre e, certamente, sempre assim será. Tentar escalar a Montanha para ver mais além. Ver o quanto o pensamento e as ideias são voláteis; Se tivermos asas vamos mais além, deslizamos pelo ar, chegamos ao céu. Dizer tudo em Nada. Deixar a Experiência tomar conta de nós, a nossa experiência. Não perder o valor das simples memórias que o Tempo levará. Que terra bela, que mundo de ilusão que nos eleva o espirito da juventude e nos quer acolher nos momentos de dificuldade. Tudo único de entre infinitas possibilidades. Esperança nos momentos que não entendemos, resoluções inesperadas que surgem da necessidade de dar mais passos rumo ao incerto. Destino. Tudo acontece em movimento, mas, tende cuidado com a onda do erro. Parece que vai dar em muito, mas, é curto para quem não desenvolve. Todos diferentes todos iguais. A interceção do que é comum onde a diferença é que faz a evolução, a diferença solitária. Cada um nasce para o que nasce. Determinismo; Até onde vai o pormenor? Encriptação da identidade – não vais chegar lá (admiração). Emoção transmitida pelo sentimento, o dado por não dado, confundindo, a essência do que é; essa é a Verdade que nos Assiste. Palavras incisivas, tudo se resume a escolhê-las, em privado monólogo, em particular subjetividade, com verdades de La Palice, mas, ainda assim, pensa. Sê grande, mas não te esqueças que és pequeno; Diz aos outros, mas aprende tu, para ir mais além. Tudo se esfuma…
Permite-me estas palavras. Tu és o Maior. Por isso tenho estado aqui. Suponho que Sabes quem sou e isso nem interessa. Tudo é passageiro mas pleno de sentimentos e emoções. Não me Tens abandonado, mesmo quando tudo parece desabar, o destino está escrito. O Universo se move para me dar lugar, algo grandioso de se sentir e observar. Não tenho podido ser mais, mas também nunca fui menos. A gratidão tem que tomar conta de mim, porque me Deixas ser quem sou; até agora sempre fui o mesmo, o mesmo homem que sente o que tem de ser sentido, simplesmente um ser, simplesmente um animal. Devo medir as palavras. Devo controlar-me; sei que tem de ser assim, não pode ser de outra maneira. Devo tentar sentir mais ainda, tentando perceber mais para chegar até Ti, na esperança de que sou poupado, de que não farei mal, para que, contudo, a força esteja comigo para me defender. Somos quem somos, resta-nos entender porque somos e porque viemos a este mundo, conhecendo-nos melhor a nós próprios a cada segundo que passa, admirando as coisas como são e como acontecem. Pertence-nos uma história, a qual temos de agradecer por a podermos refletir, obrigado por isso. Vejo o amor dado e o amor recebido e, por isso, estou aqui, porque me foi dado este lugar e este espaço no tempo, nessa comunhão de conceitos que tomam interpretações múltiplas, mas, das quais, temos que entender (retirar) a sua essência. As repostas não são claras, como causa - efeito; as respostas sentem-se, e Tu me deixas sentir assim. Livra-me dos maus entendimentos, das más interpretações, Livra-me das más-línguas. Dá-me um bom fim; cada vez mais vejo e sei o que Me tens feito, mas, não sei quem És, mas, ainda assim, És. Não quero falar em vão, devo temer as palavras e as ações admirando a maneira e o motivo do meu agir passado que me vai sendo dado a conhecer, certamente o bem é o que tem de perdurar, o bem resta sempre em nome da Arte da evolução.
Feliz na loucura. Digo suposições. Não admito aquilo que me quer derrubar. Vou escrever algo. Na verdade, não escrevo, dito. O Tempo da minha vida tem significados, assim como o de todos. Procurando inspiração, continuo. A inspiração de mim está dentro de mim. Mas não transparece assim tão facilmente. Digo frases com sentido imenso, mas que não desenvolvo. Esse sentido está acessível em mim, faz parte de quem eu sou. No entanto, prudência é necessária. As frustrações têm que ser ultrapassadas. Os atritos têm que ser ultrapassados. O cansaço quer vencer-nos, aumenta com o passar do tempo, mas ainda há esperança. A esperança reside no que de novo e bom posso fazer, posso trazer para esta vida, para este mundo, para mim, ainda. Algo como um dom, que está na minha vivência e que perdurará até onde o destino das coisas o levar. Ainda há que quebrar o círculo vicioso de incepção no ciclo de vida que me transporta e me leva a querer compreender algo que não sei o que é com exatidão, mas que se revela, de formas transcendentes, e me faz perceber mais um pouco conceitos que não são palpáveis ou concretos como os objetos da realidade deste mundo, entendimento de descrição comum à maioria dos seres humanos. O foco é necessário para fazer muita coisa, mas divagação para captar a relação entre tudo o que existe é extremamente necessária, contudo aliena-nos do real, que na verdade também é ilusório, mas, ainda assim, funcional. O mundo ideal dos homens parece não ter fim assim como o capricho do supérfluo que se torna vital com a habituação, mas um fim certo está nos destino deste trilho, que se mede em diferentes durações dos tempos diferentes de todos os seres que perfeitamente se ajustam num todo, e mais ainda se pressente o destino do mundo que corre na Mente enorme de um desejo não pedido mas que se fez em nós, o qual indago: porque tem que acontecer este (destino) que se pressente? Quem Rege esse destino com todas as leis descobertas e que ainda se descobrirão? É uma Complexidade ou uma Singularidade?
Conversando comigo mesmo, teletransportado em sonhos, constantemente, numa incepção sem fim. Volto num relance a quem fui, numa interpretação constante de algo inacabado. Cansado das perspetivas que teimam em levar a lado nenhum, qual presságio maldito que me tenta envolver, como se ninguém além de eu próprio tivesse culpa de algo que nunca fiz. Entrego meus dias ao Destino que não compreendo de todo, e penso nunca chegar a compreender, empoderado pela ilusão verdadeira de que eu estou correto naquilo que vejo; Um mundo corrupto, corrompido pela falsa amizade, pela falta de entendimento e compreensão dos momentos que se acometem nas vidas que se cruzam; Os desajustes que nos impõem são resultado de uma sociedade podre, em que, como sempre, desde a existência dos tempos do mundo, tudo funciona apesar de tudo parecer ir de mal a pior e a desabar a qualquer momento, e isso pode aplicar-se na vida de qualquer um de nós; Mas, apesar do maior mal sempre há quem se safe; Não venham dores maiores à gente, além daquelas que já sabemos que podemos suportar, de algum modo. Nesta física quântica nada é o que parece ser, tudo é incerteza na profusão do conhecimento. Na procura pessoal de justiça, baseado na crença de um Bem-Maior, tudo se torna incerto à medida que a idade avança. Passa-se a vida na boa-fé de que tudo é correto, que nossos sentimentos são válidos e nos fazem crer, num piscar de olhos, se nos precipitamos a acreditar, de que nos estamos a tornar nuns gangsters. Imiscuídos na informação que nos chega, vemos o pulsar de uma humanidade infinita como o universo, como se todos tivessem os mesmos direitos, sem os ter tentado alguma vez alcançar. Nasce-se para ser carne para canhão, para fazer funcionar a economia, nasce-se por azar, e, no entanto, tantos com tanta sorte, ‘já te safaste…’.
A complexidade dos pensamentos é imensa, no entanto, constato muitas vezes, que apenas dizemos e transmitimos o que é simples. Como se fosse proibido dizer mais, como se não fosse permitido falar mais. Vamos aprendendo na vida as coisas que sabemos e depois vamos fazendo, pensando e dizendo essas coisas em modo automático; mesmo assim, é enormemente fascinante quando tudo toma a forma correta, eu diria que miraculosamente; contudo, quando muitos de nós pensamos que é tudo racional, concreto e simples, dentro da engrenagem natural que faz de cada um de nós quem somos e que temos por adquirida quando tudo corre bem, a naturalidade da sorte que nos acompanha é esquecida. Neste mundo de 2021 depois de Cristo em que o digital grassa a passos largos de corrida, em que a velocidade da tecnologia não quer abrandar, há uma entropia de palavras em que me encontro perdido, marginalizado por um sistema que me acolheu e me tende a olvidar, não é assim senhor google? Quem somos nós (?) a expor os nossos sentimentos em palavras olvidadas, tal como em papel finito, no antigamente, que se perdia no tempo? Sim, porque somos pó e ao pó havemos de voltar, simples assim, sempre o foi, tal tempo antigo como agora, para todos os seres vivos: a perenidade. Talvez seja melhor assim, não estarmos demasiado expostos, sem poder suportar isso; Não foi nem será o meu destino. Certamente a minha linhagem não perdurará, não é a minha vontade que conta, mas do Sistema em quem confio e me Rege. Ainda assim, temo a solidão: se não puder suportar valores que me ultrapassam, se aquilo que me habituei a reconhecer desaparecer, e, mais do que ser esquecido, se me esquecer de mim próprio, de não me conseguir adaptar e com isso ser ultrapassado -tanto pior se for a um ritmo avassalador-; queremos alguém que seja amigo, presente, para quando precisarmos ser ajudados e vice-versa. Tento confiar cada vez mais na minha fé, e, de que tudo correrá pelo melhor, apesar de todo este manancial negativista que me prejudica a mim e a quem me envolve, sem querer, penso nisso; não sou a raiz do mal no mundo, mas o erro é imanente a mim, a nós seres finitos. Com isto digo que erramos no ato de agir, erramos nas palavras, sinto que a verbalização deve ter uma influência muito maior na nossa vida do que aquilo que julgamos, a responsabilidade das palavras pesa, cada vez mais, com o conhecimento e experiência, à medida que a idade avança. Avançamos no tempo com uma evolução mundial fruto da ação de um organismo complexo que é a humanidade, no intuito de que a tecnologia é benéfica; para todos nós surgiu um novo mundo de comunicação e de presença constante na vida uns dos outros, por exemplo com as redes socias e outras aplicações de comunicação; mas possivelmente estamos a esquecermo-nos de muitos outros seres humanos que estão a ser preteridos, quiçá nossos avós (?), quiçá ainda nossos pais (?), quiçá até nossos irmãos (?), nesta novas maneiras de viver, nestas novas e muitas vezes supérfluas maneiras de consumir, perdendo tradições importantes. O futuro a Deus pertence, certamente. E não só, destruímos os animais e plantas selvagens, provocamos desequilíbrios neste ritmo imparável, onde eu continuo a questionar, divagando nas minhas ideias se há um motivo Superior para tudo isto acontecer. Se assim for só tenho de respeitar, só temos de respeitar. E, ainda assim, na minha mente ecoa constantemente a pergunta de porquê tudo isto ser assim? Andamos todos no palco, a querer exibir-nos, mas o público torna-se tão pouco quando se tem que dividir por todos os atores, que acabamos por ser atores de nós mesmos neste espetáculo que não pertence, pelo menos a muitos de nós. A individualidade é boa, mas enquanto não formos insignificantes, e fiquemos satisfeitos com o essencial da vida para nós. A vida de cada um só o próprio conhece na sua plenitude introspetiva, se a possuir, e também a conhece Aquele que nos Orienta. Senhor Google, não te esqueças de mim, sobretudo no meu fim.
Ninguém sabe como é ser-se outro, atrás dos olhos azuis. Quando soubermos, seremos outro. Uma vida no extremo, subindo o penhasco, livremente como ninguém o fez, o único: que estou a pensar? Um facto. Vidas aparentemente normais em grande Autocontrolo, em autocontrolo: Alguém sabe o significado profundo do autoconhecimento de um estranho? Alguém terá interesse de investir um pouco do seu tempo numa maneira de falar que é válida Naquele onde repousamos a nossa esperança? Verdadeiramente, loucamente, profundamente? Põe a emoção ao alto, sonha. Sonha que pertences a algo que é verdadeiro. Alguém sabe por que falo? Por quem falo? O tudo e o nada. Sem sentido e com sentido. Se não há tempo, não há nada. A nossa obsessão por nós mesmos não nos deixa partir livres em busca da descoberta. Talvez o individualismo e o direito particular se exceda no mundo civilizado de hoje. Todos estamos constantemente a emitir opinião, mas ter um diálogo é tão difícil…! Para mim sempre o foi, sendo assim, simplesmente esta é a maneira como falo, o que me transcende e me cansa. Muitas vezes me canso de tantos sentimentos e emoções positivas, porque todo o homem, dentro de toda a dificuldade e tristeza encontra a alegria e o prazer de viver, ou ainda mais: de ter vivido! Talvez não me deva meter-me de ânimo leve em assuntos Universais, penso. Por vezes o autocontrolo é simplesmente não agir, não interferir, deixar que as coisas se acertem por elas; passa por aceitar aquilo que é o nosso destino, o Amor da eternidade nunca pensada. Como posso eu parar de pensar se em mim se instalaram as palavras, as imagens, tudo o que eu sou tão grato por ter, apesar de não poder ir mais além, onde eu queria alcançar, estar, ser, viver. Perfeição sendo como se é, nunca alcançada pela animalidade dos seres. O agir, sim, do Sistema em nós. O narcisismo rotulado de quem não quer entender e tem de arranjar resposta pronta. Há medida que o tempo se esgota se ganha o tempo construindo algo, ou se perde porque assim tem de ser; Não fales agora, não é o teu tempo; faz agora, chegou a altura de agires; o momento da perfeição acontece atingindo o clímax de uma continuidade precisa no tempo, traduzida em margens magnificamente descobertas e frequentemente repetitivas com significado, e tantas vezes egoisticamente atribuídas, manifestada na ciência, sem emoção e sentimento, apenas frio e vazio ideal neste mundo passageiro; passageiro sim, mas que tanto amo quando me restrinjo à humanidade de satisfazer e concretizar minhas necessidades animalescas; Digo ainda, pomos o supérfluo à frente do essencial, frequentemente, somos homo sapiens, ponto final, perdão, ou agradecidos, conforme. Aparentemente não percebo a aparência do super-homem forte 💪 que não manifesta a fraqueza animalesca do homem; tendemos a viver para o ideal, e temos que agradecer (eu agradeço) quando podemos dar azo aquele ideal que queremos utilizar, sempre no respeito das Leis que nos regem; Em verdade, respeito e tolerância, e com autocontrolo ganho pela experiência da nossa vida agraciada.
Nos diferentes estados da vida, surgem novos despertares na vida e para a vida. Depois das dificuldades, poderemos fazer a reflexão sobre as lições a tirar do estado por onde passamos. Abrimos os olhos. Perdemos as ilusões. Surgem questões: Porquê assim? Porquê, o que não ambiciono é o que me acontece? Porquê, de ser eu assim (?), por vezes aparente no controlo, por vezes destravado e descontrolado? Porque menosprezas a minha boa-fé?Porque indignas a minha bondade? – A marginalidade do desprezo tende a atacar, resta a esperança de horas melhores, de um novo despertar, que dê novo alento a este coração solitário.
Despertamos descansados de uma noite de sonhos, ou talvez cansados, ainda, depois de uma noite de pesadelo, na incerteza, não vã, de que virão dias e noites melhores. Por força de uma Vontade desconhecida as coisas não são o que aparentam ser, o que nos leva, aos mais desconfiados sobretudo, a não confiar nem na própria sombra. Contudo, no fim da etapa, subimos de patamar, e, as coisas vão tornando-se diferentes, por vezes para pior, por vezes para melhor; Assim, a noção de nós mesmos e do mundo que interpretamos vai-se formando. Agradecidos por acordar para a vida.
Dentro de nós há uma imensidão, talvez não conhecida, talvez nunca mostrada, nunca exprimida; Talvez nunca conseguido tal. Mas quando há um gatilho, ‘You turn me inside out’; E aí mostramos o que está dentro de nós. Aí transparecemos. Aí fazemos parte da Infinidade. As lágrimas são enxutas. E, momentos, extremos de verdade, deslumbram como Ouro, como Diamantes; Com isso, adoramos toda essa Riqueza. Não interessa onde os nossos amigos e amigas estejam, nós estamos inteiramente com eles, Gratos por essa fraternidade tão esperada, por esse feedback, tão ausente, voltando qual filho pródigo regressando. Manifesta o que te faz manifestar. És bom e foste mau. És fraco e viram-te com força pensando que eras outro, quem na realidade não és, porque conheces Quem te Rege, sabes que sempre ficas na mó de cima quando te querem pôr na nulidade. Respeito. Muito respeito. Nem sempre é suficiente. E a Eternidade está aí, a primeira, a última, a Eternidade, a primeira e a última eternidade. Grow Old. Eu vi alguém crescer até ao último suspiro. Eu fui inteligente quanto qualquer pessoa inteligente, desprezado por quem não vale nada ao quererem fazer dos outros nada. Mas não me interessa essa abordagem, não interessa quem sou, mas quem És, tu que me abordas num contexto inefável, volátil, com um psiquismo tal que me faz duvidar se não És o mesmo, na Verdade. Conhece-te a ti próprio, vive a tua essência duas vezes numa vida. És, na verdade, especial, não duvides. Conhecer-te-ás porque assim o desejaste, nos cansativos dias que passam e te enchem de plenitude, de humanidade. Não deixes fugir esse Trunfo que tens, Ele te é precioso no tempo da tua memória. O mundo não é teu, mas tu pertences ao Mundo. Vive, deixa viver. Gratidão e Respeito. Altivez. Grandiosidade e profundo sofrimento. Tudo sentimento. Manifesta a emoção, equilibrada. Sê justo, e a Justiça esperarás alcançar. És marcado, por todo este mundo que te envolve, na medida certa, no momento certo. Bem e mal. Mágico. ‘Pergunto se te verei outra vez’. Se poderei brilhar muito, ainda. A que preço de sofrimento eu poderei ascender ao mais alto dos céus, na incerteza do fim, na fuga da dor inevitável. Dar-me-ás consolo na incerteza do fim? Farás, ainda, depois de mim, justiça no Teu abraço de Bondade? Passamos pelos tempos de mudança acelerada, mudanças na mente. Até onde? Até quando? Quem o saberá? MAS, d e n t r o d e m i m e s t o u e u.
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